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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Cine Dica: ‘AVIDA INVISÍVEL’, DE KARIM AÏNOUZ, ESTREIA NO CINEBANCÁRIOS DIA21 DE NOVEMBRO NAS SESSÕES DAS 17H E DAS 19H30

Após ser consagrado em festivais internacionais, filme brasileiro escolhido para concorrer a uma vaga nos indicados de melhor filme internacional no Oscar 2020 estreia no circuito nacional em Novembro

A VIDA INVISÍVEL estreia no dia 21 de novembro no CineBancários nas sessões das 17h e das 19h30. Com distribuição conjunta da Sony Pictures e Vitrine Filmes, o sétimo longa-metragem da carreira Karim Aïnouz vem conquistando prêmios importantes nos principais festivais do mundo, como o Grand Prix da mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes – inédito na história do cinema brasileiro –, além de prêmios do público de Melhor Filme e do júri de Melhor Fotografia, no Festival de Cinema de Lima; e o CineCoPro Award, no Festival de Munique.
Exibido no Toronto International Film Festival para uma plateia com importantes nomes do cinema mundial, como a atriz francesa Isabelle Huppert, o filme teve longos minutos de aplausos ao final da projeção. Foi exibido também em sessão de gala no Zurich Film Festival, na Suíça. No Festival Internacional de Valladolid, na Espanha, o longa ganhou quatro prêmios, incluindo Melhor Atriz para as protagonistas Carol Duarte e Julia Stockler, o prêmio da crítica internacional, o FIPRESCI, além do Sociograph, prêmio destinado ao filme que mais impactou a audiência, através de um dispositivo que mede as reações do público durante a exibição.
Na França, o filme levou o Prêmio do Júri e o Prêmio da Crítica Francesa no Festival Biarritz. Enquanto isso, na Macedônia, ganhou o principal prêmio (Golden Camera 300 para Hélène Louvart) no Manaki Brothers Film Festival, destinado à fotografia cinematográfica.

A VIDA INVISÍVEL, que ganhou sua primeira exibição nacional na abertura do último Cine Ceará, foi o escolhido para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional. Em outubro, o filme ainda será exibido nos festivais Mill Valley, em São Francisco, e o Aspen Film Festival, no Colorado, e no BFI London Film Festival. Esses festivais concentram grande número de votantes do Oscar e dá início à campanha para a premiação em Los Angeles.

A VIDA INVISÍVEL terá distribuição nos EUA pela Amazon Studios e já foi vendido para mais de 30 países, incluindo Grécia; França; Polônia; China; Hungria; Eslovênia; Croácia; Luxemburgo; Bélgica; Holanda; Sérvia; Argélia; Egito; Irã; Israel; Jordânia; Líbia; Marrocos; Emirados Árabes; Reino Unido; Portugal; Itália; Coréia do Sul; Rússia; Cazaquistão; Ucrânia; Taiwan; Suíça; Espanha e Turquia.
O longa já recebeu elogios de algumas das mais prestigiosas publicações do segmento de cinema no mundo. Segundo David Rooney, do The Hollywood Reporter – que relacionou o filme entre os 10 melhores do Festival de Cannes –, A VIDA INVISÍVEL é um drama assombroso que celebra a resiliência das mulheres, mesmo quando elas toleram existências combalidas". O crítico ainda chamou a atenção para as texturas brilhantes, as cores ousadas e os sons exuberantes que servem para "intensificar a intimidade do deslumbrante melodrama de Karim Aïnouz sobre mulheres cujas mentalidades independentes permanecem inalteradas, mesmo quando seus sonhos são destruídos por uma sociedade patriarcal sufocante".
Já para Lee Marshall, do Screen Daily, que também elegeu A VIDA INVISÍVEL como um dos filmes imperdíveis do festival, Karim prova que o "eletrizante e emocionante" filme de época pode ser apresentado de forma verdadeira e ao mesmo tempo ser um deleite. "Com a forte reação crítica e o boca-a-boca que essa contundente e bem-acabada saga familiar parece suscitar, é quase certo que o filme viaje para além do Brasil e dos territórios de língua portuguesa", prevê o crítico, que adverte: "É melhor você deixar um lenço separado para as cenas finais".
O jornalista Guy Lodge, da Variety, por sua vez, afirma que o longa-metragem pode ser considerado "um forte concorrente do Brasil na corrida ao Oscar de Melhor Filme Internacional".
Livre adaptação do romance de Martha Batalha, A VIDA INVISÍVEL é uma produção da RT Features, de Rodrigo Teixeira, em coprodução com a alemã Pola Pandora, braço de produção da The Match Factory, de Michael Weber e Viola Fügen, além da Sony Pictures, Canal Brasil e Naymar (infraestrutura audiovisual), e conta com o financiamento do fundo alemão Medienboard Berlin Brandenburg e do Fundo Setorial do Audiovisual/Ancine.

SOBRE O FILME
Definido pelo cineasta como um melodrama tropical, a obra apresenta nos papeis principais duas jovens estreantes no cinema. Tanto Carol Duarte, reconhecida por seu trabalho na TV aberta, como Julia Stockler, experiente atriz de teatro, foram escolhidas após participarem de um concorrido teste com mais de 300 candidatas. O elenco traz ainda Fernanda Montenegro, como atriz convidada, Gregorio Duvivier, Bárbara Santos, Flavio Bauraqui e Maria Manoella.
"Eu trabalhei com um maravilhoso grupo de atrizes e atores. Eles são todos muito diferentes, de diferentes gerações, diferentes registros de atuação - e o desafio foi alcançar o mesmo tom, a mesma vibração", conta o diretor.
"Eu fiquei profundamente tocado quando eu li o livro. Disparou memórias intensas da minha vida. Eu fui criado no nordeste dos anos 60, numa sociedade machista e conservadora, dentro de uma família matriarcal. Os homens ou haviam ido embora ou eram ausentes. Numa cultura patriarcal, eu tive a oportunidade de crescer numa família onde as mulheres comandavam o espetáculo - elas eram as protagonistas", recorda Aïnouz. "O que me levou a adaptar A VIDA INVISÍVEL foi o desejo de dar visibilidade a tantas vidas invisíveis, como as de mulheres da geração da minha mãe, minha avó, das minhas tias e de tantas outras mulheres dessa época. As histórias dessas personagens não foram contadas o suficiente, seja em romances, livros de história ou no cinema", completa.
Segundo o diretor, trata-se de um melodrama tropical porque a abordagem mistura preceitos clássicos do gênero, mas com um olhar que busca se adaptar a uma contemporaneidade brasileira.
"Eu sempre quis fazer um melodrama que pudesse ser relevante para os nossos tempos. Como eu poderia me engajar com o gênero e ainda torná-lo contemporâneo e brasileiro? Como eu poderia criar um filme que fosse emocionante como uma grande ópera, em cores florescentes e saturadas, maior que a vida? Eu me lembrava de Janete Clair e das novelas lá do início. Eu queria fazer um melodrama tropical filmado no Rio de Janeiro, uma cidade entre a urbis e a floresta", pondera.
A colaboração de Rodrigo Teixeira com Karim começou nas origens do projeto. Ao receber o manuscrito de Martha Batalha, o produtor pensou imediatamente no diretor, não apenas pelo estilo de sua filmografia, mas também pela interseção entre o livro e a história familiar do diretor, onde observou a invisibilidade das mulheres conduzidas por uma geração machista.
"Quando eu li o livro eu pensei muito no Karim, tanto pela narrativa ter relação com a história pessoal de vida dele, especificamente com o momento que ele estava vivendo naquela época, e também porque o universo me remetia muito a dois filmes dele: ‘O Céu de Suely’ e ‘Seams’, o primeiro de sua carreira, ambos projetos que falam de mulheres fortes, que lutam para sobreviver na nossa sociedade", explica Teixeira. "Além disso, há tempos Karim me dizia que gostaria de filmar um melodrama, que queria realizar um longa que se aproximasse de Fassbinder, de Sirk. E vi nessa história da Martha Batalha um potencial melodrama a ser adaptado. Eu e Karim colaboramos há mais de 15 anos e fazia tempo que estávamos buscando uma grande história para voltarmos a fazer outro filme juntos", continua o produtor.
As irmãs Guida e Eurídice são como duas faces da mesma moeda – irmãs apaixonadas, cúmplices, inseparáveis. Eurídice, a mais nova, é uma pianista prodígio, enquanto Guida, romântica e cheia de vida, sonha em se casar com um príncipe encantado e ter uma família. Um dia, com 18 anos, Guida foge de casa com o namorado. Ao retornar grávida, seis meses depois e sozinha, o pai, um português conservador, a expulsa de casa de maneira cruel. Guida e Eurídice são separadas e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se somente juntas fossem capazes de seguir em frente.
Com roteiro assinado por Murilo Hauser, em colaboração com a uruguaia Inés Bortagaray e o próprio diretor, o longa – ambientado majoritariamente na década de 50 – foi rodado no Rio de Janeiro, nos bairros da Tijuca, Santa Teresa, Estácio e São Cristóvão.
A direção de fotografia é da francesa Hélène Louvart, que assina seu primeiro longa brasileiro e acumula trabalhos importantes na carreira, como os filmes ‘Pina’, de Wim Wenders; ‘The Smell of Us’, de Larry Clark; ‘As Praias de Agnes’, de Agnès Varda; e ‘Lázaro Feliz’, de Alice Rohwacher, entre outros. A alemã Heike Parplies, responsável pela edição do longa-metragem ‘Toni Erdmann’, da diretora Maren Ade, indicada ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, assina a montagem.

SINOPSE
Rio de Janeiro, 1950. Eurídice, 18, e Guida, 20, são duas irmãs inseparáveis que moram com os pais em um lar conservador. Ambas têm um sonho: Eurídice o de se tornar uma pianista profissional e Guida de viver uma grande história de amor. Mas elas acabam sendo separadas pelo pai e forçadas a viver distantes uma da outra. Sozinhas, elas irão lutar para tomar as rédeas dos seus destinos, enquanto nunca desistem de se reencontrar.



FICHA TÉCNICA
Direção: Karim Aïnouz
Roteiro: Murilo Hauser
Co-roteiro: Inés Bortagaray e Karim Aïnouz
Baseado na obra de Martha Batalha
Elenco: Carol Duarte, Julia Stockler, Gregorio Duvivier, Bárbara Santos, Flávia Gusmão, Antônio Fonseca, Flavio Bauraqui, Maria Manoella e participação especial de Fernanda Montenegro.
Produtor: Rodrigo Teixeira
Co-produtores: Michael Weber e Viola Fügen
Empresas produtoras: RT Features, Pola Pandora, Sony Pictures, Canal Brasil e Naymar.
Produtores Executivos: Camilo Cavalcanti, Mariana Coelho, Viviane Mendoça, Cécile Tollu-Polonowski, André Novis Produtor Associado: Michel Merkt
Diretora Assistente: Nina Kopko
Direção de Fotografia: Hélène Louvart (AFC)
Direção de Arte: Rodrigo Martirena
Figurino: Marina Franco
Maquiagem: Rosemary Paiva
Diretora de Produção: Silvia Sobral
Montagem: Heike Parplies (BFS)
Montagem de som: Waldir Xavier
Som direto: Laura Zimmerman
Música Original: Benedikt Schiefer
Mixagem: Björn Wiese
Idioma: Português
Gênero: Melodrama
Ano: 2019
País: Brasil

SOBRE O DIRETOR
Formado em Arquitetura pela Universidade de Brasília, Aïnouz fez mestrado em Teoria e História do Cinema pela Universidade de Nova York e participou do Whitney Independent Study Program. Cineasta premiado e celebrado mundialmente, roteirista e artista visual, realizou diversos curtas-metragens, documentários e instalações. Dirigiu os longas-metragens ‘Madame Satã’ (2002), ‘O Céu de Suely’ (2006), ‘Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo’ (2009, codirigido com Marcelo Gomes), ‘O Abismo Prateado’ (2011, produzido pela RT Features), ‘Praia do Futuro’ (2014), além do documentário ‘Aeroporto Central’ (2018). O próximo longa-metragem, ‘A Vida Invisível’, tem previsão de lançamento no dia 21 de novmebro de 2019. Para a televisão, codirigiu com Sergio Machado a minissérie ‘Alice’, filmada no Brasil e transmitida pelo canal HBO em 2008. Aïnouz é um dos tutores do laboratório de roteiros do Porto Iracema das Artes emFortaleza e membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA:
Assessoria de imprensa da RT Features
Sinny Assessoria
Paula C. Ferraz – imprensa@sinnyassessoria.com
Assessoria de imprensa de A VIDA INVISÍVEL
Factoria Comunicação
Vanessa Cardoso – vanessa@factoriacomunicacao.com
Eduardo Marques – eduardo@factoriacomunicacao.com
Pedro Neves – pedro@factoriacomunicacao.com
Tel: (21) 2249.1598/2259.0408

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331205


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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: ‘Meu Amigo Fela’ - Entidade da música

Sinopse: Uma nova perspectiva sobre o músico nigeriano Fela Kuti, a fim de contrapor a narrativa mais frequentemente retratada: como um excêntrico ídolo pop africano do gueto. 

Desde as primeiras cenas fica complicado em não querer entrar dentro da aura positiva de "Meu Amigo Fela”. O cineasta Joel Zito Araújo constrói um emaranhado de cenas sobre as músicas do artista Fela Kuti, com cores quentes e edição frenética. Fora isso, as imagens da época sintetizam um clima nostálgico e que colaboram para fazer da imagem do cantor uma ideia daquele período.
O biógrafo e amigo Carlos Moore conversa com o filho de Fela, com amigos, conhecidos, enquanto as músicas do cantor vibram na tela como um todo. Tanto a fotografia, assim como também as músicas, sintetizam tempos em que a cultura se alinhava com temas políticos e que precisavam ser debatidos. O filme também consegue a proeza de alinhar a figura de Fela com as demais figuras da comunidade negra e que tiveram papel fundamental em várias conquistas.
Em alguns momentos, os realizadores se esquecem do protagonista e dando lugar a figuras históricas como Malcolm X, Martin Luther King, Maya Angelou, Huey Newton e tantas outras lideranças pelos direitos de liberdade de expressão e cuja a luta perdura até hoje. Não que isso tenha sido inserido de forma gratuita, mas sim foi uma forma para colocar o cantor no mesmo patamar e sugerir que as suas músicas foram sim importantes no ativismo político daqueles tempos já longínquos. Ao mesmo tempo, o visual da abertura não é somente pop, como também se casa com a figura dessa pessoa cheia de detalhes.
Curiosamente, "Meu Amigo Fela" dispensa as típicas entrevistas para câmera e criando algo fora do convencional. A câmera foca Carlos Moore entrevistando figuras importantes na vida do cantor, desde ao filho, como também as várias mulheres que ele teve, dentre elas, Sandra Izsadore. Pela aproximação dessas pessoas, os diálogos deles possuem a vantagem de possuir um grau mais relaxado, fazendo com que as conversas se tornem convidativas e fazendo com que nos aproxime mais dessa figura da música.
Izsadore, por exemplo, possui uma personalidade sociável e que garante bons momentos durante a projeção. Em contrapartida, esse recurso serve mais para acentuar o marinheiro de primeira viagem e que desconhece o cantor, pois visualmente se percebe que, durante a entrevista, os entrevistados tentam a todo momento serem francos com relação ao passado. Com isso, se tem revelações verdadeiras sobre quem era realmente Fela que, embora tenha sido um grande artista, era uma pessoa com falhas e muito humanas.
Consequentemente, ele é transformado em ícone, do qual era visto pelos cidadãos da Nigéria como alguém que usava a sua arte contra a tirania. “Seria importante não o reduzir a um ícone cultural, um herói do gueto”, afirmam Carlos e outros colegas de Fela. Vale destacar o tempo considerável que o roteirista destaca o lado mais humano do artista e que, por vezes, o seu maior inimigo talvez tenha sido em alguns casos ele próprio.
Com um final que presta uma pequena homenagem as figuras importantes da política, como no caso da nossa Marielle Franco, "Meu Amigo Fela" obtém sucesso ao inserir essa figura da música dentro de um contexto político, social, cultural e que serve para transformar uma realidade e formar as novas futuras gerações. 


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Cine Dica: A Cidade dos Piratas, Legalidade, Os Pássaros de Massachusetts e Paulo Sacramento (14 a 20 de novembro)

A CIDADE DOS PIRATAS E LEGALIDADE EM EXIBIÇÃO NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS OS PÁSSAROS DE MASSACHUSETTS E O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO EM DEBATE
Cidade dos Piratas

De 14 a 17 de novembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras exibe A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra, e Legalidade, de Zeca Brito, duas das produções gaúchas mais elogiadas do ano. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos. Na sexta-feira, 15 de novembro, às 19h30, o diretor Bruno de Oliveira conversa com o público após a exibição de seu primeiro longa-metragem, Os Pássaros de Massachusetts.
No domingo, 17 de novembro, às 18h, o diretor Paulo Sacramento participa de um debate após a exibição da cópia remasterizada do documentário O Prisioneiro da Grade de Ferro. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos. As duas sessões comentadas fazem parte da mostra Brasil Contemporâneo.

FILMES

A CIDADE DOS PIRATAS
Brasil, 2018, 85 minutos, DCP
Direção: Otto Guerra
Distribuição: Lança Filmes
Qual o sentido de fazer um longa-metragem sobre Piratas que navegam pelo Rio Tietê atrás de vítimas para saquear e torturar quando, entre a ideia de fazê-lo até a consumação do fato, passam-se décadas, o mundo entra no século XXI e o Brasil se vê diante de um enredo que supera qualquer ficção? Há um bom e grande motivo: o projeto escrito a partir desses personagens foi finalmente viabilizado. Em meio a isso, Laerte, o autor da história, assume sua troca de gênero, começa a renegar seus antigos personagens, os Piratas do Tietê, e a criar outras narrativas interessantes. O Diretor do filme, perdido com essa nova realidade e decidido a ser fiel aos seus caprichos após se ver diante da morte, resolve contar seu drama misturando-se à trama, criando um caótico labirinto entre a ficção e a vida real.

LEGALIDADE
Brasil, 2019, 120 minutos, DCP
Direção: Zeca Brito
Distribuição: Boulevard Filmes
Em 1961, o governador Leonel Brizola lidera um movimento sem precedentes na história do Brasil: a Legalidade. Lutando pela constituição, mobiliza a população na resistência pela posse do presidente João Goulart. Em meio ao iminente golpe militar, uma misteriosa jornalista pode mudar os rumos do país.

OS PÁSSAROS DE MASSACHUSETTS
Brasil, 2019, 85 minutos, DCP
Direção: Bruno de Oliveira
Durante um inverno na cidade de Porto Alegre, Sofia, Fernanda e Bruno se conhecem.

O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
Brasil, 2003, 123 minutos, DCP
Direção: Paulo Sacramento
Utilizando as técnicas aprendidas em um curso de filmagem ministrado dentro do presídio, os detentos encarcerados no maior centro de detenção da América Latina documentam seu cotidiano, registrando as condições precárias nas quais sobrevivem.

GRADE DE HORÁRIOS
14 a 20 de novembro de 2019

14 de novembro (quinta-feira)
14h – A Cidade dos Piratas
16h – Legalidade
18h – O Olho e a Faca
20h – Vermelha

15 de novembro (sexta-feira)
14h – A Cidade dos Piratas
16h – Legalidade
18h – Vermelha
19h30 – Os Pássaros de Massachusetts + debate com Bruno de Oliveira

16 de novembro (sábado)
14h – Sessão Acessível: Benzinho
16h – Legalidade
18h – Seus Olhos e Seus Ossos
20h – O Olho e a Faca

17 de novembro (domingo)
14h – A Cidade dos Piratas
16h – Legalidade
18h – O Prisioneiro da Grade de Ferro + debate com Paulo Sacramento

19 de novembro (terça-feira)
19h30 – Viral  + debate com Ian SBF (V Sul Audiovisual Market)

20 de novembro (quarta-feira)
18h – Os Pássaros de Massachusetts
20h – Riocorrente

A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Cine Dica: Mostra Brasil Contemporâneo na Cinemateca Capitólio Petrobras

Diz a Ela Que Me Viu Chorar


Cinemateca Capitólio Petrobras promove mostra sobre filmes brasileiros contemporâneos e inéditos em Porto Alegre. Atividade conta com sete produções do cinema brasileiro contemporâneo e integra a programação especial 2019 com patrocínio master da Petrobras e produção cultural da Fundacine RS e Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Mostra apresenta uma retrospectiva do diretor Paulo Sacramento que participa de sessão comentada no dia 17 de novembro. 
De 12 a 20 de novembro a Cinemateca Capitólio Petrobras promove a mostra Brasil Contemporâneo, uma das 26 atividades do projeto Cinemateca Capitólio Petrobras Programação Especial 2019, aprovado na Lei de Incentivo à Cultura/Governo Federal, com produção cultural da Fundacine RS e Prefeitura Municipal de Porto Alegre, por meio da Coordenação de Cinema e Audiovisual da Secretaria da Cultura. O projeto tem patrocínio master da Petrobras.
Brasil Contemporâneo conta com sete produções, sendo parte delas uma retrospectiva do montador, diretor e produtor paulista Paulo Sacramento, que estreou em 2002 na direção de longas com o documentário O Prisioneiro da Grade de Ferro, eleito pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema – ABRACCINE – um dos maiores documentários brasileiros de todos os tempos. O filme contará com exibição de cópia remasterizada seguida de debate com a presença de Sacramento no domingo, 17 de novembro. Na quarta-feira, 13 de novembro, a programação terá a sessão comentada de Diz a ela que me viu chorar, de Maíra Buhler, vencedor da mostra principal do festival Olhar de Cinema, com a presença de Marcos Vinicius Maia, integrante do elenco.
Outro destaque é o filme Vermelha, de Getúlio Ribeiro, vencedor da Mostra Aurora do Festival de Tiradentes. O longa conta a história de dois homens que viajam até região rural em busca de uma antiga raiz atingida por um raio. Enquanto eles extraem a raiz, Beto auxilia Gaúcho na reforma do telhado de sua casa, que passa a ser ameaçada diariamente pelo fornecedor de materiais de construção por dívidas em atraso.
No dia 15 de novembro será apresentado o longa inédito no circuito comercial, Os Pássaros de Massachusetts, do gaúcho Bruno de Oliveira, tem sessão comentada com a presença do diretor. O filme foi um dos selecionados na Mostra Competitiva de Longas Gaúchos no Festival de Gramado 2019.
Os ingressos para as sessões custam R$ 10,00, com meia entrada para estudantes, idosos e portadores do Cartão Petrobras com acompanhante, além de gratuidade para os funcionários da Petrobras. A bilheteria abre 30 minutos antes de cada sessão. A Cinemateca Capitólio Petrobras fica na Rua Demétrio Ribeiro 1085 - Esq. com Borges de Medeiros. Mais informações (51) 3289 7453 | http://www.capitolio.org.br | facebook.com/cinemateca.capitolio

FILMES
DIZ A ELA QUE ME VIU CHORAR
Brasil, 2019, 85 minutos, DCP
Direção: Maíra Bühler
O filme narra o cotidiano de moradores de um hotel social no centro de São Paulo, numa região marcada pelo uso abusivo de crack. Entre escadas circulares, quartos decorados, elevadores lotados e ao som das músicas do rádio, os personagens de ‘Diz a ela que me viu chorar‘ são atravessados por amores tumultuados e pelo espectro da solidão.

VERMELHA
Brasil, 2019, 79 minutos, DCP
Direção: Getúlio Ribeiro
Dois homens viajam até região rural em busca de uma antiga raiz atingida por um raio. Enquanto eles extraem a raiz, Beto auxilia Gaúcho na reforma do telhado de sua casa, que passa a ser ameaçada diariamente pelo fornecedor de materiais de construção por dívidas em atraso.

SEUS OLHOS E SEUS OSSOS
Brasil, 2019, 118 minutos, DCP
Direção: Caetano Gotardo
João, cineasta de classe média, passa por uma série de encontros com pessoas como Irene, sua amiga de longa data; Álvaro, seu namorado; Matias, um rapaz que vê no metrô e com quem se envolve sexualmente, entre outros conhecidos e desconhecidos. Esses encontros o afetam e revelam aos poucos um jogo de tempos que mistura vida e processo de criação, presente e memória.

OS PÁSSAROS DE MASSACHUSETTS
Brasil, 2019, 85 minutos, DCP
Direção: Bruno de Oliveira
Durante um inverno na cidade de Porto Alegre, Sofia, Fernanda e Bruno se conhecem.

O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
Brasil, 2003, 123 minutos, DCP
Direção: Paulo Sacramento
Utilizando as técnicas aprendidas em um curso de filmagem ministrado dentro do presídio, os detentos encarcerados no maior centro de detenção da América Latina documentam seu cotidiano, registrando as condições precárias nas quais sobrevivem.

RIOCORRENTE
Brasil, 2013, 79 minutos, DCP
Direção: Paulo Sacramento
Marcelo é jornalista. Carlos é um ex-ladrão de automóveis. Renata é uma mulher dividida entre dois relacionamentos tão diversos quanto seus desejos. Exu é o porvir.

O OLHO E A FACA
Brasil, 2018, 99 minutos, DCP
Direção: Paulo Sacramento
Roberto trabalha há anos em uma plataforma de petróleo, onde criou fortes vínculos de amizade. Uma inesperada promoção, no entanto, abala a estabilidade de suas relações profissionais em um momento em que também vive uma grave crise familiar.


GRADE DE HORÁRIOS

12 de novembro
14h – Meu Nome é Daniel
16h – A Cidade dos Piratas
18h – Meu Nome é Daniel
19h30 – Riocorrente (Mostra Brasil Contemporâneo)

13 de novembro (quarta)
18h – Riocorrente
19h30 – Diz a Ela que me Viu Chorar + debate

14 de novembro (quinta)
18h – O Olho e a Faca
20h – Vermelha

15 de novembro (sexta)
18h – Vermelha
19h30 – Os Pássaros de Massachusetts + debate

16 de novembro (sábado)
18h – Seus Olhos e Seus Ossos
20h – O Olho e a Faca

17 de novembro (domingo)
18h – O Prisioneiro da Grade de Ferro + debate

20 de novembro (quarta)
18h – Os Pássaros de Massachusetts
20h – Riocorrente

Cine Dica: 'Diz a Ela Que Me Viu Chorar' e 'ZOUGUE NAZARÉ' entram em cartaz no Cinebancários.

Diz a Ela Que Me Viu Chorar, longa de Maíra Bühler, estreia no CineBancários dia 14 de novembro , na sessão das 15h  

A Sessão Vitrine lança o filme Diz a Ela Que Me Viu Chorar, dirigido por Maíra Bühler. Produzido e ambientado em São Paulo, o documentário vai estrear dia 14 de novembro, na sessão das 15h no CineBancários.Pelo olhar da diretora, que também é antropóloga Diz a Ela Que Me Viu Chorar narra o cotidiano de moradores de um hotel no centro de São Paulo, que participam de um programa municipal prestes a ser extinto, de redução de danos causados pelo uso abusivo de crack. Entre 8 andares, quartos compartilhados e universos particulares, o longa apresenta personagens que ali se interligam ao viverem amores tumultuados por sua condição vulnerável e que são atravessados pelo espectro da solidão.
“Nesse filme eu assumo o desafio de fazer cinema com os personagens e não sobre eles. É um cinema que tem a ver com a intimidade, com consentimento, com chegar perto, compartilhar tempo, descobrir afetos e aprender sobre a condição humana. Tem a ver com construir um encontro que não está mobilizado pelo medo, pela moral ou pela discriminação. É uma experiência que se estabelece na contramão do senso comum preconceituoso, no qual usuários de crack são conhecidos como zumbis. O que me mobiliza é cruzar distâncias geográficas, sociais e subjetivas na direção da empatia e do amor”, comenta a diretora Maíra Bühler.
O longa teve sua estreia mundial no True/False Film Festival e participou dos festivais: Sheffield Doc Fest 2019, 8º Olhar de Cinema, conquistando o prêmio Olhar de melhor filme, do 37º Festival Cinematográfico Internacional Del Uruguay, sendo eleito Melhor Filme pela Associação de Críticos de Cinema do Uruguai, e do Cinéma du Réel, no qual ganhou o prêmio The Library Award.
Diz a Ela que Me Viu Chorar é um documentário nacional, com produção assinada pela Klaxon Cultura Audiovisual, que já levou aos cinemas filmes como, Sobre Rodas, Um Casamento e Eugênia, a coprodução é assinada pela África Filmes e Canal Brasil. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes, por meio do projeto Sessão Vitrine, que tem ingressos mais baratos nos cinemas parceiros e estreia simultânea em plataformas digitais, como: Apple TV, Google Play/YouTube Premium, Now e Vivo Play.

SINOPSE
Moradores de um hotel no centro de São Paulo vivem amores tumultuados por sua condição vulnerável e pelo uso abusivo de crack. O edifício é parte de um programa municipal de redução de danos prestes a ser extinto. Entre escadas circulares, quartos decorados, viagens de elevador e ao som das músicas do rádio, os personagens são atravessados pelo espectro da solidão. Diz a ela que Me Viu Chorar, retrata um grupo de pessoas reunidas por laços fortes em frágil abrigo.


FICHA TÉCNICA
Diz a Ela Que Me Viu Chorar
Ano: 2019
Duração: 86 minutos
Gênero: Documentário
Direção: Maíra Bühler
Produzido por: Beatriz Carvalho e Rafael Sampaio
Coprodução: Anna Muylaert
Direção de fotografia: Léo Bittencourt
Editor: Alexandre Leco Wahrhaftig
Som direto: Juliano Zoppi
Designer de Som: Daniel Turini, Fernando Henna e Henrique Chiurciu
Classificação etária: 16 anos
Distribuição: Vitrine Filmes
Data de estreia: 14 de novembro

SOBRE A DIRETORA
Maíra Bühler é uma cineasta brasileira com formação em antropologia pela Universidade de São Paulo (USP). “Diz a Ela Que Me Viu Chorar” é seu primeiro longa-metragem solo. Anteriormente, co- dirigiu “Elevado 3.5” (2007), ganhador do prêmio de melhor documentário no festival É Tudo Verdade, e também, “Ela Sonhou Que eu Morri”, vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Paulínia (2011) e de Viña del Mar (2012), e A Vida Privada dos Hipopótamos, que estreou o Festival de Marseille (FID) em 2014, sendo premiado no Festival do Rio e no Cine Ceará.

Assessoria de Imprensa
Mariana Ribeiro – mariana@vitrinefilmes.com.br
Tel: (11) 3081.0968 (11) 99328.1101

REAFIRMANDO O CINEMA FEITO EM PERNAMBUCO ‘AZOUGUE NAZARÉ’, PREMIADO FILME DE TIAGO MELO, ESTREIA NO CINEBANCÁRIOS EM 14 DE NOVEMBRO NA SESSÃO DAS 19H

Depois de percorrer dezenas de festivais no Brasil e no mundo, nos quais recebeu mais de quinze prêmios,AZOUGUE NAZARÉ, longa de estreia de Tiago Melo (produtor de "Aquarius", "Boi Neon", "Bacurau" e "Divino Amor"), chega ao circuito comercial em 14 de novembro. O filme conta a história de diversos acontecimentos misteriosos que assombram os moradores de Nazaré da Mata, município de Pernambuco, onde o filme foi rodado. A cidade é conhecida por ser a capital do Maracatu Rural, além de ser a maior área de plantação de cana-de-açúcar brasileira. "Este é um momento muito especial para estar lançando meu primeiro filme como diretor, reafirmando a força do cinema que estamos produzindo em Pernambuco e no Brasil", comemora Melo.
Para o diretor, foi uma surpresa o longa ter sido exibido em tantos lugares do mundo, "foi um dos filmes brasileiros que mais circulou internacionalmente no ano; eu não esperava uma dimensão tão grande", comenta. "Poder debater o filme em vários países com culturas tão diferentes foi incrível e o encantamento das pessoas quando veem o Maracatu pela primeira vez...", relembra. "Mas a sessão mais importante para mim foi em Nazaré. Ao passar o filme ali na cidade, eu tive a sensação de missão cumprida".
Com a religião também em pauta,AZOUGUE NAZARÉ mergulha no universo do Maracatu Rural, uma tradicional manifestação da cultura popular brasileira que surgiu com a mistura de danças e religiões de matriz africana trazidas pelos povos escravizados no Brasil. A trama se passa num imenso canavial onde um Pai de Santo pratica um ritual religioso com cinco caboclos, que ganham poderes, incorporam entidades e desaparecem. Enquanto isso, numa casa isolada, mora o casal Catita e Irmã Darlene. Ele esconde que participa do Maracatu e ela é fiel da igreja do Pastor Barachinha, um antigo mestre de maracatu convertido à religião evangélica, que se vê na missão de evangelizar toda a cidade.
Segundo Melo, o filme rompe com a visão habitual da cultura popular. "Ele desmistifica o dia a dia dos maracatuzeiros, trazendo emoções e desejos de pessoas por trás das fantasias, confrontando a ideia de uma manifestação parada no tempo, com o uso funcional de tecnologias e das redes sociais, que naturalmente facilitam a comunicação", diz. O elenco se destaca com a interpretação e atuação de mais de sessenta integrantes do Grupo de Maracatu, que fortalece a narrativa do filme ao acompanhar personagens fictícios envolvidos em questões reais e contemporâneas, a tensão religiosa e a expectativa do carnaval. "O elenco é a alma do filme. Me sinto privilegiado em ter sido tão acolhido dentro dos maracatus e ter construído esse filme junto com esses artistas que eu admiro", completa.
A escolha por abordar essa manifestação cultural no longa não foi por acaso. O diretor conta que o Maracatu Rural está em seu sangue, pois sua avó, nascida em Nazaré da Mata, completou 102 anos, a mesma idade do Cambinda Brasileira, o grupo de maracatu mais antigo em atividade. "O Maracatu é uma arte de pura resistência e eu quis colocar isso na tela, mostrar como a arte pode superar preconceitos, bloqueios, ameaças, intolerância etc. Esses artistas são exemplo de que nada é capaz de destruir os sonhos", finaliza o diretor.
Dentre os prêmios recebidos pelo filme, destaque para o Bright Future Award, do Festival Internacional de Roterdã, Melhor Direção no BAFICI 2018, Menção Honrosa no Lima Independiente Film Festival 2018, Prêmio da Crítica no Festival de Toulouse, e a Prêmio Especial do Júri, Melhor Ator e Melhor Montagem no Festival do Rio 2018. O longa foi o grande vencedor do 13º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, levando Melhor Filme – Júri Oficial, Melhor Filme – ABRACCINE, Melhor Filme - Júri Popular, Melhor Roteiro, Melhor Direção e Melhor Fotografia. AZOUGUE NAZARÉ é uma produção Lucinda Filmes e Urânio Filmes e tem distribuição no Brasil da Inquieta Cine.  

SINOPSE
Num imenso canavial que parece não ter fim, numa casa isolada, moram o casal Catita e Irmã Darlene. Catita esconde que participa do Maracatu. Darlene é fiel da igreja do Pastor Barachinha, um antigo mestre de maracatu convertido à religião evangélica, que se vê na missão de expulsar o demônio do Maracatu, evangelizando toda a cidade. Em meio ao canavial, um Pai de Santo pratica um ritual religioso com cinco caboclos de lança. Os caboclos ganham poderes, incorporam entidades e desaparecem. A cidade de Nazaré da Mata testemunha acontecimentos misteriosos.


FESTIVAIS E PRÊMIOS
International Film Festival Rotterdam 2018 (Bright Future Award - Melhor Filme)
Cinélatino - 30º Rencontres de Toulouse (Prêmio da crítica - competição internacional)
Festival of African, Asian and Latin American Cinema 2018;
New Directors/New Films Festival 2018;
BAFICI 2018 (Melhor Diretor - Competição internacional // Melhor Filme - Juri Feisal)
MOOOV Film Festival 2018;
Visionär Film Festival 2018;
Lima Independiente Film Festival 2018 (Menção Honrosa - competência ibero-americana)
Edinburg International Film Festival 2018;
Transatlantyk Festival 2018;
Taoyuan Film Festival 2018;
Queer Lisboa 2018;
Festival de Cine Latinoamericano de La Plata 2018;
Ostrava Kamera Oko 2018 (Grande Prêmio Câmera);
Third Horizon Film Festival 2018;
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2018;
Festival de Cine La Orquidea Cuenca 2018 (Melhor ator - Valmir do Côco)
Duhok International Film Festival 2018 (Menção Honrosa)
Festival Internacional de Cine de Morelia 2018;
Mumbai Film Festival 2018;
Geneva International Film Festival 2018;
Premio Iberoamericano de Cine Fênix 2018;
Festival do Rio 2018 (Prêmio Especial do Júri // Melhor Ator // Melhor Montagem)
XI Janela Internacional de Cinema do Recife;
Hollywood Brazilian Film Festival 2018;
XIV Panorama Internacional Coisa de Cinema;
20º Festival FILMAR en América Latina;
Cine Esquema Novo 2018 (Prêmio Turmalina Negra)
5ª Mostra de Cinema de Gostoso;
CINE VIVO - Perth Independent Latino Film Festival 2018;
13º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro (Melhor Filme - Júri Oficial //Melhor Filme – ABRACCINE //Melhor Filme - Júri Popular // Melhor Roteiro // Melhor Direção // Melhor Fotografia)
Goteborg Film Festival 2019;
Utopia Tournefeuille 2019;
22º Festival Internacional de Cinema Luso Brasileiro;
5ª Mostra Pajeú de Cinema;
Sydney Latin America Film Festival 2019;
Festival de Cine Migrante Buenos Aires 2019.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Tiago Melo
Roteiro: Tiago Melo e Jeronimo Lemos
Empresa Produtora: Lucinda Filmes & Urânio Filmes
Empresa Distribuidora: Inquieta Cine
Produtor: Leonardo Sette
Produtora Executiva: Vanessa Barbosa
Diretor de Fotografia: Gustavo Pessoa
Diretor de Arte: Ananias de Caldas
Desenho e Edição de Som: Guga S. Rocha & Marina Silva
Mixagem: Carlos Montenegro
Som Direto: Tiago Campos & Phelipe Joannes
Montagem: André Sampaio
Trilha Sonora: Tomaz Alves Souza & Mestre Anderson
Produtores associados: Diego Medeiros. Emilie Lesclaux, Elex Miguel, Gustavo Beck, Kleber Mendonça Filho, Pedro Sotero

SOBRE O DIRETOR
Tiago Melo é um dos profissionais mais atuantes do cinema brasileiro. Conta com 15 anos de dedicação ao cinema e soma  diversos curtas e mais de 30 longas-metragens em sua filmografia. Tiago nasceu no Recife em 1984 e iniciou sua carreira artística no teatro em 1999. Em 2007 participou do curso "A Construção Dramática" na Escuela Internacional de Cine y Televisión em San Antonio de los Baños, Cuba.
É produtor Associado do longa "Bacurau", Prêmio do júri Festival  de Cannes 2019 e "Boi Neon", premiado nos festivais de Veneza, Toronto, Hamburgo, Warsaw e Rio de Janeiro. Também é Diretor de Produção do "Divino Amor"(Sundance e Berlim) do "Aquarius" de Kleber Mendonça Filho, oficial de Cannes 2015 e o curta "Sem Coração", ganhador do "Prix illy du court métrage" na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes em 2014.
Como Diretor e Roteirista , Tiago assina o premiado curta-metragem "Urânio Picuí" (2012) e o seu primeiro longa metragem de ficção Azougue Nazaré. Vencedor de melhor filme na Brigth Future Competition do festival de Rotterdam em 2018. Além de acumular mais de 20 prêmios e mais de 40 festivais internacionais.
Atualmente Tiago Melo está em fase de pre produção do seu segundo longa, uma ficção científica chamada de "Yellow Cake".

Filmografia:
Urânio Picuí - documentário, 15', 35mm, 2012
Azougue Nazaré - ficção, 82', DCP, 2018

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331205

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Cine Especial: Clube de cinema de Porto Alegre: 'O Homem Mosca' - A escala para o sucesso

Sinopse: O Rapaz (Harold Lloyd) deixa a sua terra natal para ir para a grande cidade, com a promessa de que, quando tiver ganho dinheiro suficiente, chamará a Rapariga (Mildred Davis), para que casem. 

A figura de Harold Lloyd na história cinematográfica forma uma espécie de trindade ao lado Charles Chaplin e Buster Keaton dentro da era de ouro da comédia no cinema. Curiosamente, ele parece uma espécie de mistura desses dois grandes talentos, ao criar um perfil do indivíduo comum que busca pelo sucesso, mas que se mete em situações que se exige um bom preparo físico. Dessa mistura se criou a imagem do jovem em busca pelo sonho americano, mas que precisa enfrentar diversos obstáculos.
Muitos dos seus filmes sintetizam muito bem isso, ao ponto de alguns terem propostas quase sempre semelhantes, mas onde Harold Lloyd consegue obter a nossa simpatia e muitas gargalhadas. Porém, embora tenha atuado mais de duzentos filmes, se há um filme que sintetize toda a sua carreira esse filme foi "O Homem Mosca" (1923), do qual retrata o jovem norte americano em busca pelo sucesso, mas que para isso precisará passar por um inferno. O Resultado é uma verdadeira montanha russa de humor pastelão, com direito até mesmo de umas pitadas de suspense, já que sempre tememos na possibilidade dele se sair malsucedido nas situações em que ele se mete.
O início do filme, aliás, começa de uma forma simbólica e nos dizendo muito o que irá acontecer em seguida. Harold Lloyd parece que está na cadeia, recebendo visita dos seus parentes e aguardando ser enforcado. Porém, a câmera revela que estamos diante de uma estação de trem e onde o jovem protagonista está prestes a embarcar para ir trabalhar na cidade grande sempre em movimento.
O que torna esse minuto simbólico é forma como ele possui uma mensagem subliminar quase explicita sobre os percalços que o personagem enfrentará em seguida. No ambiente de trabalho, mais precisamente em uma loja de tecidos, o protagonista se mete em diversas situações em que transitam entre o sucesso e o fracasso e exigindo dele até mesmo momentos de força para se manter lucido. Ao mesmo tempo, ele finge a todo momento que é um empresário bem-sucedido, para assim agradar a sua noiva e realizar o sonho de se casar com ela.
Isso resulta em um emaranhado de situações que deixam o protagonista, além de nós que assiste, no maior sufoco e fazendo a gente se perguntar o que virá em seguida. Ao mesmo tempo, acontecem elementos que nos faz relembrar os grandes clássicos, tanto de Buster Keaton, como também do mestre Charles Chaplin. Porém, Harold Lloyd fala por si, principalmente em situações imprevisíveis e que resultam em um ato final inesquecível.
Difícil de descrever a sensação ao assistir o protagonista escalando um prédio e ficando pendurado em um grande relógio. A situação não é só uma forma para que o protagonista se tornar bem-sucedido na visão dos seus patrões e do público, como também representa a escalada do homem comum para poder obter os sonhos quase nunca alcançados. Mesmo com humor, o momento transita entre o suspense e nos prendendo na poltrona até o último minuto da obra.
"O Homem Mosca" é uma obra prima da era de ouro da comédia e da qual não envelhece ao nos identificarmos facilmente com o protagonista que luta contra os obstáculos que surgem em sua vida. 

NOTA: O filme terá exibição para associados e não associados nesta terça-feira (12/11/19), as 19horas na Sala Redenção da UFRGS.  Av. Paulo Gama, 110 - Farroupilha, Porto Alegre. 


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Cine Dica: Hitchcock é uma das atrações dessa semana na Sala Redenção

Cinema Universitário exibe produções gaúchas e filme de Hitchcock na próxima semana

A próxima semana na Sala Redenção terá filmes para todos os públicos: crianças, jovens e adultos poderão aproveitar a programação. A Mostra SESC de Cinema, iniciada na última, continua a exibir produções nacionais no Cinema Universitário, apresentando filmes realizados no Rio Grande do Sul e produções voltadas ao público infanto-juvenil. O Cinema recebe também as sessões mensais do Clube do Cinema de Porto Alegre, no dia 12, com o clássico “Homem Mosca”, e do CineDHebate Direitos Humanos, no dia 13, com a obra de Hitchcock “Um corpo que cai”.
Entre os filmes da Mostra SESC, está o curta-metragem “Poética de Barro”, um stop motion realizado com argilas do Vale das Viúvas de Maridos Vivos (Jequitinhonha/MG). Baseado no trabalho de ceramistas mineiras e com trilha original composta por instrumentos de cerâmica, o filme, dirigido por Giuliana Danza, retrata a saga de uma pequena criatura que precisa sobreviver às mudanças da vida. A sessão acontece na quarta-feira, 13 de novembro, às 14h.
Também como parte da programação do ciclo, o mais recente filme da cineasta gaúcha Iuli Gerbase será exibido na Sala na quinta-feira, 14, às 16h. “A pedra” conta a história de uma família que vai fazer um passeio de rafting. Após o bote em que estão emperrar em uma pedra, uma situação inesperada surge e algumas questões nunca antes ditas vem à tona. Isso faz com que a filha mais nova (Ester Schafer) revele ao pai (Felipe Krannenberg) algo que não devia ter visto. A situação faz com que ela seja obrigada a perder um pouco de sua ingenuidade. A atriz mirim, Ester Schafer, foi destaque no último Festival de Cinema de Gramado ao receber uma menção honrosa.

Confira abaixo a programação completa clicando aqui.