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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Cine Curiosidade: Vencedores do Globo de Ouro de 2019.

Bohemian Rhapsody

Já se foi o tempo que o Globo de Ouro deixou de ser um termômetro para os eventuais indicados para o Oscar. Porém, não deixa de ser curioso a lista de vencedores desse ano, onde os votantes pensaram em agradar mais o público do que a crítica. Só assim para explicar a vitória de Bohemian Rhapsody na categoria de Melhor Drama, pois embora tenha ótimos méritos, além de eu tê-lo considerado um dos dez melhores filmes do ano passado,Infiltrado na Klan, por exemplo, era muito superior ao escancarar uma corajosa crítica contra a extrema direita de Donald Trump e que merecia sim o prêmio principal.
Em contrapartida Roma, superprodução da Netflix e comandada por Alfonso Cuarón (Gravidade), levou merecidamente os prêmios de melhor filme estrangeiro e melhor diretor. Fico na torcida para que esse belo filme se destaque nas próximas premiações e chegue com força no próximo Oscar.        

Veja abaixo a lista completa dos vencedores: 

Melhor filme – Drama 
Bohemian Rhapsody 


Melhor atriz de filme – Drama 
Glenn Close – The Wife 
  
Melhor ator de filme – Drama 
Rami Malek – Bohemian Rhapsody 

  
Melhor Filme – Musical ou Comédia 
Green Book: O Guia 
  
Melhor atriz em filme – Musical ou Comédia 
Olivia Colman – A Favorita 
  
Melhor ator em filme – Musical ou Comédia 
Christian Bale – Vice 
  
Melhor diretor de filmes 
Alfonso Cuarón – Roma 

  
Melhor roteiro para filme 
Peter Farrelly, Nick Vallelonga e Brian Currie – Green Book: O Guia 
  
Melhor atriz coadjuvante em filmes 
Regina King – Se a Rua Beale Falasse 
  
Melhor ator coadjuvante em filmes 
Mahershala Ali – Green Book: O Guia 
  
Melhor música para filmes 
Shallow – Nasce Uma Estrela 
  
Melhor trilha original para filmes 
Justin Hurwitz – O Primeiro Homem 
  
Melhor animação 
Homem-Aranha no Aranhaverso 
  
Melhor filme em língua estrangeira 
Roma (México)
   
Melhor série – Drama 
The Americans 
  
Melhor atriz em série – Drama 
Sandra Oh – Killing Eve 
  
Melhor ator em série – Drama 
Richard Madden – Bodyguard 
  
Melhor série – Musical ou Comédia 
O Método Kominsky 
  
Melhor atriz em série – Musical ou Comédia 
Rachel Brosnahan – The Marvelous Mrs. Maisel 
  
Melhor ator em série – Musical ou Comédia 
Michael Douglas – O Método Kominsky 
  
Melhor série limitada ou filme para TV 
The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story 
  
Melhor atriz em série limitada ou filme para TV 
Patricia Arquette – Escape at Dannemora 
  
Melhor ator em série limitada ou filme para TV 
Darren Criss – The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story 
  
Melhor atriz coadjuvante em série, série limitada ou filme para TV 
Patricia Clarkson – Sharp Objects 
  
Melhor ator coadjuvante em série, série limitada ou filme para TV 
Ben Whishaw – A Very English Scandal 
  
O que você achou da premiação?


Cine Dicas: Em Blu-Ray - DVD – VOD:

Missão Impossível - Efeito Fallout 
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui. 

Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui. 

Christopher Robin - Um Reencontro Inesquecível
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui. 

Os Invisíveis
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui. 

A Freira 
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sábado, 5 de janeiro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: WiFi Ralph: Quebrando a Internet

Sinopse: Ralph, o mais famoso vilão dos videogames, e Vanellope, iniciam mais uma arriscada nova aventura. 

Detona Ralph foi uma espécie de Uma Cilada Para Roger Rabbit para o século 21, mas que, ao invés de personagens clássicos dos desenhos animados, eram inúmeros personagens de vídeo games populares que contracenavam uns com os outros. Com começo, meio e fim bem amarrados, uma continuação não era necessária, mas sempre existindo uma legião de fãs imaginando uma nova aventura. Não demorou muito, portanto, para que a Disney lançasse WiFi Ralph: Quebrando a Internet, do qual não somente expande o universo dos games, como também explora as inúmeras possiblidades do universo da internet.
Dirigido por Rich Moore e Phil Johnston, a trama se inicia não muito depois dos eventos da aventura anterior. Ralph e Vanellope precisam entrar no universo da Internet para obter o volante do jogo de vídeo game dela antes que ele seja levado embora da loja de fliperama. Lá, eles dão de encontro com um universo cheio de possibilidades, mas também trazendo outros problemas e dilemas para serem enfrentados.
O filme já começa bem ao fazer um belo resumo sobre o que ocorreu na aventura anterior e fazendo com que o marinheiro de primeira viagem se situe facilmente naquele universo dos vídeos games. Porém, os personagens clássicos dos games ficam em segundo plano por aqui e dando espaço aos novos que surgem quando a dupla central invade o mundo da internet. Mas, se por um lado sentimos falta de alguns daqueles personagens populares da aventura anterior, do outro, isso é compensando pelos novos que vão surgindo e que conseguem conquistar a nossa atenção de uma maneira facil.
Um dos trunfos do filme é da maneira em que é retratado o universo da internet e da forma em que as pessoas se interagem por lá. Não faltam marcas conhecidas pelo público que vão pipocando na tela, desde ao facebook, Google e até mesmo o twitter, sendo que esse último é simplesmente engenhoso a maneira como os roteiristas inventaram a forma em que os usuários são retratados usando a rede social do passarinho. Como se isso não bastasse, aguardem para conhecer o carismático personagem que representa um buscador da internet e que é simplesmente hilário.
Mas como o filme nos traz um assunto de peso que é a internet, a trama fala tanto sobre os benefícios que ela nos dá, como também nos trazer magoas e nisso os roteiristas foram corajosos ao escancarar o lado inconsequente das pessoas dentro das redes sociais. Em meio a isso, amizade de Ralph e Vanellope é posto à prova, já que a última vive num momento em ter que escolher suas novas etapas na vida.  Essa transição dela, aliás, não só se fortalece pela presença da interessante personagem Shank (voz de Gal Gadot) como a inserção das princesas da Disney na trama, que é sem sombra de dúvida um dos melhores e mais deliciosos momentos do longa.
Infelizmente o ato final se perde um pouco ao se estender por demais sobre o destino da amizade entre Ralph e Vanellope, mas nada que comprometa a proposta principal da trama, da qual ensina aos pequenos (além dos marmanjos) de que a vida muda, mas amizade verdadeira irá sempre prevalecer.  Com um belíssimo visual e bem colorido, WiFi Ralph: Quebrando a Internet é diversão e reflexão sobre o mundo virtual em que vivemos e do qual estamos sempre conectados. 


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: O MANICÔMIO

Sinopse: Um grupo de youtubers entra ilegalmente na área de cirurgia de um manicômio abandonado para um desafio de 24 horas, na esperança de registrar manifestações fantasmagóricas. Com tempo coisas sinistras começam acontecer.  

O gênero de horror vive uma nova onda de sucesso, onde alguns filmes como Corra, por exemplo, dão um novo passo para agradar de forma positiva, tanto o público como também a crítica. Porém, ainda há aqueles filmes que tentam se sustentar pelas velhas fórmulas de sucesso, mas que, na maioria dos casos, acabam por perder a sua própria identidade. O Manicômio é um desses bons exemplos, onde a premissa é interessante, mas se perde em artifícios que mais soam como uma espécie de déjà vu.
Produção alemã, e dirigida pelo cineasta estreante Michael David Pate, o filme conta a história de um grupo de Youtubers que entram de forma ilegal num manicômio que, há quem diga, serviu de experimentos durante a Segunda Guerra Mundial. Conforme os anos foram passando o local foi colecionando rumores de que era assombrado e despertando o interesse dos jovens que tem a ambição de registrar e viralizar o vídeo pela internet.
O filme até que começa de uma forma bem-humorada e colorida, pois há uma boa apresentação sobre cada um dos seus respectivos personagens principais, para que assim conheceremos as suas motivações e termos a chance de identificarmos com alguns deles. Se por um lado há aqueles personagens que usam o poder do Youtube para divulgar situações banais que, de forma surpreendente, conseguem sucesso, do outro, há aqueles que usam a ferramenta para algo mais promissor, mas que não conseguem o sucesso esperado. Essa apresentação, aliás, se torna eficaz, pois já dá as cartas sobre quais deles a gente irá torcer para sobreviverem no inevitável horror que eles irão embarcar.
Quando eles chegam ao local dos acontecimentos, é inevitável que títulos de sucesso do gênero venham em nossas mentes. Isso se deve pelo estilo de filmagem com câmera na mão e a perspectiva de quem está filmando, do qual se tornou conhecido como found footage, que tomou forma com o horror Holocausto Canibal no início dos anos 80 e pegou muita gente desprevenida no final dos anos 90 com o fenômeno A Bruxa de Blair. Por conta disso, parece que o realizador acreditou que poderia conquistar uma fatia do público com fórmulas já manjadas, mas se esquecendo de fazer algo que se sustentasse sozinho e perdendo a chance de obter uma identidade própria.
Uma vez que começa ocorrer o terror dentro do local, algumas situações até que nos assustam, mas nada que nos pegue de forma desprevenida, pois já estamos mais do que preparados a elas. Porém, na reta final, o roteirista nos prega uma peça até que bem engenhosa, já que tudo que a gente acreditava até aquele momento vai por terra e tornando um ponto a favor a obra. Mas é aí que os minutos finais acontecem, onde a sensação de déjà vu novamente surge e concluindo o filme como uma espécie de monstro do Frankenstein movido por pedaços de outros filmes do gênero.
O Manicômio até que poderia ter ido mais longe, mas ficará pelo caminho devido sua pretensão e pela falta de esforço dos realizadores pela criação de algo mais original.  


Cine Dicas: Estreias do final de semana (03/01/19)

WiFi Ralph: Quebrando a Internet 

Sinopse: Ralph, o mais famoso vilão dos videogames, e Vanellope, iniciam mais uma arriscada nova aventura.

A Nossa Espera 

Sinopse: Esposa abandona a família. Por conta disso Olivier tem que aprender a administrar o trabalho e a necessidades dos filhos. 


Meu Querido Filho 


Sinopse: ​Riadh está se aposentando como operador de empilhadeira. A vida com a mulher, Nazli, gira em torno do filho único do casal, Sami, que está se preparando para os exames do ensino médio.

Lizzie 

Sinopse: Em 1892, Lizzie Borden, uma mulher provocante do que a maioria das moças de sua época. Íntima de sua empregada, Bridget Sullivan, a jovem tem um lado  desconhecido, mas quando um duplo homicídio acontece na família, ela se torna suspeita.

O Mamicônio 

Sinopse: Um grupo de youtubers entra ilegalmente na área de cirurgia de um manicômio abandonado para um desafio de 24 horas, na esperança de registrar manifestações fantasmagóricas. Com tempo coisas sinistras começam acontecer.  


Dragon Super Broly: O Filme

Sinopse: Percebendo que o universo ainda tem muitas pessoas poderosas, Goku passa todos os seus dias treinando para atingir níveis ainda mais altos. Então um dia, Goku e Vegeta são confrontados por um Saiyajin chamado Broly, que eles nunca viram antes.