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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Cine Especial:MARIO BAVA:Maestro do Macabro:EXTRA



 Neste último final de semana eu participei do curso sobre o diretor italiano Mario Bava. Ministrado pelo entendedor do assunto Fernando Brito, o curso foi uma espécie de ponta pé inicial, para cada vez mais as pessoas conhecerem a filmografia desse diretor que, ao lado de Dario Argento, revitalizou o cinema de horror italiano e que serviu de inspiração para outros cineastas de dentro e fora do país. Abaixo, segue um vídeo, do qual Fernando Brito não pode passar durante atividade por falta de tempo, e que traça algumas das influências dos filmes de Bava em cineastas contemporâneos.

  Abaixo alguns momentos da atividade. 

 Eu chegando 

Fernando Brito comandando

  Gênio Scorsese falando  

 Mario Bava se consagrando

Boris Karloff cavalgando

Três Mascaras do Terror uivando

Norma Bengell nos orgulhando

"Psicopata não americano" nos observando


Leia tudo e muito mais sobre Mario Bava clicando aqui. 

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Cine Dica: John Carpenter: ELE VIVE


Apresentação

John Carpenter é um diretor norte-americano que, desde os anos 70, vem renovando os gêneros e, porque não dizer, a própria linguagem cinematográfica. Verdadeiro artesão dentro de Hollywood, Carpenter construiu uma obra muito rica na qual pode-se perceber uma unidade temática e estética – algo que só os grandes autores da sétima arte conseguem. Além disso, seu modo particular de produção e seu trabalho como compositor da maioria das trilhas dos seus filmes, contribuem para a afirmação de seu estilo próprio.

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Objetivos

O curso JOHN CARPENTER: ELE VIVE, ministrado por Fernando Mantelli, vai analisar a vida e obra do cineasta cult por excelência, reverenciado por uma legião de admiradores ao redor do mundo. Ao transitar por diversos gêneros cinematográficos, sempre com seu toque de estilo pessoal, Carpenter desenvolveu uma filmografia coerente cujos filmes resistem à prova do tempo e merecem ser vistos, revistos, avaliados e reavaliados.


Conteúdos

Aula 1 - Anos 70 e 80

- Apresentando John Carpenter – um breve apanhado da vida do cineasta.
- O enclausuramento  na aventura espacial Dark Star e no policial Assalto a 13ª DP.
- Halloween: um marco no cinema de terror.
Alguém me Vigia e Elvis: Filmes que não tem nada a ver com a obra de Carpenter?
A Bruma Assassina: o retorno ao terror em grande estilo.
Fuga de Nova York: um clássico dos anos 80.
O Enigma do Outro Mundo: A volta do enclausuramento na obra-prima de Carpenter.
- O terror em uma das melhores adaptações de Steven King em Christine, O Carro Assassino.
Starman - O Homem das Estrelas: o "ET" de Carpenter.
Os Aventureiros no Bairro Proibido: antecipando as comédias de aventura.
- A densidade de Príncipe das Sombras e a crítica irônica de Eles Vivem - fechando os anos 80 com chave de ouro.


Aula 2 - Anos 90 até agora

- O retorno com o bizarro Memórias de um Homem Invisível.
Trilogia do Terror: Carpenter volta correndo ao horror em dois episódios.
- Um mergulho na mente humana com A Beira da Loucura.
A Cidade dos Amaldiçoados: Mais extraterrestres, mais terror, mais uma obra-prima.
Fuga de Los Angeles: o retorno de Snake Plisken é uma doideira só.
Vampiros: Carpenter no auge faz um de seus grandes filmes.
- Fantasmas de Marte: Retomada dos temas.
- Os últimos trabalhos, os episódios em Mestres do Terror e  o filme Aterrorizada.
- Discussão sobre a relevância da obra de John Carpenter.



Curso
John Carpenter: Ele Vive
de Fernando Mantelli

DATAS
Dias 24 e 25 / Outubro (sábado e domingo - 15h às 18h)

LOCAL
Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: A TRAVESSIA


Sinopse:A história real do equilibrista Philippe Petit (Joseph Gordon-Levitt), famoso por atravessar as Torres Gêmeas usando apenas um cabo. Mesmo sem ter autorização legal para a arriscada aventura, ele reuniu um grupo de assistentes internacionais e contou com a ajuda de um mentor para bolar o plano, que sofreu diversos obstáculos poder ser finalmente executado. A travessia ocorreu na ilegalidade em 7 de agosto de 1974 e ganhou destaque no mundo inteiro.


No dia 28 de dezembro de 1895, os irmãos Auguste e Louis Jean Lumière exibirão no salão indiano do Grand Café de Paris os seus primeiros curtas metragens que eles filmaram através da sua invenção que era o cinematografo. Dentre os curtas, havia uma cena de um trem parando numa estação. A cena vista hoje é simples, mas na época os espectadores simplesmente saiam da cadeira e se escondiam, pois acreditavam que o trem iria atingi-los.
De lá pra cá o cinema evoluiu muito. De curtas passaram para longas; cores foram surgindo; o som foi substituindo o lado mímico do cinema mudo; os efeitos visuais vieram para fazer feitos impossíveis e o 3D surgiu com a possibilidade de entrarmos em um filme. Esse último recurso na realidade surgiu a partir da década de 50, mas foi somente a partir de Avatar em 2009 que ele se fortaleceu e agora em A Travessia ele se encaminhou á um novo patamar em fazer com que o cinéfilo sinta o que o protagonista sente no ápice do filme.
No mais novo filme de Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro) acompanhamos a trajetória da vida do francês equilibrista  Philippe Petit (Joseph Gordon-Levitt) que, desde jovem, se equilibra em lugares dos mais inusitados. Certo dia ele descobre que estão sendo construídas imensas torres gêmeas em Nova York (o futuro World Trade Center). Isso faz com que se cria uma obsessão dentro dele de querer se equilibrar em cima de um cabo em meio às enormes torres.
A trama é narrada pelo próprio protagonista durante todo o filme (aonde ele se encontra sempre na estatua da liberdade) e dá a sensação que a história é um verdadeiro conto de fadas moderno, mesmo a gente já sendo informado no princípio que é baseado num caso verídico. Os primeiros minutos são uma beleza a parte, aonde nos é apresentado uma Paris em preto e branco, porém, mais viva do que nunca e o 3D faz somente que sentimos essa sensação num grau mais elevado. Lembrando que estamos prestigiando um filme que foi rodado e pensado em ser apresentado em 3D e não convertido em última hora.
Após apresentação do protagonista, conhecemos gradualmente suas origens, assim como o seu fascínio pelo malabarismo, equilibrismo e os significados que o leva a querer se arriscar a todo o momento. Assim como homens que arriscaram as suas vidas subindo em montanhas como monte Everest, Philippe Petit sempre explica que ele age assim não para morrer, mas sim para viver. Assim como inúmeros gênios, pode-se dizer que Petit foi um de inúmeros incompreendidos e que somente ele sabia com certeza (ou não) o que lhe passava em sua mente para desafiar os seus próprios limites.
Embora chamariz da trama seja o fato dele querer atravessar às torres gêmeas a partir de um cabo de aço a quase meio quilometro de altura, Robert Zemeckis foi inteligente ao retratar a construção desse tal feito. Para isso, conhecemos então as pessoas que ajudaram Petit, como o veterano equilibrista Papa Rudy (Ben Kingsley), a namorada e artista de rua Annie Allix (Charlotte Le Bom), o fotografo Jean-Louis (Clément Sibony) e dentre outros. Cada um deles terá uma função para ajudar o protagonista, transformando o filme num verdadeiro roubo de banco, mas na realidade sem nenhum roubo.
Tudo que antecede o feito do protagonista nos é apresentado e dando uma sensação que estamos assistindo uma espécie de continuação de 11 Homens e um segredo, pois eles não somente têm que driblarem a segurança, como também os trabalhadores que ainda estavam construindo os dois prédios daquela época. Isso acaba gerando inúmeros momentos conflitantes, como quando o protagonista e seu parceiro que tem medo de altura (que ironia) se escondem na beira de um poço de elevador. Passados esses momentos, acabam gerando outros inusitados, como quando certo personagem surge do nada e gerando inúmeras interpretações sobre o seu significado em cena.
Após todos esses preparativos, finalmente chega o momento de tal feito e que realmente aconteceu na manhã do dia 07 de agosto de 1974. Nesse momento, Zemeckis prepara uma espécie de palco, aonde as nuvens seriam as cortinas que, quando abertas, nos brindaria com um grande espetáculo. Não há como negar que o diretor se superou novamente, pois ele criou cenas realistas em que retrata com exatidão como era o alto das torres que, aliadas a um 3D caprichado, nos causa uma sensação de vertigem e um frio na espinha que acontece devido a cada passo que o protagonista dá em cima do cabo.
Na vida real, o feito de Philippe Petit durou aproximadamente 45 minutos, mas retratado no filme foi em torno de 15 minutos. Contudo, isso não desmerece o que é visto na tela, já que esses minutos parecem longos e mesmo quando a gente deseja que não termine, por outro lado, o nosso subconsciente deseja que logo se encerre mesmo a gente sabendo que ele sobreviria após o tal feito. Claro que essa sensação de perigo tudo se dá devido aos pequenos detalhes, desde o cabo ficar balançando quando não deve, ou quando um visitante de penas pousa acima de Petit quando ele está deitado no cabo.
Os minutos finais da trama nos dão o mesmo tipo de sentimento que o protagonista sente de dever cumprido e, ao mesmo tempo, Robert Zemeckis criou um grande feito, do qual a gente tem a sensação de que voltamos no tempo e descobríssemos qual era a sensação daquelas pessoas que estavam assistindo de longe aqueles momentos inusitados de grande proeza e beleza acima das torres. No final das contas, A Travessia vai ainda mais longe, mais precisamente nos fazendo ter uma idéia de como as pessoas do final do século 19 se sentiam ao vislumbrarem com as primeiras cenas de movimento vistas numa tela e nos fazendo nos lembrar que o cinema nasceu como pura arte e espetáculo.   

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Cine Curiosidade: COMEÇAM AS FILMAGENS DE INVOCAÇÃO DO MAL 2


Os astros de “Invocação do Mal” Vera Farmiga e Patrick Wilson se reúnem novamente após o sucesso do primeiro filme 

A Warner Bros. Pictures anuncia o início das filmagens, em Los Angeles, de Invocação do Mal 2, da New Line Cinema, com James Wan (“Velozes & Furiosos 7”) novamente na direção, após o sucesso recorde de “Invocação do Mal”. O filme sobrenatural traz para os cinemas outro caso real dos arquivos dos renomados demonologistas Ed e Lorraine Warren.
         Repetindo seus papéis estão a indicada ao Oscar Vera Farmiga (“Amor Sem Escalas”, série de TV “Bates Motel”) e Patrick Wilson (filmes “Sobrenatural”) como Lorraine e Ed Warren que, em uma de suas investigações paranormais mais aterrorizantes, viajam ao norte de Londres para ajudar uma mãe solteira a criar seus quatro filhos sozinha em uma casa atormentada por espíritos cruéis.
O longa segue o sucesso fenomenal de “Invocação do Mal”, que teve a maior abertura em filmes de terror originais. No Brasil, alcançou a maior bilheteria já registrada em final de semana de estreia para filmes de terror, arrecadando cerca de R$ 4,1 milhões. Com público estimado de 336 mil, o filme ficou em primeiro lugar nos cinemas de todo o território brasileiro. Somando o resultado do mercado internacional, o filme acumulou mais de U$ 319 milhões, tornando-se a segunda maior bilheteria de filmes de terror de todos os tempos, ficando atrás apenas de “O Exorcista”.
Completando o elenco estão Frances O’Connor (série de TV “The Missing”) como a mãe solteira, com Madison Wolfe (série de TV “Zoo”) e os novatos Lauren Esposito, Patrick McAuley e Benjamin Haigh como seus filhos; Maria Doyle Kennedy (série de TV “Orphan Black”); Simon Delaney (série de TV “Roy”); Franka Potente (série de TV “The Bridge”); e Simon McBurney (“Missão Impossível – Nação Secreta”).
Além de dirigir o longa, Wan escreveu o roteiro com Carey Hayes & Chad Hayes e David Leslie Johnson.
Peter Safran, Wan e Rob Cowan, que colaborou em “Invocação do Mal”, são os produtores.
A equipe de criação por trás das câmeras conta com o diretor de fotografia indicado ao Oscar Don Burgess (“Forrest Gump – O Contador de Histórias”, “42 – A História de uma Lenda”). Reunindo-se com o diretor de “Invocação do Mal” estão a designer de produção Julie Berghoff, o editor Kirk Morri, a figurinista Kristin Burke, e compositor Joseph Bishara.
Com estreia prevista para junho de 2016 no Brasil, Invocação do Mal 2 é uma produção da New Line Cinema e será distribuído pela Warner Bros. Pictures.
 

 Para mais informações à imprensa:
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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Cine Especial:MARIO BAVA:Maestro do Macabro:FINAL



Nos dias 10 e 11 de Outubro,  eu estarei no Cine Capitólio,  participando do curso Mario Bava: Maestro do Macabro, criado pelo Cine Um e ministrado pelo doutor em Literatura Inglesa pela Universidade de São Paulo, com especialização em romance gótico, Fernando Brito. Enquanto atividade não chega, irei falar dos principais filmes desse diretor que foi fonte de influência para inúmeros outros diretores como Francis Ford Coppola e Tim Burton. 

 

DIABOLIK (1968)

Sinopse: Baseado em um personagem de gibis italianos da década de 60, Diabolik é um anti-herói que costuma sair de seu esconderijo secreto para ganhar a vida roubando e perturbando constantemente o governo, as autoridades e criminosos rivais, quase sempre com o auxílio do charme e sensualidade de sua bela namorada.

Devo confessar que, antes mesmo de eu ingressar no curso sobre Mario Bava para esse final de semana, eu havia assistido poucos títulos de sua filmografia e somente fui conhecer agora quase todos os seus filmes graças a essa atividade que irei participar. Curiosamente, Bava ficou famoso por filmes de terror góticos e que essa adaptação de um personagem de quadrinhos foge um pouco do que estava acostumado a fazer. Porém. isso não torna o titulo menor de sua filmografia, pois  Diabolik! é uma delicia de ser assistido e uma prova que a onda das adaptações de HQ não se restringem somente ao nosso cinema atual. 
Diabolik (John Phillip Law) é o maior ladrão do planeta e quanto maior e mais perigoso for o desafio, melhor; já que ele comete crimes por puro prazer e para satisfazer os desejos de sua belíssima e  fútil namorada (Marisa Mell). Eles vivem em um esconderijo secreto todo tecnológico, dormem numa mega cama cheia de dinheiro, dirigem belos carros e costumam derreter ouro por diversão. Enquanto isso, o governo faz de tudo para prende-lo, até pagar uma recompensa de 1 milhão de dólares para quem o fizer. O filme tem uma cena marcante atrás da outra, Diabolik sempre arrumando maneiras mirabolantes de fuga, algumas até cartunescas, como uma que parece saída de um episódio do Papa-Léguas, quando ele coloca uma espécie de espelho na estrada para enganar os perseguidores. 
Diabolik também é um filme bem estiloso, com os personagens sempre bem vestidos, algumas cenas parecem até editais de moda, a fantasia do Diabolik é um charme a parte, tanta elegância que em uma sequência do roubo de um colar, a vítima deixa explícito que seria um prazer ser roubada por ele. Na verdade, numa inversão de valores, Diabolik acaba sendo o herói do filme e a polícia e o governo os vilões, já que acabamos torcendo por ele o tempo todo. O filme tem closes bem sexys da linda namorada do Diabolik, sempre em trajes mínimos e das meninas dos gângsteres, aliás, um dos pontos fracos do filme para mim são os mafiosos, bem inexpressivos, forçando na comicidade em certo ponto, mas como eles são bem secundários na história, acabam não influenciando no resultado final desse ótimo filme.
  

Leia também: partes 1, 2, 3, 4 e 5.

 
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