Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Cine Especial: PATRICIA ARQUETTE




Antes 2014, eu estava me perguntando onde estava Patrícia Arquette, mas eis que graças ao filme Boyhood, eu acabei adquirindo algumas informações: estrela dos anos 90 no cinema, Arquette acabou dando uma boa sumida, mas ganhou novamente evidencia na série de TV Medium, onde foi indicada á inúmeros prêmios. Com Boyhood decidi dar uma olhada para trás e rever essa promissora atriz que surgiu nos anos 90 ao lado da irmã Rosana Arquette.

Amor à Queima Roupa

 

Embora tenha estreado em A Hora do Pesadelo 3, Arquette foi somente ganhar os holofotes a partir desse filme de Tony Scott (Sede de Viver). Aqui, Arquette interpreta uma garota de programa, mas que se apaixona pelo seu primeiro cliente (Christian Slater) e ambos iniciam uma ardente e perigosa relação, aonde envolve cinema e drogas. Com roteiro de Quentin Tarantino, o filme possui um elenco estelar, humor negro acalorado, muitos doses de violência  e um final surpreendente. 
   


Ed Wood

Num dos melhores filmes da década de 90, Tim Burton reconstrói com sucesso a vida e carreira de Ed Wood, considerado um dos piores diretores de cinema de todos os tempos. O filme é uma bela homenagem, não somente ao cineasta, como também a todos que amam a 7ª arte. Arquette aparece mais no final, mas tem um papel fundamental na trama.



A Estrada Perdida

Num dos melhores e mais bizarros filmes de David Lynch (Cidade dos Sonhos) Arquette interpreta duas personagens diferentes, mas que ao mesmo tempo parecem (ou não) ser a mesma pessoa. Estrelado por Bill Pullman (Independence Day), o filme possui inúmeras reviravoltas e cada um tira a sua própria interpretação sobre o que viu na tela.  

 

Vivendo no Limite

Numa verdadeira mistura de Plantão Médico e Taxi Drive, o mestre Martin Scorsese nos brinda com uma trama de paramédicos de uma ambulância, em que eles convivem com noites terríveis nas ruas de Nova York. O protagonista é Nicolas Cage que, vive assombrado por pessoas que ele não conseguiu salvar, mas que talvez consiga uma rendição ao tentar salvar a vida de um senhor que, é pai de Arquette na trama. Curiosamente Cage e Arquette eram casados na época.   



Boyhood: Da Infância à Juventude

Depois de alguns anos se dedicando a carreira televisiva, Arquette se torna forte candidata a ganhar o Oscar de atriz coadjuvante por esse filme. Por quê? Leiam a minha critica clicando aqui.  

Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Curiosidade: PRÉ-ESTREIAS DO FILME SNIPER AMERICANO A PARTIR DE 12 DE FEVEREIRO

Filme dirigido por Clint Eastwood tem estreia prevista para 19 de fevereiro
A Warner Bros. Pictures realizará pré-estreias públicas pagas do aguardado filme do diretor Clint Eastwood, Sniper Americano. A partir de quinta-feira, 12 de fevereiro, até sua data oficial de estreia, em 19 de fevereiro, cerca de 95 salas espalhadas pelo Brasil apresentarão o filme em circuito especial. Para saber onde será possível assistir em primeira mão ao longa estrelado pelo indicado ao Oscar®, Bradley Cooper, consulte os sites e a programação das redes de cinema.

Sniper Americano, dirigido pelo aclamado diretor Clint Eastwood e com lançamento previsto para 19 de fevereiro, está concorrendo a seis estatuetas do Oscar® 2015, incluindo Melhor Filme.
Membro das Forças de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos, Chris Kyle é enviado para o Iraque com uma única missão: proteger seus irmãos de armas. Sua precisão salva inúmeras vidas no campo de batalha e as histórias de suas corajosas façanhas se espalham até que ele receba o apelido de "Lenda”. No entanto, sua reputação também está crescendo por trás das linhas inimigas, colocando sua cabeça a prêmio e tornando-o alvo principal de insurgentes. Ele também está enfrentando um tipo de batalha diferente à frente de seu lar: se esforçando para ser um bom marido e bom pai mesmo estando do outro lado do mundo. 
Apesar do perigo e do preço pago pela sua família deixada em casa, Chris serve por quatro angustiantes vezes no Iraque, personificando-se no lema "não deixar ninguém para trás" nas Forças Especiais da Marinha. Mas ao retornar para sua esposa, Taya Renae Kyle (Sienna Miller), e para as crianças, Chris descobre que é a guerra que ele não pode deixar para trás.
Duas vezes indicado ao Oscar® por seus trabalhos em "O Lado Bom da Vida” e "Trapaça", Cooper lidera o elenco, que também inclui Sienna Miller (da série "The Girl" da HBO), Jake McDorman, Luke Grimes, Navid Negahban e Keir O'Donnell.
O cineasta vencedor do Oscar® Clint Eastwood ("Menina de Ouro", "Os Imperdoáveis") dirige Sniper Americano a partir de um roteiro escrito por Jason Hall, baseado no livro de Chris Kyle, com Scott McEwan. A autobiografia ficou 18 semanas na lista de best-sellers do New York Times, sendo 13 em primeiro lugar.
O filme é produzido por Eastwood, Robert Lorenz, Andrew Lazar, Bradley Cooper e Peter Morgan. Tim Moore, Jason Hall, Sheroum Kim e Bruce Berman são os produtores executivos.
A equipe criativa por trás das câmeras inclui o diretor de fotografia indicado ao Oscar® Tom Stern ("A Troca"), o desenhista de produção indicado ao Oscar James J. Murakami ("A Troca"), a desenhista de produção Charisse Cardenas, o editor vencedor do Oscar® Joel Cox ("Os Imperdoáveis ​​"), o editor Gary D. Roach e a figurinista Deborah Hopper.
Uma apresentação da Warner Bros. Pictures, em associação com a Village Roadshow Pictures, Sniper Americano tem previsão de estreia para 19 de fevereiro e será distribuído pela Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment e em alguns territórios pela Village Roadshow Pictures.


Para mais informações à imprensa:

assinaturaEZ-poa-amanda

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: MISS VIOLENCE



Sinopse: Aggeliki (Chloe Bolota) no seu aniversário de 11 anos se joga da varanda de casa com um sorriso no rosto. Sua família alega que não foi suicídio, mas sim um acidente e  parece conformada com a morte da menina tentando, de todas as formas, continuar com suas vidas, perfeitamente organizadas. Em busca de respostas, promotores começam uma investigação para saber se foi, ou não suicídio e quais são os segredos obscuros que essa família, aparentemente perfeita guarda.


Cortinas semiabertas, lâmpadas amarelas e carpetes muito limpos criam a cena: uma família de classe média, em algum lugar da Grécia, dissimula um cotidiano de muita violência em tons pastéis e álbuns sorridentes. Miss Violence, o último filme grego a ganhar destaque nos festivais internacionais, é pesado e discreto.
Dirigido por Alexandros Avaranas, Miss Violence é carregado de dor e sofrimentos internos. O mal estar é construído de maneira progressiva pelo roteiro bem desenhado e argumentos bem articulados, apresentados em uma ordem cronológica surpreendente. Impactante seria uma boa descrição.
O cinéfilo assume um papel de coadjuvantes nesta produção, pois sente o clima pesado o tempo todo. A perturbação aflora ao longo do filme e o mistério do lugar ao asco. A impotência e a falta de esperança de uma sociedade são expostas por uma família fora do convencional. Aparentemente uma família grega comum, com aspectos tradicionais, é comandada pelo patriarca. A filha e suas netas apresentam, ao longo da película, aspectos conflitantes. Nestes pontos, o mal estar vai sendo construído através da figura autoritária e machista do chefe da família.
Conforme a trama de Miss Violence  segue adiante, o drama atinge níveis irreversíveis. O filme caminha crescente até chegar ao pico. O extasiante é que este extremo é mantido por muito tempo. Até o final da história, a impotência, o desespero e outros sentimentos explodem em lindos planos com bela fotografia.
O primeiro mérito do filme que deve ser destacado está em sua abertura, que já inicia a narrativa com uma cena de puro impacto. O ponto de reviravolta é sonorizado pela voz de Leonard Cohen em Dance me to the end of love, que prenuncia o suicídio da menina Angeliki, acontecimento que começa a denunciar o pacto de silêncio que a família guarda há décadas. A construção quase geométrica da cena segue no filme inteiro. Os enquadramentos são muito bem calculados, com muitos planos abertos que mostram a impecabilidade ordeira da direção de arte.
O conjunto de planos com trilhas adequadas passam contrastes e diversos significados para cada ato da tragédia familiar. A impotência exposta gera ações e reações que surpreendem até o fim do longa. Já a impressão do espectador é clara. O incomodo presente chega a impedir elogios no fim das sessões. Justamente por isso, a película atinge seu objetivo e impressiona, causando mal estar latente.
O longa funciona como uma denúncia, sendo mais uma forma de escancarar esta violência silenciosa do que uma busca investigativa por motivo, culpado, e cena do crime. Mesmo trazendo cenas explícitas perto do final, ele consegue ser ainda mais brutal com portas se fechando, rezas na mesa do jantar e com uma câmera parada no corredor de um apartamento. Treinar bem os atores é um dos méritos que garantiu a Avranas o prêmio de melhor cineasta. No lugar de criar um drama cheio de choros, gritos e gestos pantomímicos, os atores buscam a eliminação de qualquer fala em tom desregular, gestos efusivos e expressões fortes. A postura da família, que funciona de maneira quase mecânica e muito bem pensada, causa sempre estranhamento e é sempre evidenciada com a espontaneidade de personagens que não fazem parte do núcleo central. 
Miss Violence é pesado, mas não procura escandalizar. A aparente normalidade que o filme vende não deixa a história ser lida como absurda, no sentido de excepcional. Apesar de toda a violência, tem o cuidado de não criar um distanciamento entre o público e os personagens, permitindo que criemos empatia e instigando a discussão para fora do cinema. O que ele tem de absurdo consegue ser transposto e pensado para realidades mais comuns, mas não menos violentas.

Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dicas: Estreias do final de semana (12/09/15)



Sniper Americano
 
Sinopse: Adaptado do livro American Sniper: The Autobiography of the Most Lethal Sniper in U.S. Militar History, o filme conta a história real de Chris Kyle (Bradley Cooper), atirador de elite das forças especiais da marinha americana. Durante cerca de dez anos ele matou mais de 150 pessoas, tendo recebido diversas condecorações por sua atuação.
 (NOTA: O filme ainda se encontra em pré-estreia neste final de semana na capital Gaúcha. Recomendo a sala GNC Moinhos as 18h45.) 

Cinqüenta Tons de Cinza
 
Sinopse: Dirigido por Sam Taylor-Johnson Cinquenta Tons de Cinza é baseado na trilogia de livros de mesmo nome que hoje é um dos maiores fenômenos de venda com mais de 90 milhões de cópias em todo o mundo. A produção retrata o relacionamento entre o bilionário de 27 anos Christian Grey interpretando por Jamie Dornan e a estudante Anastasia Steele papel de Dakota Johnson.

A Casa dos Mortos
 
Sinopse: Um massacre acontece numa casa abandonada deixando cinco estudantes mortos. Um policial (Frank Grillo) e uma psicóloga (Maria Bello) vão investigar o caso, que ocorreu enquanto os jovens tentavam evocar fantasmas.

Annie

Sinopse:Annie (Quvenzhané Wallis) é uma jovem órfã que vive em um orfanato comandado com mão de ferro pela senhora Hannigan (Cameron Diaz). Sua vida muda ao ser escolhida para passar alguns dias na mansão de um milionário político (Jamie Foxx), onde acaba fazendo amizade com seus funcionários e sendo usada para fins eleitoreiros.

O Imperador

Sinopse:Após se tornar alvo de seu irmão mais velho, o herdeiro de um trono decide procurar a ajuda de sua irmã e de um cavaleiro desacreditado, Jacob (Nicolas Cage), que precisa enfrentar vários problemas pessoais. Juntos, eles buscam o apoio de Gallain (Hayden Christensen), um lendário cavaleiro conhecido como Fantasma Branco.




Me sigam no Facebook, twitter e Google+