Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
O Festival de Curtas:
“A Hora Do Cinema” manteve a boa média de Público em seu 2º Dia. Estiveram
presentes 53 espectadores, para apreciarem a Grande Palestra do Compositor
“Daniel Ramalho” (Compositor da Trilha Sonora do Filme Norte-Americano
“Corpsing”). Amanhã (12/12) no último Dia de Evento, Daniel Ramalho irá nos
presentear com a segunda parte de sua Palestra, ou seja, teremos ainda muito
assunto bom e novo, para contemplar os cinéfilos de todos os gostos.
Abaixo imagens do 2º
Dia de Festival
Mais informações
sobre o festival, vocês conferem na pagina de A Hora do Cinema clicando aqui.
Com a chegada do
aguardado filme Azul é a cor mais quente nos cinemas brasileiros, vamos nos
relembrar um pouco dos principais grandes vencedores de anos anteriores no
Festival de Cinema de Cannes e que levaram a cobiçada Palma de Ouro.
Taxi Driver(1976)
Sinopse: Em Nova
York, um homem de 26 anos (Robert De Niro), veterano da Guerra do Vietnã, é um
solitário no meio da grande metrópole que ele vagueia noite adentro. Assim
começa a trabalhar como motorista de taxi no turno da noite e nele vai
crescendo um sentimento de revolta pela miséria, o vício, a violência e a
prostituição que estão sempre à sua volta. Perde bastante noção das coisas
quando leva uma bela mulher (Cybill Sheperd), que trabalha na campanha de um
senador, para ver um filme pornô logo no primeiro encontro, mas tem momentos de
altruísmo ao tentar persuadir uma prostituta de 12 anos (Jodie Foster) para ela
largar seu cafetão, voltar para a casa de seus pais e ir para a escola. Porém,
em contra-partida, compra quatro armas, sendo uma delas um Magnum 44, e
articula um atentado contra o senador (que planeja ser presidente) e para quem
sua amiga trabalha.
Muita violência neste
retrato nada simpático da cidade de Nova York e seus anônimos e reprimidos
habitantes, com uma soberba atuação de Robert De Niro. O roteiro é de Paul
Schrader (diretor de Mishima e O Gigolô Americano), e a trilha sonora é o
ultimo trabalho de Bernard Herrmann (autor de Um Corpo que Cai). Palma de Ouro
no festival de Cannes.
Curiosidade: Robert
De Niro trabalhou durante 12 horas como motorista de táxi ao longo de um mês,
como preparação para seu personagem em Taxi Driver.
Apocalypse Now(1979)
Sinopse: Capitão
(Martin Sheen) tem a missão de encontrar e matar coronel (Marlon Brando), que
aparentemente enlouqueceu e se refugiou nas selvas do Camboja, onde comanda um
exército de fanáticos.
Mais de 30 anos
depois, filme de Francis Ford Coppola não é sobre o Vietnã, o filme é o Vietnã.
Uma odisséia que mostra de forma muitas vezes surrealista a devastação e o horror
da guerra, com um final bastante sombrio e marcante. Nas comemorações dos 25
anos do filme, foi lançada uma versão com mais de três horas de duração, dando
mais detalhes da trama e explorando pontos antes inexplicáveis. Para a surpresa
de muitos da época, o filme se tornou muito mais ágil, mesmo com a longa
duração e provando ainda mais o talento de Coppola.
Desempenhos
magistrais de Martin Sheen e Marlon Brando. Palma de Ouro no Festival de Cannes
Curiosidades: O
cronograma original de Apocalypse Now previa filmagens de apenas 6 semanas, mas
a produção terminou se estendendo para 16 meses. O motivo de tamanho atraso foi
um furacão, que destruiu todos os sets de filmagens.- O ator Martin Sheen teve
um ataque cardíaco durante as filmagens, aumentando ainda mais o atraso para a
conclusão do filme enquanto o diretor Francis Ford Coppola ameaçou por diversas
vezes se suicidar..
Kagemusha, a Sombra do Samura(1980)
Sinopse: Durante o
Japão medieval, um importante lorde falece em meio à uma decisiva guerra. Prevendo
que isso pudesse acontecer, ele deixa uma ordem de que, se realmente falecesse,
alguém deveria se passar por ele e, assim, evitar a queda de seu reinado. Nesse
momento entra na história um pobre ladrão, sósia do grande lorde, que encontra
uma situação incrivelmente mais difícil do que qualquer um poderia imaginar.
Fascinante épico que toma
como ponto de partida um costume do Japão Feudal: o de providenciar dublê para
homens poderosos (a palavra Kagemusha tem exatamente esse significado – “dublê”
ou “sombra” de guerreiro). Grandes cenas de batalha, com impecáveis
reconstituições de roupas e armas, rituais majestosos e pérfidas intrigas
palacianas. Um dos trabalhos de maior apuro visual de Kurosawa. A produção executiva da versão internacional
de Kagemusha, a Sombra do Samurai ficou a cargo de Francis Ford Coppola e
George Lucas.
O Curtas: “A Hora Do
Cinema” - I Festival de Curtas-Metragens do “A Hora Do Cinema”, que tem por
objetivo incentivar e promover novos talentos na área cinematográfica e
estimular o desenvolvimento e a produção audiovisual de cunho educativo e cultural,
aberto a todos os Cineastas, porém dando prioridade aos amadores, e
possibilitando a criação, reflexão e difusão do cinema brasileiro “amador” com
a participação da comunidade, roteiristas, cineastas e pesquisadores do
audiovisual e da Educação.
Em seu 1º Dia o nosso
Festival Curtas: “A Hora Do Cinema” - teve um Público de 63 espectadores em
plena terça-feira (dia útil) no período da tarde, sim!!! Foi um Grande Público
que teve a oportunidade de conferir além dos bons Curtas exibidos, também a Grande
Abertura da Banda Jay Becker, e isso é só o começo! Amanhã abriremos com a tão
esperada palestra de Daniel Ramalho (Compositor da Trilha Sonora do Filme
Norte-Americano “Corpsing”), que venho diretamente do Rio de Janeiro, para
Palestrar sobre o seu Trabalho e também detalhar sobre “Corpsing”, que
brevemente estreará no Brasil.
Abaixo imagens do 1º Dia de
Festival
Mais informações sobre a
programação do festival vocês conferem na pagina A Hora do Cinema clicando
aqui.
Cansado de ver longas dispensáveis? Então venha desfrutar desse evento no Santander Cultural a partir de
hoje na capital, pois as melhores historias podem estar nos menores frascos!
Na próxima semana, a
Sessão Plataforma levará à tela da Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º
andar) uma dose dupla especial sobre a memória. Na terça-feira, dia 10 de
dezembro, às 20h30, será exibido Avanti Popolo, premiado longa de estréia de
Michael Wahrmann, sobre um homem que tenta reviver a memória de seu pai através
de imagens em Super-8. O filme tem a presença marcante do cineasta Carlos
Reichenbach, na última atuação antes de seu falecimento, em 2012. Após a
sessão, haverá um debate com o diretor. Na quinta-feira, dia 12 de dezembro, às
20h30, é a vez do cultuado documentário O Ato de Matar, de Joshua Oppenheimer,
com produção executiva de Werner Herzog, sobre o assassinato de mais de um
milhão de comunistas após o golpe militar na Indonésia em 1965.
AVANTI POPOLO
10 de dezembro
20h30
Direção : Michael
Wahrmann - 72min, BRA, 2012.
SINOPSE:
Através do resgate de
imagens Super-8mm captadas pelo seu irmão nos anos 70, André tenta reavivar a
memória do seu Pai que há 30 anos espera seufilho desaparecido.
FESTIVAIS E PRÊMIOS:
- Festival de Cinema
de Brasília 2013 - Melhor direção, prêmio da crítica, melhor ator coadjuvante e
prêmio Saruê.
- Rome International
Film Festival 2012 - CineMAXXI - Melhor Filme
- Rotterdam International Film Festival 2013.
- FIDMarseille 2013.
- FICUNAM – Melhor
diretor
Após a sessão, debate
com o diretor Michael Wahrmann e a distribuidora do filme Silvia Cruz da
Vitrine
Na Indonésia, o golpe
militar de 1965 levou um exército paramilitar a ser promovido a um autêntico
esquadrão da morte. Em menos de um ano, mais de um milhão de pessoas foram
executadas. Décadas depois, alguns membros desses esquadrões vivem como heróis
e desejam contar orgulhosamente sua própria versão da história. Eles concordam
não apenas em narrar seus assassinatos brutais, mas em reencená-los diante das
câmeras, inspirados pelos filmes americanos que tanto adoram. Com produção
executiva de Werner Herzog e Errol Morris, o filme levou dez anos para ser concluído.
FESTIVAIS E PRÊMIOS:
- Berlin
International Film Festival 2013 - Panorama - Prêmio do Público e Ecumenical
Jury Prize.
Encerrando a
programação de 2013 o CineBancários exibe, com exclusividade, de 10 a 29de
dezembro, o cultuado filme Doce Amianto, de Guto Parente e Uirá dos Reis e
produzido pela nada convencional produtora cearense Alumbramento.
"Ai... Sinto tanta pena de mim quando
penso sobre como nunca fui amada nem amamentada, Freud, tanta pena que fico de
quatro e com a porta aberta, abanando o rabo, esperando os cães..."
Amianto vive isolada num mundo de fantasia
habitado por seus delírios de incontida esperança, onde sua ingenuidade e sua
melancolia convivem de mãos dadas. Após sentir-se abandonada por seu amor (O
Rapaz), Amianto encontra abrigo na presença de sua amiga morta, Blanche, que a protegerá
contra suas dores ? ao menos até onde possa. Seu universo interior choca-se com
a realidade de um mundo que não a aceita, um mundo ao qual ela não pertence e
invariavelmente ela torna a debruçar-se sobre seus delírios jocosos, misturando
realidade e fantasia. Com a ajuda de sua Fada Madrinha, Amianto recolhe forças
para continuar existindo na esperança de ser feliz algum dia.
Em cartaz de 10 a 29
de dezembro
sessões às 15h, 17h e
19h, de terça a domingo
Ingressos:
Inteiras: R$ 6,00
Meias: bancários e
jornalistas sindicalizados, idosos, estudantes e clientes do banrisul
Ficha técnica:
Direção: Guto Parente
e Uirá dos Reis
70min . 2013 . CE .
Digital
Companhia Produtora:
Alumbramento Produção Executiva: Ticiana Augusto Lima Produção: Guto Parente e
Ticiana Augusto Lima Roteiro e Montagem: Guto Parente e Uirá dos Reis
Fotografia: Guto Parente Som: Pedro Diógenes Direção de Arte e Figurino: Lia
Damasceno Edição de Som: Érico Sapão Trilha Musical: Uirá dos Reis Com: Deynne
Augusto, Uirá dos Reis, Dario Oliveira, Rodrigo Fernandes, Rafaela Diógenes,
Reginaldo Dias, Bruno Rafael, Danilo Maia, Valentina Damasceno
Guto Parente
(Fortaleza, 1983), cineasta e membro da produtora Alumbramento, realizou quatro
longas ? Estrada para Ythaca (2010), Os Monstros (2011), No Lugar Errado (2011)
e Doce Amianto (2013) - e sete curtas - entre eles Espuma e Osso (2007), Flash
Happy Society (2009) e Dizem que os Cães Veem Coisas (2012). Seus três
primeiros longas foram realizados em parceria com Pedro Diogenes, Luiz e
Ricardo Pretti, no quarteto Irmãos Pretti & Primos Parente, e o último em
parceria com Uirá dos Reis. Seus filmes já foram exibidos em importantes
festivais internacionais - como Locarno, Rotterdam, Bafici, Viennale, FID
Marseille, Indie Lisboa - e nacionais, ganhando o prêmio de Melhor Filme em
festivais como Tiradentes, Ja nela e Panorama. Guto também trabalha como
montador.
Uirá dos Reis, poeta, compositor e cineasta
esporádico, reside em Fortaleza. Tem diversos discos lançados, livretos em
xerox, um livro publicado, dois inéditos, trilhas em diversos filmes, gosta de
um doce chamado 'espécie' e chora com 'Nuca fui beijada' até hoje. Ama a
diretora Ana Carolina, João Gilberto, Yoko Ono e o século XX. É de capricórnio
com capricórnio, o que significa dizer que não interessa a ninguém sua
verdadeira idade.
Mais informações vocês conferem
na pagina da sala clicando aqui.
Sinopse: Adele (Adle
Exarchopoulos) é uma garota de 15 anos que descobre na cor azul dos cabelos de
Emma (Léa Seydoux) sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a
ninguém seus desejos ela se entrega por completo a este amor secreto enquanto
trava uma guerra com sua família e com a moral vigente.
Num determinado
momento da primeira hora deAzul é a cor mais quente, Adele (Adle Exarchopoulos)
esta tendo um sonho erótico com relação à garota que ela havia cruzado na rua,
Emma (Adele Exarchopoulos). No principio, o travesseiro que ela usava era todo
branco, mas bastou ela começar a ter o sonho, que ele começou a ficar manchado de
azul, ao ponto dele ficar diferente da primeira cena em que ele surgiu. Essa seqüência
representa muito bem inúmeros momentos do filme, em que objetos de cena, assim
como o fundo do cenário, possuem a cor azul, mas que talvez não estejam
exatamente desta cor, mas estão assim devido aos pensamentos de Adele que
transbordam na tela, principalmente com relação à pessoa que ela busca para amar.
Dirigido por Abdellatif
Kechiche (O Segredo do Grão), e baseado na HQ escrita por Julie Maroh, Azul é a
cor mais quente me fez sentir a mesma sensação de quando eu havia assistido O
Segredo de Brokeback Mountain de Ang Lee: não é sobre a relação de duas pessoas
do mesmo sexo, mas sim sobre uma historia de amor como qualquer outra, de altos
e baixos e que para o bem ou para o mal, lhe trazem sofrimento, mas amadurecimento
com relação a certos obstáculos da vida. Com isso, não tem como a pessoa não se
identificar com os personagens, seja ela hetero ou não.
Mais do que sobre uma
historia de amor, o filme também desvenda como por vezes é difícil a vida, com relação
ao saber o que realmente a pessoa quer pra ela, principalmente na fase da adolescência.
Nessa época, algumas vezes nós mesmos nos pegávamos de uma maneira deprimida,
mas não sabíamos por que, sendo que parece que falta algo para a gente ser
feliz ou que a gente não descobriu outro lado de nos. Adele é mais ou menos
assim: vivendo o dia a dia, indo e voltando para escola, mas com pensamentos e
dores internas nas quais ela mesma não pode explicar nem para ela mesma.
Tudo isso é mostrado
gradualmente pela câmera de Kechiche, onde ele consegue extrair cada gesto,
detalhes e pensamentos vindos dos olhos da protagonista, criando um verdadeiro
mosaico, tanto de imagens sugestivas, como também fazer com que a gente consiga
saber o que ela pensa através dos seus olhos. Isso muito se deve também a
estupenda interpretação de Adele Exarchopoulos, que carrega todo o filme nas
costas, mas de uma maneira surpreendente, segura e se transformando uma das
grandes revelações do ano.
Embora com suas três horas
de duração o filme desperta nossa curiosidade com relação ao destino da personagem
e fazendo com que nos tornemos parceiros ao lado dela nessa jornada. Bom exemplo
é a primeira hora do filme, que embora Adele tenha cruzado e trocado olhares
com Emma na primeira meia hora de filme, leva um bom tempo até elas se
reencontrarem. Até lá, vivenciamos as descobertas que a protagonista
experimenta, desde ao fato de fazer sexo pela primeira vez com um rapaz, como
também ter o seu primeiro beijo com outra garota.
Chega ao ponto, que sabemos
o que Adele quer: achar Emma e liberar o que ela quer soltar a todo custo,
mesmo demonstrando um comportamento um tanto que contido. O reencontro
finalmente acontece num bar, onde conhecemos Emma e descobrimos que ela não é somente
uma bela imagem Angelical que despertou os desejos da protagonista, como também
uma garota entendida e resolvida na vida como uma artista. Embora Léa Seydoux
não possua o mesmo tempo de cena de Adele Exarchopoulos, ela simplesmente
domina em cena quando ela surge, passando segurança de sua personagem,
protagonizando momentos fortes e que não deve nada para a sua colega de cena.
Com o reencontro e o inicio
de uma forte relação amorosa, surge a tão badalada e polemica cena de amor
entre as duas. Embora tenha causado furor no festival de Cannes devido a essa
cena, o que vemos não é nada gratuito, mas sim justificado, pois durante mais
de uma hora de filme, vimos à protagonista em uma cruzada para liberar os seus
desejos internos e o que vemos é o resultado mais do que justo. Graças Abdellatif
Kechiche e sua câmera, vemos uma cena de sexo de uma maneira bela, onde presenciamos
cada centímetro dos corpos das duas e passando para nos a sensação de fusão de
pele entre ambas as protagonistas, criando assim uma visão incomum, em sete
minutos que sintetiza muito bem o que ambas sentem uma pela outra naquele
momento forte e singelo.
Após isso, presenciamos
a construção dessa relação, onde elas conhecem aos poucos o mundo de cada uma
delas, desde os seus atrativos, como também suas imperfeições. Como em toda
relação que se preze, o que começa como uma bela historia de amor, acaba não
sendo exatamente o que se esperava. Não que ambas não se amem uma pela outra,
mas são suas personalidades distintas que coloca a relação delas em cheque.
Enquanto Emma sabe o
que realmente quer na vida, Adele ainda se encontra num redemoinho de incertezas,
que há faz descascar outras camadas de sua confusão de pensamentos e
sentimentos. A conseqüência disso faz com que elas se coloquem num desafio de
saber sobreviver numa realidade em que o amor, por mais que o desejamos,
machuca e nos faz nos levar num caminho sem retorno. Provocamos os nossos atos,
mas as conseqüências sempre será outra historia ser enfrentada.
Em seu ato final,
vemos as protagonistas sobrevivendo às conseqüências de suas escolhas, mas jamais
mudando o que ambas sentem uma pela outra. Não há um final feliz, mas também
não é nenhuma tragédia, e sim recomeço, no qual desejamos segui-lo e saber qual
seria o próximo passo delas.
Embora com suas três horas
de duração, Azul é a cor mais quente é um filme a ser degustado, saboreado
vagarosamente e ser visto com a mente aberta. Os que não entendem o que eu
quero dizer, que fiquem do lado de fora do cinema.