Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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De 23 á 26 de Janeiro, estarei participando do curso Historia do Cinema de Horror, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando os principais filmes, desse gênero que assusta, mas conquista!
HORROR E FICÇÃO: A PARANOIA DOS ANOS 50!
Neste especial de hoje, darei espaço a um assunto que eu escrevi bastante no ano passado que é sobre os filmes B. Feitos de baixo orçamento, ou no principio, relegados aos pequenos estúdios, os filmes B possui inúmeros clássicos que se tornaram obrigatórios ao longo da historia, e dentro desses filmes, rolou todo o tipo de gênero, tanto da ficção, como do horror.
Quando os filmes de terror entrarão em decadência (dos anos 40 aos 50), era também um reflexo do que o publico estava sentindo. Não havia mais porque sentir medo dos monstros da Universal, e sim em assuntos mais realistas como a Guerra Fria, Guerra nuclear, paranóias e invasões por terra ou pelo ar. Vendo esse cenário, os estúdios americanos logo trataram de levar esses assuntos para o cinema, em filmes como invasão de discos voadores, alienígenas, mutações que geravam grandes monstros e etc.
Os anos 50 foram fartos neste tipo de assunto, mas tudo e mais, eu falei nos especiais Filmes B que Amamos, que relacionava ao curso que seria feito no ano passado, mas que acabou não aconteceu.
Sinopse: Década de 90. Um grupo de oito monges franceses vive em um mosteiro localizado no alto de uma montanha na Argélia. Liderados por Christian (Lambert Wilson), eles vivem em perfeita harmonia com a comunidade muçulmana local. O exército oferece proteção contra as ameaças que surgem, mas os monges a recusam. Preferem levar sua vida de forma simples, dando continuidade à sua missão independente do que vier a acontecer com eles.
Vencedor do grande prêmio do Júri em Cannes, Homens e Deuses revisita o assassinato de oito monges do mosteiro cristão Tibhirine. Para os informados, fica já claro o destino deles, mas até lá, é interessante a química dos personagens uns com os outros e o filme rende espaço para uma boa construção de personalidade de cada um dos protagonistas.
A mensagem que passa o filme, é que a fé move montanhas, mesmo que por vezes a situação soe inevitável. É um filme contemplativo, em cada cena que passa, com alguns momentos de tensão onde os personagens se sentem encurralados e nada podem fazer, a não ser abraçar a sua fé (a cena do helicóptero é um belo exemplo).
De 23 á 26 de Janeiro, estarei participando do curso Historia do Cinema de Horror, criado pelo Cena Um e administrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando os principais filmes, desse gênero que assusta, mas conquista!
O HORROR DA UNIVERSAL: FINAL
Por fim, encerro minhas matérias referentes aos filmes de horror da Universal, mas o especial da Historia do Cinema de Horror continua, portanto aguardem para as próximas matérias!
O Gato Preto
Sinopse: Após um acidente, um casal recebe a hospitalidade de um morador local, que vive sozinho em um enorme castelo. Não vai demorar para que ambos percebam que aceitar o convite não foi uma boa idéia, pois o anfitrião é um adorador do demônio e pretende utiliza-los, em especial a esposa, em seus rituais macabros.
Em meio a filmes de monstros da época, esse filme foi bem contra a maré, numa trama que explora temas de satanismo e rituais, sendo que tais elementos seriam mais explorados anos mais tarde. Mesmo sendo pouco a frente a sua época, o publico comprou a proposta e o filme se tornou o maior sucesso do estúdio em 1934, e fortaleceu ainda mais as carreiras, tanto de Karloff como de Lugosi.
É de se deleitar quando ambos estão contracenando frente a frente, porque tanto dentro como fora da produção, os dois sempre se digladiavam um contra o outro para ver quem era o melhor interprete, sendo a típica historia de amigos e rivais nos bastidores. Portanto não é de se estranhar, que quando Karloff está à mercê de Lugosi em determinado momento do filme, da para perceber que o velho Drácula esta adorando o momento. Talvez, o melhor filme que retrate essa rivalidade de dois grandes titãs do cinema de horror!
A Casa Sinistra
Sinopse: Em busca de abrigo para fugir de uma tempestade, um casal de viajantes é acolhido na velha mansão da estranha família Femm.
De todos os diretores que passaram na Universal, James Whale é o melhor que sobressaiu, principalmente em filmes de terror que tanto investia na época. Em A Casa Sinistra, o clima de tensão, embalado com seqüências sombrias, bem ao estilo gótico, é o que moldam o filme. Dentre os personagens excêntricos desta casa, está o eterno Boris Karllof, em inicio de carreira, mas dando sinais de que iria longe.
Na época, o filme não se saiu bem na bilheteria como o estúdio esperava, mas com certeza se deve pelo fato do filme possuir um conteúdo um pouco a frente daquele tempo, e com isso, a produção foi redescoberta anos mais tarde!
O LADRÃO DE CORPOS
Sinopse: Na Edinburgo de 1831, o Dr. MacFarlane contrata um taxista para desenterrar corpos e trazê-los para que possa fazer suas experiências. Com o aumento da segurança nos cemitérios, o taxista torna-se um assassino para conseguir os corpos e Joseph, um vigia, flagra uma das mortes e aborda Gray, o qual sugere uma parceria para que não o entregue às autoridades.
Quem assisti a esse filme, parece até mentira que ele foi dirigido por Robert Wise, diretor que se tornou super conhecido por musicais como Amor Sublime Amor e Noviça Rebelde, provando então, o quanto era versátil. Na época que esse filme foi lançado (1945) a Universal estava afim de mudar de ares com relação a filmes de horror, e pode se dizer que esse foi um belo exemplo, já que explora o terror psicológico e como as pessoas ficam perante a um beco sem saída, devido a chantagem. Boris Karloff faz aqui um dos seus melhores papeis de sua carreira, com um personagem sem escrúpulos para conseguir o que quer, mas é interessante que ao mesmo tempo, passe uma certa ambigüidade para o que assiste, sendo que não temos certeza se devemos detestá-lo ou gostar dele lá no fundo.
O filme ainda tem a participação de Bela Lugosi, mas pouco ele pode fazer perante a interpretação de seu maior rival no mundo cinematográfico.
De 23 á 26 de Janeiro, estarei participando do curso Historia do Cinema de Horror, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando os principais filmes, desse gênero que assusta, mas conquista!
O HORROR DA UNIVERSAL: Parte 3
Se vcs acham que foram os heróis da Marvel que começaram essa onda de se encontrarem num filme (culminando em Vingadores neste ano) fiquem sabendo que essa idéia de encontros no cinema não começou agora. Entre anos 30 e 40, a Universal era rei em fazer filmes de monstros, e em certa época, decidiu reuni-los inúmeras vezes em um filme só, mas toda idéia, tem tanto o seu auge, como o seu declínio!
O Filho de Frankenstein
Sinopse: Após passar um grande tempo vivendo nos Estados Unidos e na Europa, o barão Wolf von Frankenstein (Basil Rathbone), filho do Dr. Frankenstein, toma posse do castelo do seu ancestral acompanhado por Elsa (Josephine Hutchinson), sua mulher, e Peter (Donnie Dunagan), seu filho. O barão considera seu pai uma boa pessoa, que teve o azar de ter um assistente que deu à criatura (Boris Karloff) o cérebro de um assassino. O barão é recebido friamente pela população do lugarejo próximo ao castelo. No laboratório destruído de seu pai o barão conhece Ygor (Bela Lugosi), que lhe mostra em um compartimento secreto o monstro em estado de coma. Tentando limpar o nome da família, o barão tenta fazer uma criatura "boa" no qual é ajudado por Ygor e acredita ter fracassado. Mas durante um jantar um relato de Peter faz o barão entender que a criatura está viva. Ele deseja continuar as pesquisas, pois apesar de vivo o monstro ainda tem o cérebro de um assassino, mas Ygor, que controla a criatura, não gosta da idéia e logo misteriosas mortes começam a acontecer.
Pode não ser tão bom quanto o filme anterior (A Noiva de Frankenstein), mas esta entre os melhores filmes seqüências que a Universal investiu na época. Muito se falou que o filme anterior possuía muito do visual do expressionismo alemão, mas esse aqui não fica atrás, pois o visual da casa de Frankenstein esta entre os melhores de toda a cine serie. O filme ainda contaria com a interpretação magistral de Boris Karloff, sendo que aqui, o ator se despede do papel que o consagrou (nos filmes seguintes, o personagem iria decair cada vez mais sem Karloff).
Mas a grande surpresa fica na presença de BelaLugosi como Ygor, numa interpretação que distancia completamente de seu desempenho mais famoso (Drácula), sendo que toda vez que ele entra em cena, ele rouba o filme.
Com o sucesso de O Filho de Frankenstein, a Universal percebeu o potencial dos filmes seqüências, mas infelizmente, toda formula desucesso tem o seu fim!
Frankenstein Contra o Homem Lobo
Sinopse: O Homem-Lobo está vivo e com a ajuda de uma cigana, um médico e a única descendente da família Frankenstein tenta morrer de vez, transferindo a sua energia para o monstro de Frankenstein.
Querendo lucrar com a cine serie de monstros, a Universal tomou na época uma atitude inusitada, que era reunir dois personagens de cine series diferentes e reuni-los em um único filme. É bem da verdade, que ao assistir a produção, a trama foca mais no homem lobo em busca de sua cura (ou na tentativa de morrer) para desvencilhar de sua maldição, enquanto o monstro de Frankenstein fica em segundo plano. O inicio é fantástico, onde mostra inúmeros detalhes do cemitério, onde esta enterrado o homem lobo (aparentemente ele viria a morrer no final do primeiro filme) e com certeza essa seqüência serviria de base para outros filmes em que mostrasse cemitérios com o visual bem gótico.
Lon Chaney Jr está a vontade como sempre no personagem que o consagrou, agora, é de se lamentar a forma que Bela Lugosi interpreta o monstro Frankenstein. Todo mundo sabe, que antes do primeiro filme da franquia, Lugosi foi sondado para ser a criatura, mas ele menosprezou, abandonando o papel, que acabou caindo no colo de Karloff, e o resto é historia. Somando dois mais dois, Lugosi correu com certeza atrás do prejuízo, mas quando era para caprichar, acaba por transformar seu desempenho como a criatura, numa forma caricata e sem vida, em que teima ficar com os braços esticados a todo o momento de uma forma ridícula, muito distante do grande desempenho de Karloff.
Uma pena, pois tirando esse deslize de Lugosi, o filme esta entre os melhores da fase de encontros de monstros da Universal!
A Casa de Frankenstein
Sinopse: Um perturbado cientista, Gustav Niemann (Boris Karloff), escapa da prisão e toma conta da direção de uma câmara de horrores. Tirando a estaca de um esqueleto, ele ressuscita o famoso Conde Drácula (John Carradine) e o ordena a assassinar o homem responsável pela sua prisão. Mais tarde ele encontra Frankenstein (Glenn Strange) e o Lobisomen (Lon Chaney Jr.) congelados e enterrados nas ruínas do laboratório de Frankenstein. Quando ele os traz de volta à vida, o Monstro incontrolável o arrasta até uma sepultura.
Com o sucesso do filme anterior (Frankenstein Contra o Homem Lobo) a Universal decidiu abusar da sorte, e reuniu todos os monstros do estúdio em um único filme. Portanto, temos em cena um cientista louco, o lobisomem, Frankenstein, Drácula e de brinde, um Corcunda de notre Dame transgênico e que não tem nada haver com o clássico de Victor Hugo. O filme marca a volta de Karloff no universo de Frankenstein, mas dessa vez, como um cientista louco, obcecado pela ressurreição da criatura (aqui, o gigantesco Glenn Strange o interpreta). É interessante que em determinado momento da trama, é criado uma espécie de desculpa, para se criar uma sub trama, em que o protagonista é Drácula, interpretado pela primeira vez por John Carradine (Rastros do Ódio), que embora se esforce para convencer como vampiro, seu desempenho fica aquém do esperado, se comparado o que Lugosi fez no filme de 31.
Apesar de tantos personagens reunidos em um só filme, é de se espantar que a historia convença, dando espaço para construção bem definida de cada um dos personagens, e até dando um final digno para cada um deles, como no caso do homem lobo.
Como era de se esperar, o filme foi um grande sucesso, mas era preciso o estúdio parar por ai, mas o dinheiro falou mais alto!
A Casa do Drácula
Sinopse: Os veteranos do terror Lon Chaney (Lobisomem) e John Carradine (Drácula) chegam ao laboratório do Dr. Edelman (Onslow Stevens) para implorar uma cura para seus instintos assassinos. Mas apesar da sinceridade do Lobisomem, Drácula na verdade procura apenas se aproximar da enfermeira (Martha O'Driscoll), quem ele pretende convencer a se tornar uma de suas "princesas das trevas". A loucura chega a seu extremo quando o doutor descobre o corpo de Frankenstein e faz tentativas de trazê-lo de volta à vida. Esses fatos são mais do que os moradores das vilas vizinhas podem suportar, levando-os a se unir para impedir as loucuras que ameaçam a segurança de suas famílias e moradias.
É aqui que a porca torce o rabo. A produção é precária se comparado aos filmes anteriores (o estúdio com certeza estava em tempo de vacas magras) e trama por vezes soa ridícula, pois é inverossímil ver Drácula usando uma desculpa esfarrapada (de tentar se curar de sua maldição) para se aproximar de uma medica que ele deseja. John Carradine retorna ao papel, mas assim como no filme anterior, seu desempenho é esquecível, apesar de seu esforço.
Outro grave defeito no filme é trazer de volta o homem lobo (Lon Chaney Jr) sem dar uma explicação plausível de como ele retorna, pois os eventos do filme anterior davam entender que não tinha mais volta para ele. Mas nada se compara a pálida participação do monstro Frankenstein, sendo que está ali, só para encher a lingüiça da trama, numa participação curta e lamentavel.
Por fim, A Casa de Drácula marca o fim da boa fase dos monstros da Universal, sendo uma pena, que tenham se retirado de cena de uma forma tão mal feita!
Sinopse: 'O Espetacular Homem-Aranha' é a história de Peter Parker (Andrew Garfield), um estudante rejeitado por seus colegas e que foi abandonado por seus pais ainda criança, sendo então criado por seu Tio Ben (Martin Sheen) e pela Tia May (Sally Field). Como muitos adolescentes, Peter tenta descobrir quem ele é e como tornou-se a pessoa que é hoje. Peter também está começando uma história com sua primeira paixão, Gwen Stacy (Emma Stone), e juntos eles lidam com amor, compromissos e segredos.
Quando Peter descobre uma misteriosa maleta que pertenceu a seu pai, ele começa uma jornada para entender o desaparecimento de seus pais - o que o leva diretamente à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Rhys Ifans), antigo sócio de seu pai. Procurando por respostas e uma conexão, Peter comete um erro que o coloca em rota de colisão com o alter-ego do Dr. Connors, O Lagarto. Como Homem-Aranha, Peter tem que tomar decisões que podem alterar vidas, para usar seus poderes e moldar seu destino de se tornar um herói.
O que eu acho? O maior sucesso da Sony do ano, ou o maior tiro no pé dos últimos anos!
Quando Batman Beguins estreou em 2005, começou a onda da segunda chance, ou melhor, dizendo, os reboots, algo que se estendeu muito bem em filmes como 007, por exemplo. Mas tenho certo receio por esse reboot, já que o ultimo filme do Aranha foi em 2007 e muitas pessoas ainda estão muito apegadas com o Aranha na pele de Maguire. Por enquanto no que foi mostrado, fico com o pé atrás, pois essa historia de Peter buscar respostas sobre o seu passado não tem nada haver com a mitologia do personagem, a não ser que se crie uma ótima historia.
Se destacando em filmes como A Rede Social, Andrew Garfield terá a missão ingrata de tentar convencer o publico que é um ótimo Peter Parker, fazer com que seu desempenho fale por si e não fazer o publico fazer comparações da sua interpretação com a de Maguire. Com direção de Marc Webb (500 dias com ela) vamos ver como a Sony irá administrar essa batata quente.
De 23 á 26 de Janeiro, estarei participando do curso Historia do Cinema de Horror, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando os principais filmes, desse gênero que assusta, mas conquista!
O HORROR DA UNIVERSAL: Parte 2:
Com o sucesso de Drácula no cinema, era de se esperar que a Universal lucrasse mais e mais com o nome do rei dos vampiros, mas em vez de Bela Lugosi retornar ao papel de sua vida, o estúdio seguiu caminho inverso e deu espaço aos (possíveis) filhos do conde. Apesar de serem produções um tanto que inferiores a produção anterior, os dois filmes fazem parte da boa fase do estúdio!
A FILHA DE DRÁCULA
Sinopse: Após matar Drácula, o Prof. Van Helsing é acusado de assassinato, mas uma misteriosa condessa aparece e novas mortes passam a acontecer em Londres.
Era obvio que com o sucesso de Drácula, a Universal não ia deixar de lucrar com o nome do rei dos vampiros, mas em vez de continuar a historia com ele, eles preferiram ir para outro caminho. Aqui, Drácula sai de cena e entra a sua (possível) filha, interpretada pela interessante atriz Gloria Holden, e o interessante do filme, é que ele explora um possível teor de desejo sexual do mesmo sexo em uma determinada cena. Claro, que naquela época, eram tabus certos assuntos, e o que nos vemos é muito mais sugestivo, mas não deixa de ser curioso e muito bem rodado a tal insinuação.
Apesar de pouco lembrado, A Filha de Drácula merece uma conferida de perto!
O FILHO DE DRÁCULA
Sinopse: Quando Katherine (Louise Allbritton), uma bela garota do sul obcecada por pensamentos sobre a vida eterna, convida o conde para sua mansão nos Estados Unidos, ela abre uma caixa de pandora do maldoso conde. Juntos eles procuram saciar sua sede por sangue humano com assassinatos noturnos.
Quando Lobisomem fez grande sucesso de bilheteria, a Universal acreditou que tinha em mãos o mais novo Lon Chaney do momento, mas as coisas não são bem assim. Diferente do seu pai (conhecido como o homem das mil faces) Chaney Jr não convencia em certos papeis, e ser um vampiro, não era um dos seus melhores desempenhos. Felizmente, a produção é que salva o filme, onde guarda todas as características dos bons filmes de terror daquele tempo, com um visual gótico e sinistro, apesar da falta de mais ousadia (que só viria nos anos 50 pela Hammer). O grande destaque fica para atriz Evelyn Ankers, que faz uma espécie de anti heroína com a personalidade dúbia.