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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cine Dica: Em DVD E Blu-Ray: CONTRA O TEMPO

EXISTE VIDA ALÉM DE LUNAR
Sinopse: 'Contra o Tempo' acompanha o capitão Colter Stevens (Gyllenhaal), que acorda no corpo de um outro homem e descobre que faz parte de uma missão para salvar Chicago de um trem desgovernado. Em uma tarefa que não se parece a nenhuma das que já realizou, percebe que é parte de um experimento do governo chamado “Source Code,” um programa que lhe permite passar pela identidade de outro homem nos últimos 8 minutos de sua vida. Ele tem poucos minutos para descobrir o que irá acontecer com o trem.
Muito se falou, que o cinema americano 2011, tem sido um dos piores dos últimos anos, mas bem da verdade, podemos dizer, que alguns pequenos filmes tem defendido a pátria, com relação as aqueles que buscam algum conteúdo original, para então gerar uma boa reflexão. De exemplos, tivemos bons pequenos filmes de ficção, como Agentes do Destino e Sem Limites, ambos que se por um lado não arrebentaram nas bilheterias, por outro, conquistaram gradualmente opinião, tanto da critica como do publico. Mas foi realmente com o esse recente Contra o Tempo que me surpreendeu bastante, ao pegar elementos já vistos em outros filmes, (como Feitiço do Tempo e Matrix) para se criar uma trama que nos leva a um território desconhecido, embora familiar, mas renovado.
O comandante dessa salada é ninguém menos que Ducan Jones, que mesmo com pouco dinheiro, surpreendeu pela suas idéias criativas em Lunar, e com essa nova produção, não intimidou com um orçamento mais alto, criando assim, uma historia rápida, mas criativa, que brinca com as leis, tanto do espaço tempo, como também da vida e da morte. O filme ainda tem espaço de ser justamente uma produção “pós 11 de Setembro” que devido aquele evento que parou o mundo, se tornou um prato farto, para gerar diversas tramas, com relação paranóia, terrorismo e os limites do patriotismo, perante a um governo que pouco se importa com os seus soldados. Colter Stevens (Gyllenhaal) é um soldado a serviço do país, mas que sente na pele, a frieza dos seus superiores, que não demonstra nenhum pouco de remorso, nem ao menos no ponto aonde deixaram o protagonista, e a verdadeira situação do personagem, é uma clara critica ao governo instinto da era Bush.
Reflexões a parte, o filme também serve de um grande entretenimento, já que é divertido vermos o protagonista, sempre sendo jogado no mesmo lugar, para tentar cumprir sua missão em oito minutos cravados, e em cada viagem que faz de volta, sempre tem um novo detalhe que o espectador pegar, embora seja o mesmo lugar. Efeitos especiais e montagem fazem o show a parte, mas é o pequeno elenco que traz mais vida a trama, embora alguns fiquem meio que perdidos sem saber o que fazer, como a personagem de Michelle Monaghan, que esta somente ali, para fazer parzinho romântico com o protagonista. Já Vera Farmiga (Amor Sem Escalas), embora não fazendo parte da ação direta da trama, está muito bem e tem papel fundamental, principalmente no ato final da historia. E é justamente neste ato, que Duncan Jones surpreende. Ao tentar fazer com que o espectador não saia traído, após assistir o filme, o diretor pelo visto, tentou de todas as formas, que os minutos finais não soassem previsível. Para isso, implantou uma pequena idéia nos minutos cruciais, para que ela se tornasse satisfatória, e de certa forma, o final agrada, tanto para aqueles que buscam somente entretenimento, como para aqueles que exigem algo mais de um filme.
Num tempo em que cada vez mais os engravatados se preocupam com o que os cinéfilos vão entender ou não da trama, Duncan Jones sabe por onde tem que implantar suas idéias criativas.


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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cine Especial: Nouvelle Vague: Parte 1

Nos dias 10 e 11 de dezembro, estarei participando do curso, *Nouvelle Vague – História, Linguagem e Estética*, no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei postando um pouco sobre esse movimento Francês, que acabou fortalecendo o termo “cinema de autor.”
  
O PONTA PÉ INICIAL PARA A REVOLUÇAO AUTORAL DO CINEMA FRANCÊS
OS INCOMPREENDIDOS


sinopse: Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) é o filho negligenciado de Gilberte Doinel (Claire Maurier), que parece ter tempo para tudo menos o bem-estar da criança. Julien Doinel (Albert Rémy) não é o pai biológico, mas cria o menino como se fosse seu filho. Gilberte está tendo um caso e não se surpreende quando, por acaso, Julien fica sabendo que Antoine não está indo à aula, pois ela sabia que na hora do colégio o filho a tinha visto com seu amante. A situação se agrava quando Antoine, para justificar sua ausência no colégio, "mata" a mãe. Quando seus pais aparecem na escola, a verdade é descoberta e Julien o esbofeteia na frente de seus colegas. Após isto ele foge de casa e arruma um lugar para dormir. Paralelamente seus pais culpam um ao outro pelo comportamento dele, após lerem a carta na qual ele se despede. No outro dia Antoine vai à escola normalmente. Lá sua mãe o encontra e se mostra preocupada por ele ter passado a noite em uma gráfica. Ela alegremente o aceita de volta, mas os problemas não acabam. Antoine se desentende com um professor, que o acusa de plagiar Balzac. Como ele odeia a escola, sai de casa de novo e para viver é obrigado a fazer pequenos roubos.
Numa época (final dos anos 50) em que o cinema Francês, estava cada vez mais sendo feito por pessoas mais velhas e que não tinha nenhuma sintonia com a juventude naquela época, coube um grupo de jovens críticos de cinema, de uma revista intitulada L’Express, para injetar novo sangue para a sétima arte daquele país, e ao mesmo tempo, fortalecer o termo cinema de autor, e assim nasceu o movimento Nouvelle Vague, que é referenciado até hoje, como um dos momentos mais importantes do cinema mundial. Desse grupo, que gerou essa onda, meu favorito sempre será François Truffaut, que diferente de seus colegas (como o gênio Jean Luc Godard) não queria falar apenas do que rolava da França daquela época, mas também queria falar um pouco de si próprio e do seu amor pelo cinema, em uma filmografia autoral e muito simpática.
Em sua estréia como diretor, Truffaut cria em Os Incompreendidos (o que muitos consideram) uma espécie de reconstituição de sua infância difícil, onde beirava entre a rebeldia e a busca (mesmo que escondida) por uma redenção. Agora se era um retrato genuíno ou não de sua juventude, isso é o que menos importa, já que o importante é, que diretor se encarregou de criar inúmeras passagens de cenas inesquecíveis, como aquela, onde o jovem protagonista esta caminhando e depois correndo para a praia, isso sem contar a cena do brinquedo do parque de diversões, onde faz inúmeras voltas, oscilando com o estado de espírito do protagonista.
Mas essa não seria a ultima vez que veríamos o personagem Antoine, já que o filme fez tanto sucesso, que acabou gerando inúmeras continuações, com ele já crescido e com o mesmo ator, Jean-Pierre Léaud, que se tornaria figura bem conhecida na filmografia, tanto de Truffaut, como de Jean Luc Godard.

Curiosidades: O título original é uma referência à expressão francesa "faire les quatre cents coups". O diretor François Truffaut aparece em uma pequena ponta, como um homem fumando um cigarro.



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Cine Dica: Em DVD: MINHAS TARDES COM MARGUERITTE

Sinopse: Uma história sobre os encontros inesperados da vida. Germain (Gérard Depardieu) é um iletrado e solitário homem. Para preencher suas tardes, ele faz amizade com a senhora Margueritte (Gisèle Casadesus).
Mesmo já tendo certa idade (e acima do peso) Gérard Depardieu não pensa em parar de trabalhar tão cedo e esta sempre engatilhando um filme atrás do outro. Até a pouco tempo, estava  em cartaz com ele,  na Casa de Cultura Mario QuintanaMamute (genial alias) e agora chega esse em DVD, um filme que oscila muito bem com momentos de humor e uns toques de drama bem refinado. Dirigido por Jean Becker (Olhar da Inocência) a trama acompanha a inusitada amizade (e porque não, historia de amor) de Germain (Depardieu) um homem de grande coração, mas meio solitário e com uma dificuldade na leitura, com a idosa Margueritte (Casadesus), que ambos se encontram sem querer, em uma praça qualquer, onde acabam conversando e tendo grande afinidade, devido a diversos assuntos, principalmente com a leitura.
Apesar da diferença de idade, imediatamente, percebe-se que ambos se preenchem, e com isso, acabam por se ajudar um ao outro no decorrer da trama. Apesar de Casadesus ser uma veterana e estar ótima em seu papel, Depardieu é que carrega o filme o tempo todo no seu bolso, ao representar um homem, até de bem com a vida, mas que ela poderia ter sido melhor, se caso tivesse uma infância um pouco mais feliz (em flashbacks reveladores) e tivesse mais acesso ao conhecimento, embora não escondesse o desejo por adquiri-lo. Com momentos de humor, bem ao estilo Francês, principalmente nas partes em que o protagonista se encontra com os amigos no bar, o filme só não é 100% perfeito devido algumas soluções forçadas demais, principalmente no ato final, onde imediatamente me fez me lembrar o já clássico Tomates Verdes Fritos, mas nada que prejudique o resultado bastante positivo de uma produção francesa bem caprichada e muito bem redondinha. Sem referencias a ninguém, Sr Depardieu.


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Cine Clássico: CHANTAGEM E CONFISSÃO

HORROR SUGESTIVO, NÃO MENOS GENIAL
Sinopse: Por volta de 1920, em Londres, a filha de um lojista namora um detetive da Scotland Yard, que mostra estar mais interessado no seu trabalho do que em estar com ela. Assim, ela decide secretamente se encontrar com outro homem, mas quando este tenta estuprá-la ela o mata com uma faca. Quando o corpo é descoberto quem assume o caso é exatamente o namorado da jovem envolvida, que rapidamente deduz que ela é a assassina em virtude de uma luva deixada no local do crime. Ele no entanto encobre o caso, mas um outro homem pretende chantageá-la e para isto ele tem a outra luva, que pode ligá-la ao crime.
Grande destaque durante o curso “Obra de Alfred Hitchcock”, criado pelo CENA UM e administrado por Carlos Primati. O filme (de 1929), pode-se dizer que é um dos melhores representantes sobre a transição do cinema mudo para o falado. A trama inicia com um caso policial, meio que isolado da trama, sendo que esse prólogo, não tem falas, somente as imagens e gestos dizem o que esta acontecendo, e Hitchcock passa para o espectador de uma forma bem entendida. Minutos depois, o filme finalmente ganha falas e som, e mesmo sendo uma produção que estava engatinhando com a novidade, o diretor deu conta do recado, para que não soasse muito artificial.
Os melhores momentos sem sombra de duvida é o cenário onde ira ocorrer o estopim para o resto da historia. Hitchcock usou como ninguém tudo que aprendeu com o melhor da época, como o expressionismo Alemão visto em cada cena desse grande momento, onde as formas e as sombras principalmente, representam o estado de espírito dos personagens e suas reais intenções (uma sombra em forma de corda em volta do pescoço da protagonista é fascinante). A cena do assassinato é o que melhor define um momento de horror sem ser explicito, basta ser sugestiva e muito bem dirigida. A imagem da protagonista (Anny Ondra) transtornada, após ter entrado num mundo desconhecido, sem intenção e com a faca na mão, é um dos grandes momentos de Hitchcock, na sua fase inglêsa. Atenção também para uma incrível cena, onde Hitchcock usou a palavra faca inumeras vezes, para criar um grande momento de tensão psicológica e fazer o espectador pular da cadeira.

Curiosidade: O ator Anny Ondra teve sua voz dublada por John Barry, devido ao seu forte sotaque alemão. Como sempre, Hitchcock faz sua ponta habitual, numa cena dentro do trem, onde está sendo incomodado por um garoto, brincando com o seu chapéu.   


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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: MEIA NOITE EM PARIS

UM PASSEIO, PELO ONTEM E HOJE NA CIDADE DA LUZ 
Sinopse: Gil, que viajou com a noiva para França, é um romancista frustrado que, apaixonado pela Paris dos anos 1920, viaja no tempo.
Wood Allen se tornou um vinho, melhorou cada vez mais depois de velho. Nos últimos anos, o diretor surpreendeu com seus novos filmes, onde ele simplesmente se desprendeu do território americano, para daí então criar suas historias em diversas partes do globo. O resultado disso são filmes que apresenta todos os ingredientes que consagraram o diretor, mas de uma forma renovada e bem revigorada. Depois de Barcelona, Londres, agora é a vez de Paris, onde já nos primeiros minutos, o diretor mostra os principais pontos turísticos da capital da França, numa espécie de homenagem e respeito à cidade, que nas mãos do diretor, se torna uma cidade mágica, literalmente falando.
Ao andarmos juntos com o protagonista (Owen Wilson) após a meia noite, a trama toma um rumo inesperado, onde a época em que o protagonista mais sente nostalgia (1920) cai diretamente no seu colo, e mesmo ele não se dando conta, acaba se  encontrando com pessoas que ele muito admira daquele tempo, tanto da literatura, como da pintura, mas no meu caso, nada me preparou para aparição de dois ícones da arte e  do cinema, Luis Buñuel e Salvador Dali. Ambos têm aparições rápidas, mas para cinéfilos de carteirinha, é um prato cheio, principalmente quando o protagonista aconselha Buñuel a fazer um determinado filme, de pessoas que simplesmente não conseguem sair de uma sala. Quem é cinéfilo, ira entender a piada de imediato.
Para representar os ícones do passado, Allen recheou o filme de grandes astros para representá-los, que mesmo alguns em pouco tempo em cena, roubam o filme, como no caso de Kathy Bates, Marion Cotillard(linda e talentosa como sempre), Adrien Brody, etc. Todos passam uma mensagem bastante interessante para o protagonista, onde cada um deles admira determinada época (1820, por exemplo), dizendo que aquilo era a idade do ouro para eles. Para o protagonista, os anos de 1920 é o que são a idade do ouro, o que não deixa de ser interessante, já que os ícones começam a se referir a propia época deles, como um tempo movimentado e que a vida esta passando rápido demais, o que acaba sendo irônico, pelo fato que a maioria das pessoas atualmente reclama disso. Ou seja, não importa se seja no passado ou no presente, os problemas do cotidiano sempre estavam lá, só mudou a forma de se andar e na maneira de se vestir. Portanto a vida deve ser bem desfrutada, não importa os problemas do mundo atual que o deixam agitado, e só com essa mensagem, o filme é recomendado para todos, sejam fãs ou não do diretor.
Se há um ponto fraco em tudo isso, é no fato do filme ser curto e terminar bruscamente, mas talvez o problema seja eu, reclamando de barriga cheia, ou simplesmente com o desejo de caminhar novamente com o protagonista nos anos 20 e cruzar com um dos meus ídolos do passado.


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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cine Dica: Estréias no final de semana (18/11/11)

E ai gente. Eu espero que todos tenham um ótimo final de semana e boas sessões de cinema. Quanto a mim, estou envolvido desde quarta feira no curso sobre Alfred Hitchcock e digo, quem perdeu, dançou, pois vale cada centavo as aulas sobre o diretor, administrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. Lembrando, que apartir de semana que vem, começarei a postar por aqui, especial sobre o movimento Francês “Nouvelle Vague”, mais precisamente falando sobre os melhores filmes daquele movimento, que fortaleceu o termo "inema de autor”. Farei esses especiais, pelo fato que irei participar de mais um curso, que ira focar sobre essa época. Portanto aguardem o inicio desses especiais na semana que vem.
Mas enquanto as estréias do final dessa semana? Bom, quem for esperto, ira pensar duas vezes antes de assistir a mais um capitulo da saga Crepúsculo, que em vez de melhorar, vai piorando em cada capitulo. Quem for esperto, ira por outro caminho, como apreciar a 8ª seleção de filmes do Bourbon, que esta trazendo 14 filmes ainda inéditos no circuito tradicional do estado. Portanto, se for esperto, veja abaixo o que a programação tem a oferecer.

Confiram as estréias:


8ª seleção de filmes do Bourbon

Clique aqui e veja as opções
Se não nos, quem?
Sinopse: No início dos anos 1960, Bernward Vesper (August Diehl) e sua amiga de universidade Gudrun Ensslin (Lena Lauzemis) se apaixonam no meio da atmosfera da Alemanha Oriental. O casal funda uma pequena editora que, já no primeiro trabalho, causa polêmica: trata-se de um trabalho antigo do pai de Bernward, famoso autor nazista. O questionamento inaugura novos rumos na vida do casal em uma era de mudanças.

Roubando  Ofício
Sinopse: O documentário narra a história de Ademar Berois, uruguaio, 77 anos, que na década de 60 saiu de motocicleta rumo ao Brasil. Seu lema “lutar contra a dificuldade, enfrentando a dificuldade”, o levou a grandes conquistas artísticas, afetivas e profissionais.



Walachai
Sinopse:  Walachai é uma colônia rural alemã localizada há apenas 70 km de Porto Alegre. Em alemão antigo significa lugar longínquo perdido no tempo. Há outros povoados de nomes singulares no país como Jamerthal Batatenthal Padre Eterno e Frankenthal. São comunidades que têm uma dinâmica própria e ainda vivem distantes do mundo globalizado. Muitos de seus habitantes nunca aprenderam a falar português e comunicam-se num dialeto alemão transmitido pelas gerações de descendentes. No entanto nada sabem de sua Alemanha de origem. São todos brasileiros e se identificam como tal.


Amanhecer - Parte 1
Sinopse: O filme enfoca o casamento de Edward Cullen e Bella Swan. Após algumas frustrações os dois decidem finalmente se casar partindo para uma sonhada lua de mel na Ilha de Esme que fica no Rio de Janeiro. Durante a lua de mel a jovem e mortal Bella descobre que está grávida e pretende ter a criança a todo custo. Após um parto frustrante que quase a leva à morte o vampiro finalmente a transforma em imortal e assim podemos conhecer a doce Renesme filha do casal. Ela é a nova preferida de Jacob Black com quem a mesma está destinada a ficar para sempre.


A Chave de Sarah
Sinopse: Julia (Kristin Scott Thomas) é uma jornalista que vê a sua vida envolvida com a de uma garota chamada Sarah: uma menina que teve a família destruída por nazistas, na maior perseguição de judeus na França. Às vezes o passado pode desvendar o futuro.


amores imaginários
Sinopse: Francis (Xavier Dolan) e Marie (Monia Chokri) são amigos inseparáveis. Suas vidas mudam quando conhecem Nicolas (Niels Schneider), um charmoso rapaz do interior que acaba de se mudar para Montreal. Um encontro se sucede ao outro e os três logo se tornam um grupo inseparável. Mas Francis e Marie, ambos apaixonados por Nicolas, desenvolvem fantasias obsessivas em torno de seu objeto de desejo comum. À medida que atravessam as típicas fases da paixão, embarcam numa verdadeira disputa pela atenção do rapaz, comprometendo sua antiga amizade.



O Céu Sobre os Ombros

Sinopse: O céu sobre os ombros" é um filme que rompe as barreiras entre documentário e ficção ao retratar o cotidiano de três personagens de classe média de Belo Horizonte – uma transexual que se divide entre a rotina de profissional do sexo e a vida acadêmica, um operador de telemarketing hare krishna que integra a torcida do Atlético Mineiro e um escritor congolês desiludido com a vida.


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cine Clássico: UM BARCO E NOVE DESTINOS

UMA GUERRA PARTICULAR (E EM PLENO MAR) DE HITCHCOCK
Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial no Atlântico, um navio e um barco alemão se envolvem em um combate e ambos naufragam, mas existem alguns sobreviventes que vão para um dos botes. No entanto, eles têm diferentes origens e propósitos, mas surge o pomo da discórdia quando um dos sobreviventes se revela um nazista.
Uma de suas (e muitas) características de Alfred Hitchcock, é sempre ele ter aproveitado o máximo de seus protagonistas, pondo eles em lugares limitados, nos quais se concentra a trama, como no caso de Festim Diabólico e Janela Indiscreta. Um Barco e Nove Destinos pode-se considerar como um filme de guerra de Hitchcock, mas tendo toda a historia se passando em um barco em pleno mar, com nove vidas, sobreviventes de um naufrágio, devido a um ataque dos alemães. Até ai tudo bem, o que acontece é que o diretor não poupa os seus personagens e coloca-os cada um em uma situação, na qual ira se explorar suas personalidades de uma forma, que cada um, gradualmente vai caindo a mascara e revelando então outros tipos de pessoas bem diferentes daqueles que começaram o filme. Bom exemplo disso é a personagem da excêntrica atriz Tallulah Bankhead (com uma das vozes mais interessantes e peculiares que eu já ouvi), onde ela começa o filme toda bem vestida e com orgulho inabalável, mas que aos poucos, começa a deteriorar essa imagem e a loucura, (devido a fome e sede) começa a aflorar nela, assim como no resto dos protagonistas, em momentos angustiantes, principalmente a meia hora final.
Como sempre, Hitchcock faz sua ponta habitual, mas como a historia se passa somente em um barco, e ele não podia fazer parte da historia, teve que se contentar aparecendo apenas num anuncio de um jornal que aparece no início do filme. Filme indispensável para os amantes do mestre do suspense.


Curiosidades: Apesar de não constar nos créditos de Um Barco e Nove Destinos, o roteirista Ben Hecht foi chamado pelo diretor Alfred Hitchcock para fazer uma última revisão no roteiro e reescrever o final do filme. Grande parte do elenco de Um Barco e Nove Destinos teve pneumonia durante as filmagens, devido à constante exposição à água fria.


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