Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: Desde a "Aurora do Homem" (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.
Pela espantosa perfeição dos seus efeitos especiais, esse filme revolucionou o gênero da ficção cientifica e ganhou um merecido Oscar de efeitos visuais. Baseado no conto The Sentinel, de Artur C, Clarke, com roteiro do autor e diretor. Na trilha musical, um esplendoroso aproveitamento da Valsa No Belo DanúbioAzul, de Johann Zaratustra, de Richard Strauss. Teve uma continuação interessante, mas bastante inferior se comparado a essa obra prima. Numa espécie de tentativa de hollywood em tentar explicar o inexplicavel, principalmente devido ao ato final, inigmatico e surpreendente.
Curiosidade:- Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke desenvolveram simultaneamente a história de 2001 - Uma Odisséia no Espaço. Enquanto Kubrick trabalhava em cima do roteiro, Clarke escrevia o livro, com ambos trocando idéias e opiniões durante o trabalho. Era inclusive intenção de Clarke, ao lançar o livro, colocar Stanley Kubrick como co-autor da história, mas o diretor não autorizou a utilização de seu nome.
E ai pessoal. Apesar de o tempo estar marcando gelo no RS, estarei passeando entre as salas da capital gaucha. Dentre as estréias devo destacar o elogiado X-men: Primeira Classe, filme que estava botando pouca fé, mas pelo visto esta se tornando a mais nova surpresa da temporada.
Estarei também no Cine bancários para prestigiar o filme brasileiro Cabeça a Prêmio, filme que já havia passado por nosso circuito, mas rapidamente. Desta vez, consegue mais nova chance.
Lembrando que logo mais, aqui no meu blog, estarei fazendo minhas criticas sobre cada filme do mestre Stanley Kubrick, já que nos dias 11 e 12 de Junho estarei participando de um curso sobre a carreira desse grande cineasta que faz falta hoje em dia. Portanto, eu falando um pouco sobre filme dele será uma espécie de aquecimento para esses dois grandes dias.
Confiram as estréias:
X-MEN: PRIMEIRA CLASSE
Sinopse: O Filme conta a história do épico início da saga dos X-Men e revela a história secreta de famosos eventos globais. Antes dos mutantes se revelarem ao mundo e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr assumirem os nomes de Professor X e Magneto havia dois jovens descobrindo seus poderes. Nada de arqui-inimigos: naquela época eles eram amigos íntimos e trabalhavam junto com outros mutantes (algo familiar algo novo) para deter o Armagedom. Nesse processo uma grave desavença aconteceu dando origem à eterna guerra entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X.
CABEÇA A PRÊMIO
Sinopse: Miro (Fúlvio Stefanini) e Abílio (Otávio Muller) são irmãos e prósperos pecuaristas do centro-oeste brasileiro. Simultaneamente, controlam uma pequena rede de negócios ilícitos. Miro possui forte ligação afetiva com sua família, em especial a esposa Jussara (Ana Braga) e a filha Elaine (Alice Braga). Abílio discorda do modo como o irmão conduz seus negócios e acompanha, de longe, o envolvimento da sobrinha com o piloto Dênis (Daniel Hendler). A revelação deste romance e as investidas de Abílio contra Dênis mudam completamente o panorama familiar.
Bróder
Sinopse: Focada na amizade a história passada em 24 horas traça o reencontro de três amigos que dividiram a infância no Capão: Jaiminho (Jonathan Haagensen) um jogador de futebol em ascensão no exterior Pibe (Silvio Guindane) um sacrificado corretor de imóveis e Macu (Caio Blat) o jovem protagonista que se mantém no bairro flertando com a criminalidade.
Estamos Juntos
sinopse: Para Carmem uma jovem médica o mundo começava a se moldar: uma vida independente na agitada São Paulo ao lado do seu amigo Murilo e distante das amarras da cidade de onde veio. Mas quando sintomas de uma grave e inesperada doença surgem sua rotina se transforma e ela passa a se relacionar cada vez mais com um enigmático homem ao mesmo tempo em que se entrega a uma intensa paixão com o impetuoso músico Juan.
O homem ao lado
Sinopse: Leonardo é um designer industrial que vive com sua esposa Anne a filha Lola e sua empregada Elba na única casa que construiu o grande arquiteto Le Corbusier na América localizado na cidade de La Plata em Buenos Aires Argentina. Como um designer industrial ele tem uma grande reputação graças ao desenho de uma cadeira que foi internacionalmente reconhecida e elogiada. Sua rotina matinal e o conforto de sua prestigiada casa são afetados pelo início das obras em uma casa adjacente. Um vizinho ilegalmente tentou fazer uma janela que dava para sua casa.
O Poder e a Lei
Sinopse Michael Haller (Matthew McConaughey) é um advogado que roda pela cidade farejando novas oportunidades de ganhar dinheiro. Seu objetivo são aqueles serviços fáceis onde o dinheiro é garantido Seus clientes são sempre motoqueiros ou prostitutas e algumas vezes traficantes de drogas . Até o dia em que ele se depara com o caso que promete mudar sua vida. Ele terá que defender o jovem playboy Louis Roulet (Ryan Phillippe) detido por agressão e tentativa de estupro. Mas rapidamente o caso mais fácil e rentável de sua carreira acaba jogando Michael numa assustadora situação onde a tensão aumenta a cada segundo e a verdade se afasta a cada novo passo. Basesado no best-seller de Michael Connelly.
Quebrando o Tabu
Sinopse: O filme discute políticas alternativas do Estado diante do fracasso atual da chamada guerra às drogas. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é o âncora do filme que demorou dois anos para ser feito.O tucano sai a campo para ouvir políticos militares policiais médicos e especialistas de diversos locais do mundo. O diretor procura outros modelos de atuação de Estados nesse assunto e visita EUA Colômbia França e Holanda entre outros países.
Conheço essa turma já há vários anos. Tudo começou em 1993 quando vi anunciar que na TV colosso iria começar a ser exibido um desenho animado intitulado X-men que era baseado em uma HQ. Na época devorava tudo que era relacionado a Batman, mas nunca ouvia falar desses mutantes. Ao comprar o meu primeiro gibi com eles (dos bons tempos do formatinho da abril) logo fui conquistado de cara e atualmente sei sobre tudo sobre o universo mutante.
Quando em meados de 1999 estava sendo produzido um filme baseado na HQ, comandada pelo estúdio Fox e dirigida por Brian Singer (Os Suspeitos) muitos fãs de todo mundo estava na maior ansiedade e no desespero, já que na época adaptações de HQ estava mau das pernas (principalmente após o horroroso Batman e Robin) mas após a estréia todo o medo foi dissipado, o filme foi um sucesso, gerou continuações e abriu novas portas para mais adaptações para o cinema e o resto é historia.
Abaixo vamos relembrar um pouco de cada filme que os mutantes protagonizaram. Uma espécie de aquecimento para o mais novo filme dos mutunas que chega agora neste final de semana.
X-MEN: O FILME
Sinopse: Em um futuro próximo há pessoas que são o próximo degrau na escada evolucionária humana, os mutantes. Dotados de um fator X em sua carga genética, cada mutante desenvolve um tipo diferente de poder e muitas vezes precisam aprender a controlá-lo, pois só se manifesta na adolescência ou mesmo quando se tornam adultos. Os mutantes sofrem um grande preconceito, pois os humanos em geral não entendem os poderes deles e temem que os mutantes, por serem superiores às pessoas comuns, irão perseguir a raça humana. Do lado dos mutantes, o combate a esse preconceito não acontece de modo uniforme. Alguns mutantes, os X-Men, são liderados pelo Professor Xavier (Patrick Stewart), um telepata, e pretendem vencer o preconceito por meios pacíficos, convencendo o público de que humanos e mutantes podem conviver em paz. No entanto a Irmandade dos Mutantes, comandada pelo temível Magneto (Ian McKellen), que pode alterar e modificar a estrutura dos metais, declarou guerra aos humanos, pois está cansado de tanta perseguição e humilhação. O ódio e o medo que os humanos sentem pelos mutantes está à beira do fanatismo, principalmente por causa de uma campanha antimutantes liderada pelo senador Robert Kelly (Bruce Davison). Particularmente dois mutantes serão envolvidos nesta luta: o primeiro é Wolverine (Hugh Jackman) que, dotado de incrível força, não lembra do seu passado; e o segundo éVampira (Anna Paquim), uma jovem que absorve toda a força vital de qualquer pessoa que ela toque, sendo que se o contato for um pouco prolongado esta pessoa morrerá. Estes dois mutantes são disputados pela Irmandade dos Mutantes e pelos X-Men, pois cada facção quer fortalecer seu lado. A diferença é que Xavier quer os mutantes para também ajudá-los a compreender e controlar seus poderes, enquanto Magneto precisa dos dois, Vampira em especial, para levar a cabo o plano de atingir os líderes mundiais, que pretendem decidir o futuro dos mutantes na Ilha de Ellis, Nova York.
Mesmo com baixo orçamento e com cronograma apertado, Brian Singer fez na época um filme que não só soube respeitar a mentalidade dos fãs das HQ como também soube atrair pessoas que nunca na vida leram uma HQ antes na vida. A grande sacada do roteiro foi tratar o assunto com pé no chão (algo que Richard Donner fez muito bem em Superman em 1978) e ser levado mais para o lado da ficção cientifica séria, ao mesmo tempo em que toca em assuntos espinhosos como o preconceito.
Apesar de um elenco semi desconhecido, cada um ficou muito bem encaixado em seus respectivos personagens como no caso da dupla de veteranos Patrick Stewart e Ian McKellen, respectivos Charles Xavier e Magneto, amigos de longa data mas que se tornaram inimigos devido suas idéias diferentes quanto ao futuro da raça mutante. As cenas em que ambos contracenam estão entre as melhores do filme.
Contudo o grande astro da trama fica mesmo nas costas de Hugh Jackman que parece que nasceu para ser o tão popular Wolverine. De um completo desconhecido na época, o ator virou astro da noite para o dia. Isso devido ao fato de, não interpretar somente um personagem tão querido pelo publico, mas porque também soube tirar melhor proveito de cada momento que esta em cena, principalmente das cenas de ação em que participa.
Visto hoje, o filme é uma espécie de prólogo do que estaria por vir.
Curiosidade: A produção de X-Men - O Filme foi recheada de problemas. Além da troca de Dougray Scott por Hugh Jackman no papel de Wolverine, a data de estréia do filme foi antecipada pelos executivos da Fox em quase 6 meses, o que fez com que o filme apenas fosse concluído poucas semanas antes da estréia oficial nos cinemas americanos. Além disso, as 500 cenas que utilizaram efeitos especiais foram encomendadas entre várias empresas, para que tudo ficasse pronto a tempo do lançamento;
X-MEN 2
Sinopse: Ainda vivendo em um mundo que os odeia, os mutantes passam a sofrer uma discriminação ainda maior quando um novo mutante provoca um ataque ao Presidente dos Estados Unidos, quase matando-o. A notícia faz com que a sociedade se manifeste ainda mais contra os mutantes, fazendo com que ganhe força o projeto do registro de mutantes. William Stryker (Brian Cox), um militar que tem experiência em lidar com mutantes e uma ligação com o passado de Wolverine (Hugh Jackman), torna-se um dos porta-vozes deste pedido, além de se tornar o responsável por um plano que tem por meta erradicar de uma vez por todas os mutantes. Com a autorização do Presidente, Stryker inicia uma grande ofensiva contra os mutantes, invadindo a mansão do Professor Charles Xavier (Patrick Stewart) e forçando que Magneto (Ian McKellen), que fugiu da prisão, se una aos X-Men para combater Stryker.
Por melhor que fosse o primeiro filme, muitos fãs reclamaram que o diretor estava muito tímido em fazer cenas de ação mais elaboradas. Mas qualquer duvida que tinham foi completamente dissipada já no inicio do segundo filme, quando um dos meus personagens mais queridos, “Noturno”, interpretado pelo ator Alan Cumming da um verdadeiro show de malabarismo e efeitos especiais onde dribla todos os seguranças da Casa branca.
A fantástica abertura serve como dica do que estava por vir no decorrer do filme. A temática adulta ainda estava lá, mas desta vez, o casamento das cenas de ação com uma ótima trama adulta flui muito melhor do que no filme anterior. Apesar de ainda centrar em seu astro Wolverine, a historia da espaço para os outros personagens como a sempre competentes cenas entre Patrick Stewart e Ian McKellen, Tempestade (Halle Berry) adquire mais espaço e Jean Grey (Famke Janssen) protagoniza momentos emocionantes no ato final.
Com começo e meio e fim, o filme funciona muito bem sozinho, mas a grande surpresa ficou para os segundos finais e deu uma grande dica do que estaria por vir numa eventual seqüência.
Curiosidade: Os atores Steve Buscemi e Ethan Embry estiveram cotados para interpretar o personagem Noturno;
X-Men - O Confronto Final
Sinopse: É descoberta uma cura para os mutantes, que agora podem optar por manter seus poderes ou se tornarem seres humanos normais. A descoberta põe em campos opostos Magneto (Ian McKellen), que acredita que esta cura se tornará uma arma contra os mutantes, e os X-Men, liderados pelo professor Charles Xavier (Patrick Stewart).
Mesmo com a saída de Brian Singer apartir do terceiro filme (ele iria na época fazer o novo Superman) Brett Ratner(Dragão Vermelho) não fez feio na direção, principalmente pelo fato que tentou manter intacto a imagem e o enredo que Brian havia criado para a cine serie, muito embora esse terceiro capitulo foi o que mais focou em inúmeras cenas de ação e um numero maior de personagens mutantes que desfilam na tela, por vezes, desnecessário.
Mas assim como aconteceu no segundo, a trama é inspirada, momentos inesperados e emocionantes acontecem e novamente o tema sobre preconceito contra os mutantes é levado a um grau maior quando inventam uma possível cura para se livrar dos poderes e com isso gera inúmeros debates sobre a escolha ou não de ser normal ou diferente das outras pessoas.
De uma forma geral, o filme fecha a trilogia satisfatoriamente, mesmo não tendo agrado 100% a todos.
Curiosidade: Foi construída uma réplica da Golden Gate com 762 metros, para a realização de uma cena.
X-MEN ORIGENS: WOLVERINE
Sinopse: A Equipe X é formada apenas por mutantes, tendo fins militares. Entre seus integrantes estão Logan (Hugh Jackman), o selvagem Victor Creed (Liev Schreiber), o especialista em esgrima Wade Wilson (Ryan Reynolds), o teleportador John Wraith (Will i Am), o atirador David North (Daniel Henney), o extremamente forte Fred J. Dunes (Kevin Durand) e ainda Bradley (Dominic Monaghan), que manipula eletricidade. No comando está William Stryker (Danny Huston), que envolve alguns componentes do grupo no projeto Arma X, um experimento ultra-secreto. Entre eles está Logan, que precisa ainda lidar com o desfecho de seu romance com Raposa Prateada (Lynn Collins).
O filme tinha tudo para ser fantástico, principalmente pelo fato de Wolverine, um personagem com tanta historia na bagagem, daria para se criar uma historia no mínimo interessante, mas não é isso que ocorre. A trama mostra a origem do personagem, mas de uma forma apressada e desperdiçada, além de inserir personagens demais que simplesmente não ajudam a melhorar a historia.
O filme só se salva pelo fato Hugh Jackman ter conseguido a simpatia do publico desde o primeiro filme mas isso só não basta. O que prometia para ser o inicio de uma cine serie somente com o canadense, pelo visto esta longe de acontecer.
Curiosidade: Pouco menos de um mês antes de seu lançamento nos cinemas uma cópia não finalizada de X-Men Origens: Wolverine foi lançada na internet. Apesar dos inúmeros downloads, houve uma campanha dos próprios fãs para que o filme fosse visto nas salas de cinema;
E ai gente. Hoje 1ª de Junho e irei começar esse mês com uma matéria legal falando um pouco sobre os personagens que compõem a historia de Drácula. Melhor dizendo o seguinte: Quais foram os melhores atores que interpretaram cada um dos personagens ao longo das inúmeras adaptações que teve na historia do cinema?. Qual foi o melhor Van Helsing, Mina Murray, Jonathan Harker?
Ao longo da historia houve tantas adaptações do clássico literário que fica ate difícil de analisar, mas nada impossível.
Não irei citar sobre Drácula porque aqui no meu blog já falei quem foram os melhores interpretes, portanto busquem no meu blog e concordem comigo ou não.
Abaixo veja quem eu acho que foi o melhor interprete de cada personagem ao longo da historia do cinema.
Melhor Van Helsing: Peter Cushing
Disparado o melhor de todos. Com sua classe e determinação, Peter Cushing passava toda a garra e inteligência para exterminar de uma vez por todas Drácula da face da terra. O ator interpretou pela primeira vez o personagem em 1958 em O Vampiro da Noite, onde Drácula era ninguém menos que Christopher Lee e o embate de ambos foram épicos. Alias, tanto Peter Cushing como Christopher Lee retornariam a contracenar inúmeras vezes ao longo dos anos em filmes produzidos pela Hammer estúdios, pioneira em filmes de terror. Peter Cushing ficou tão bem no personagem que ele ganharia seu próprio filme alguns anos depois em As Noivas de Drácula.
Melhor Reinfield: Dwight Frye
Apesar de ter envelhecido mau em alguns aspectos, Dracula de 1931 continua sendo um classico absoluto mas nao somente pela interpretaçao inesquecivel de Bela Lagosi como o conde, mas tambem pela inesperada e inspirada performance de Dwight Frye como o lunatico Reinfield. De um inocente vendedor de imóveis, o personagem se transforma radicalmente após ficar nas mãos do vampiro, mas a transformação do personagem e tão assustadora que muitos consideram Reinfield em alguns momentos mais assustador que o próprio Drácula. Dwight Frye voltaria a atuar em outros filmes de terror clássicos da Universal como os dois primeiros filmes deFrankenstein. Pena que a saude debilitada do coraçao tenha levado cedo em 1943.
Melhor Jonathan Harker: Bruno Ganz
O personagem Jonathan Harker, mesmo sendo importante na historia do livro, sempre foi muito mau aproveitado nas adaptações, principalmente se levarmos em conta a horrorosa perfomance de Keanu Revees interpretando o personagem em Dracula de 1992. Mas se houve um melhor momento do personagem nas telas esse foi em Nosferatu: O Vampiro da Noite, obra prima do diretor alemão por Werner Herzog.
Aqui o personagem foi interpretado pelo talentoso Bruno Ganz (Asas do Desejo). Gradualmente o personagem vai crescendo no decorrer do filme, principalmente apos ter sido uma das vitimas de Dracula (Klaus Kinski), e o ato final acontece algo inesperado e Bruno Ganz da um verdadeiro show de perfomance criando entao o melhor momento de Jonathan Harker no cinema.
Melhor Mina: Isabelle Adjani
Se ha um ponto falho na obra prima de Werner Herzog na versao de 1979 é ter trocado o nome de Mina para Lucy o que é um erro, portanto conciderem essa personagem como Mina e quem faz aqui e de uma forma assombrosa é Isabelle Adjani. Atriz francesa (que infelismente vi pouco dos seus filmes) da um verdadeiro show de interpretaçao onde ela enlaça momentos de inocencia e terror, passando esses elementos no seu rosto e olhar. Principalmente na sequencia que ela encara pela primeira vez o vampiro (Klaus Kinski) onde ela não se intimida perante o monstruoso desempenho de Klaus e ambos se rivalisam e enchem a tela neste momento espetacular.
Melhor Lucy: Sadie Frost
A primeira vitima do Conde em Londres, foi outra personagem que teve péssimos momentos em ser adaptada para o cinema. Felizmente Sadie Frost criou um sensual e assustador desempenho na versão comandada pelo diretor Francis Ford Coppola 1992. Infelizmente a atriz fez pouca coisa significativa no cinema depois disso e atualmente é mais conhecida como ex mulher de Jude Law.
Sinopse: 'O Assassino em Mim' acompanha a vida do xerife de uma pequena cidade do Texas, Lou Ford (Affleck), que a vista de todos aparenta ser uma pessoa normal. Porém em seu íntimo conserva tendências sociopatas.
Casey Afleck e Bem Afleck podem até serem irmãos de sangue, mas a forma de interpretar de cada um é tão diferente quanto o céu e o inferno e nessa briga familiar, Casey sai ganhando de longe. Desde O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford quando teve grande destaque, Casey vem construindo uma filmografia com personagens bem interessantes onde cada um retira uma casca de cebola na qual destaca qualidades cada vez mais perceptíveis de seu talento e neste mais novo filme, ele mostra todos seu talento ao interpretar um personagem psicopata.
Sucesso em vários festivais, mas que infelizmente chegou por aqui direto em DVD, o filme possui todo aquele requinte de filme noir de antigamente, com historia forte, mulheres sedutoras e protagonistas com a personalidade duvidosa. Em meio a isso, Casey entrega um dos personagens mais interessantes do cinema recente, ao criar uma pessoa que conserva tendências de sociopata, mas quando elas afloram, tudo pode acontecer, em momentos fortes e desconcertantes nos quais o publico feminino pode muito bem se chocar.
Com um final surpreendente e eficaz, o filme dirigido pelo diretor Michael Winterbottom (9 Canções) é recomendado e merece ser descoberto pelo publico que foi privado de assistir essa ótima trama no cinema.
Curiosidades: Quando foi exibido no Festival de Sundance, a estrela Jessica Alba saiu do cinema no meio da exibição. Além dela, várias pessoas se retiraram no cinema. O longa é uma adaptação do romance noir de Jim Thompson, publicado em 1952.
DISNEY CORRIGE OS ERROS PASSADO E DA TODA A SUA ATENÇÃO AO VERDADEIRO GANSO DOS OVOS DE OURO.
Sinopse: O Capitão Jack Sparrow retorna em mais uma aventura cheia de ação sobre verdade traição juventude. Ele começa sua jornada quando cruza com uma mulher de seu passado a filha do lendário Barba Negra. Sparrow está em busca da Fonte da Juventude e não sabe se a relação deles é amor ou se ela apenas é uma golpista que quer saber como chegar à fonte.
Por mais divertida que fosse a trilogia de Piratas do Caribe, ela sofria de dois grandes problemas. Primeiro era insistência do estúdio em tentar focar a historia nos personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley que por mais que fossem importantes na historia, não conseguiam 100% conquistar a simpatia do publico. E segundo grande problema foi o fato de terem criado mirabolantes historias no segundo e terceiro filme no qual tornou a historia de ambos um tanto que confusa em muitos momentos. Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas retorna as raízes do primeiro filme cuja intenção era acima de tudo divertir do começo ao fim, mas sem deixar a peteca cair. Com uma historia bem mais limpa e acessível para todos que assistirem e finalmente o estúdio foca todas as suas atenções ao verdadeiro ganso dos ovos de ouro, Jack Sparrow.
Johnny Depp volta ao personagem de sua vida mais a vontade do que nunca. É impressionante que cada gesto, trejeitos, tanto na forma de andar como de agir e com suas piadas rápidas e certeiras consegue conquistar tão facilmente o publico, mas isso se deve logicamente a um dos melhores casamentos entre ator e personagem dos últimos anos, algo que não se via (em minha opinião) desde que Harrison Ford interpretou pela primeira vez Indiana Jones. E por conta disso, essa nova aventura é toda dele, do inicio ao fim, mas não é por isso que coadjuvantes serão dispensáveis, mas desta vez eles não atrapalham como no caso de Penélope Cruz que surge como um antigo amor e ódio de Jack Sparrow. Ambos já haviam trabalhado juntos no filme Profissão de Risco e pelo visto a química aqui novamente funciona com doses e de humor e sedução.
Geoffrey Rush volta a viver como um renovado Capitão Barbossa e assim como aconteceu nos filmes anteriores os momentos dele com Johnny Depp são impagáveis. De personagens novos, confesso que senti certa decepção com relação a Ian McShane como Barba Negra. Não que o ator esteja ruim, muito pelo contrario, mas o caso que ele interpreta um dos piratas mais conhecidos da historia, mas sua introdução na trama e de como ela foi criada me soou um tanto que insatisfatória, mas talvez seja pelo fato de eu ter ido com muita expectativa de ver como ficaria o personagem nas telas. Em contrapartida o novo casal, o religioso Philip (Sam Claflin) e a sereia Syrena (Astrid Bergés-Frisbey) possuem uma química bem boa e nada forçada, principalmente se compararmos aos personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley dos filmes anteriores.
Rob Marshall (Chicago, Nine) mesmo dirigindo um filme desse porte pela primeira vez, não se intimida nas cenas de ação e cria verdadeiros momentos de tensão e perigo como a fantástica seqüência do ataque das sereias, desde já, a melhor cena de ação do filme. Embora a aventura termine com algumas pontas soltas, Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas poderia muito bem fechar com dignidade a saga do pirata Jack Sparrow nos cinemas, mas com 600 milhões de dólares na bilheteria mundialmente em apenas 12 dias, acho meio difícil a Disney largar tão cedo seu ganso dos ovos de ouro.
Sinopse: Henry Jarrod (Vincent Price) é um escultor que faz imagens magníficas para o seu museu de cera. Jarrod luta com seu sócio, Matthew Burke (Roy Roberts), quando este começa a incendiar o museu para receber US$ 25 mil do seguro. Jarrod tenta detê-lo em vão, sendo que logo o local todo se incendeia e é seguido por uma explosão, com Jarrod sendo considerado morto. Algum tempo depois, Matthew recebe o dinheiro do seguro e planeja viajar com Cathy Gray (Carolyn Jones), mas é morto por uma pessoa disforme, que na realidade é o próprio Jarrod, que simula o assassinato como se fosse suicídio. Pouco tempo depois, Jarrod mata Cathy Gray e rouba seu corpo do necrotério. Depois de algum tempo ele reaparece, dizendo que escapou por milagre. Quando Sue Allen (Phyllis Kirk), a colega de quarto de Cathy, vê a imagem de Joana D'Arc no museu, começa a suspeitar que é o corpo de Cathy coberto com cera.
Se muitas pessoas consideram o 3D atual como a grande novidade no momento é porque não assistem ou tão poucos viveram nos anos cinqüenta quando os primeiros filmes desse formato surgiram, e assim como hoje, era uma forma de atrair mais as massas que com o tempo se tornou uma coisa passageira (um reflexo do que esta acontecendo com esse formato atualmente). Se por um lado o recurso 3D se tornou esquecido conforme o tempo naquela época, pelo menos alguns filmes com essa ferramenta sobreviveram com o tempo como esse genial filme de terror e suspense estrelado por Vincent Price.
A trama em si possui ingredientes de sucesso como o Fantasma da Opera e Jack O Estripador, mas ao mesmo tempo fala por si, isso graças ao clima gótico e muito bem feito, lembrando os melhores momentos dos filmes de terror da época como os da hammer estúdios. Vincent Price esta a vontade interpretando seu personagem trágico e carismático escultor que depois de sobreviver ao incêndio em seu museu (em uma seqüência espetacular) se transforma em um assassino serial que usa os corpos de suas vitimas para serem as novas estatuas de seu museu.
Indispensável para quem procura o cinema clássico de horror com qualidade.
Curiosidades: Por ser cego de um olho, o diretor André De Toth nunca pôde perceber os efeitos em 3D do filme que dirigiu. Refilmado como A Casa de Cera (2005).
O abominável Dr. Phibes
Sinopse: Anton Phibes, um famoso organista com doutorado em Música e Teologia, sofre um acidente de carro no qual estava sua esposa, Victoria, e é dado como morto. Mas na verdade ele ficou desfigurado e se escondeu das pessoas. Ao se recuperar, Phibes descobrira que sua esposa falecera na mesa de operações. Convencido de que ela foi morta pela incompetência dos médicos, Phibes passa os anos seguintes planejando uma terrível vingança contra todos os cirurgiões que atenderam Victoria.
O Inspetor Trout suspeita de Phibes mas não consegue apoio da Scotland Yard que acredita que o músico esteja morto. O Dr. Vesalius, chefe da equipe médica que operou Victória, acredita nas teorias do inspector Trout e o ajuda a perseguir Phibes.
O Dr. Phibes, que mantém o corpo embalsamado da esposa num sarcófago, usa de vários métodos imaginativos (inspirados na história bíblica das Dez pragas do Egito) para assassinar sete cirurgiões e uma enfermeira. Ele recebe ajuda da sua bonita e silenciosa assistente Vulnavia. A sua última punição ele reserva para o Dr. Vesalius.
A primeira vista parece um filme de terror assustador, mas no fim é algo completamente diferente e vai contra as expectativas de quem vai assistir. Ao começar pela abertura, muito bem engenhosa dirigida por Robert Fuest. O filme começa e assistimos o que parece ser um espetaculo composto por uma orquestra, mas a camera esta longe e quando ela corta para uma sequencia mais de perto, ficamos chocados quando nos demos conta que a orquestra é composta por bonecos de borracha. O filme começa com um verdadeiro musical orquestrado pelo personagem de Vincent Price (por enquanto, o melhor papel que ja vi dele) que por vezes lembra elementos do fantasma da opera, com orgão e tudo mais.
As sequencias de assassinatos que o protagonista comete é embalado com musicas de sucesso da epoca que incluem Charmaine, Darktown Strutters Ball (de Paul Frees), You Stepped out of a Dream, Close Your Eyes (1933) e Elmer's Tune, isso fora os unumeros momentos de humor negro no qual o espectador, apesar de chocado em alguns momentos não resisti e ri das situaçoes inucitadas que o personagem comete, fazendo os investigadores da trama verdadeiros bobos da corte.
Visto hoje, é mais do que obvio que esse filme gerou as sementes que criariam o genero terrir (terror misturado com humor) e serviu de inspiração para cine serie Jogos Mortais.
Filme obrigatorio para os amantes do genero de terror com conteudo.
Curiosidade: A musica Over the Rainbow (lembrada por muitos graças ao classico Magico de Oz) é tocada nos créditos finais do filme.