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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - '3 Obás de Xangô'

Sinopse: Sinopse: "3 Obás de Xangô" gira em torno da amizade incondicional de Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé.  

O estado da Bahia possui uma das culturas mais significativas do nosso Brasil, do qual é moldada por crença, música, arquitetura, dança e literatura. Mas para isso acontecer coube a influência de certos artistas e cuja interligação entre eles fizeram com que esse pensamento se fortalecesse como um todo. "3 Obás de Xangô" (2025), não fala somente sobre grandes talentos, como também colaboraram positivamente com relação a visão da Bahia para o Brasil e o mundo.

Dirigido por Sérgio Machado, do filme "Cidade Baixa" (2005), o filme um documentário que gira em torno da amizade incondicional de Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, artistas que foram os maiores responsáveis pela criação de um imaginário de baianidade que persiste até os dias de hoje. Os três defendiam que a força de suas obras residia em documentar o que viam nas ruas: a resiliência do povo do candomblé, o poder das mulheres, a onipresença do mar. Os livros de Jorge, as canções de Caymmi e as pinturas e esculturas de Carybé consolidaram ‘um modo de estar no mundo’ dos baianos e influenciaram as gerações de artistas que vieram a partir deles.

Logicamente o documentário gira muito mais com relação a Jorge Amado, pois estamos falando do homem que escreveu grandes clássicos da literatura brasileira e que muitas delas foram adaptadas para o cinema e televisão. É através dele, por exemplo, que temos uma dimensão de como a cultura bahiana influenciou a sua obra e fazendo com que ela se espalhasse pelo Brasil e se tornasse até mesmo mundialmente conhecida. O documentário explora o quanto a religião do candomblé se encontra enraizada por lá, mesmo tendo sido perseguida de forma preconceituosa por outras religiões.

Ao mesmo tempo, muitas músicas da região são tocadas durante a projeção e sendo muitas delas compostas por Dorival Caymmi, sendo que recentemente eu tive um maior conhecimento sobre ele a partir de outro documentário que foi "Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos" (2024). Por conta disso, a sensação que me deu foi um deja-vu em alguns momentos, já que Sérgio Machado utilizou cenas do filme "Capitães da Areia" (1971), do qual possui a música de Dorival e do qual eu havia visto neste documentário do ano passado. Se por um lado a sensação foi de repeteco, ao menos eu acredito que não tenha sido intencional da parte do realizador, pois sem citar esse conteúdo seria praticamente impossível.

E é claro que não poderia deixar de mencionar a obra Carybé, cuja suas pinturas se encontram espalhadas no decorrer do documentário e elevando a cultura bahiana em outro nível. Embora curto, o longa de Sérgio Machado serve mais para ser uma espécie de janela para os desavisados em conhecer a cultura Bahiana, da qual foi moldada por diversos talentos e cuja memória precisa continuar viva como um todo.  "3 Obás de Xangô", não somente um documentário sobre três grandes artistas, como também um cartão de visita para aqueles que nunca pisaram na própria Bahia. 

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