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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Cine Especial: Próximo Cine Debate - 'Humano'


Em um determinado momento do documentário "Humano" (2015), de Yann Arthus-Bertrand, há um depoimento de um Haitiano e logo em seguida é cortado por um depoimento de uma mulher Russa. O primeiro fala sobre as dificuldades de ser pobre enquanto a mulher fala de como é bom ser rica para comprar o que quiser na vida. O contraste é gritante, sendo que são duas pessoas que vivem no mesmo planeta, mas que se encontram separados através de uma grande muralha invisível construído pelo sistema capitalista.

O fotografo e diretor Yann Arthus-Bertrand buscou os mais diversos tipos de depoimentos ao redor do globo, onde as pessoas paravam em frente a sua câmera e começavam a colocar para fora as suas vidas e sobre os altos e baixos que obtiveram ao longo dessa jornada. Há um interesse fortíssimo do realizador em focar ao máximo as expressões dessas pessoas, onde podemos ver cada marca e das quais representam uma história a ser contada. Curiosamente, há um interesse do realizador em começar um depoimento de um em off enquanto surge na tela outro do outro lado deste planeta.

Ao meu ver, isso sintetiza a maneira como agirmos perante as palavras das quais nós ouvimos, mesmo quando não fica claro se o rosto que surge em cena está ouvindo a voz do outro, mas dando um exemplo da forma como reagimos quando ouvimos a história de alguém que viveu em seu micro cosmo, mas que não é muito distante do nosso. Yann Arthus-Bertrand procura também nos lembrar de como somos pequenos neste grande formigueiro que chamamos de Terra, sendo que a sua câmera sobrevoa diversos cantos do mundo, desde os países mais ricos, como também aqueles em que muitos estão se tornando locais para refugiados e sobrevivendo ao pedaço de terra onde decidiram plantar para sobreviver. Em um determinado momento, por exemplo, vemos uma jovem atravessando uma grande multidão com uma cesta de comida, para logo em seguida focar a câmera que a está filmando e revelando um olhar que tem muito mais a que dizer do que meras palavras soltadas ao vento.

Acima de tudo, é um documentário que fala sobre o ser humano de como se relaciona, como comete erros e acertos, como dá a volta por cima e tendo que começar tudo do zero. Não importa se você seja pobre ou rico, pois ninguém é intocável nesta vida e somos residentes em uma única casa que chamamos terra e da qual, infelizmente, não estamos cuidando muito bem dela. Na pior das hipóteses, nas próximas décadas talvez tenhamos depoimentos de pessoas arrependidas de não terem feito algo melhor para o nosso planeta ao invés de se preocupar com coisas e que nos deixavam mais alienados no dia a dia.

"Humano" reúne declarações de diversas pessoas do globo e que revela o que nos faz realmente sermos humanos. 

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