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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 29 de março de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - ‘A Primeira Comunhão’

Sinopse: Estranha boneca passada de mãos em mãos começa a gerar para um grupo de adolescentes um terrível pesadelo.   

Quando o cinema americano desgasta a fórmula de sucesso se espera que outros países, ao menos, revitalizem o que está dando errado. Porém, o pior acontece quando se imita o que o cinemão americano já fez e fazendo a gente se perguntar por que se deram ao trabalho de criar. Eis que então a Espanha nos brinda com "A Primeira Comunhão" (2023), que nada mais é do que pura reciclagem do que já havia dado certo e que hoje se encontra desgastado.

Dirigido por Victor Garcia (VI), o filme se passa nos anos oitenta numa cidade como qualquer outra na Espanha, mais precisamente 1987 no povoado de Tarragona. Sara (Carla Campra) teve que se mudar para este lugar e simplesmente não se sente confortável na cidade. Lá ela tem uma melhor amiga chamada Rebe (Aina Quiñones) que também vive no lugar. Um dia, elas se divertem em uma boate, bebem, se drogam e vivem uma noite inesquecível. Ao voltarem para casa, encontram uma estranha boneca vestida com um vestido de comunhão. Mal elas sabem que essa descoberta mudará completamente suas vidas e os transformará em um pesadelo.

Se você não saiu da terra nos últimos vinte anos sabe muito bem que o cinemão americano reciclou ideias mirabolantes vindas do Japão e nascendo então franquias como "O Chamado" (2002) e "O Grito" (2004), onde as meninas assustadoras com os seus cabelos molhados saindo de um poço assombraram uma geração inteira. Daí veio a franquia "Invocação do Mal" (2013), cujo primeiro filme não somente gerou continuações, como também derivados como assustadora boneca "Annabelle" (2014). Em comum, as franquias geraram lucro, muitos sustos, mas que hoje se encontra preso em sua própria fórmula de sucesso e não gerando mais aquele ar de novidade que tanto exigimos.

Falando sobre tudo isso é então que chegamos "A Primeira Comunhão", que nada mais é do que um filme atrasado a mais de dez anos, ou existindo a possibilidade dos seus realizadores acreditarem que copiarem uma ideia pode ainda gerar algum lucro. Os engravatados, logicamente, podem até faturar com isso, mas somos nós que acabamos saindo perdendo quando achamos que iremos desfrutar de mais de uma hora de ótimos sustos, quando na verdade não passam de verdadeiros repetecos do que já foi visto. O jovem elenco até que se esforça em cena, mas não adianta quando os roteiristas fizeram tudo no seu piloto automático.

Desde a porta rangendo, ou o espelho se mexendo, tudo a gente já imagina o que acontecerá em seguida e quando é para vim os sustos eles não acontecem, pois já sabíamos de todo o script. E se vocês acham que eu estou exagerando revisitem "O Chamado" e comparem o final de ambos os filmes, sendo quase exatamente iguais descaradamente. Pelo visto a criatividade nem mais se encontra em outros países para revitalizar uma fórmula de sucesso hoje em dia.

"A Primeira Comunhão" nada mais é do que um cruzamento de ideias de outros filmes de terror e gerando assim algo postiço e sem nenhum pingo de brilho.   

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