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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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domingo, 27 de dezembro de 2020

Cine Dica: Streaming: 'SOUL'

Sinopse: Joe Gardner é um professor de música e que ama o jazz.  Quando um acidente o transporta para fora do seu corpo, fazendo com que ele exista em outra realidade na forma de sua alma, ele se vê forçado a embarcar em uma aventura ao lado da alma de uma criança da qual nem nasceu ainda.  

A Pixar gosta de testar os nossos sentimentos, ao ponto de quase sempre fazer filmes dos quais nos identificamos. Não importa se o protagonista seja um brinquedo, ou peixinho, pois a jornada do personagem remete sobre a nossa própria do qual percorremos. Com "Soul" Pixar acerta de novo, só que em cheio e me fez pensar sobre a minha própria jornada que eu estou percorrendo.

Dirigido por Pete Docter e Kemp Powers, a trama de "Soul" fala sobre Joe Gardner (voz de Jamie Foxx) é um músico que, após um acidente, se vê de volta ao estado de alma, justamente no You Seminar, lugar em que as almas são formadas e recebem personalidades antes de serem enviadas aos corpos humanos. Ele precisa encontrar o caminho de volta com a ajuda de uma alma jovem, 22 (Tina Fey), que não tem interesse nenhum em vir para a Terra.

Embora com uma trama delicada sobre a vida pós morte, os realizadores foram engenhosos novamente ao criar uma trama que diverte a criança pelo seu visual colorido, mas faz com que o adulto pense sobre o tema principal da trama como um todo. Se em "Divertida Mente" (2015) o filme possui um criativo visual sobre a nossa mente, por outro lado, "Soul" possui cenários grandiosos, onde o You Seminar é diferente de tudo o que já foi mencionado sobre as etapas de pré e pós vida. Neste primeiro caso, o roteiro usa elementos que remetem as antigas histórias que os nossos pais e avós nos contavam sobre o que nós éramos antes de nascermos e se tornando o ponto de ignição da trama a partir desse momento.

Mas diferente do que se imagina, o filme não se prende nas questões sobre o que há além dessa vida, mas sim dela própria. Joe Gardner lutou a vida inteira para ser um pianista de jazz, mas não se dando conta que o seu sonho já havia sido alcançado há muito tempo. Por conta disso, a sua vida havia passado e quase se esquecendo do que havia de mais precioso. Tudo isso é despertado graças a personagem 22, sendo que a própria precisa de motivações para nascer em nosso plano e fazendo com que ambos os personagens aprendam um com o outro.

Como todo bom filme da Pixar, o filme nos encanta com passagens que não precisam de nenhum diálogo, mas sim de cenas que nos passa a proposta principal da trama como um todo. A cena em que Joe Gardner olha para trás sobre a sua vida através da música com certeza entra facilmente para um dos melhores momentos do cinema de 2020. Além disso, atenção para uma frase filosófica sobre a jornada de um peixe e que me fez pensar a noite inteira sobre a minha própria vida sobre como ela foi e como ela vai ser.

"Soul" é um filme que te faz pensar sobre a sua própria vida, da qual não pode passar despercebida, mas sim sentida ao máximo e que faça valer a pena essa jornada como um todo. 

Onde Assistir: Disney+


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