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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Cine Dica: Em Cartaz: 'Destruição Final O Último Refúgio'

Sinopse: Uma família luta pela sobrevivência quando um cometa destruidor de planetas chega à Terra. 

Se olharmos para trás, muitos filmes catástrofes estão cada vez mais ficando datados, principalmente em tempos em que enfrentamos uma espécie apocalipse real devido ao coronavírus. Cabe os estúdios agora serem mais criativos com relação ao assunto, pois a realidade anda superando a ficção em todos os sentidos. Enquanto isso, "Destruição Final O Último Refúgio" (2020) é um filme que chega um tanto que atrasado, já que trama sobre asteróides caindo na terra está ultrapassada e meio que cansada perante aos nossos olhos.  

Dirigido por Ric Roman Waugh, do filme "Invasão ao Serviço Secreto" (2019), o filme conta a história de uma família que luta para sobreviver enquanto um cometa segue em direção à Terra. John Garrity (Gerard Butler), sua esposa Allison (Morena Baccarin) e seu jovem filho Nathan (Roger Dale Floyd) fazem uma perigosa jornada à procura de um local seguro para se estabelecerem. Nessa jornada, eles enfrentarão o pior da humanidade em um momento de crescimento do pânico, desbravando um cenário onde a lei não existe mais. 

Assim como em outros filmes dentro desse subgênero, a trama se concentra somente nos protagonistas principais, ou seja, nos três protagonistas que formam a família. Enquanto acompanhamos a luta deles em salvar suas vidas o mundo começa aos poucos sendo destruído e não havendo muito tempo para olhar para o que ficou para trás. É preciso reconhecer que nesta questão o filme ganha pontos, ao destacar o lado o humano dos personagens e fazendo que a pirotecnia dos efeitos visuais que moldam a destruição da terra fique em primeiro plano.  

O problema está em algumas fórmulas falhas na construção do roteiro, principalmente em situações que nos dá aquela sensação de déjà vu devido aos filmes do passado. Em um determinado momento, por exemplo, a família se separada, criando assim duas linhas narrativas e fazendo a gente esperar pelo previsível reencontro em um determinado ponto da história. Qualquer semelhança com o filme catástrofe "Impossível" (2012) não é mera coincidência. 

Com relação ao elenco, Gerard Butler fez o que pode neste tipo de filme, principalmente em situações que se exige, tanto um porte físico, como também um apelo dramático. Por outro lado, não foi desta vez que Morena Baccarin obteve um desempenho que provasse ser uma atriz versátil e sua atuação não é muito diferente do que foi visto, por exemplo, em filmes como "Deadpool" 1 e 2. Os demais personagens que surgem na tela pouco têm destaque, pois em meio a eles sempre ocorre um corre e corre.  

O filme tinha todas as chances de, ao menos, obter um final que ficasse em aberto com relação ao destino dos personagens principais. Ao invés disso, os realizadores se entregaram a soluções fáceis e os minutos finais do filme não é muito diferente do que foi visto em títulos como, por exemplo, "O Dia Depois do Amanhã" (2004) ou "2012" (2009). O filme que começa com uma promessa, mas termina de forma sonolenta.  

"Destruição Final O Último Refúgio" é um filme atrasado dos filmes catástrofes, principalmente em tempos de coronavírus que faz uma chuva de meteoros digitais se tornarem bem ultrapassados. 


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