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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cine Especial: EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE LUZES E SOMBRAS: Parte 3


De 08 á 11 de outubro, estarei participando do curso EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE LUZES E SOMBRAS, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando os principais filmes, sobre o melhor período cinematográfico da Alemanha.
  
O Homem que Ri
  
Sinopse: Baseado no romance de Victor Hugo, o filme enfoca o herdeiro de um ducado, Gwynplaine (Conrad Veidt), seqüestrado quando garoto e, por ordem do rei, desfigurado num perpétuo riso forçado; ele se torna uma atração de circo, famoso palhaço.

Magistral super produção do cinema mudo, que mesmo feito nos EUA, passa todos os elementos do sucesso do cinema expressionista alemão. Esse clássico dirigido pelo alemão Paul Leni, é adaptado do livro magnífico do Victor Hugo e com interpretação de Conrad Veidt, interpretando o personagem Gwynplaine, cujo seu visual, serviu de inspiração principalmente, para a criação do Coringa, criado por Bob Kane, Bill Finger e Jerry Robinson.
Apesar de inúmeras cenas sombrias, que não deve nada a outros filmes expressionistas da época (como Nosferatu) a trama vai mais para o drama romântico, onde torcemos do inicio ao fim, para a felicidade do casal central, mas até lá, o filme nos sufoca com momentos que parecem que podem a qualquer momento, selar tragicamente o destino de ambos. O derradeiro ato final, com certeza é um dos mais angustiantes e emocionantes daquela época.
  
O Gato e o Canário

Sinopse:Após 20 anos da morte de um homem rico, seu esperado testamento traz a condição da herdeira receber sua fortuna apenas se for considerada sã, ou então outra pessoa ficaria com a fortuna, cujo nome estaria em um envelope selado. Mas o sumiço do advogado, antes que revelasse a identidade dessa outra pessoa, é o primeiro de uma série de eventos misteriosos.

A trama mistura humor negro com elementos de terror usando uma atmosfera do expressionismo, com uso de sombras e de iluminação, e o resultado é um filme estiloso onde até os inter-títulos são engraçados. A beleza de Laura La Plante é muito impressionante e seu personagem tem o padrão usual dos filmes da época da mocinha em perigo que fica no final com o mocinho.
  
O Gabinete das Figuras de Cera

Sinopse:Um jovem poeta é contratado por um museu de cera para escrever as biografias de três grandes criminosos: o califa Haron al-Haschid; Ivan, o Terrível; e Jack, o Estripador. 

Nos primórdios do cinema, com poucas exceções, o terror no cinema restringiu-se às adaptações de clássicos literários. As obras que melhor o representaram não constituíram escola nem foram concebidas para a linguagem fílmica. Foi apenas no cinema alemão da década de 20 que o gênero consolidou-se na sua plenitude criativa.
Em O Gabinete das Figuras de Cera, Paul Leni aplicou várias técnicas visuais para compor este ambicioso filme, dando tridimensionalidade nos cenários expressionistas e construindo, ao longo do filme, uns dos momentos mais marcantes do Expressionismo Alemão. Além do vanguardismo na direção de arte, temos nos papéis dos criminosos os três maiores atores alemães de todos os tempos: Werner Krauss, Emil Jannings, e Conrad Veidt.


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4 comentários:

renatocinema disse...

O Homem que Ri é magia pura......insanidade que gerou Coringa a símbolo do maior vilão de todos os tempos.

Filmão que possuo com orgulho em meu acervo.

Marcelo Castro Moraes disse...

É emocionante esse filme e recomendo bastante.

disse...

Ouvi muitos elogios a "O Gato e o Canário", estou ansiosa para vê-lo!

Marcelo Castro Moraes disse...

Ainda hoje irei escrever um pouco sobre ele Lé.