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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Cine Especial: Uma conversa descontraída com Alfred Lego Pennyworth: Parte 1



Nesses dias eu dei de encontro com o velho e bom Alfred Lego Pennyworth. Perguntei a ele como andava o patrão dele, que era ninguém menos que o bilionário Bruce Wayne/Batman. Ele me contou que, atualmente, o seu patrão anda mais alegre, mas que nem sempre foi assim, pois houve certos anos específicos dos quais ele passava por uma determinada fase de crise de identidade.
Abaixo segue um relato sincero de Alfred Lego Pennyworth com relação ao seu enigmático patrão.



Em 1966


Nesse tempo, o patrão Bruce queria se afastar dos tempos sombrios, pois certas autoridades dos bons costumes da época achavam que ele era meio peculiar para crianças. O patrão então decidiu usar um traje mais espalhafatoso e bem humorado. O problema é que o patrão sempre aparentava seriedade e não combinava com essa nova fase.
Foi então que, no início dessa época, ele decidiu frequentar as danceterias, onde fazia de tudo para não chamar atenção, o que na realidade era meio que impossível para obter tal feito. Foi então que, para aparentar uma fase descontraída, começou a beber bebidas alcoólicas nessas idas e vindas nestes lugares. Porém, surgiu uma barriga de cerveja, mas da qual ele não se importava muito com ela.
Embora seja uma época estranha, eu me divertia um pouco, pois quando o patrão Bruce não estava muito bem disposto eu ficava no lugar dele durante as missões que, curiosamente, ninguém reparava a diferença. Após três anos dessa estranha, porém, divertida época, o patrão Bruce decidiu entrar no ostracismo, mas não por muito tempo. 


Em 1989
Após as autoridades dos bons costumes terem deixado o patrão Bruce meio de lado, ele decidiu então voltar aos tempos mais sombrios para amedrontar ainda mais os criminosos da cidade de Gotham. Para terminar com a famosa barriga de cerveja, o patrão malhou bastante, mas não o suficiente e que, curiosamente, fez com que ele reduzisse de altura. Para não aparentar isso, ele criou um traje mais sombrio, do qual ele podia facilmente assustar os criminosos, mas que, infelizmente, lhe impedia de mover o seu pescoço. 
Essas mudanças repentinas da forma, tanto de agir como física, fez com que ele tivesse certos devaneios, como no fato de acreditar, por exemplo, que o criminoso chamado Coringa havia matado os seus pais, sendo que todo mundo já sabia na época que foi apenas um criminoso comum. Talvez essa obsessão tenha nascido pelo fato do Coringa ter obtido todos os holofotes daquele tempo, ao ponto do palhaço do crime convencer o cantor Prince em dar o seu lugar na festa dos cem anos de Gotham City. Apesar dos pesares, foi um bom recomeço para o patrão Bruce.

Em 1992

Se no início dessa nova fase do patrão Bruce se tornou promissor, do  qual ele resgatava um pouco dos seus primeiros anos de tempos sombrios, aqui as trevas o dominaram por inteiro. Gotham City, Aliás, parecia outra cidade naquele período, ao ponto dela ter se transformado num verdadeiro cenário de filmes do período do expressionismo alemão, mas tendo suas consequências. Em pleno natal, aonde a paz e os bons costumes vinham sempre em primeiro lugar, o patrão Bruce foi visto com uma mulher vestida de gato, cujo desejo em criar problemas pela cidade era bem nítido.
Ao invés de prendê-la, o patrão Bruce preferia ser dominado pela felina figura, ao ponto dele deixar que ela lambesse o seu rosto e o deixasse desconcertado. Isso acabou chamando atenção das autoridades dos bons costumes daquela época. Após ser sido repreendido, o patrão Bruce decidiu resgatar um pouco da sua velha formula de 1966.
Porém, não creio que tenha sido numa hora correta.


Em 1995
Foi o começo de uma fase estranha para o patrão Bruce. Com receio de que ás autoridades dos bons costumes poderiam incomodá-lo novamente, ele decidiu colocar mais cor em sua vida, ao ponto de tingir os seus cabelos para ficar loiro. Porém, isso não foi o suficiente para que ele se mantivesse longe da escuridão, mesmo com a cidade dando sinais de mudanças e abandonando aos poucos o cenário do expressionismo  alemão.
Curiosamente, patrão Bruce decidiu adotar um rapaz chamado Dick Grayson, cujo seus pais haviam sido assassinados num trapézio de um circo. Porém, eu tinha estranha sensação de que o patrão Dick deveria ser um pouco mais novo do que o normal e que o assassino dos seus pais não deveria ter sido o vilão Duas Caras. Falando desse último, foi estranho na época esse criminoso agir como se fosse o Coringa, pois só ficava rindo o tempo todo, mas talvez tenha sido sob influência do seu parceiro do crime o Charada, sendo que esse último não havia largado a fase estranha e colorida dos anos 60.
Foi o começo de uma fase estranha e um pouco sem sal da vida do patrão Bruce. Porém, o pior mesmo estaria por vir.

Em 1997
Gotham City se tornou uma cidade gigantesca, cheia de luz, cujas estátuas eram enormes, porém, sem nenhum propósito. Se anteriormente o patrão Bruce tentava ser mais alegre no seu dia a dia, agora ele decidiu sorrir sarcasticamente, mas ao mesmo tempo, baixando a todo o momento a cabeça como se tivesse um cacoete. Parecia que meu patrão na época queria misturar a sua fase mais colorida com tempos mais sérios, mas o que causou a perda de sua própria identidade.
A situação se agravou com a chegada de novos vilões como Senhor Gelo, Hera Venenosa e um Bane totalmente fora do lugar. Esse trio vilanesco e estranho fez com que o patrão Bruce e senhor Dick discutissem seriamente na época, ao ponto deles quase desmancharem a parceria de uma forma muito boba. A situação ficou mais pitoresca com a chegada de uma menina chamada Barbara e dizendo que era a minha sobrinha. Como eu estava na época muito doente, ponto de chegar às portas da morte, talvez tenha sido apenas um devaneio da minha mente febril daquele período.
Com todos esses acontecimentos surgindo a todo o momento, o patrão Bruce entrou numa fase decadente, não sabendo quando ou onde agir. Com isso, ele decidiu sair de cena e ficar recolhido por um bom tempo até decidir qual era a hora certa de agir novamente. Como eu sempre o via como um filho, eu achei que era a melhor escolha naquele momento, pois eu não estava aguentando mais em ver o patrão Bruce mudar tantas e tantas vezes para tentar se encaixar no mundo.

Essa é somente a primeira parte dessa conversa reveladora que eu tive Alfred Lego Pennyworth. Aguardem para uma segunda e reveladora parte muito em breve.

 

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