Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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SESSÃO DE ABERTURA - O MUNDO PROIBIDO DA TCHECOSLOVÁQUIA
Nesta quinta-feira, 26 de setembro, às 19h30, a Cinemateca Capitólio e a CzechArte apresentam a sessão de abertura da mostra O Mundo Proibido da Tchecoslováquia, com a exibição de O Baile dos Bombeiros, uma das comédias mais inspiradas de Miloš Forman. Após a sessão, será oferecido um brinde de cerveja tcheca e vinho eslovaco para o público da Cinemateca Capitólio. Entrada franca.
CINEMA E ANTROPOLOGIA NA SESSÃO VAGALUME PROFESSOR
No sábado, 28 de setembro, às 10h, a Sessão Vagalume Professor apresenta um programa duplo com A Propósito de Tristes Trópicos (1990), de Jorge Bodanzky, Jean-Pierre Beaurenaut e Patrick Menget e Bicicletas de Nhanderú; (2011), de Ariel Ortega e Patrícia Ferreira, seguida de debate com o professor da UFRGS Vitor Queiroz, organizador do Circuito Mitológicas. A entrada é franca para professores.
A sessão é uma parceria com a mostra Filmíticos, que integra o Circuito Mitológicas, uma celebração na capital gaúcha dos 60 anos de Mitológicas, obra do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss (1908-2009). Realização do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
No sábado, 28 de setembro, às 19h30, a Cinemateca Capitólio apresenta a sessão de A Piada, longa-metragem que Jaromil Jireš (diretor do cultuado Valerie e Sua Semana de Deslumbramentos) realizou em parceria com o escritor Milan Kundera, a partir do romance homônimo lançado em 1967, publicado no Brasil como A Brincadeira. Com entrada franca, a sessão integra a mostra O Mundo Proibido da Tchecoslováquia.
Sinopse: Retrato sobre os sobreviventes que procuraram refúgio na embaixada da Argentina no início do golpe de estado no Chile.
A música "Nossos Pais", criada por Belchior e eternizada pela voz de Elis Regina, se tornaria um símbolo de resistência perante os tempos em que o Brasil vivia da sombra criada pela Ditadura Militar iniciada em 1964. Porém, essa sombra se estendia por toda America latina, tanto é que o Chile foi um dos países que mais massacrou inocente em tempos de chumbo. "Ainda Somos os Mesmos" (2024) é um pequeno retrato de uma das várias histórias de horror contadas pelos sobreviventes em meio ao horror desumano orquestrado por aqueles que diziam defender a pátria de seu país.
Dirigido por Paulo Nascimento, realizador de "A Oeste do Fim do Mundo" (2012), o filme é baseado em fatos reais no período em que o General Augusto Pinochet assume o comando do país em 1973 e instaura o regime militar enquanto políticos e imigrantes são presos e torturados no Estádio Nacional de Santiago. Em meio a isso o empresário Fernando (Edson Celulari) se encontra desesperado para resgatar o seu filho Gabriel (Lucas Zaffari), que, ao lado de demais pessoas que buscam sobreviver, se refugia na embaixada da Argentina. O tempo passa e risco de todos serem mortos se encontra mais próximo.
Mesmo com certas limitações de produção, Paulo Nascimento consegue obter certo êxito em sua realização, principalmente ao construir um clima claustrofóbico dentro da embaixada. A fotografia, por exemplo, remete tempos mais dourados, mas que se tornam meras ilusões quando boa parte dos personagens se vê diante da possibilidade da morte e cuja a liberdade se torna uma mera palavra ao vento. Infelizmente o filme perde um pouco do seu fôlego ao construir determinados personagens de forma estereotipada, principalmente ao retratar os dois lados do conflito bem ao estilo no preto e no branco, mas tornando tudo um pouco inverossímil em alguns momentos.
Porém, o filme ganha contornos dramáticos através de boas interpretações de alguns, como no caso da atriz Carol Castro, ao dar vida a uma sobrevivente em meio ao conflito, mas se entregando aos poucos para uma loucura nascida em meio aquele inferno. Portanto, a sua personagem se torna uma figura trágica, da qual sintetiza a força de vontade perante os tempos de chumbo, mas cujos os mesmos podem nos levar para um caminho sem rumo. A obra em si fala sobre sacríficos, dos quais recaem para aqueles que se entregam pela vida do próximo, mesmo quando tudo parece perdido.
O filme chega em um momento em que o Brasil e o mundo convivem com a incerteza, onde países Democráticos podem cair a qualquer momento e sendo dominados por um fascismo que nunca morreu mesmo quando foi decretada em tempos longínquos. Ao menos, o passado serve como um ensinamento para que os golpes de ontem não se repitam e que precisamos enfrenta-los a qualquer custo. Durante os créditos de encerramento, o filme nos alerta que a qualquer momento o jogo pode virar e não podemos baixar a guarda haja o que houver.
Com a já citada música "Nossos Pais" sendo tocada ao final do longa, "Ainda Somos os Mesmos" é um pequeno retrato sobre pessoas que buscaram lutar pelas suas vidas e cujo exemplo é preciso ser visto por essas gerações desinformadas.
Nota: O filme estreia no próximo dia 26 de setembro.
CINEMATECA CAPITÓLIO APRESENTA MOSTRA COM FILMES PROIBIDOS DA TCHECOSLOVÁQUIA
O Martelo das Bruxas
De 26 de setembro a 13 de outubro, a Cinemateca Capitólio e a Czech Art apresentam a mostra O Mundo Proibido da Tchecoslováquia, um panorama dos “filmes do cofre”, como ficaram conhecidas as obras banidas no país após a invasão soviética no ano de 1968. Com narrativas subversivas, satíricas e sombrias produzidas entre 1964 e 1972, período de grande efervescência cinematográfica nos territórios tchecos e eslovacos, a programação destaca clássicos consagrados e raridades inéditas no Brasil, dirigidas por nomes como Miloš Forman, Věra Chytilová, Juraj Jakubisko, Dušan Hanák e Jiří Trnka.
Realização: Cinemateca Capitólio, Associação Cultural Tcheco-Brasileira de Porto Alegre, Embaixada da República Eslovaca no Brasil, Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo, CzechArte, NFA e SFU.
Produção e programação: Věra Matysíková e Leonardo Bomfim
Assistência de produção e legendas: João Boeira
GRADE DE HORÁRIOS
26 de setembro (quinta-feira)
19h30 – O Baile dos Bombeiros
27 de setembro (sexta-feira)
17h – O Martelo das Bruxas
19h30 – 322
28 de setembro (sábado)
17h – Ajudantes + O Caso de Barnabas Kos
19h30 – A Piada
29 de setembro (domingo)
17h – Todos os Bons Companheiros
19h30 – Lírios do Campo
1º de outubro (terça-feira)
19h30 – Cerimônia Fúnebre
02 de outubro (quarta-feira)
19h30 – Andorinhas Por um Fio
03 de outubro (quinta-feira)
19h30 – Afinidades Eletivas
04 de outubro (sexta-feira)
17h – Nau dos Loucos ou Contos do Fim da Vida
19h30 – Projeto Raros: Pássaros, Órfãos e Tolos
05 de outubro (sábado)
17h – Dama Branca
19h – Orelha
06 de outubro (domingo)
17h – O Martelo das Bruxas
19h – O Cremador
08 de outubro (terça-feira)
19h30 – Reformatório
09 de outubro (quarta-feira)
19h30 – O Acusado
10 de outubro (quinta-feira)
19h30 – Nau dos Loucos ou Contos do Fim da Vida
11 de outubro (sexta-feira)
17h – O Baile dos Bombeiros
19h30 – A Mão + A Festa e os Convidados
12 de outubro (sábado)
17h – Órgão
19h – O Sétimo Dia, a Oitava Noite
13 de outubro (domingo)
17h – Hélade Moravia + Fuga Sobre Teclas Pretas
18h30 – Cineclube Academia das Musas: As Pequenas Margaridas
O filme austríaco-alemão será exibido no idioma original, com legendas, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, localizada na UP Idiomas.
O filme é baseado no best-seller internacional "Der Trafikant” (que significa “dono ou vendedor de tabacaria”), escrito pelo romancista austríaco Robert Seethaler e ambientado em Viena durante a ocupação nazista, imediatamente antes da segunda guerra mundial. Um jovem de 17 anos chamado Franz (Simon Morzé) se muda do interior para a cidade e começa a trabalhar como aprendiz em uma tabacaria que tem como assíduo cliente o Sigmund Freud (Bruno Ganz, na sua última interpretação).
A presença central da figura de Freud na ficção gerou muita expectativa e interesse por parte de psicanalistas em estudar e avaliar a personagem do pensador no roteiro e especialmente nos diálogos, embora todos eles sejam fora do âmbito estritamente profissional. Para a escritora e psicanalista Ana Cecília Carvalho o Freud do filme escapa “da representação da caricatura do psicanalista que a gente vê em filmes americanos, que ridicularizam o psicanalista com o silêncio frio ou o comentário clichê”.
A sessão, com entrada franca, integra a programação continuada realizada nas segundas feiras, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.
Local: Cinemateca Capitólio (R. Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico)
Data: 21/09/2024, sábado, às 10:15 da manhã
Direção: Billy Wilder
Elenco: Fred MacMurray, Barbara Stanwyck, Edward G. Robinson
Sobre o Filme:
O cinema Expressionista Alemão foi sem sombra de dúvida um dos movimentos cinematográficos mais importantes para o cinema no início do século vinte. Porém, com ascensão nazista no início dos anos trinta na Alemanha muitos cineastas de lá, assim como roteiristas e muitos da área técnica, decidiram desembarcar para os EUA e fazendo enfim carreira em Hollywood. Do que eles colocaram em prática na Alemanha através do expressionismo eles criaram em solo americano o que hoje chamamos de "Cinema Noir", onde a trama era na maioria das vezes do gênero policial e cujo os ingredientes como crimes, traições e damas fatais se tornaram fórmulas corriqueiras dentro desse subgênero.
Além disso, a fotografia em preto e branco era outro fator determinante para esse tipo de produção, onde as sombras se tornaram peças centrais na construção de determinadas cenas e que simbolizavam até mesmo o destino dos seus respectivos personagens. Porém, no início, essas produções eram sempre rotuladas como Filmes B e sendo elas muito censuradas nos tempos de Código Rays. Porém, "Pacto de Sangue" (1944) de Billy Wilder mudou a perspectiva com relação a esse tipo de filme, pois não há melhor representante para o subgênero do que esse grande clássico.
Na trama, Walter Neff (Fred MacMurray), um vendedor de seguros, é seduzido e induzido por Phyllis Dietrickson (Barbara Stanwyck), uma sedutora e manipuladora mulher, a matar seu marido, mas de uma forma que pareça acidente para a polícia e também em condições específicas, que façam o seguro ser pago em dobro (no caso, 100 mil dólares). Porém, o chefe de Walter, interpretado pelo ator Edward G. Robinson, começa a desconfiar de tudo o que está acontecendo.
Para muitos cinéfilos, um dos melhores filmes da história do cinema. Criado brilhantemente por Billy Wilder, que com certeza foi decisivo para o resultado final dessa obra e que se tornasse um filme indispensável se comparado com os outros filmes noir daquele tempo. O filme faz um verdadeiro giro em inúmeros gêneros dentro da história: da comédia ao drama, do romance ao noir.
Tudo numa forma bem perfeccionista e muito bem dirigida. Mas o grande trunfo está no roteiro, adaptado do romance homônimo de James Cain, e escrito a quatro mãos pelo próprio Wilder e por Raymond Chandler. O curioso, é que é de se espantar o roteiro ter ficado tão bom, já que, por motivos pessoais, Wilder e Chandler, simplesmente se odiavam.
Para a época, a história de adultério e assassinato, levou anos para sair do papel devido ao código Hays, que ainda era vigente em 1944. Por isso a trama teve que ser moldada de várias maneiras para passar pela censura. O resultado final, foi um roteiro mais sugestivo em determinadas situações, como no caso dos encontros do casal central, cujo ato sexual é mais sugestivo, nunca visto explicitamente, assim como a cena do principal assassinato dentro da trama que é desde já espetacular.
Atuação de Barbara Stanwyck, vivendo a fria Phyllis , que usou o tempo todo Walter para conseguir o que queria é magistral. Fred MacMurray, interpreta com desenvoltura Walter Neff. Mas o destaque do elenco é Edward Robinson, que interpreta o analista Barton Keyes e dá o tom irônico dos filmes de Wilder.
Curiosamente, se nota uma curiosa relação entre os personagens Barton e Walter, sendo que o primeiro sempre desconfia de tudo com relação aos seus clientes quando ingressam nos planos de seguro. Há ali uma amizade genuína, fazendo com que a gente simpatize com essa relação, mas ao mesmo tempo despertando em nós que mais cedo ou mais tarde Barton irá descobrir tudo e ficamos nos perguntando como será a sua ação sobre isso. Portanto, a cena final entre ambos se fecha perfeitamente, onde a intimidade de ascender um cigarro tem muito mais a dizer do que se possa imaginar.
Mas no que eu mais amo neste filme é realmente a sua fotografia em preto e branco, sendo que o fotografo John F. Seitz elaborou com que até mesmo a poeira se tornasse algo que nos chamasse atenção em determinadas cenas e fazendo da obra algo para ser sempre revisitado, pois sempre haverá outro detalhe para ser encontrado. Porém, o ápice desse lado técnico se encontra quando a luz e a sombra se casam com perfeição, sendo que as cenas em que os personagens centrais se misturam com a sombra das persianas da janela simbolizam, não somente a suas possíveis prisões, como também estarem presos pelos seus próprios crimes que haviam cometido. Não é à toa, portanto, que essas cenas serviram de inspiração para as mais diversas produções nos anos que seguiram e é só pegar a cena final da série "Better Call Saul" para termos uma base sobre isso.
Voltando sobre Billy Wilder, é notório que muito o que ele havia criado para a produção foi através do improviso e do qual acabou se tornando até mesmo melhor do que na ideia inicial. Pegamos, por exemplo, a cena em que o casal central, logo após terem cometido o crime, tentam ligar o carro que está emperrado e fazendo com que o público da época ficasse ainda mais ansioso e achando que já seria ali que seriam pegos. São esses e outros pequenos detalhes que fazem desse filme se tornar único como um todo.
Sucesso de público e crítica na época, "Pacto de Sangue" foi indicado a diversos Oscar, mas perdendo praticamente todos para o filme "O Bom Pastor" (1944), de Leo McCarey, e se tornando um dos primeiros grandes erros históricos da academia. Reza a lenda que Billy Wilder ficou tão desapontado com o resultado que fez com que Leo McCarey tropeçasse antes de subir ao palco para receber o prêmio. Felizmente, as premiações para Wilder viriam em "Farrapo Humano" (1945) e "Se Meu Apartamento Falasse" (1960).
Revisto hoje, nota-se que o clássico possui todos os ingredientes para se fazer uma curiosa análise sobre como se faz um filme noir. A partir da obra de Wilder os estúdios, enfim, começaram a enxergar esse subgênero com outros olhos e lançando obras primas como "O Terceiro Homem" (1949) estrelado por Orson Wells. Wilder, por sua vez, retornaria ao subgênero no filme que é para mim a sua maior obra prima "Crepúsculos dos Deuses" (1950).
"Pacto de Sangue" é cinema puramente noir, onde Billy Wilder nos brinda com uma verdadeira aula sobre como se faz uma bela História sobre crime, morte e traição.
Neste fim de semana, o Clube de Cinema de Porto Alegre tem o prazer de te convidar para duas sessões que celebram grandes produções do cinema noir e do suspense!
No sábado, na Cinemateca Capitólio, exibiremos "Pacto de Sangue" (1944), de Billy Wilder. Considerada uma obra-prima do cinema noir, é uma ótima pedida para quem gosta de boas tramas, direção de fotografia de cair o queixo, e personagens inesquecíveis. No domingo, na Cinemateca Paulo Amorim, será a vez de "Psicose" (1960), de Alfred Hitchcock! Um divisor de águas no cinema de suspense, não apenas pela famosa cena do chuveiro, mas também pelas atuações, desafio às convenções, trilha sonora, montagem, e direção majestosa de Hitchcock neste grande clássico que vale a pena ver — e rever.
Os dois filmes serão exibidos às 10h15. Esperamos você para conferir essas obras maravilhosas na telona com a gente! 🥰
SESSÃO DE SÁBADO
Pacto de Sangue (Double Indemnity)
EUA, 1944, 107min, 14 anos
Local: Cinemateca Capitólio (R. Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico)
Data: 21/09/2024, sábado, às 10:15 da manhã
Direção: Billy Wilder
Elenco: Fred MacMurray, Barbara Stanwyck, Edward G. Robinson
Sinopse: Walter Neff, um experiente vendedor de seguros, é seduzido pela enigmática Phyllis Dietrichson, uma mulher fatal que o convence a arquitetar o assassinato de seu marido. O plano é fazer com que pareça um acidente, garantindo assim o pagamento de uma apólice de seguro de vida com cláusula de indenização dupla, que renderia 100 mil dólares. No entanto, à medida que o esquema se desenrola, Neff percebe que o crime perfeito pode não ser tão infalível, e a teia de manipulações em que se envolveu começa a desmoronar. Um clássico do cinema noir, Pacto de Sangue explora a tensão entre desejo, culpa e traição em um jogo perigoso de sombras e luzes.
SESSÃO DE DOMINGO
Psicose (Psycho)
EUA, 1960, 109min, 14 anos
Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana (R. dos Andradas, 736 - Centro Histórico)
Data: 22/09/2024, domingo, às 10:15 da manhã
Direção: Alfred Hitchcock
Elenco: Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles, John Gavin
Sinopse: Após roubar 40 mil dólares na esperança de mudar sua vida e se casar com o namorado, Marion Crane foge da cidade e, em meio a uma tempestade, decide passar a noite em um isolado motel de beira de estrada. O estabelecimento é administrado por Norman Bates, um jovem tímido e aparentemente inofensivo, com um inquietante interesse por taxidermia e uma relação perturbadora com sua mãe. O que parecia ser apenas uma parada temporária logo se transforma em um pesadelo, onde segredos sombrios e um mistério mortal vêm à tona, em um dos mais icônicos filmes de suspense de Alfred Hitchcock.
Sinopse: Após ser demitida da TV por ser considerada "velha demais" para ser atriz, Elisabeth Sparkle (Demi Moore) recorre a um sinistro programa de aprimoramento corporal.
GOLPE DE SORTE EM PARIS
Sinopse: Fanny e Jean parecem o casal ideal – ambos são profissionalmente bem-sucedidos, vivem em um apartamento lindo em um bairro exclusivo de Paris, e parecem estar tão apaixonados quanto estavam ao se conhecerem.
LIGAÇÃO SOMBRIA
Sinopse: Um motorista (Kinnaman) que se vê forçado a levar um passageiro misterioso (Cage) sob a mira de uma arma. Isolado em seu carro, ele deve dirigir e seguir à risca as regras impostas pelo passageiro violento. Ao longo da noite, acontecimentos inesperados revelam que nem tudo é o que parece.
SAUDADE FEZ MORADA AQUI DENTRO
Sinopse: Bruno tem 15 anos e está perdendo a visão de forma irreversível. Com todas as incertezas da adolescência, amplificadas pela cegueira iminente, a história converte o destino trágico de seu protagonista em um relato de aprendizagem coletivo.