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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 27 de março de 2024

CIne Dica: Programação 28 a 31 de março de 2024 da Cinemetaca Capitólio

Tubarão


LENITA PERROY EM DEBATE

A Cinemateca Capitólio apresenta na quinta-feira, 28 de março, às 19h30, uma sessão especial gratuita do documentário Lenita, que narra a trajetória de Lenita Perroy (1937-2018), pioneira na fotografia de moda na década de 1960 e uma das poucas diretoras do cinema brasileiro dos anos 1970. O curta Olho de Vidro (1970, 7 min) será exibido antes do longa em uma cópia 35mm.

Após a sessão, ocorrerá um debate com o diretor Dácio Pinheiro e os roteiristas Duda Leite e Tom Ehrhardt, mediado pela pesquisadora Daniela Strack.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/7066/lenita-debate/


FILME DE LENITA COM SÔNIA BRAGA NO RAROS

Na sexta-feira, 29 de março, às 19h30, uma edição do Projeto Raros apresenta a nova cópia restaurada de Mestiça, a Escrava Indomável, o primeiro longa-metragem dirigido por Lenita Perroy, protagonizado por Sônia Braga. A sessão conta com o apoio da Cinemateca Brasileira.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/7068/projeto-raros-mestica-a-escrava-indomavel/


EXIBIÇÃO DE OBRA MONUMENTAL DE JULIO BRESSANE E RODRIGO LIMA

No sábado, 30 de março, às 14h, a Cinemateca Capitólio apresenta uma sessão especial de A Longa Viagem do Ônibus Amarelo, filme-monumento de Julio Bressane e Rodrigo Lima com mais de 7 horas de duração. Entrada franca.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/7070/a-longa-viagem-do-onibus-amarelo/


SESSÃO COMENTADA DE TUBARÃO

No domingo, 31 de março, às 18h, a Cinemateca Capitólio apresenta Tubarão, de Steven Spielberg, na última sessão do ciclo Fim de Verão. Após a sessão, haverá um debate com o diretor e pesquisador Giordano Gio. O valor do ingresso é R$ 10,00.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/7031/tubarao/


GRADE DE HORÁRIOS

28 a 31 de março de 2024


28 de março (quinta-feira)

15h – Viver Mal

17h15 – Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor

19h30 – Lenita + debate


29 de março (sexta-feira)

15h – Viver Mal

17h15 – Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor

19h30 – Projeto Raros: Mestiça, a Escrava Indomável


30 de março (sábado)

14h – A Longa Viagem do Ônibus Amarelo


31 de março (domingo)

15h –  Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor

18h – Tubarão + debate

terça-feira, 26 de março de 2024

Cine Curiosidade: Em Breve ZineClube!

Desde 1948, o Clube de Cinema de Porto Alegre tem sido um ponto de encontro para os amantes da sétima arte, sempre acolhendo novos entusiastas e proporcionando experiências cinematográficas únicas. Este ano, estamos empolgados em apresentar nossa mais recente iniciativa: o ZineClube!

Em breve, compartilharemos mais detalhes sobre o aguardado zine oficial do CCPA, disponível tanto em formato impresso quanto virtual. A primeira edição estará disponível gratuitamente a partir do mês de abril. Se você tem interesse em apoiar ou saber mais, entre em contato conosco através de nossas redes sociais ou pelo e-mail ccpa1948@gmail.com.

O ZineClube conta com o patrocínio do Quiero Café e do Ateliê Cacau Hubba. Agradecemos imensamente pela parceria! Vocês são show!

As belíssimas ilustrações do zine são obras de arte criadas por Carlos Eduardo Lersch e Cris Mitsue, esta última responsável também pela capa e diagramação. Os textos são assinados pelos escritores Jayme Bomfim Vianna, Kelly Demo Christ, Luciano Miranda, Marcelo Castro Moraes, Matheus Valduga Martins, Paulo Daisson Gregório Casa Nova, Pedro Hübner Wortmann, Ricardo Hubba, Silvia Beatriz Alves Rolim, Vicente Renner.

Além disso, contamos com uma entrevista exclusiva conduzida por Débora Fogliatto com a notável Fatimarlei Lunardelli.

O zine também teve a colaboração de Suellen Rodrigues Rubira, Alice Faé, César de Cesero, Altino Mayrink, Douglas Santos Bregolin, Magnum Borini e Rosa Maria Graça. 


 

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segunda-feira, 25 de março de 2024

Cine Dica: Em Cartaz - 'Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor'

Sinopse: Em uma cidade de Porto Alegre muito diferente daquela em que Lupicínio Rodrigues nasceu, seus descendentes fazem a genealogia da família e músicos investigam o legado do compositor. 

Em alguns casos um grande talento não é reconhecido de imediato, mas  é ao longo do tempo que ele ganha o seu merecido reconhecimento. Lupicíano Rodrigues foi um desses grandes talentos da nossa música que sabia dançar conforme o que era tocado, ou seja, sabendo jogar para assim continuar fazendo o que melhor fazia em sua vida.  "Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor" (2024) destrincha não somente sobre a sua pessoa e carreira, como também nos mostra como o artista fazia parte da nossa cultura porto-alegrense como um todo.

Dirigido por Alfredo Manevy, o documentário conta sobre Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974), do qual moldou as músicas amorosas em outro patamar para a época. Sua formação como músico está próxima com a boêmia e o lado mais lírico da música brasileira. O documentário nos passa todas as lembranças através de amigos como Nelson Coelho de Castro, Arthur de Faria, Ney Matogrosso, Gal Costa, Cazuza, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Marisa Monte e seu próprio filho, o Lupinho.

Com cenas de arquivos, o realizador Alfredo Manevy procura não fazer com que somente os admiradores, familiares e pessoas próximas do artista falem sobre ele, mas também dê destaque ao próprio Lupicínio falar sobre como era a sua pessoa. O resultado nos soa bastante familiar, principalmente para aqueles que convivem na capital gaúcha, rodeada de cinema, bares e eventos culturais e dos quais lá estava Lupicínio sentado em uma cadeira, tomando a sua bebida, compondo músicas ou tocando as próprias para alegria de quem ali passava.

Assim foi esse artista, alguém que não buscava meramente o sucesso dito, mas sim colocar em prática o que realmente sabia fazer como um todo. Curiosamente, foi alguém que foi até mesmo explorado, já que muitas músicas de sua autoria ele acabou não obtendo retorno, mas ao mesmo tempo não abalando a sua pessoa e seguindo firme com relação a sua verdadeira paixão. Porém, talentos como Caetano Veloso obtiveram carta branca através do próprio Lupicínio para tocar as suas músicas, pois o próprio reconhece que algumas delas foram moldadas de acordo com os novos talentos que estavam surgindo naqueles tempos pré e pós Ditadura Militar.

Mas o grande charme do documentário se encontra nas cenas de arquivos onde testemunhamos uma Porto Alegre mais dourada, da qual mostra a cultura negra espalhada em diversos pontos da cidade e onde o artista cresceu e influenciando a noite porto-alegrense. É engraçado observamos nas cenas gravadas e nas fotos ruas e prédios dos quais passamos quase todos os dias e nos dando conta de que cada pedacinho desses lugares fazia parte de uma história quase esquecida. Portanto, documentário vem não somente para dar uma nova luz sobre quem era o compositor, como também nos lançar uma faceta vinda do passado da cidade e cuja essa nova geração precisa conhecê-la.

Mas talvez a minha maior surpresa tenha sido o fato que Lupicínio Rodrigues ter sido o verdadeiro compositor do hino do Grêmio e do qual me pegou desprevenido. Ao mesmo tempo, mesmo em poucos minutos, esse trecho revela tempos mais preconceituosos do mundo do futebol, onde os jogadores eram separados devido a sua cor e revelando uma grande mancha em nossa história. Felizmente o artista foi um de muitos que foram aos poucos quebrando esse tabu e fazendo com que as barreiras do preconceito não pudessem ser mais aceitas ao longo do tempo.

Como dito acima, Lupicínio Rodrigues foi alguém que soube se entrosar com as mudanças que a música ia passando, desde aos movimentos do Bossa nova como o Tropicália. Independente das metamorfoses lá estava o compositor pronto para fazer o seu melhor, seja tocando em palcos ou em bares, onde compondo músicas para que novos talentos fossem destinados a manter vivo o seu talento.  Lupicínio Rodrigues já se foi há muito tempo, mas continuando a sua aura viva em cada esquina que a gente passa na capital gaúcha.

"Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor" é um mosaico de informações não somente de um grande artista, mas também como ele influenciou a cultura porto-alegrense dentro e fora dela. 

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Cine Dica: Mostra “Documentário e Militância na Ditadura Militar”

De 25 a 28 de março, a Sala Redenção recebe a mostra “Documentário e Militância na Ditadura Militar”. Com curadoria de Duda Ribeiro, a programação apresenta documentários sobre diferentes movimentos sociais, produzidos na época da ditadura. Apresentando sessões às 16h e às 19h, a mostra permite tecer um mosaico de lutas dos cidadãos, organizando uma perspectiva histórica da militância brasileira.

A mostra de cinema é fruto da tese de doutorado de Duda Ribeiro, defendida em 2023 no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da UFRGS. Em seu estudo, Duda aborda as obras audiovisuais brasileiras que atuam como ferramenta de denúncia e de intervenção em conflitos. A programação apresentada na Sala Redenção reúne os filmes mais instigantes encontrados em sua pesquisa.

As exibições dos filmes estão organizadas em 3 eixos temáticos de lutas sociais. O eixo “Reforma Agrária” aborda a luta por terras, enquanto “O Operariado Paulista” reúne filmes que clamam por melhores condições de trabalho. Por fim, “O Indizível” apresenta documentários que abordam diferentes pautas, como as crianças em situação de rua ou a denúncia às torturas e assassinatos da ditadura. A fim de aprofundar a reflexão sobre as lutas sociais, as projeções são acompanhadas de uma contextualização das obras, além de uma conversa com estudiosos da área de comunicação e cinema.

Como um de seus principais objetivos, a mostra busca dar visibilidade aos 11 filmes que compõem a sua programação. São obras que, devido à repressão da ditadura, sempre correram “à margem”, sem receberem o devido reconhecimento.

Todas as sessões têm entrada franca e são abertas à comunidade em geral. O cinema da UFRGS está localizado no campus central da Universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.

Confira a programação completa no site oficial da sala clicando aqui. 

domingo, 24 de março de 2024

Cine Dica: Próximo Cine Debate - 'Nyad'

Inspirado na verdadeira história da nadadora americana Diana Nyad, o filme narra um momento importante da carreira da atleta que aos 60 anos, desafiou as probabilidades de se tornar a primeira pessoa a completar uma viagem de 161 km em 53 horas, de Cuba à Flórida em pleno alto mar. Auxiliada por Bonnie Stoll (Jodie Foster) sua melhor amiga e uma equipe de 35 apoiadores dedicados, Nyad (Annette Bening) pretende nadar através de águas-vivas venenosas e águas infestadas de tubarões para completar sua missão, ultrapassando todos os limites e mostrando sua capacidade para os que duvidaram dela.

Confira a minha crítica completa clicando aqui e participe do Cine Debate na próxima Quarta. 

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sexta-feira, 22 de março de 2024

Cine Especial: 'Tudo Sobre Minha Mãe' - 25 Anos Depois

Pedro Almodóvar é um diretor autoral procurando inserir em sua filmografia a sua essência, ou mais especificamente a sua própria vida. O grande talento cresceu em meio ao universo das mulheres, travestis, trans, música, teatro, drogas e o universo cultural que é apresentado em Madrid e que fez da cidade o principal cenário dos seus filmes. No final dos anos oitenta para os noventa o realizador já havia chamado atenção com títulos como "Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos" (1988), "Ata-me!" (1989), "Kika" (1994) e tantos outros.

Porém, se olharmos para trás, revisto hoje esses filmes parecem que todos serviram como uma espécie de laboratório para que o realizador criasse suas melhores obras primas. Isso ocorreu em "Carne Tremula" (1997), onde Madrid se torna uma espécie de personagem e da qual faz com que os personagens se veem envolvidos em jogo que culmina na mudança dos seus próprios destinos. Mas é em "Tudo Sobre Minha Mãe" (1999) que o realizador encontra o seu equilíbrio perfeito e ao mesmo tempo prestando uma belíssima homenagem ao cinema como um todo.

A trama começa no dia do aniversário de Esteban (Eloy Azorín), do qual ganha de presente da sua mãe Manuela (Cecilia Roth), ingressos para a nova montagem da peça "Um bonde chamado desejo", estrelada por Huma Rojo (Marisa Paredes). Após o evento, ao tentar pegar um autógrafo de Huma, Esteban é atropelado no local e morre no hospital. Manuela resolve então ir até o pai do menino, que vive em Barcelona, para dar a notícia. No caminho, ela encontra o travesti Agrado (Antonia San Juan), a freira Rosa (Penélope Cruz) e a própria Huma Rojo.

É interessante observar que, por mais absurdo que seja a trama, ela é extremamente realista e humana, pois as situações que surgem ali nada mais é do que algo que pode acontecer no outro lado de nossa própria rua. Almodóvar retrata essas mulheres com total naturalismo, onde observamos elas transitarem entre a força e a fraqueza e fazendo das adversidades algo para que elas possam prevalecerem no seu devido tempo. Manuela, por exemplo, se vê envolvida em um espiral de eventos após a morte do seu filho, mas dos quais todos a levam ao ponto zero no final da trama, como se houvesse ali um plano realizado por uma força maior e para que ela então cumprisse uma determinada missão.

Vale destacar que o cineasta consegue prestar uma belíssima homenagem aos clássicos "A Malvada" (1950) e "Um Bonde Chamado Desejo" (1952), mas não se limitando em apenas homenagear, como também se tornarem peças centrais da trama. Se no primeiro clássico o tema era sobre o jogo de cena para se obter o sucesso nos palcos, o segundo é sobre degradação familiar, principalmente aquela imposta pelo machismo e fazendo das mulheres adentrarem em um caminho sem rumo. Unindo ambos os casos, além de alinhá-los com o universo do realizador, se têm um filme original e que acabou conquistando a crítica especializada no final do século vinte.

Curiosamente, se formos revê-lo hoje atualmente, se percebe que o longa é o começo do fim de tempos em que a AIDS ainda estava alarmando o mundo, onde os homoxessuais eram vistos com temor e cuja desinformação somente piorava tudo. Aqui, os personagens travestis são retratados como gente como a gente, mesmo com algumas figuras preconceituosas que se fazem presentes, mas prevalecendo as força de continuarem existindo mesmo quando o mundo diz ao contrário. Manuela, portanto, transita neste universo de forma natural, onde ser gay ou lésbica fica em segundo plano, mas cujo sentimentos, atos e consequências moldam o caminho desses personagens como um todo.

Vale destacar que esse é o segundo trabalho que o realizador faz ao lado de Penelope Cruz e da qual ela não demoraria muito para ingressar em Hollywood. Aqui, a sua personagem tem um papel primordial e da qual faz com que Manuela busque a sua redenção particular mesmo que de forma indireta, porém, mais do que merecida. Curiosamente, Cruz voltaria a interpretar a própria mãe do cineasta no filme "Dor e Glória" (2019) e da qual o cineasta descasca a sua real pessoa através da interpretação de Antônio Bandeiras.

"Tudo Sobre Minha Mãe" se tornou o 18º filme espanhol a concorrer ao Oscar internacional e ganhando de forma merecida. O sucesso fez com que o realizador embarcasse a seguir no que muitos consideram também a sua maior obra prima, "Fale Com Ela (2002), mas cuja trama deu maior espaço ao universo dos homens, porém, com total sensibilidade e puramente Almodóvar. Olhando para trás, se percebe que o realizador sempre se renovou em cada projeto, mas jamais deixando de ser como ele é como um todo.

"Tudo Sobre Minha Mãe" é o fim e começo de uma fase experimental de Pedro Almodóvar e fazendo com que ele pudesse liberar cada vez mais a sua real pessoa posteriormente em suas próximas obras

Curiosidade: Exibido no último sábado (16/03/24) na Cinemateca Capitólio em comemoração aos vinte cinco anos do filme. 

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Cine Dica: Cinemateca Capitólio 9 anos

 ANIVERSÁRIO DA CINEMATECA CAPITÓLIO


A AAMICCA e a Cinemateca Capitólio apresentam uma sessão especial para celebrar o aniversário de 9 anos do espaço que guarda a memória do cinema do Rio Grande do Sul.


Quarta-feira, 27 de março, 19h30.

Sessão única do documentário Peréio, Eu Te Odeio, seguida de debate com os diretores Allan Sieber e Tasso Dourado, mediada pelo crítico Marcus Mello.


Entrada franca.

As senhas serão distribuídas no dia da sessão, a partir das 18h30.


PERÉIO, EU TE ODEIO

Brasil, 2023, 96 minutos, DCP

Direção: Tasso Dourado e Allan Sieber

“Peréio, Eu Te Odeio” tenta fugir da fórmula muito em voga do documentário sobre personalidades, onde o objeto - a pessoa - é alçado quase à condição de santo. Muito pelo contrário, a ideia é abordar a trajetória de uma figura controversa sem muitos vernizes e da maneira mais honesta possível. Partindo desse pressuposto, os diretores Allan Sieber e Tasso Dourado foram em busca de depoimentos de colegas de trabalho, vizinhos, familiares e desafetos com uma pergunta básica: “Por que você odeia o Peréio?”. As respostas variam no teor de amor e ódio, mas quase se chega a um consenso: Não se pode confiar em Paulo César Peréio. O próprio foi documentado em ação na rua, nos bares e com amigos. Até quando ele está atuando ou não? O filme não tem perguntas fáceis, e muito menos respostas fáceis. Peréio, na vida, nos palcos e no cinema, sempre foi multifacetado.