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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Cine Dica: Próxima Sessão do CLube de Cinema - 'Oppenheimer'

Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana. Será uma apresentação especial do filme "Oppenheimer" e devido à longa duração nossa sessão começará um pouco mais cedo.


SESSÃO CLUBE DE CINEMA 

Local: Espaço de Cinema, Sala 3, Bourbon Shopping Country

Data: 19/08/2023, sábado, às 10:00 da manhã


"Oppenheimer"

EUA, 2023, 181 min, 16 anos 

Direção: Christopher Nolan 

Elenco: Emily Blunt, Matt Damon, Cillian Murphy 

Sinopse: Oppenheimer é um filme histórico de drama dirigido por Christopher Nolan e baseado no livro biográfico vencedor do Prêmio Pulitzer, Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer, escrito por Kai Bird e Martin J. Sherwin. Ambientado na Segunda Guerra Mundial, o longa acompanha a vida de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), físico teórico da Universidade da Califórnia e diretor do Laboratório de Los Alamos durante o Projeto Manhattan - que tinha a missão de projetar e construir as primeiras bombas atômicas. A trama acompanha o físico e um grupo formado por outros cientistas ao longo do processo de desenvolvimento da arma nuclear que foi responsável pelas tragédias nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945. Além de Cillian, o elenco também traz nomes como Emily Blunt, Matt Damon, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Gary Oldman, Jack Quaid, Gustaf Skarsgård, Rami Malek e Kenneth Branagh.

Sobre o Filme: Christopher Nolan se tornou o tema do meu primeiro curso que eu ministrei pelo Cine Um não somente pela sua curiosa filmografia, como também pela sua obsessão pela verossimilhança. Pelo fato de elaborar tramas que podem muito bem acontecer no mundo real isso faz com que cada ação testemunhada na tela tenha as suas consequências e por vezes irreversíveis. "Oppenheimer" (2023) é sobre atos e consequências orquestradas por um homem, que tinha a intenção de evitar uma guerra, mas deu início ao que pode provocar a extinção humana.

Baseado no livro biográfico vencedor do Prêmio Pulitzer, Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer, a trama é ambientada na Segunda Guerra Mundial, onde acompanhamos a vida de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), físico teórico da Universidade da Califórnia e diretor do Laboratório de Los Alamos durante o Projeto Manhattan - que tinha a missão de projetar e construir as primeiras bombas atômicas. A trama acompanha o físico e um grupo formado por outros cientistas ao longo do processo de desenvolvimento da arma nuclear que foi responsável pelas tragédias nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945.

Confira a minha crítica completa já publicada clicando aqui. 

Atenciosamente,

Carlos Eduardo Lersch

Diretor de Programação CCPA.

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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança'

Sinopse: Com a dificuldade de aceitar o terrível destino da filha e a falta de justiça por parte da polícia, a mente de Carla começa a alimentar o desejo de vingança. Tomada pelo instinto, ela rompe todos os seus limites, sai em busca dos culpados e vivencia uma espiral insana de violência.  

No já clássico "O Senhor das Armas" (2005) vemos na abertura o nascimento de uma bala, da qual passa por diversas fases, desde a sua construção, venda e para, enfim, ser usada na execução de uma pessoa. Quando isso acontece os familiares das vítimas exigem vingança, mas quando se investiga se percebe que o verdadeiro autor do atentado pode estar muito mais embaixo do que que se imagina. "Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança" (2023) faz uma análise das motivações que levam as pessoas ao desejarem a morte de bandido, mas cujo problema se encontra abaixo ou no topo de uma grande Torre de Babel infinita.

Dirigido por Marcos Bernstein, acompanhamos a história da mãe, a advogada Carla (Cláudia Abreu), que vê a filha ser baleada durante uma tentativa de assalto. A menina fica em estado grave. Carla, sem conseguir aceitar o destino da filha e a falta de soluções por parte da polícia, transforma a busca por justiça em uma procura por vingança. No balanço entre a vida e a morte a qualquer minuto, ela decide fazer a justiça com as próprias mãos e testar os seus próprios limites.

Embora ainda eu ache que seja um novato na área é preciso reconhecer que Marcos Bernstein faz um trabalho como ninguém neste suspense policial, do qual transita entre momentos dramáticos para a mais pura tensão. Isso se deve ao fato principalmente no seu jogo de edição, onde as cenas são quase que frenéticas em alguns momentos, principalmente quando o passado e presente se cruzam a todo momento. Vale destacar a fotografia, por vezes, acinzentada e que se distancia do mundo real e se enveredando quase por um ambiente do mais puro pesadelo.

Talvez essa elaboração de edição e fotografia seja uma espécie de representação do estado de espírito e mental da protagonista, da qual se vê em uma encruzilhada cuja tentação em apertar o gatilho para matar é gritante, mas procurando por coragem e sem amarras para cometer tal ato. O filme nos joga na questão sobre até que ponto é preciso ser usado o bom senso e onde começa os motivos que nos leva a desejar eliminar aqueles que um dia mataram os nossos entes queridos. Porém, não espere aquele discurso de "bandido bom é bandido morto", pois a proposta aqui não é essa, mas sim em mostrar o verdadeiro autor do crime pode não se encontrar em uma simples periferia, mas sim bem próximo de nós do que se imagina.

Claudia Abreu nos brinda com uma atuação poderosa, da qual a mesma consegue construir para a sua personagem alguém que se encontra em pedaços por dentro, mas buscando quase sempre motivações que a leve a não querer desistir. A busca pela vingança se torna a sua principal motivação, mas a levando para uma situação inusitada, com o direito de fazer com que a sua própria arma se torne a sua pior inimiga. Já a personagem de Júlia Lemmertz seria uma espécie de outro lado da mesma moeda, onde a mesma busca despertar uma razão racional dentro da protagonista, mas que acaba experimentando os mesmos sentimento de perda que sua colega teve um dia.

O filme chega em um momento em que porte ou não de armas sempre está em pauta na mídia, principalmente após termos sentido na pele um governo que apoiava que tudo e a todos usassem uma arma. A meu ver, o nascimento de uma bala talvez não comece nem sequer em uma fábrica, mas a partir do momento em que poderosos se dão no direito de lhe dizer que atirar para matar é a solução, quando na verdade só nos leva cada vez mais em um beco sem saída. "Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança" é sobre um Brasil exigindo justiça, mas não sabendo mais ao certo por onde procurar para dar o seu derradeiro disparo. 

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Cine Dica: A Vanguarda no Cinema na Sala Redenção

Outubro

De 25 de julho a 12 de setembro, a Sala Redenção apresenta uma programação de obras cinematográficas que representam diferentes vanguardas artísticas. O ciclo “A Vanguarda no Cinema” apresenta oito sessões comentadas, realizadas às terças-feiras, às 19h, com entrada franca e aberta à comunidade em geral.

Em diálogo com as ideias de vanguarda da historiadora francesa Nicole Brenez e do belga Thierry de Duve, a programação se dedica àquelas obras que se expõem ao risco de não serem percebidas como arte, e que rompem com os limites do previsível. São filmes que trazem inovações na linguagem e no formato cinematográficos.

“A Vanguarda no Cinema” reúne representantes do movimento surrealista (“A Concha e o Clérigo”), do expressionismo (“M, O vampiro de Düsseldorf” e “Paula Modersohn-Becker – Retrato”) e da montagem russa (“Um homem com uma câmera” e “Outubro”). Além disso, a programação apresenta obras de dois diretores que inovaram na produção de documentários: o alemão Harun Farocki (“Videogramas de uma revolução” e “Imagens do mundo e inscrições da guerra”) e o francês Chris Marker (“Sem Sol”).

O ciclo está vinculado à disciplina “Seminários de Tópicos Especiais: Cinema de Vanguarda e Vanguardas Artísticas”, do bacharelado em Artes Visuais da UFRGS, ministrada pelo professor Luís Edegar de Oliveira Costa. Os alunos da disciplina, juntamente com Luís Edegar, são os responsáveis pela curadoria do ciclo e participam dos debates após cada sessão. Algumas exibições contam ainda com a correalização do Instituto Goethe Porto Alegre e da Aliança Francesa Porto Alegre.

O cinema da UFRGS está localizado no campus central da universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.

Confira a programação completa no site oficial clicando aqui. 

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Cine Especial: Revisitando 'A Conversação'

Francis Ford Coppola sempre sonhou em realizar filmes de sua total autoria, ou seja, tramas originais que jamais foram vistas em outras mídias. Porém, para alcançar esse objetivo, ele precisou dirigir a sua obra prima "O Poderoso Chefão" (1972), que era baseado na obra de Mario Puzo e cuja produção fez com que o realizador quase desistisse da carreira como diretor, pois teve ao longo do percurso diversos atritos com os produtores da Paramount. O sacrifício, porém, valeu muito a pena e fez com que ele tivesse total liberdade para realizar o que talvez seja a sua obra mais pessoal que é "A Conversação" (1974).

O cineasta havia feito o roteiro dez anos antes, mas do qual havia engavetado, pois tinha total consciência que não tinha poder suficiente para rodar uma obra original e de sua autoria. Porém, a "Nova Hollywood" veio, sendo um período em que diretores autorais se tornaram tão mais importantes quanto os produtores e dando a palavra final em determinados projetos. Com o sucesso de "O Poderoso Chefão", Francis Ford Coppola obteve carta branca do estúdio Paramount para realizar "A Conversação" e sendo não somente diretor do projeto, como também produtor executivo. Com o poder em mãos o realizador faria o filme da sua maneira, mas mal imaginando o quanto o filme estava em sintonia naquele momento com o mundo real.

Eram tempos de Guerra Fria, onde os EUA e União Soviética sempre estavam assombrando o mundo com a possibilidade de alguém apertar o botão vermelho e desencadear uma guerra nuclear. Ao mesmo tempo explodiu verdadeiras teorias de conspiração, onde sempre havia a possibilidade de espiões estarem grampeando pessoas do alto escalão e podendo assim até mesmo ruir determinados governos e alimentando ainda mais a teoria de Comunistas infiltrados. Curiosamente, "A Conversação" foi rodado justamente no momento em que se explodiu o "Caso Watergate" e qualquer semelhança não é somente mera coincidência.

Na trama, Harry Caul (Gene Hackman) é um expert em vigilância e conhecido nacionalmente por seu grande profissionalismo, é contratado pelo diretor de uma grande empresa para vigiar e gravar a conversa de um casal de amantes. Mas no passado um trabalho dele provocou a morte de três pessoas e agora ele teme que algo parecido aconteça. Porém, quanto mais ele procura investigar as verdadeiras raízes do seu último trabalho mais ele acredita que ele pode estar fazendo parte de algo muito errado.

O trabalho em si é de o protagonista estar ouvindo um casal conversando em um parque através de escutas escondidas. Curiosamente, boa parte do filme se desenvolve através dessa conversa, que ocorre durante na abertura do filme, mas cuja mesma retorna através das mais diversas perspectivas. Com uma edição surpreendente, é curioso como Coppola abre a sua trama, onde ela é vista pela primeira vez de forma panorâmica e fazendo a gente se perguntar quem é realmente o protagonista.

Quando Gene Hackman surge em cena o público já tem certeza de que ele é o mocinho da trama e fazendo com que nos sintamos ao lado dele para investigar a conversa do casal no parque. É interessante observar que, embora o filme tenha envelhecido muito bem, é curioso testemunharmos os mais diversos equipamentos que se usava para escutar alguém, sendo que para alguns hoje não passam de peças de museu, mas para aqueles tempos era algo avançado, feito de maneira analógica e fazendo a gente acreditar que aquilo era o ápice da tecnologia. Hoje olhamos para trás e percebemos o quanto a tecnologia avançou, mas cujos dilemas continuam os mesmos, já que a nossa privacidade continua cada vez mais sendo invadida hoje em dia e podendo a gente fazer um paralelo com o que é apresentado no filme de forma plena.

Curiosamente, a cena de abertura sempre retorna no decorrer da trama, seja através das lembranças do protagonista ou nos momentos em que ele escuta as gravações e fazendo com que a gente ouça e vê o momento por outra perspectiva. Um jogo de cena notável realizado por Coppola, pois ele nos faz a gente querer retornar para a cena, mas que faça com que a gente fisgue junto com o protagonista um detalhe que antes a gente não havia captado na hora. Mas se a nossa curiosidade aumenta, por outro lado, a paranoia do protagonista aumenta ainda mais, ao ponto de ficar desconfiado de tudo e a todos e fazendo acreditar de que possa estar sendo espionado.

Gene Hackman entrega aqui um dos seus grandes desempenhos de sua carreira, mas cujo trabalho não foi realizado de forma harmoniosa com o cineasta. Conhecido pelo seu perfeccionismo, Coppola não poupou o ator em nenhum momento, ao ponto que a verossimilhança era a palavra-chave para a construção do personagem, ao ponto de o realizador exigir que Hackamn aprendesse a tocar saxofone nas cenas em que o personagem se separa do seu habitat natural da espionagem. Hoje aposentado, o próprio intérprete diz que esse é o seu personagem preferido e que agradece ter sofrido nas mãos do cineasta como um todo.

Vale destacar que Coppola traria ainda para esse projeto talentos dos quais ele já havia trabalho em "O Poderoso Chefão" que foi no caso John Cazale e Robert Duvall. Se o primeiro teria uma participação curta, porém, primordial dentro da trama, por outro lado, sempre quando John Cazale surge em cena nos faz somente lamentar que o mesmo tenha partido tão cedo e fazendo a gente imaginar quais outros desempenhos a gente poderia ter testemunhado. Curiosamente, um certo jovem Harrison Ford possui uma participação curiosa dentro da trama, sendo que o seu personagem é um tanto que secundário, mas é graças a sua atuação peculiar que faz até mesmo ofuscar Gene Hackman quando ambos contracenam em cena.

O filme também faz parte de uma era em que diversos cineastas norte-americanos buscaram inspiração no cinema europeu. No caso de Coppola, mesmo realizando um filme de sua autoria, ele buscou inspiração em "Blow-Up" (1966) de Michelangelo Antonioni e cuja trama possuem certa similaridade, principalmente com relação a questão sobre os limites éticos com relação ao voyerismo. Neste último caso, é preciso sempre nos lembrarmos no mestre Alfred Hitchcock, do qual era especialista no assunto e sendo que Coppola faz questão de homenageá-lo através de uma enigmática cena em que ocorre dentro de um banheiro e que todos irão se lembrar do clássico "Psicose" (1960).

O ato final, por sua vez, sintetiza tempos paranoicos em que uma parcela da sociedade norte americana acreditava que estava sendo vigiada o tempo todo. Mal eles imaginavam que um dia todas as pessoas do mundo estariam sendo vigiadas através de seus celulares, mas pouco se importando com isso, pois o voyeurismo se tornou uma rotina e cuja sociedade mal se importa. Francis Ford Coppola, por sua vez, não poupou os alertas através de sua obra.

"A Conversação" é um dos melhores e mais pessoais filmes da carreira de Francis Ford Coppola, sendo atemporal e incomodo ao mesmo tempo. 

Nota: Relançado em uma edição em especial em DVD pela distribuidora Obras Primas.  

 

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Cine Dica: Estreias do Final de Semana (11/08/23)

 ASTEROID CITY

Sinopse: Asteroid City, novo filme do diretor Wes Anderson, se passa na década de 1950 em uma cidade fictícia do deserto norte-americano. Encenada como uma peça, a história segue uma convenção organizada para unir alunos e pais em uma competição acadêmica, até que o caos repentinamente se instala. Acontecimentos em escala global ameaçam perturbar espetacularmente o itinerário da convenção Junior Stargazer/Space Cadet na pacata cidade, à medida que se desenrolam os eventos capazes de mudar o mundo para sempre.


Akira 

Sinopse: Uma enorme explosão fez com que Tóquio fosse destruída em 1988. Em seu lugar foi construída Neo Tóquio, que, em 2019, sofre com atentados terroristas por toda a cidade. Os amigos Kaneda e Tetsuo integram uma gangue de motoqueiros.


A ERA DO OURO

Sinopse: A Era de Ouro é uma biopic de Neil Bogart, um judeu sonhador que, começando com muita vontade e pouco dinheiro, acabou se tornando bilionário graças à criação de seu selo Casablanca Records em 1974. 


GAUGUIN NO TAITI – PARAISO PERDIDO

Sinopse: Desde Taiti e as ilhas Marquesas — nos panoramas em que Gauguin, marcado pela rebeldia, as viu e representou — até aos museus americanos onde as suas maiores obras-primas estão agora preservadas. Obs: Dia 12/08 às 17:20 - Sessão para professores cadastrados e aberto a público pagante.


O ESPAÇO INFINITO

Sinopse: Internada em uma clínica psiquiátrica, Nina desencadeia o início de uma jornada em seu próprio inconsciente, uma busca para encontrar um caminho para a realidade compartilhada. O filme é baseado em experiências pessoais do próprio diretor e roteirista, trazendo elementos de pessoalidade e verdade ao longa, com um toque surrealista. Um filme muito humano que vai tocar os espectadores.

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Cine Dica: CINEMATECA PAULO AMORIM - PROGRAMAÇÃO DE 10 A 16 DE AGOSTO DE 2023

 SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES

UMA NOITE EM HAIFA

Entre as novidades desta semana na nossa programação estão dois longas de diretores premiados: RHEINGOLD, do turco-alemão Fatih Akin; e UMA NOITE EM HAIFA, do israelense Amos Gitai. O primeiro é baseado na trajetória do rapper Xatar, um dos artistas mais conhecidos da Alemanha, enquanto o filme de Gitai mostra a movimentação de cinco mulheres na noite israelense.

Sucesso de público na semana de estreia, os longas gaúchos CASA VAZIA e DEPOIS DE SER CINZA seguem em cartaz na Sala Eduardo Hirtz, incluindo um debate na noite de quinta-feira após a exibição de CASA VAZIA.

Também seguem em cartaz a produção holandesa ALÉM DO TEMPO e o longa britânico BLUE JEAN, enquanto os filmes O CRIME É MEU e ALMA VIVA entram na última semana de exibição.


Confira nossa programação e o portal do cinema gaúcho em

www.cinematecapauloamorim.com.br


SALA PAULO AMORIM


14h30 – RHEINGOLD – O ROUBO DO SUCESSO Assista o trailer aqui.

(Rheingold - Alemannha, 2023, 138min). Direção de Fatih Akin, com Emilio Sakraya, Mona Pirzad, Hussein Eliraqui. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Baseado na biografia “Tudo ou Nada”, o filme mostra a trajetória do rapper e empresário Xatar, artista famoso na Alemanha. Ele nasceu no Iraque e migrou ainda pequeno com sua família para o país europeu. Na adolescência, começou a praticar pequenos delitos que pavimentaram sua trajetória para o mundo do tráfico – e foi justamente por conta de uma dívida com traficantes que ele deu um golpe histórico: roubou uma carga de ouro, avaliada em 1,7 milhão de euros. Foi na prisão, onde ficou detido por oito anos, que ele gravou um álbum de rap que bateu recordes de vendas. O diretor Fatih Akin, de origem turca, já conquistou prêmios importantes com filmes anteriores sobre imigrantes, como o Urso de Ouro em Berlim e o Globo de Ouro. 


17h – UMA NOITE EM HAIFA Assista o trailer aqui.

(Laila in Haifa - Israel/França, 2023, 100min). Direção de Amos Gitai, com Maria Zreik, Khawla Ibraheem, Bahira Ablassi. Synapse Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: A boate Fattoush, em Haifa, é um dos únicos lugares em Israel onde israelenses e palestinos se reúnem para compartilhar drinks, amizades, o amor pela arte e se envolver em relacionamentos. É este o cenário onde se desenrolam as histórias de cinco mulheres, cada uma com seus objetivos e dilemas pessoais. Haifa também é a cidade natal do diretor Amos Gitai, reconhecido por mostrar o cotidiano de Israel em seus filmes. O longa competiu no Festival de Veneza em 2020.


19h – RHEINGOLD – O ROUBO DO SUCESSO

(Rheingold - Alemannha, 2023, 138min). Direção de Fatih Akin, com Emilio Sakraya, Mona Pirzad, Hussein Eliraqui. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Baseado na biografia “Tudo ou Nada”, o filme mostra a trajetória do rapper e empresário Xatar, artista famoso na Alemanha. Ele nasceu no Iraque e migrou ainda pequeno com sua família para o país europeu. Na adolescência, começou a praticar pequenos delitos que pavimentaram sua trajetória para o mundo do tráfico – e foi justamente por conta de uma dívida com traficantes que ele deu um golpe histórico: roubou uma carga de ouro, avaliada em 1,7 milhão de euros. Foi na prisão, onde ficou detido por oito anos, que ele gravou um álbum de rap que bateu recordes de vendas. O diretor Fatih Akin, de origem turca, já conquistou prêmios importantes com filmes anteriores sobre imigrantes, como o Urso de Ouro em Berlim e o Globo de Ouro. 

(NÃO HAVERÁ EXIBIÇÃO NOS DIAS 11 E 15, SEXTA E TERÇA)


SALA EDUARDO HIRTZ


15h – ALÉM DO TEMPO Assista o trailer aqui.

(Zee Van Tijd – Holanda, 2022, 115min) Direção de Theu Boermans, com Sallie Harmsen, Elsie de Brauw, Gijs Scholten van Aschat. A2 Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Lucas e Johanna vivem juntos sua paixão pelo mar e pelo filho Kai, de 5 anos. Mas o desaparecimento do menino faz o casal confrontar medos, angústias e culpas – levando à separação. Três décadas depois, a montagem de um espetáculo teatral promove o reencontro de Lucas e Johanna e permite um acerto de contas com o passado. O filme é baseado no livro “Un Enfant de La Mer”, em que a francesa Lucie Hubert conta a história da sua vida depois da perda do filho. A produção conquistou o prêmio do público no Festival de Milão 2022.


17h15 – DEPOIS DE SER CINZA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2020, 92min). Direção de Eduardo Wannmacher, com João Campos, Elisa Volpatto, Branca Messina, Sílvia Lourenço. Boulevard Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Isabel, Suzy e Manuela são três mulheres que se envolveram com Raul em momentos e lugares distintos e têm opiniões bem diversas sobre ele. A história, que transita entre cidades do Brasil e da Croácia, faz um retrato dos relacionamentos contemporâneos, em um mundo onde as fronteiras estão cada vez mais esmaecidas. O filme marca a estreia de Wannmacher na direção de longas.


19h15 – CASA VAZIA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2021, 85min). Direção de Giovani Borba, com Hugo Noguera, Nelson Diniz, Roberto Oliveira. Panda Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Raúl é um homem simples, que vive na imensidão do pampa gaúcho. Ele sempre trabalhou como peão em fazendas, mas agora está desempregado e acaba se envolvendo com ladrões de gado que atuam na escuridão da noite. Ao mesmo tempo, descobre que foi abandonado pela mulher e pelos filhos. Estreia de Borba como diretor de longas, o filme ganhou os prêmios de melhor ator, roteiro, trilha sonora, desenho de som e fotografia na mostra gaúcha do Festival de Gramado 2022.

(NA QUINTA, DIA 10, DEBATE COM O DIRETOR E CONVIDADOS)


SALA NORBERTO LUBISCO


14h45 – O CRIME É MEU Assista o trailer aqui.

(Mon Crime - França, 2023, 102min). Direção de François Ozon, com Nadia Tereszkiewicz, Rebecca Marder, Fabrice Luchini, Isabelle Huppert. Imovision, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Madeleine é uma jovem atriz que assume o assassinato de um famoso produtor na tentativa de ficar famosa. Sua melhor amiga, a advogada Pauline, resolve defendê-la nos tribunais com a perspectiva de ganhar algum dinheiro. Elas se saem bem no suposto golpe, mas não demora muito para a verdade vir à tona. A peça que inspirou o filme estreou em 1934 na França e já foi adaptada duas vezes para o cinema: “Confissão de Mulher” (1937) e “A Mentirosa” (1946).  


16h45 – ALMA VIVA Assista o trailer aqui.

(Portugal, 2022, 85min). Direção de Cristèle Alves Meira, com Lua Michel, Ana Padrão, Jacqueline Corado. Imovision, 12 anos. Drama.

Sinopse: A cada verão, a pequena Salomé, filha de imigrantes portugueses que vivem na França, vai passar férias em um vilarejo no interior de Portugal. Lá vive sua avó, com quem Salomé tem uma relação muito próxima e que é considerada bruxa pelos outros habitantes da aldeia.


18h30 – BLUE JEAN Assista o trailer aqui.

(Reino Unido, 2022, 97min). Direção de Georgia Oakley, com Rosy McEwen, Kerrie Hayes, Lucy Halliday. Synapse Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Inglaterra, final dos anos 1980. O governo conservador de Margaret Thatcher realiza uma campanha contra a população LGBT, incentivando a discriminação em locais públicos e ambientes de trabalho. Jean, uma professora de educação física lésbica, não se sente confortável com sua orientação sexual e prefere levar uma vida dupla – enquanto vários de seus amigos e amigas preferem confrontar o sistema. O filme foi o vencedor do prêmio do público no Festival de Veneza 2022.  


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 14,00 (R$ 7,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 16,00 (R$ 8,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTE BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES MEDIANTE PAGAMENTO COM O CARTÃO DO BANCO.

Estudantes devem apresentar Carteira de Identidade Estudantil.

Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


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Cine Dica: REPRISE DE O HOMEM QUE COPIAVA

A Cinemateca Capitólio e a Casa de Cinema apresentam uma reprise de O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, no sábado, 12 de agosto, às 19h. O ingresso da sessão pode ser trocado por um quilo de alimento não perecível. Os alimentos arrecadados serão doados para a Casa do Artista Riograndense.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/6532/o-homem-que-copiava/


12 de agosto (sábado)

15h – O Homem que Matou o Facínora

17h15 – Despedida

19h – O Homem que Copiava


13 de agosto (domingo)

15h – O Espírito da Colmeia

17h15 – Despedida

19h – O Sul


15 de agosto (terça-feira)

15h – O Sul

17h15 – Despedida

19h – Ladrões de Bicicleta


16 de agosto (quarta-feira)

15h – O Espírito da Colméia

17h15 – Despedida

19h – Monumental! O Restauro de um Símbolo