Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Nos dias 19, 20 e 21 de novembro desse ano, ocorrerá o segundo festival de curtas metragens de A Hora do Cinema (Santander Cultural – Porto Alegre RS). Enquanto o festival não chega, por aqui estarei postando o que eu achei dos curtas metragens exibidos no ano passado. Confiram:
Nove e Meia
Sinopse: Baseado no
conto Nove Horas e Trinta Minutos do escritor Rubem Fonseca, Nove e Meia narra
o sofrimento de um homem cuja família foi destruída por um acidente de trânsito.
Em seu luto, o homem percebe que, no souvenir guardado do acidente, um pequeno
relógio de pulso, está a chave para buscar o responsável pelo crime.
O filme, autorizado
pelo autor e adaptado para as telas por Édnei Pedroso (roteirista e produtor de
Os Batedores e roteirista de Armada), tem a direção de Filipe Ferreira (diretor
de Os Batedores e Armada) e é uma produção da Arquivo Morto Produtora de Cinema
Independente em parceria com a Lumiere Vídeo Comunicação (João Ninguém, Alice,
5-15, BBZ). O charme no curta está no fato de não haver diálogos, sendo que as
imagens falam por si. Outro ponto forte está
também na forma que é apresentado a trama: a câmera se aproxima e no primeiro
momento interpretamos a historia de uma forma, para logo depois ela se tornar
algo completamente do que a gente imaginava. O final em si é desconcertante,
mas que não foge muito de sua proposta.
A Vida da Morte
Sinopse: Este curta
conta de forma cômica o conturbado dia-a-dia da Morte, clássico personagem do
imaginário popular, bem como de seus medos e traumas.
Os efeitos especiais
utilizados no curta não são dos melhores, mas eles acabam combinando com o
clima mais descontraído do curta e não estraga a sua qualidade. Este curta foi
criado por alunos no 5º semestre de cinema da Universidade Federal de Pelotas
(UFPel) e já venceram o festival Intercom 2012 Região Sul e participaram de
outros. O final é sarcástico é só não é mais ousado por talvez os criadores temerem
um processo de Roberto Carlos.
Quem já viu sabe o
que eu estou dizendo.
Confira a programação do próximo festival de curtas A Hora do Cinema clicandoaqui.
Nos dias 06 e 07 de Novembro eu participarei de um curso de cinema sobre um dos maiores símbolos da 7ªarte.Se eu procurasse uma imagem que representasse o cinema como um todo, acho que essa imagem seria a de Charles Chaplin. Diretor, roteirista, produtor e ator, Charles fez de tudo um pouco no cinema e o suficiente para entrar para historia com obras magistrais.
Luzes da Cidade
Sinopse: A paixão de
um vagabundo por uma pobre florista cega, que acredita que ele é um milionário,
o motiva a tentar conseguir o dinheiro necessário da cirurgia para restaurar
sua visão.
Obra prima com
Chaplin em seus melhores dias como o vagabundo envolvido com um milionário que,
quando bêbado, o trata como amigo, mas, quando sóbrio, o desconhece e o trata a
pontapés. Apesar de lançado em 31, o filme é mudo porque Chaplin se recusou por
anos a fazer filmes falados. Bela trilha sonora composta pelo próprio Chaplin.
O Circo
Sinopse: Confundido
com um ladrão, o Vagabundo foge da perseguição da polícia e se vê no meio de um
espetáculo circense. Ao tentar se desvencilhar dos policias, ele arranca risos
da plateia, que o confunde com um artista, e ele acaba sendo contratado pelo
circo. Logo, ele se apaixona pela filha do dono do local.
Chaplin recebeu um
Oscar especial por ter escrito, produzido, dirigido e estrelado esta comédia
genial, a qual ele também compôs a musica, mas cerca de quarenta anos depois.
Tempos Modernos
Sinopse: Um operário
de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária"
para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia
frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica
curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para
começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é
preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em
protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs
famintas, que ainda são bem garotas. Ela não tem mãe e o pai delas está
desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A
lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue
escapar.
Supostamente Tempos Moderno
seria o primeiro filme de Charles Chaplin que utilizasse inteiramente um
sistema de som. Entretanto, no filme apenas pode-se ouvir ruídos quando vozes
são ditas por avisos de máquinas. Esta mudança foi feita pelo próprio Chaplin
para tornar o som um símbolo da tecnologia e da desumanização no filme. Atenção
para cena que pela primeira vez na historia Charles Chaplin fala e canta.
Sinopse: Desde a sua
infância pobre como entregador de marmitas no bairro da Tijuca no Rio de
Janeiro até a sua morte em 1998 o filme baseado na biografia Vale Tudo O Som e
a Fúria de Tim Maia escrita por Nelson Motta irá acompanhar a instigante
trajetória da vida de Tim Maia ainda desconhecida de alguns. Sem censura sem
restrições e sem julgamentos fiel à memória rebelde desbocada e transgressora
de Tim Maia Sua trajetória vertiginosa desafia a imaginação de qualquer
contador de histórias e faz dele um dos personagens mais divertidos e originais
do Brasil contemporâneo.
É engraçado que a maioria
dos meus ídolos tenha morrido fazendo o que eles faziam de melhor, mas por mais
mórbido que seja, é melhor assim do que terem morrido como uma pálida imagem do
que já foi um dia. Um dos meus ídolos da música brasileira, Tim Maia, veio a
falecer logo após a sua ultima apresentação, aonde nem chegou a terminar a
primeira música que iria cantar. Mas isso aconteceria mais cedo ou mais tarde,
pois Tim era um gênio, cujo talento ninguém iria poder derrubá-lo, a não ser
ele mesmo. No mais novo filme de Mauro
Lima (Meu Nome Não é Johnny), acompanhamos da infância difícil, aos primeiros
passos do ramo da música, ao auge e a queda inevitável do cantor. Vale destacar
os primeiros minutos obra, que são emoldurados com uma bela fotografia em preto
e branco e narrados pelo personagem Fabio (Cauã Reymond) onde conta os
primeiros anos de Maia. Já nestes minutos iniciais, se explode uma síntese
sobre quem era Tim Maia (primeiros anos vivido por Robson Nunes), onde a
apresentação dos créditos e câmera lenta se forma então uma única forma visual,
que por ela, compramos a passagem ida, para adentrarmos no filme e irmos até o
fim querendo ou não.
Verdade seja dita: nos anos de
chumbo, ou você se vendia para o sistema ou iria contra maré e lutar por um
sonho impossível. Mesmo todos dizendo ao contrário, Tim Maia seguiu pela
segunda opção, lutando somente com o que tinha no bolso e caindo de cabeça pelo
mundo. Embora em alguns momentos aparente ser uma produção com um orçamento
limitado, Mauro Lima soube muito bem contornar esse empecilho e retratar muito
bem lugares que Maia passou, mas que não existem mais. Bom exemplo é na
passagem onde retrata os EUA, que mostra pouco, mas nos convence como um todo.
Mas se reconstituição fiel
ao período lhe falta, Lima não poupou em termos de ousadia e que com certeza
irá tocar na ferida de muita gente. No período em que Tim Maia buscava uma
oportunidade, acompanhamos a sua “via cruz”, na tentativa de buscar uma ajuda
através de seu melhor amigo (?), ninguém menos que Roberto Carlos (George
Sauma). É de se tirar o chapéu para o cineasta que, de uma forma bem
escancarada, apresenta aqui o rei da música de uma forma caricata, vendida e
modelada pelo sistema da ditadura da época. Após ter se vendido (mas não
muito) ao sistema (e ao Roberto Carlos) adentramos na segunda fase do filme,
onde o cantor (interpretado agora por Babu Santana) começa a construir os seus
primeiros anos de sucesso. Ponto para o cineasta onde soube muito bem retratar
o período em que Maia introduziu o seu estilo soul (música negra americana) com
a música popular brasileira. Aliás, os anos 70 aqui é o melhor período
retratado, onde as cores e a moda do período explodem na tela.
É nesta parte que surge
Janaina (Aline Moraes, ótima) que é na realidade uma representação condensada
de duas mulheres que passaram na vida do cantor. Curiosamente o mesmo vale para
o personagem Fabio (Cauã Reymond), que é uma junção de alguns amigos que
ajudaram na carreira de Maia. Embora em parte os personagens sejam fictícios,
ambos os atores estão muito bem em seus respectivos papeis e Reymond, ao que
parece, está deixando aos poucos a fama de interpretar ele mesmo e provando que
tem uma veia de interprete, mesmo ainda pouco escondida.
Se há um ponto falho no filme
é dele se alongar mais do que devia e do fato de algumas passagens não terem
sido muito bem exploradas, como no caso da época que o cantor se voltou mais para
a igreja, mas logo abandonou. Mas isso é contornado graças às ótimas
interpretações do elenco e principalmente de Babu Santana: vê-lo falar, cantar
e agir como Tim Maia, dá a sensação que o gênio ressuscitou, graças a um
desempenho marcante, onde o ápice se vê, nas sequências onde o ícone sucumbe em
meio ao sexo e drogas desenfreadas.
Com os derradeiros minutos
finais, que retratam os últimos passos do cantor no seu ultimo show em Niterói
de 1998, o filme encerra e nos dá aquela sensação mórbida sobre o inevitável.
Porém, essa autodestruição imposta pelo próprio gênio, não foi o suficiente
para que ele terminasse num lugar comum, mas sim no coração daqueles que
apreciavam uma boa musica brasileira, que cada vez mais se torna rara hoje em
dia.
Ator que interpretou o Hobbit Pippin na trilogia anterior escreveu a canção com os diretores da trilogia “O Hobbit”
Os
cineastas Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens anunciam mais uma
novidade que deixará os fãs ainda mais ansiosos pela estreia de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos –
o terceiro filme da trilogia adaptada da obra-prima “O Hobbit”, de
J.R.R. Tolkien. Billy Boyd, o Pippin na trilogia “O Senhor dos Anéis”,
irá interpretar a canção final do filme, “The Last Goodbye”, que foi
escrita junto com os três cineastas.
Durante
o pronunciamento, os cineastas declararam que: “é difícil, após 16 anos
e seis filmes, saber exatamente como dizer adeus. Nós sabemos que
queremos falar diretamente com todos aqueles que acompanharam essa
jornada, especialmente com os fãs cujo amor por esses filmes nos fez
seguir adiante. Foi por isso que pedimos a Billy Boyd, que esteve
conosco desde o começo e cujo papel como o hobbit Pippin em “O Senhor
dos Anéis” é tão querido, para nos ajudar a escrever e interpretar a
música final da trilogia. Billy não é somente um ator maravilhoso, mas
também um talentoso cantor/compositor. Estamos muito felizes por ele ter
aceitado mais uma vez compartilhar seu talento conosco”.
“Há
sempre algo simples, verdadeiro e sincero nos contos do mestre Tolkien.
Como Thorin diz a Bilbo no fim de “O Hobbit”, ‘se o mundo valorizasse
mais a música e a alegria do que o ouro, aqui seria um lugar melhor’.
Por mais que O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos seja
uma história épica sobre guerra, sacrifício e perda, ele também é um
conto pessoal sobre a importância da amizade, da família e do lar. ‘The
Last Goodbye’, interpretada por Billy Boyd, é ao mesmo tempo um adeus a
Terra-Média e também é a nossa despedida do público. Não podemos
imaginar uma voz mais perfeita para nos levar pelas costas da
Terra-Média...pela última vez", comentam os cineastas.
“Eu
queria uma canção para dizer adeus a todos os fãs que fizeram parte
dessa maravilhosa jornada e a todo o mundo de Tolkien como ele foi
mostrado no cinema para nossa geração. Ninguém sabe mais sobre o mundo
de Tolkien do que Peter, Fran e Philippa, e eu me sinto incrivelmente
tocado e honrado por ter sido convocado para escrever e interpretar essa
canção, e estar presente no começo e no fim dessas lindas histórias.
Trabalhar com eles mais uma vez foi uma das verdadeiras honras da minha
vida profissional” reflete Billy Boyd.
A trilha sonora de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, incluindo “The Last Goodbye” interpretada por Billy Boyd, está disponível para pré-venda no site Amazon.com.
Sobre O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
Dirigido por Peter Jackson, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
tem roteiro de Fran Walsh & Philippa Boyens & Peter Jackson
& Guillermo del Toro, baseado no romance de J.R.R. Tolkien. Jackson
também produziu o filme junto com Carolynne Cunningham, Zane Weiner e
Fran Walsh. Os produtores executivos são Alan Horn, Toby Emmerich, Ken
Kamins e Carolyn Blackwood, com Philippa Boyens e Eileen Moran como
coprodutoras.
New Line Cinema e Metro-Goldwyn-Mayer Pictures apresentam uma produção Wingnut Films Production O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.
O longa é uma produção da New Line Cinema e Metro-Goldwyn-Mayer
Pictures (MGM), com a New Line administrando a produção. O filme tem
lançamento previsto para 11 de dezembro no Brasil. A Warner Bros.
Pictures é responsável pela distribuição nos cinemas de todo o mundo,
sendo que alguns territórios internacionais selecionados são
responsabilidade da MGM, bem como a distribuição internacional para
televisão.