Sinopse: Peter Parker
(Andrew Garfield) adora ser o Homem-Aranha, por mais que ser o herói aracnídeo
o coloque em situações bem complicadas, especialmente com sua namorada Gwen
Stacy (Emma Stone) e sua tia May (Sally Field). Apesar disto, ele equilibra
suas várias facetas da forma que pode. No momento, Peter está mais preocupado é
com o fantasma da promessa feita ao pai de Gwen, de que se afastaria dela para
protegê-la. Ao mesmo tempo ele precisa lidar com o retorno de um velho amigo,
Harry Osborn (Dane DeHaan), e o surgimento de um vilão poderoso: Electro (Jamie
Foxx).
Ao lançar o reinício da
franquia do Homem Aranha no cinema, a Sony se viu com uma verdadeira batata
quente nas mãos. Embora o novo Homem Aranha tenha se dado bem nas bilheterias,
o primeiro filme dividiu muito o publico (uns gostando, outros detestando) e
destacando principalmente as irregularidades mais salto a vista, como os mistérios
em torno dos pais de Peter ficar de lado como exemplo. Felizmente, essa
continuação não só melhora no ritmo como não cai em certas armadilhas do filme
anterior e chega até mesmo ser uma obra bem corajosa digas-se de passagem.
Para começar, Marc Webb (500 dias com ela) soube dosar muito bem os momentos de humor (o protagonista soltando piadinhas) com momentos de pura tensão e que nos faz temer pelo pior para o protagonista e pelos seus entes queridos em volta. É impressionante quando num momento nós estamos rindo de uma determinada situação, para logo em seguida ficarmos sérios e nos concentrar pelo pior que vem a seguir. Essa mistura de sensações não somente sentimentos durante o filme como um todo, como também na construção dos personagens que nos é apresentado.
Se nas HQ Electro sempre foi o vilão mais insignificante de toda galeria vilanesca do protagonista, o mesmo não se pode dizer desse Electro apresentado aqui. Interpretado por James Foxx (Django Livre) Electro surge como um verdadeiro nerd da ciência, grande fã do Homem Aranha, mas com uma carência tão afetada que nos faz temer que seu personagem se torne o mais caricato e unidimensional do filme. Mas ao se transformar no vilão (num momento puramente simples e ingênuo) as suas motivações em cair para lado sombrio do seu ser acabam por incrível que pareça convincentes, para não dizer tristes, fazendo dele um personagem trágico e vitima das circunstâncias.
Electro no final das contas é o pequeno e bom exemplo do que Alan Moore (V de Vingança) disse uma vez: não há personagens ruins, mas sim roteiristas ruins. Isso se fortalece ainda mais na apresentação de Harry Osbom na trama. Interpretado pelo jovem ator Dane DeHaan (Poder Sem Limites), a sua personalidade e motivações são muito melhores exploradas do que vistas na trilogia original, onde o personagem era antes interpretado por James Franco. Embora o titulo do filme sugere que Electro seja a grande ameaça, Harry não fica muito atrás e sua transformação para ser o Duende Verde é de uma forma gradual, mas quando ela acontece de uma forma definitiva, os fãs mais velhos do herói aracnídeo já imaginam o que irá acontecer.
Aliás, quando eu digo que a produção chega a um ponto de ser corajosa, me refiro a momentos dramáticos dos quais a trilogia original não foi capaz de nos apresentar. Embora adaptada de uma forma mais ou menos diferente, um dos momentos mais cruciais da vida do personagem finalmente é levado para o cinema, de uma forma impactante e para os desavisados de um jeito inesperado. Quando esse momento da vida do Aranha aconteceu nas HQ nos 70, foi na realidade o fim da era de prata dos super heróis, em que eles perderam a sua inocência e começaram a encarar uma realidade muito mais próxima da nossa.
Contudo, esse momento apresentado no filme só não se torna tão marcante, porque ele chega de uma forma tardia, já que certas adaptações de HQ como Cavaleiro das Trevas e Watchmen, que mostra os heróis mais humanos e falhos em suas ações já havia surgido anos antes nas telas. Fora isso, novamente o mistério em volta dos pais do herói não se sabe explicar para que veio. Se no inicio do filme (arrasador diga-se) da uma nova luz sobre o passado deles, novamente os roteiristas preferiram deixar mais pra frente esses mistérios e, quando novas pistas surgem no decorrer trama, o espectador nem mais está interessado sobre isso.
Embora os seus cacoetes incessantes ainda me incomodem, Andrew Garfield está cada vez mais à vontade ao interpretar o herói e pelo visto o peso nos ombros que sentia ao substituir o Aranha anterior nos cinemas (Tobey Maguire) não lhe incomodam mais. Emma Stone realmente foi uma grata surpresa nesses novos filmes, ao injetar muito mais carisma e personalidade na personagem Gwen Stacy do que era visto na sua contra parte nas HQ. Tanto no inicio do filme, como também no dramático ato final, ela rouba a cena e defende com honras a sua personagem que foi realmente o primeiro grande amor do herói.
Para começar, Marc Webb (500 dias com ela) soube dosar muito bem os momentos de humor (o protagonista soltando piadinhas) com momentos de pura tensão e que nos faz temer pelo pior para o protagonista e pelos seus entes queridos em volta. É impressionante quando num momento nós estamos rindo de uma determinada situação, para logo em seguida ficarmos sérios e nos concentrar pelo pior que vem a seguir. Essa mistura de sensações não somente sentimentos durante o filme como um todo, como também na construção dos personagens que nos é apresentado.
Se nas HQ Electro sempre foi o vilão mais insignificante de toda galeria vilanesca do protagonista, o mesmo não se pode dizer desse Electro apresentado aqui. Interpretado por James Foxx (Django Livre) Electro surge como um verdadeiro nerd da ciência, grande fã do Homem Aranha, mas com uma carência tão afetada que nos faz temer que seu personagem se torne o mais caricato e unidimensional do filme. Mas ao se transformar no vilão (num momento puramente simples e ingênuo) as suas motivações em cair para lado sombrio do seu ser acabam por incrível que pareça convincentes, para não dizer tristes, fazendo dele um personagem trágico e vitima das circunstâncias.
Electro no final das contas é o pequeno e bom exemplo do que Alan Moore (V de Vingança) disse uma vez: não há personagens ruins, mas sim roteiristas ruins. Isso se fortalece ainda mais na apresentação de Harry Osbom na trama. Interpretado pelo jovem ator Dane DeHaan (Poder Sem Limites), a sua personalidade e motivações são muito melhores exploradas do que vistas na trilogia original, onde o personagem era antes interpretado por James Franco. Embora o titulo do filme sugere que Electro seja a grande ameaça, Harry não fica muito atrás e sua transformação para ser o Duende Verde é de uma forma gradual, mas quando ela acontece de uma forma definitiva, os fãs mais velhos do herói aracnídeo já imaginam o que irá acontecer.
Aliás, quando eu digo que a produção chega a um ponto de ser corajosa, me refiro a momentos dramáticos dos quais a trilogia original não foi capaz de nos apresentar. Embora adaptada de uma forma mais ou menos diferente, um dos momentos mais cruciais da vida do personagem finalmente é levado para o cinema, de uma forma impactante e para os desavisados de um jeito inesperado. Quando esse momento da vida do Aranha aconteceu nas HQ nos 70, foi na realidade o fim da era de prata dos super heróis, em que eles perderam a sua inocência e começaram a encarar uma realidade muito mais próxima da nossa.
Contudo, esse momento apresentado no filme só não se torna tão marcante, porque ele chega de uma forma tardia, já que certas adaptações de HQ como Cavaleiro das Trevas e Watchmen, que mostra os heróis mais humanos e falhos em suas ações já havia surgido anos antes nas telas. Fora isso, novamente o mistério em volta dos pais do herói não se sabe explicar para que veio. Se no inicio do filme (arrasador diga-se) da uma nova luz sobre o passado deles, novamente os roteiristas preferiram deixar mais pra frente esses mistérios e, quando novas pistas surgem no decorrer trama, o espectador nem mais está interessado sobre isso.
Embora os seus cacoetes incessantes ainda me incomodem, Andrew Garfield está cada vez mais à vontade ao interpretar o herói e pelo visto o peso nos ombros que sentia ao substituir o Aranha anterior nos cinemas (Tobey Maguire) não lhe incomodam mais. Emma Stone realmente foi uma grata surpresa nesses novos filmes, ao injetar muito mais carisma e personalidade na personagem Gwen Stacy do que era visto na sua contra parte nas HQ. Tanto no inicio do filme, como também no dramático ato final, ela rouba a cena e defende com honras a sua personagem que foi realmente o primeiro grande amor do herói.
Embora não se tenha chegado
a perfeição que foi de Homem Aranha 2 da trilogia original, O Espetacular Homem
Aranha 2: A ameaça de Electro é uma prova que os produtores ouvem muito bem as reclamações
dos fãs e tentam a todo custo em
melhorar a cada filme que lançam. Resta saber se as pontas soltas vistas nesse
filme irão ser esclarecidas no inevitável terceiro filme.
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