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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Cine Dica: SALA P. F. GASTAL ESPERA RIVETTE

SALA P. F. GASTAL APRESENTA MOSTRA

COM FAVORITOS DE JACQUES RIVETTE


Pouco conhecida até mesmo entre os cinéfilos, a fascinante obra do diretor francês Jacques Rivette está chegando a Porto Alegre, em mostra que acontece na Sala P. F. Gastal entre os dias 6 e 11 de agosto, depois de ter passado pelo Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para introduzir o universo do cineasta, o cinema da Usina do Gasômetro (3º andar) promove entre os dias 30 de julho e 4 de agosto a mostra Esperando Rivette, com alguns dos filmes favoritos do cultuado realizador da Nouvelle Vague.
 Nos anos 1950, antes de começar a filmar, Jacques Rivette foi um dos críticos mais atuantes da primeira fase da revista francesa Cahiers du Cinéma, escrevendo textos que ajudaram a redefinir a história do cinema. No início da década de 1960, tornou-se chefe de redação da revista, possibilitando uma abertura editorial para jovens cinemas vanguardistas de países distantes, sem abandonar a paixão pelos clássicos e a reverência aos primeiros modernos do pós-guerra. Grande defensor da cinefilia, Rivette sempre faz questão de ressaltar a importância do ato de ver filmes como um passo fundamental para a formação do olhar.    
 A mostra Esperando Rivette apresenta nove longa-metragens lançados nos anos 1950 que contribuíram para compor o invejável repertório cinematográfico do realizador. A fase tardia de Fritz Lang, venerada por boa parte da crítica francesa da época, é representada pelos dois filmes que o mestre alemão realizou na Índia, O Tigre de Bengala e O Sepulcro Indiano. Outra incursão indiana presente na mostra é O Rio Sagrado, primeiro filme pós-exílio de Jean Renoir, nome tão influente para a geração da Nouvelle Vague que Rivette o apelidou de “patrão” numa série de documentários produzida nos anos 1960.
 Kenji Mizoguchi e Otto Preminger, dois exemplos de requinte naquilo que Rivette via como o grande mistério cinematográfico – a mise en scène –, estão presentes na mostra com dois impressionantes filmes a cores: A Imperatriz Yang Kwei-fei e Bom Dia, Tristeza. A relação entre cinema e teatro, um dos temas que encantou o jovem Rivette e acabou intensificado em sua filmografia, especialmente nos anos 1970, também ganha destaque em nossa programação com uma das obras-primas do dinamarquês Carl Theodor Dreyer, A Palavra.
 A virada do clássico para o moderno é outro tópico que ganhou atenção nos textos de Rivette. Em Hollywood, celebrava na obra de Howard Hawks, em filmes como O Inventor da Mocidade, um cinema preponderantemente físico, revelando “uma beleza que manifesta a existência pelo respirar e o movimento pelo andar”. Na Europa, Rossellini era o porta-voz do moderno com o seu Viagem à Itália, filme que o crítico aproximou à obra de Henri Matisse no influente artigo “Carta Sobre Rossellini”, publicado em 1955. Ainda no terreno moderno, será exibido Grilhões do Passado, um dos quebra-cabeças mais ousados de Orson Welles, autor que Rivette define como o pai da abusada geração hollywoodiana dos anos 1950 que ajudou a acender o pavio criador dos futuros cineastas da Nouvelle Vague. 

A mostra Esperando Rivette tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E o Vídeo Levou e pode ser conferida em três sessões diárias.


Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: BOCA


Sinopse: Inspirado na autobiografia de Hiroto de Moraes Joanide (interpretado por Daniel de Oliveira), o filme é ambientalizado na Boca do Lixo, zona de prostituição em São Paulo durante os anos 1950 e 1960. Hiroto é um homem de família nobre que frequenta a região em busca de prazer, até que algo muda completamente em sua vida. Seu pai é assassinado e ele se torna o principal suspeito. Hiroto então entra na vida do crime e se muda para a Boca.

Destaque no Cine Pe 2012, onde venceu os prêmios de melhor direção, atriz para Hermila Guedes, direção de arte e trilha sonora, Boca narra a conturbada trajetória de Hiroito Joanides (Daniel de Oliveira ótimo como sempre). Ele reinou soberano na Boca do Lixo paulistana dos anos 1950 e 1960, envolvido em prostituição e drogas, que o levou há riquezas, mas ao mesmo tempo sempre perseguido pelas autoridades.
Visualmente o filme possui uma bela reconstituição de época, onde a fotografia com tons pastel remete bem aquele período. Por vezes, o filme se concentra na ação e também na investigação subjetiva das motivações de Hiroito, vagamente inspirada em sua autobiografia. Infelizmente o filme se perde em alguns momentos, devido a certas interpretações mecânicas do elenco secundário, sendo que Daniel de Oliveira é o que mais se esforça e carrega o filme todo nas costas, muito embora esteja anos luz de superar o seu melhor desempenho na carreira que foi em A Festa da Menina Morta.
Embora seja um tanto longo (mesmo sendo pouco mais de uma hora e meia), A Boca é uma pequena e interessante reconstituição dos fatos de uma pessoa, mas que na verdade a famosa Boca do Lixo tem muito mais a oferecer com relação a inúmeros fatos verídicos que aconteceram no auge de sua época.   


Em Cartaz: CineBancários: Rua General Câmara, nº 424 - Centro Porto Alegre. Sessões: 15h, 17h e 19horas.

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Cine Dica: Cineterapia apresenta Os Famosos Duendes da Morte, comentado pelo autor, Ismael Caneppele


O Cineterapia exibe na segunda-feira, dia 29 de julho, às 20h, o premiado longa gaúcho Os Famosos Duendes da Morte, comentado pelo autor da história, Ismael Caneppele. A sessão tem entrada franca, e as senhas devem ser reservadas pelo e-mail projetocineterapia@gmail.com.

Considerado uma das revelações da literatura brasileira contemporânea, Caneppele é romancista, desenvolve argumentos e roteiros para o cinema e morou na Alemanha e Croácia, onde foi assistente de direção em ópera e ator de teatro.
Os famosos duendes da morte: Um garoto de dezesseis anos, fã de Bob Dylan, acessa o mundo através da internet enquanto vê seus dias passarem em uma pequena cidade alemã, no interior do Rio Grande do Sul. “Estar perto não é físico”, diz ele em seu blog. Por identificação, aproxima-se de uma garota que o apresenta um mundo diferente.
Quando a garota parte para outro mundo, deixa imortalizada sua história em fotos e vídeos na internet, e então guiado pela música de Dylan, ele mergulha em lembranças até o surgimento de uma figura misteriosa que desencadeia diversos acontecimentos em sua vida.
Com roteiro do próprio autor que também participa do elenco do filme, e direção de Esmir Filho (conhecido pela direção do hit online Tapa na Pantera), Os Famosos e Os Duendes da Morte dialoga com uma geração que acredita na internet não como passatempo, mas como opção existencial.
A película participou de diversos festivais, dentre os quais o 60º Festival de Berlim, 62º Film Festival Locarno e ganhou o prêmio de melhor filme no Festival do Rio, onde ainda foi agraciada pela crítica internacional.
Em sua 24ª edição e quarto ano consecutivo, o projeto disponibiliza clássicos que estudam novas formas de desenvolver a sensibilidade e possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos. Já participaram do evento nomes como Thedy Correa, Frank Jorge, Tatata Pimentel, Jorge Furtado e outros. A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.


CineBancários

(51) 34331204 / 34331205
Rua General Câmara, 424, Centro - POA
Twitter: @cine_bancarios


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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Cine Dica: Estreias no final de semana (26/07/13)

Wolverine: Imortal 

Sinopse: Esta aventura épica cheia de ação leva Wolverine o mais icônico personagem dentro do universo X-men ao Japão moderno. Em um mundo desconhecido ele enfrenta seu nêmesis definitivo e uma batalha de vida ou morte que o deixará marcado para sempre. Vulnerável pela primeira vez pressionado até o limite ele confronta não apenas o mortal aço samurai mas sua própria imortalidade que emerge mais forte do que ele jamais viu.

Tese Sobre um Homicídio 

Sinopse: Roberto Bermudez é um especialista em Direito criminal cuja vida se torna um caos quando ele se convence de que Gonzalo um de seus melhores alunos cometeu um assassinato brutal em frente à Faculdade de Direito. Determinado a descobrir a verdade ele começa uma investigação pessoal que logo vira uma obsessão e o leva inevitavelmente a lugares sombrios. A verdade está próxima mas a que custo?


Amor pleno 

Um homem descontente com a sua vida viaja a Paris e inicia uma profunda relação amorosa com uma europeia. Ele volta para os Estados Unidos e se casa com esta mulher para ajudá-la a ter a permissão de estadia americana. Mas após o casamento a relação dos dois se degrada. Neste momento ele encontra uma antiga namorada com quem inicia um novo romance. 

Zarafa 


Sinopse: Esta é a história de Zarafa a girafa oferecida por Muhammad Ali o Paxá do Egipto a Carlos X rei de França no princípio do séc. XIX. Hassan o Príncipe do Deserto tem como missão levar o animal até lá. Para isso espera-o uma longa e difícil viagem do Sudão a Paris passando por Alexandria Marselha e pelos frios Alpes cobertos de neve. Mas o pequeno Maki decidido a cumprir a promessa feita à mãe de Zarafa de a trazer de volta ao seu país tudo fará para impedir o sucesso da missão.Um filme de animação realizado pelos franceses Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie que se inspira na lendária viagem de Zarafa.


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Cine Dica: Em Cartaz: Truque de Mestre

ESTÃO TODOS PRESTANDO ATENÇÃO? 

Sinopse: Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.

No inicio do filme, Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) pede para determinada pessoa escolher uma  das cartas que ele apresentou para ela e para nos que assistimos. Para minha surpresa, a minha companheira ao lado que estava assistindo, escolheu a mesma carta que a pessoa do filme havia escolhido, para então a carta escolhida surgir em tamanho gigante em um prédio. Grande truque? Ou verdadeira magia?
O grande charme do mais novo filme Louis Leterrier (O Incrível Hulk) está sobre defender o ilusionismo e nunca revelar as engrenagens que fazem criar a verdadeira cara de espanto no espectador que assiste. Embora alguns feitos do quarteto principal (Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Isla Fisher e Dave Franco, impecáveis)  sejam revelados por um caçador de truques de ilusionismo (Morgan Freeman), a gente nunca deixa de ficar maravilhados pelos números incríveis apresentados. Mas além de serem verdadeiros shows de mágicas, o quarteto principal acaba despertando atenção do FBI e Interpol, no momento em que um de seus truques acaba se criando o mais inusitado roubo de banco da historia.
Com isso, surgem em cena a dupla Dylan Rhodes (Mark Ruffalo, Vingadores) e Alma Dray (Mélanie Laurent, Bastardos Inglórios) responsáveis por investigar e prender a todo custo o quarteto maravilha, mas que acabam sempre sendo driblados por eles, rendendo os momentos mais divertidos e engraçados da trama. Alias, é de se tirar o chapéu para o cineasta Leterrier, que embora acostumado em dirigir mais filmes de ação, nos surpreende ao criar um equilíbrio entre as cenas de ação e luta com diálogos ágeis, bem humorados e até mesmo com momentos de suspense. Tudo isso misturado num verdadeiro liquidificador, mas que acaba rendendo um bom sabor, principalmente moldado em inúmeros momentos, onde a câmera nos exige bastante atenção nas cenas, que por vezes não há corte de imagens e criando assim uma verdadeira montanha russa de tensão bem caprichada.
Mas como se trata de um filme sobre ilusionismo, o grande passe de mágica da trama é de nos fazer simplesmente não descobrir quem é o quinto mágico da historia, que na realidade havia contratado o quarteto no inicio do filme. Embora surja a todo o momento pistas que nos faz acreditar que seja uma determinada pessoa, a revelação sobre quem é de fato no ato final simplesmente me surpreendeu, embora possa soar meio que forçado para alguns que forem assistir numa primeira analise.
Com um super elenco, que ainda tem Michael Caine como coadjuvante de luxo, Truque de Mestre é uma agradável surpresa, para aqueles que buscam historias criativas e que exige certa concentração sobre os eventos que surgem na tela. 

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cine Especial: SUPERMAN NO CINEMA: Parte 2

Com o Homem de Aço nos cinemas, irei recapitular aqui um pouco sobre as melhores adaptações que Superman teve no cinema ao longo de sua historia.  
  
SUPERMAN: O FILME 

Sinopse:Jor-El (Marlon Brando), um renomado cientista, prevê a destruição do seu planeta e alerta o governo, que não lhe dá credito. Assim, decide salvar seu filho, mandando-o para a Terra, onde terá superpoderes. Na Terra, ele usa o nome de Clark Kent (Christopher Reeve) e já adulto e trabalhando como repórter em um jornal, não demonstra ter superpoderes. Mas quando uma situação inesperada põe em risco a vida de Lois Lane (Margot Kidder), uma colega de trabalho, ele obrigado a se revelar para o público, ficando conhecido popularmente como Superman. Descontente com o surgimento de um super-herói na cidade, Lex Luthor (Gene Hackman), um gênio do mal, o obriga a se desdobrar para evitar a morte de milhões de pessoas.
  
Filme que arrastou multidões em todo o mundo na época e não é pra menos. Foi na verdade a primeira superprodução baseada numa HQ a ser levada a sério do começo ao fim, e isso graças a Richard Donner (A Profecia), que sempre via no projeto algo para ser feito no modo verossimilhança. É difícil dizer qual a melhor parte: o inicio em Kripton onde Marlon Brando da o seu show de interpretação, a chegada do seu filho a terra, a descoberta da fortaleza da solidão, o passeio de vôo do casal e o ato final que termina num clímax angustiante e fantástico. Tanto Christopher Reeve (Superman) como Margot Kidder (Lois Lane) ficaram marcados para sempre com seus respectivos personagens e até hoje Christopher se tornou o melhor interprete do ícone dos quadrinhos. Atenção para O ótimo desempenho de Gene Hackman (no auge da carreira) interpretando o vilão Lex Luthor, da magistral  trilha sonora de John Willians que da vida a cada cena do filme e dos impressionantes efeitos visuais, que mesmo de 1978, convencem  até hoje e provou que um homem poderia voar.

Curiosidades: Para conseguir uma musculatura convincente para ser nas telas Superman, o ator Christopher Reeve fez um trabalho especial supervisionado por David Prowse, o ator que interpretou Darth Vader em Guerra nas Estrelas;- Para aparecer por apenas 10 minutos em Superman - O Filme, o ator Marlon Brando recebeu um cachê de US$ 4 milhões;- O cabelo de Clark Kent e de Superman são repartidos para lados diferentes.

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Jack: Caçador de Gigantes

Leia a minha critica já publicada clicando aqui. 

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