Faltam somente três dias
para o curso do Cena Um sobre Brian de Palma. Portanto neste post eu irei me agilizar,
para citar mais alguns filmes dele que merecem serem vistos. Infelizmente o
ultimo dessa lista não pude assistir ainda, mas em breve irei apreciá-lo e para
então depois escrever o que eu achei. Amanhã
será o post final e especial, pois falarei de um filme do cineasta que ainda
permanece inédito em nossos cinemas.
DÁLIA NEGRA
Sinopse: Na Los
Angeles dos anos 40, dois policiais - Bucky Bleichert (Josh Hartnett) e Lee
Blanchard (Aaron Eckhart) - investigam o assassinato da aspirante a atriz
Elizabeth Short (Mia Kirshner). Bucky logo percebe que sua namorada tinha laços
inexplicados com a garota assassinada. Mal sabe ele que o crime pode estar
ligado a uma rede de corrupção dentro da própria polícia.
O roteiro de Dália Negra é
inspirado no assassinato real da aspirante a atriz Elizabeth Short, encontrada
morta no subúrbio de Los Angeles. Estando a vontade na direção, De Palma se
mostra apito no gênero noir, onde usa e abusa de todos os ingredientes que
fizeram desse gênero um grande sucesso nos 30 e 40, desde as mulheres fatais,
figurino e fotografia que sintetiza aquele período. Embora não esteja entre os
seus melhores filmes, o filme possui momentos que surpreendem principalmente o
ato final que me fez me lembrar muito Crepúsculo dos Deuses.
Femme
Fatale
Sinopse: Laura Ash é uma
linda mulher que é também mestre na arte da manipulação. Após ter um papel
crucial em um assalto de jóias, ela repentinamente decide deixar para trás sua
carreira criminosa. Reinventando a si mesma como a respeitável esposa do
embaixador norte-americano na França, Laura quer agora fugir dos holofotes e
atrair a menor atenção possível. Porém, um repórter paparazzi, Nicolas Bardo,
fica atraído por sua beleza e decide segui-la. Subitamente exposta pelas lentes
de Nicolas, Laura passa a ser vulnerável aos ataques de seus inimigos e decide
usar seus talentos e o instinto voyeurístico de Nicolas para criar uma nova
identidade para si e escapar novamente.
Todo mundo já ouviu o ditado
que “nem tudo é o que se parece” e isso funciona muito bem nesse intrigante
filme policial do diretor, que se por um lado não chega ser uma obra prima dele,
por outro surpreende (novamente) pelo seu incrível jogo de câmera já no
primeiro ato da historia. Isso sem contar, que a obra presta homenagens á clássicos
do gênero noir, desde O Falcão Maltes, á Pacto de Sangue e a bela fotografia
fortalece ainda mais esse clima. Destaque pela beleza contagiante de Rebecca Romijn-Stamos, que infelizmente não
foi mais adiante na carreira como atriz.
O Fantasma do Paraíso
Sinopse: Swan é um produtor de discos
que rouba uma cantata de um desconhecido compositor e ainda o incrimina por um
crime que o leva à prisão perpétua. Enquanto Swan planeja usar a música roubada
para inaugurar uma nova casa de espetáculos, o compositor consegue fugir da
prisão e busca vingança.
Tai uma obra de Brian de Palma, que por mais
que possuam inúmeras referências cinematográficas e literárias, a meu ver, é o
filme que tem menos a cara do diretor. Em “O Fantasma do Paraíso”, ele nos
envolve numa atmosfera musical, com toques de terror e sátira, mas que não
deixa de escancarar o fato de ser uma versão contemporânea do clássico O
Fantasma da Opera. É um filme que já faz tempo que eu assisti e precisaria revê-lo
para tirar melhores conclusões.
Trágica Obsessão
Sinopse: Na tentativa de
resgate de um sequestro, mulher e filha de um executivo de New Orleans são
mortas. Anos depois, durante uma visita à Itália, ele se apaixonará por uma
outra mulher, cuja aparência física o faz lembrar da sua esposa.