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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Cine especial: O que assistir no dia 21 de dezembro: Parte 2


É o mundo não acabou, sendo que talvez seja melhor presenciar o apocalipse na ficção mesmo. Com isso, solto abaixo outras duas opções para se assistir num possível dia fatídico dos fim dos tempos que, graças a Deus, nunca virá.   

MELANCOLIA

Sinopse: Um planeta chamado Melancolia está prestes a colidir com a Terra, o que resultaria em sua destruição por completo. Neste contexto Justine (Kirsten Dunst) está prestes a se casar com Michael (Alexander Skarsgard). Ela recebe a ajuda de sua irmã, Claire (Charlotte Gainsbourg), que juntamente com seu marido John (Kiefer Sutherland) realiza uma festa suntuosa para a comemoração.

Simplificando, os filmes de Lars von Trier são incômodos e geniais. Dito isso, é difícil imaginar um filme que passe essa sensação de se sentir incomodado, mas ter a certeza de que assistiu algo de diferente se comparado com os filmes convencionais. Os seus filmes nada mais são do que uma representação do seu estado de espírito enquanto estava criando suas obras. Se em O Anticristo, ele estava em um estado de depressão total, o que ele estava passando então, quando criou esse filme que passa o temível desconforto de encarar o inevitável? A certeza de que todos nos teremos um fim?
Assim como em seus filmes anteriores, a trama começa com um prólogo (belíssimo) onde vemos um resumo de um ponto de vista diferente de toda historia que virá a seguir. Embalado com a bela opera de Tristão e Isolda, de Richard Wagner, as cenas são todas em câmera lenta onde elas mostram tudo e ao mesmo tempo explicam pouca coisa e as respostas somente viram no decorrer do filme dividido em duas partes, entretanto, já temos uma idéia do derradeiro final. No primeiro capitulo, vemos a festa de casamento de Justine (Kirsten Dunst, no melhor momento de sua carreira) com seu noivo Michael (Alexander Skargard, da serie True Blood) cuja cerimônia foi paga pelo marido (Kiefer Sutherland) da sua irmã Claire (novamente Charlotte Gainsbourg de Anticristo).
Já nesta primeira parte, vemos todas as características que o diretor usou nos seus filmes anteriores, como a sensação de câmera na mão e sempre focando bastante o rosto e olhar dos personagens, onde são mostradas gradualmente, as mudanças de personalidade de cada um. Bom exemplo disso é a própria protagonista Justine, que se no inicio demonstrava toda a felicidade do seu dia de casamento, aos poucos, mostrasse uma mulher com inúmeras camadas de personalidade, nas quais se distancia das suas primeiras cenas dela, antes de ir ao local da festividade. Ponto para Kirsten Dunst que entrega um dos seus melhores desempenhos desde As Virgens Suicidas e com certeza poderia ser lembrada no próximo Oscar. Outro fato interessantíssimo que ocorre durante a festa, é o fato de o diretor fazer um pequeno retrato da família perfeita “superficialmente”, mas que por dentro, já não aguenta mais tantas mascaras, nas quais esconde o que realmente sente com relação à família e casamento. Momento muito bem representado pela mãe das irmãs (interpretada de forma extraordinária pela atriz Charlotte Rampling) onde deixam todos os que estão presentes desconcertados. E se a mãe é assim, vemos um pai no maior desdém pela situação e pouco realmente se importando com os problemas internos de uma das filhas, num papel muito bem representado pelo veterano John Hurt (O Homem Elefante). Somando dois mais dois, essa primeira parte pode ser muito bem vista como um retrato da desarmonia familiar ou o estado de espírito das pessoas perante o que estará por vir. E se esse segundo ponto foi mais sugestivo na primeira parte, na segunda é totalmente escancarado.
Nesta (derradeira) parte, vemos Claire (Charlotte) tentando de todas as formas manter se firme e forte (assim como no capitulo anterior) para ajudar sua irmã Justine que se encontra (a principio) em depressão e cuidar de todas as formas do seu filho. Ao mesmo tempo fica se sentindo insegura sobre o fato da aproximação do planeta Melancolia, mesmo que seu marido (Sutherland) sempre tenta deixar claro que Melancolia irá passar pela terra sem criar maiores danos. O interessante nesta parte, é  que as duas irmãs vão mudando novamente suas personalidades com a aproximação do fim de tudo. Enquanto vemos Claire começar a se desesperar e ter sua segurança de si se desfalecer, vemos Justine aceitando o derradeiro fim, dando ao mesmo tempo a entender que o fim de tudo seria uma forma de se desvencilhar de uma vida de dor, sofrimento e desprezo, se tornando então, uma mulher forte perante o fim.
Chegando aos momentos finais da trama, percebemos que ambas as personalidades das irmãs mudaram de uma forma como se tivessem trocado de papeis no decorrer do filme, ao ponto, que podemos interpretar como elas sendo um único ser de múltiplas personalidades ou unicamente elas representam dois lados da mesma moeda. Ou então, simplesmente são irmãs vitimas do desprezo paternal (principalmente da mãe) de uma forma implacável e a aproximação do planeta destruidor nada mais é do que uma metáfora dessa situação. Por fim, mesmo que o filme não tivesse nada disso, já valeria pelos minutos finais aterradores em que mostra, não somente o final  das protagonistas (já anunciado no inicio do filme) como também passa em uma única cena a representação do inevitável e amargo fim que dificilmente se consegue escapar. O filme acaba e tentamos mentalmente continuar com historia em nossas mentes, mesmo que isso pareça um pouco que improvável.
Lars Von Trier é isso: um incomodo por nos proporcionar sensações das mais diversas, não importa que tipo de gênero ele faça, sempre estará lá seu estado de espírito em seus filmes, para nos fazermos sentir a cada momento. Quem procura um filme catástrofe convencional, passe longe desse. Esse, não é para os fracos.
   
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo

Sinopse: Dodge (Steve Carell) foi abandonado pela esposa após descobrir que um meteoro se chocará com a Terra em um curto espaço de tempo. Decidido a recuperar o tempo perdido, ele sai numa viagem para encontrar uma namorada dos tempos de escola e acaba conhecendo Penny (Keira Knightley) no meio dessa confusa história.

Nas vésperas para o final do mundo (a quem diga que todos nos iremos dessa para melhor em 21 de dezembro desse ano), era inevitável que o cinema norte americano aproveitasse desse assunto, que embora já tenha rendido todos os tipos de inúmeros filmes catástrofes, sempre irão procurar uma forma de se criar uma nova historia para gerar algum lucro. Embora muitos comparem esse filme com a obra prima Melancolia de Lars Von Trier, a produção se envereda mais para um humor não exatamente definido, que por ora lembra humor negro ou pastelão e o que acaba criando certa irregularidade no decorrer da trama.
Mesmo com essa indefinição de tom da historia, o filme dirigido pela estreante Lorene Scafaria, consegue passar uma proposta que soa honesta em alguns momentos, em como mostrar o que realmente às pessoas fariam numa situação como essa: desde a beber, transar, ou simplesmente não fazer nada e esperar o inevitável fim. Neste ponto, somos apresentados a Dodge (Steve Carell), que não sabe o que irá fazer em seus últimos dias de vida, principalmente se sentindo meio que perdido, desde que a esposa o abandonou. Neste trajeto, conhece Penny (Keira Knightley), e que dessa união, nasce uma decisão de ambos caírem na estrada em meio ao caos, onde cada um tem o seu objetivo a ser resolvido antes do inevitável fim. O filme se torna interessante, quando dupla se depara com inúmeras situações inusitadas durante a viagem, onde sempre encontram pessoas, que agem das formas mais estranhas perante o que está por vir.
Mas o foco principal está mesmo entre os dois e suas motivações. Sabemos desde os primeiros minutos, que eles naturalmente irão se apaixonar, mas até lá, ambos vivem num dilema se devem realizar os seus objetivos antes do fim, ou se entregar a união dos dois. Embora previsível neste aspecto, acabamos nos simpatizando pelo casal, principalmente por nos convencer a nos colocarmos no lugar deles, pois tanto eles, como as situações que eles se envolvem são criveis, mesmo quando o filme tenta se enveredar por alguns momentos absurdos. Mas se por um lado Steve Carell se da bem num tipo de humor mórbido (ele já havia demonstrado bem isso em Pequena Miss Sunshine), ainda não foi dessa vez que Keira Knightley demonstrou ser capaz de ter uma boa veia cômica. Seus momentos em querer passar humor acaba por soar caricato demais, principalmente em que ela passa uns trejeitos e careta meio incômodos, algo que já sinto algum tempo vindo dela, desde o filme Um Método Perigoso.
Embora com um final em que o publico em geral não esteja muito acostumado habitualmente, o filme é previsível, mas não tinha como ser muito diferente disso. O filme talvez nada mais seja, do que uma forma de dizer para nos, que poucos podem fazer algo a respeito a esse tipo de situação, a não ser ficar ao lado daqueles que amamos. Mórbido, mas sincero. 


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Cine Dicas: Estreias no final de semana (21/12/12)


Pois é, o mundo (por enquanto) ainda não acabou. Portanto, já que ainda vivemos, confiram as estreias desse final de semana e curtam a vida numa boa.   
  
As Aventuras de Pi

Sinopse:As Aventuras de Pi inspirado no livro de sucesso de Yann Martel A Vida de PI conta a história de um jovem indiano que após um naufrágio luta para sobreviver em um bote salva-vidas ao lado de um tigre-de-bengala.


O Impossível

Sinopse: Maria Henry e seus três filhos estão aproveitando suas férias de inverno na Tailândia. Mas na manhã do dia 26 de dezembro de 2004 enquanto todos relaxam na piscina do hotel após as festividades de Natal um tsunami de proporções devastadoras atinge a costa. A família terá de lutar ao lado de dezenas de milhares de estranhos para se manter unida. Diante de uma das maiores tragédias de todos os tempos sentimentos como compaixão bondade e coragem irão aflorar e dar forças para enfrentar uma situação tão adversa. 

A Negociação

Sinopse: Robert Miller é um magnata do mercado financeiro e um respeitado chefe de família casado com sua fiel esposa Ellen e pai de Brooke sua herdeira e pupila. Por trás da imagem de homem de sucesso porém Miller atualmente tenta desesperadamente concluir a venda de seus investimentos fraudulentos a uma instituição financeira. Tudo piora quando ele provoca um acidente de carro que acaba matando sua amante. Com a polícia investigando o caso ele precisa fazer de tudo preservar seu mundo e manter as aparências para sua família. Sundance 2012.

 Viúvas

Sinopse:Um menina rouba a varinha de um mágico e faz experiências. Algumas dão errado e fazem com que o homem relembre de uma magia que o levou à prisão. Agora ele vai ajudá-la a fazer as coisas da maneira certa.


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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cine Especial: O que assistir no dia 21 de dezembro: Parte 1


Pois é, segundo o calendário Maia, o dia 21 de dezembro é o fim de um circulo, mas que para muitos paranoicos  significa o fim dos tempos. Pessoalmente acho difícil que isso ocorra, mas o estrago esta feito e muitos já estão se preparando com suas arcas de Noé ou até mesmo fazendo casas debaixo do chão. No embalo desse assunto, vejam o que podem (ou não), assistirem amanha enquanto  o mundo (talvez) venha abaixo.   

MADRUGADA DOS MORTOS

sinopse:Os zumbis desejam dominar uma cidade de Wisconsin e começam a atacar as pessoas. Ana (Sarah Polley) é uma jovem enfermeira, que consegue escapar do ataque deles e é ajudada pelo policial Kenneth (Ving Rhames). Juntos eles encontram abrigo em um shopping center, onde outros sobreviventes estão escondidos. Lá os zumbis não conseguem entrar e eles conseguem ter uma vida razoavelmente normal. Mas a situação piora quando começa a faltar energia e comida, o que faz com que eles tenham que sair do abrigo para conseguir

Devido ao sucesso internacional de Extermínio, era inevitável que Hollywood não ficaria para trás.Com isso, a Universal contratou um certo diretor de vídeos clipes da época chamado Zack Snyder para criar uma refilmagem de O Despertar dos Mortos de George A. Romero. A historia é praticamente a mesma de sempre, mas com inúmeros atrativos, como a critica ao consumismo imposta no filme como um todo, os zumbis se tornaram velozes (graças a Extermínio) com um ritmo vertiginoso e ligeiro, algo que o diretor ganhou no seu tempo dirigindo clipes. Com isso, Zack Snyder ganhou prestigio e acabou recebendo a oferta para dirigir 300 e Watchmen.

A Epidemia

Sinopse: A primavera acaba de chegar numa tranquila cidade do interior, onde a simplicidade toma conta das pessoas e suas rotinas. Mas neste ano, a estação trouxe algo além de flores. Misteriosamente, os moradores tornam-se pessoas silenciosas e… extremamente agressivas! O casal David (Timothy Olyphant) e Judy (Radha Mitchell) se vêem cercados por aqueles que um dia já foram seus vizinhos e amigos, mas agora vagam pela cidade com um único objetivo em mente: matar, destruir, aniquilar.

Que os filmes de Zumbi estão na moda ninguém duvida. Talvez um dos ingredientes para o fortalecimento desse gênero seja o fato de que cada filme lançado, sempre renova em determinado aspecto da historia e A Epidemia é o mais novo patamar.
Mas diferente do que se possa imaginar, as pessoas aqui não se tornam mortas vivas e sim se tornam pessoas irracionais devido a um misterioso vírus. Mas isso é o de menos do "porque" isso está acontecendo, o importante é acompanhar a trajetória do casal central, David Dutten (Timothy Olyphant) e a sua mulher grávida, a médica Judy (Radha Mitchell) perante a uma espécie de juízo final na sua cidade.
O filme ganha pontos em que cada momento se torna mais angustiante e claustrofóbico (como a cena da lava rápido) ou em momentos em que tudo parece perdido para somente dar uma grande angustia no espectador.Ao lado de Rec e O Nevoeiro, A Epidemia figura entre os bons filmes de terror recente em que se mostra a luta pela sobrevivência perante ao inexplicável, seja um ataque de zumbis ou a loucura desperta do ser humano.
  
Stake Land - Anoitecer Violento

Sinopse: Uma terrível epidemia de vampiros avança e os humanos precisam correr para salvarem-se das feras. Cidades foram tomadas e os sobreviventes se reúnem em grupos na área rural, temendo o cair da noite. Quando uma família inteira é massacrada, o jovem Martin é acolhido por um caçador, que vive em busca dos mortos-vivos. Os dois seguem procurando por um lugar melhor para viver, enquanto vão deixando, pelo caminho, os corpos dos vampiros que cruzam com a dupla. Os dois encontram novos companheiros de jornada como uma freira, em plena crise de fé, e vão precisar encarar desafios inesperados, como o líder de uma seita que vê, na epidemia de vampiros, uma resposta dos céus.

Alguns culpam a saga Crepúsculo em desvirtuar completamente o que é um vampiro de verdade. É bem da verdade que isso não deixa de ter certo fundamento, pois como ficam os vampiros malvados que nos sempre curtíamos antigamente? Essa geração nova só ficara com vampiro bonzinho e romântico na cabeça e sem poder conhecer o lado mais forte e clássico dos vampiros de antigamente como os da Hammer? Felizmente, se por um lado esses vampiros que brilham no sol, desvirtua a mitologia clássica dos vampiros, por outro, serve de uma bela desculpa, para  renasce novas idéias, para a criação de novas historias onde se pode se explorar e deitar e rolar com a mitologia vampiresca. Com isso, surgiram 2019: O ano da Extinção, o Sueco Deixe ela Entrar (e sua boa refilmagem americana) a serie true blood e agora Anoitecer Violento, que passou no ultimo festival de Fantaspoa, onde recebeu bastante elogios dos cinéfilos, e que agora chega as locadoras.
Misturando elementos do já citado 2019, com Eu Sou A Lenda e filmes de zumbis como Extermino, filme acompanha a jornada do anti-herói e caçador de vampiros Mister (Nick Damici) e de seu pupilo Martin (Connor Paolo) em uma jornada pelas cidades americanas devastadas pelo apocalipse imposto pelos vampiros que surgiram devido a uma possível praga. É bem da verdade que já vimos filmes parecidos como esse, mas nunca até agora inventaram vampiros desse tipo, que parecem mais um cruzamento com zumbis de filmes como do já citado Extermínio e de Madrugada dos Mortos, e com isso, se tornam muito mais perigosos e horripilantes. A trama aproveita para também explorar o lado sombrio do ser humano perante o caos, sendo que muitos mantêm o bom senso, outros se entregam a loucura e a religiões malucas, e isso é muito bem retratado em um líder de uma seita, em que vê a epidemia de vampiros, como uma resposta vinda de Deus. Com isso, a dupla de protagonistas (mais alguns sobreviventes) lutam no dia a dia em meio ao caos, tentando achar um pouco de conforto e felicidade, em meio ao fim do mundo.
Um ótimo filme e uma prova que pode sim ser feitos filmes de vampiros, para um publico mais a fim de curtir assistindo vampiros sanguinários e mortíferos cromo de antigamente.

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Cine Dica: ALMODÓVAR NA MÍDIA

Minha participação é incerta(já que esse ano participei de um), mas não custa divulgar aqui, pois qualquer curso criado pelo CENA UM que se preze é indispensável para qualquer cinéfilo que busca mais conhecimento sobre o cinema. Confiram:    

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-ray; Um Divã para Dois



Sinopse: Kay (Meryl Streep) e Arnold Soames (Tommy Lee Jones) estão casados há 30 anos. O relacionamento entre eles caiu na rotina e há tempos não tem algum tipo de romantismo. Querendo mudar a situação, Kay agenda para ambos um fim de semana de aconselhamento com o dr. Feld (Steve Carell), que passa a lhes dar conselhos sobre como reavivar a chama da paixão.
  
Depois do filme sensação O Diabo Veste Prada, o diretor David Frankel  novamente trabalha com Meryl Streep e pela primeira vez com o veterano Tommy Lee Jones. Na tela, os veteranos interpretam um casal em crise, mais precisamente pelo fato que já faz muito tempo que ambos não têm relacionamentos sexuais. Embora seja a primeira vez que contracenam juntos, tanto Streep como Jones possuem uma química muito boa juntos, retratando de uma forma sincera um casal de meia idade, que embora se amem, possuem problema de falta de comunicação e contato que se agravou ao longo dos anos de casório.
Em tempos em que cada vez mais existem crises de casamento, não me admira que muitos casais em situações parecidas fosse se identificar pelas situações constrangedoras e corriqueiras de um casal a beira de se desmanchar. Destaque para Steve Carell, que interpreta o psiquiatra boa praça do casal, que sempre deixa os dois encolhidos de vergonha devido a perguntas que ele faz.     

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Cine Dica: Cena UM apoia este evento em Belo Horizonte (MG)


Pela primeira vez no Brasil
SIMON PHILLIPS
(diretor inglês)

Curso de imersão
"FERRAMENTAS PARA O DIRETOR" - de Simon Phillips

O trabalho de preparação de roteiro e uma concisa direção de atores é vital para cativar o expectador. Diretores precisam possuir ferramentas para estar aptos para dirigir com eficiência os atores - sob a pressão da produção - e mesmo assim mantendo o desempenho efetivo e verdadeiro. As aulas irão oferecer a experiência para aplicar as ferramentas através de trabalhos práticos na direção de atores. O curso é focado na direção para Cinema, mas com ensaios planejados, o improviso e as verdadeiras ferramentas para um diretor conseguir o desempenho específico que suas histórias necessitam. Sendo assim, ao fazer o curso, diretores de teatro, por exemplo, também poderão se beneficiar com as técnicas e os exercícios aprendidos no curso.

Conteúdo programático
- Leitura criativa do roteiro para fortalecer a direção, bem como os atores;
- O planejamento dos ensaios para conseguir uma grande atuação;
- Improvisações para resolver problemas com rapidez;
- Como dirigir atores entre "takes";
- Trabalhando mais efetivamente com os atores em um curto espaço de tempo;
- Fazer uso da surpresa, mistério e suspense para alcançar as "necessidades" da audiência;
- Autoconfiança frente às pressões encontradas ao longo do processo de realização e no desenvolvimento do roteiro durante a filmagem;
- Posicionamento de câmera para obtenção da maior dramaticidade nas cenas.

Observações
- Aulas práticas diariamente
Casting para definição dos personagens
- Cada participante do curso realizará uma cena filmada
 SIMON PHILLIPS (Inglaterra)
"Director Coach" de diretores de longas-metragens e séries de TV. Roteiristas, diretores e produtores ganhadores de Oscar, Emmy e diversos festivais, já trabalharam com seus métodos e ferramentas inovadoras, trazendo novas percepções e claridade para a complexa tarefa que é dirigir. Simon trabalhou, trazendo envolvimento emocional e fluidez à atuação, com diretores em diversos filmes premiados internacionalmente, tais como: Medo e DelírioQuem Quer Ser Milionário?As HorasContraponto, além de séries de TV como The Killing;Cracker e The Bridge. Os cursos de Simon Phillips são ministrados por toda Europa e Hollywood. 

Curso de imersão
"FERRAMENTAS PARA O DIRETOR" - de Simon Phillips

Pré-requisito:
Diretores, roteiristas, produtores, estudantes ou graduados em Cinema e carreiras similares, com interesse em direção para cinema.

Carga-horária:
50 horas / aula
 Vagas:
15 participantes
 Data:
14 a 25 de janeiro de 2012 - Das 17h às 22h
 Local:
Lugar de Cinema
Rua Calábria, 335 - Bandeirantes - BELO HORIZONTE / MG
Realização:
Lugar de Cinema

Informações:

* Consulte sobre as inscrições com hospedagem incluída.


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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Os Mercenários 2

DESLIGUE O SEU CEREBRO E CURTA
Sinopse:O grupo de mercenários liderado por Barney Ross (Sylvester Stallone) se une para uma nova empreitada. Após perderem um amigo assassinado pelo temido Vilain (Jean-Claude Van Damme), a turma embarca em uma jornada em busca de vingança. Ao mesmo tempo, recebem a missão de Church (Bruce Willis) de evitar de Vilain coloque as mãos em uma quantidade impressionante de plutônio enriquecido, que possibilitaria a produção de armas nucleares. Ross contará com a ajuda de Christmas (Jason Statham), Gunner (Dolph Lundgren), Hale (Terry Crews), Toll (Randy Couture) e Trench (Arnold Schwarzenegger), isso sem falar no misterioso Booker (Chuck Norris).

Quem cresceu assistindo os filmes de ação dos anos 80(e inicio dos anos 90), deve se lembrar que esse gênero era povoado por heróis brucutos,fortões, que viviam destruindo exércitos inteiros e sem levar um tiro sequer. Os anos foram passando e as coisas foram mudando, sendo que a formula de um exercito de um homem só foi tão usada, que acabou se desgastando e se tornando até mesmo piada. Stallone, Schwarzenegger, Willis e tantos outros, foram procurar outra coisa para fazer na vida ou ficar num museu da historia.
Mas eis que para a surpresa de muitos, Stallone decidiu tirar da armário o seu lado de cineasta e fazer um filme aos moldes daquele tempo de sucesso. O resultado foi Os Mercenários, filme que reunia um time de cascas grossas, cuja missão era derrotar um país latino fictício. Embora tendo apenas pequenas pontas de Schwarzenegger e Willis, a brincadeira foi o suficiente para realizar um pouco do sonho de qualquer marmanjo atualmente e que desejava ver esses brucutus reunidos num único filme.        
Com o dinheiro no bolso, Stallone novamente encomendou um segundo filme, dessa vez com direção de Simon West (A Rota da Fuga), com direto de uma participação bem maior de Arnold, Willis e (pasmen) Jean-Claude Van Damme como vilão que está mais a vontade do que nunca demonstrando seu lado vilanesco bem canastrão. A trama pouco importa, sendo que nela se encontra todas as formulas já sugadas, usadas e copiadas a exaustão ao longo desses anos dentro do gênero, sendo que isso é proposital, já que a proposta é pura nostalgia e de ver velhos conhecidos que teimam em não se aposentar. Para completar, Chuck Norris surge do nada no ato final da trama, fazendo piada de si mesmo e provando que ainda da conta do recado dentro desse gênero.  

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