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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Cine Dica: Estréias no final de semana (02 09 11)

E ai, cinéfilos de plantão, começou o mês de setembro com muitas novidades no cinema. Para começar a chegada do Homem do Futuro, comédia romântica “a lá” ficção cientifica que pode se dar muito bem nas bilheterias brasileiras, em um ano que o gênero comédia se solidificou cada vez mais em nossos cinemas. Temos também mais um grande sucesso do cinema argentino vindo para cá, Um Conto Chinês, e novamente estrelado pelo astro do momento Ricardo Darin, que desde o Segredo dos Seus Olhos, se tornou uma cara super conhecida pelos cinéfilos gaúchos.
Lembrando, que apartir de semana que vem, tanto o Cine bancários como a P.F. Gastal (Usina do Gasômetro) começara a maratona de documentários sobre Werner Herzog que é, não só um dos grandes cineastas da Alemanha, como mundialmente. Mais informações sobre as sessões vocês conferem no blog P. F Gastal clicando aqui. Quanto a mim, estou correndo atrás dos filmes de JEAN-LUC GODARD, para revê-los e ficar com a mente e a língua afiada para os dias 17 e 18 desse mês para o curso que é focado sobre ele. Mais informações, e caso alguém se interessa pelo curso, visite o blog Cena Um clicando aqui. Lembrando também, que durante os dias que antecede o curso, estarei postando sobre os filmes que assisti desse fantástico diretor.

Confiram as estréias dessa semana.

O Homem do Futuro
Sinopse: Zero é um cientista brilhante e solitário que acredita ser infeliz porque 20 anos atrás foi humilhado pelo grande amor da sua vida. Ao tentar criar uma forma revolucionária de energia volta acidentalmente ao passado e se vê diante da chance de encontrar a si mesmo (20 anos mais jovem) e corrigir os erros de sua própria vida.brTentar manipular os caminhos do tempo é mais difícil e confuso do que possa parecer.




Apollo 18 - A Missão Proibida
Sinopse: Oficialmente a Apollo 17 foi lançada em 17 de dezembro de 1972 e foi a última missão tripulada à Lua. Mas um ano depois em dezembro de 1973 dois astronautas americanos foram enviados em uma missão secreta à Lua financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA. O que você está prestes a ver é o registro real que os astronautas gravaram durante a missão. Enquanto a NASA nega a sua autenticidade outros dizem que é a verdadeira razão porque eles nunca voltaram para a Lua.




Um Conto Chinês
Sinopse: Um veterano da Guerra das Malvinas chamado Roberto (Ricardo Darín) vive recluso em sua casa há quase vinte anos por causa de um sofrimento do passado. A sua rotina é alterada pela chegada a Buenos Aires do chinês Jun (Ignacio Huang). O homem veio à capital argentina para procurar um parente perdido e começa uma inusitada amizade com Roberto. Os dois homens mal conseguem se comunicar por conta das diferenças culturais e de idiomas.



A Viajem de Lucia
Sinopse: Lucia (Sandra Ceccarelli), uma comissária de bordo de meia-idade que sofre raros desmaios e leva uma vida tensa com o marido. Após uma consulta com o psiquiatra, Lucia resolve dar aulas de piano para aproveitar melhor seus dias. E aí que ela conhece Lea (Francesca Inaudi), uma jovem trabalhadora que espera mudar de vida. As duas têm personalidades opostas, mas acabam desenvolvendo um afeto mútuo. Só que a situação se complica quando Lea consegue um trabalho na Patagônia e anuncia que vai se mudar.




OUTUBRO
Sinopse: Clemente é um homem tímido, dono de uma loja de penhores. Sua vizinha Sofia, uma mulher solteira, o vê como a única esperança de sair da solidão. Todo mês de outubro, ela é devota do culto de Nosso Senhor dos Milagres. Um dia, Clemente descobre na porta de sua casa um bebê recém-nascido, fruto de sua relação com uma prostituta que desapareceu. Enquanto ele procura pela mãe da criança, Sofia começa a tomar conta do bebê. Com a nova situação, Clemente descobre afetos e emoções que nunca havia sentido.




Assim É, se Lhe Parece
Sinopse: Dono de uma carreira de 54 anos, o artista plástico Nelson Leirner revela-se de corpo inteiro neste retrato despojado da rotina e da intimidade de um criador iconoclasta. ?Eu não queria ser artista, eu não queria ser nada, foram meus pais quem me empurraram para a arte?, revela, divertido, enquanto relembra uma trajetória à revelia dos cânones. Morando nos EUA na juventude, mais interessado na Broadway do que nos museus, Leirner descobre aos poucos que a arte, como ele diz, ?tem o caminho do não saber?. Desprezando a aquisição de um conhecimento técnico específico, ele se apropriou com liberdade e sem preconceitos das informações e ferramentas que lhe serviram para delinear um estilo original. Integrante do grupo Rex, ao lado de Wesley Duke Lee e Geraldo de Barros, ele tornou-se aos poucos um nome consagrado.



SUBMARINO
SINOPSE: O drama sombrio, baseado num romance aclamado de Jonas T. Bengtsson, filmado em 16 milímetros e com uma coloração azulada de fundo do mar, acompanha dois irmãos que sucumbiram ao ambiente de miséria em que foram criados.




Deu Uma Louca na Chapeuzinho 2
Sinopse: Dessa vez nossa heroína está treinando com uma organização secreta quando é chamada para ajudar a Agência de Espionagem Feliz Para Sempre a descobrir o paradeiro de João e Maria que desapareceram misteriosamente. A grande confusão começa quando Chapeuzinho percebe que terá que se unir ao sem noção do Lobo Mau, a corajosa Vovózinha e ao pilhado esquilo Ligeirinho para salvar as crianças.





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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cine Especial: JEAN-LUC GODARD: Parte 1

Nos dias 17 e 18 de Setembro estarei participando do curso “POESIA E ENSAIO NA OBRA DE JEAN-LUC GODARD” no CineBancários (Rua Gen. Câmara, nº 424 – P. Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse grande cineasta que liderou o movimento Nouvelle Vague.


ACOSSADO
Sinopse: Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.
Quando Acossado estreou no ano de 1959, atingiu o mundo do cinema como um verdadeiro choque elétrico que é sentido até mesmo nos dias de hoje. Pode-se dizer que foi o filme que deu a largada para o movimento da Nouvelle Vague, cujo o movimento tinha a intenção de passar uma vontade de renovar e de quebrar regras, e por isso atingiu em cheio os jovens agitados e politizados da época. O fim dos anos de 1950 e o inicio dos anos de 1960 representou o principio em que os jovens de todo o mundo ganharam voz alta dentro da sociedade – o nascimento do rock’n’roll, a queima de sutiãs e os protestos de maio de 1968 são reflexos diretos disso tudo. E o filme de Godard representou, principalmente nos aspectos técnicos, a chegada dessa juventude ao cinema com um frescor até então inédito. .
De certa forma, não é errado enxergar em “Acossado” o elo perdido de ligação entre o cinema clássico dos anos 1950 e os filmes transgressores da década seguinte. O raciocínio é o seguinte: os críticos franceses da revista Cahiers du Cinema (Godard incluído) admiravam os diretores proscritos como Nicholas Ray que, nos EUA, dirigiam sob fortes amarras de estilo, contrabandeando para dentro dos filmes temas ousados, mas sempre de forma dissimulada. Godard não estava em Hollywood e não tinha dinheiro, mas em compensação não precisava dissimular nada. Fez “Acossado” com US$ 90 mil, do jeito que quis, e mudou o cinema para sempre de uma forma jamais vista.
Alguns anos antes, Hollywood já havia percebido que filmes sobre jovens eram um grande filão, mas sempre os fez de forma conservadora como se exigia na época . “Acossado” rompeu esse paradigma e eletrizou a juventude em todo o mundo. Até então, ninguém jamais havia visto, em filme, um personagem virar para a câmera e se dirigir diretamente ao espectador. Michael Poiccard (Jean-Paul Belmondo), o herói de “Acossado”, não só fazia isso como mandava a platéia se f… A própria personalidade do rapaz era transgressora, uma espécie de James Dean de celulóide: um ladrão de carros que roubava apenas pelo prazer da velocidade. Um jovem que gostava de se vestir bem e fumar cigarros caros. Alguém cuja única preocupação era viver o momento, sem dar bola para o futuro; alguém para quem o amanhã é sempre longe demais. A filosofia “viva aqui e agora”, sempre tão sedutora para os jovens, acabava de ganhar um ícone cinematográfico.
“Acossado” possui apenas um fiapo de história; o que importa no filme de Godard é menos o enredo e mais a forma de contá-lo. Trata-se da história de um rapaz francês, o já citado Poiccard, que está apaixonado por uma garota norte-americana (Jean Seberg). A moça, que passa uma temporada em Paris, gosta dele – e de muitos outros rapazes. Ela dorme a cada noite com um homem diferente, e encara essa atitude com uma naturalidade que deve ter chocado os puritanos da época. Patricia Franchisi (nome dela) também virou ícone para as garotas. O corte de cabelo curto, as minissaias e o comportamento libertário viraram uma coqueluche entre as jovens francesas do começo dos anos 1960.
Quando o filme começa, Poiccard acabou de roubar um carro em Marselha e dirige para Paris em alta velocidade. Ele é seguido por um policial e acaba tendo que matá-lo para não ser preso. O resto do filme trata dos esforços do rapaz para fugir da polícia e, ao mesmo tempo, conquistar o coração de Patricia. Godard filma tudo isso com um senso de urgência impressionante, um ritmo nervoso acentuado pela montagem inovadora, que pula no meio das cenas como um disco de vinil arranhado. “Acossado” foi o primeiro filme a apresentar uma técnica chamada de “jump cut”, em que os cortes quebram a sensação de continuidade e surgem nos momentos mais inesperados, apenas para acelerar o ritmo geral. Observe, por exemplo, como os cortes rápidos dão à perseguição de carro que abre o filme uma sensação alucinante.
O longa-metragem surgiu de uma idéia de François Truffaut, que escreveu o roteiro a partir de uma notícia de jornal e o entregou ao amigo Godard. Nos anos seguintes, os dois diretores foram se afastando, tanto em termos de temática quanto na parte técnica (Godard sempre gostou de experimentar novidades, enquanto Truffaut preferia mergulhar no personagem em detrimento da técnica). Juntos, porém, os dois foram capazes de criar um clássico instantâneo, um filme de transição entre dois períodos difíceis do cinema. “Acossado” fez Hollywood acelerar a montagem dos seus filmes, introduziu novas modas entre os jovens e foi, por isso, influência básica para diretores como Arthur Penn e William Friedkin, gente que renovaria o combalido cinema norte-americano do pós-guerra, alguns anos depois. Por isso é um filme que todos os cinéfilos deveriam ter em casa.


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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cine Especial: DUBLAGEM X LEGENDA


Esses dias eu estava lendo um desabafo do critico de cinema Pablo Villaça (leia aqui) sobre o numero cada vez maior de filmes com copias dubladas que estréiam nas salas brasileiras. O caso que o numero de copias de filmes legendados esta cada vez diminuindo mais e com isso somos obrigados a ver somente copias dubladas. Mas daí qual o problema? Não é a nossa língua que está sendo ouvida? Pode até ser e respeito à dublagem brasileira que está entre as melhores do mundo, contudo, quando se dubla um filme, o som original se perde completamente. Se tiver alguma duvida do que eu estou falando então pegue um filme seu em DVD e compare o áudio original com o áudio dublado, é uma diferença gritante.
Outro problema nisso tudo, é que normalmente ocorre com os filmes uma estréia mundial, (vide a cine serie Piratas do Caribe) e por conta disso, os responsáveis pela dublagem correm as pressas para terminar o trabalho ligeiro antes da estréia e com isso fazem um trabalho nas cochas com um resultado decepcionante, ou seja, a pressa é a inimiga da perfeição. O problema que sempre vai ter alguém dizendo “a mais filme dublado não precisa ler”, ou quando vem com aquela desculpa que não consegue acompanhar o filme direito lendo e assistindo ao mesmo tempo. Eu ouvi muito isso nestes anos todos do meu pai que não é nem um pouco cinéfilo e acredito que a maioria que reclama dessa forma, vai para o cinema somente para curtir a ocasião, mas nunca para se apreciar uma obra, seja boa ou ruim, não é então um cinéfilo que cresce assistindo a filmes legendados sem nenhum problema e se não consegue ler, deveria ter estudado mais e lido mais. E é ai que ocorre outro grande problema, o publico que já não tem nenhum interesse de ler, ira ter menos interesse ainda em ver um filme legendado se a situação se generalizar de vez. O caso que os donos das salas de cinema pensam em dinheiro, o que ocorre em todo tipo de negocio que se preze, pensa nas massas que vão lotar as salas de cinema e não se importam nem um pouco como ficara a qualidade do filme. Em um mundo justo, teríamos o filme nas duas versões (dubladas e legendadas) e nos mesmos horários, mas a realidade é outra, sendo que algumas salas de cinema colocam a versão legendada em horários noturnos, onde atrai menos pessoas.
Mas essa situação é totalmente generalizada? Nem tanto, pois atualmente isso acontece mais com os filmes de entretimento vide as grandes produções americanas com suas intermináveis sagas, enquanto os filmes mais artísticos e autorais escapam dessa, como no caso dos sucessos de publico e critica como Copia Fiel, Em Um Mundo Melhor e Arvore da Vida, que estrearam na capital gaucha somente com legendas e com o seu som original, limpo e cristalino.

NÃÃOOOOOO
Se quiser um bom exemplo desse problema que anda acontecendo em nossas salas, dou como, por exemplo, o que aconteceu comigo neste ultimo sábado. Fui assistir ao elogiado Planeta dos Macacos: A Origem, que por sinal gostei muito, mas fui impedido de ver em sua total plenitude, tudo devido à ambição dos donos do cinema que eu fui. Segundo o jornal, seria uma copia legendada que eu iria assisti, mas o dia que eu fui era o ultimo sábado do mês e normalmente nessa sala que eu vou, eles cobram somente cinco reais neste dia. Somando dois mais dois, eles não iriam deixar de escapar uma fatia gorda do publico e com isso (somente naquele dia que eu fui) eles colocaram somente uma copia dublada, ou seja, perdi o direito de ver a versão que eu queria.
Felizmente, tanto eu, como Pablo Villaça, outras pessoas e outros  meios de comunicação tem levantando esse assunto o que é bom, para então, as pessoas (cinéfilas ou não) darem a sua opinião. Talvez não mude muita coisa, mas serve como uma prova que a maioria dos cinéfilos que vão assistir a um filme no cinema, deseja ver ele com o maximo de qualidade possível e que tenha o direito de escolher de que forma quer ver e ouvir o seu filme. Afinal, vivemos numa democracia, ou eu estou errado?


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: A INFORMANTE

Sinopse: A Informante” acompanha Kathy Bolkovac (Rachel Weisz), uma policial que vê sua oportunidade de trabalhar como uma pacificadora na Bósnia para ONU, como a possibilidade de, futuramente, estar próxima da filha, que lhe foi tomada pelo pai. Quando desembarca, Bolkovac encontra o país em estado de reconstrução, após ser devastado pela guerra. Logo nos primeiros dias a policial entende que está pisando em um terreno com costumes e cultura machista. Mesmo assim, com alguma ajuda, Bolkovac consegue chamar a atenção de Madeleine Rees (Vanessa Redgrave) do “Escritório De Direitos Humanos” que afirma estar impressionada com seus resultados e lhe oferece a direção do escritório da IPTF (International Police Task Force), para casos do gênero. Logo que assume o cargo, Bolkovac descobre um sistema de tráfico e prostituição de jovens Sérvias que são levadas à Bósnia.
Acompanho a carreira de Rachel Weisz com gosto, pois afinal de contas, vi o crescimento profissional desta atriz apartir da cine serie A Múmia, e de lá para cá, vem colecionando elogios em papeis que a desafiam e que vai aflorando mais e mais diversas camadas de formas como ela interpreta determinada personagem, em filmes como O Jardineiro Fiel  (premiada com Oscar) e Constantine. Em A Informante, filme de estréia da diretora Laryza Kondracki, Weisz faz a típica personagem “mulher coragem” que usa todos os meios possíveis para desbaratar uma rede de trafico de mulheres na Bósnia, mas que ao mesmo tempo descobre o lado obscuro do próprio lugar aonde trabalha.
A típica historia de mulher forte que desafia o mundo opressor de homens sem escrúpulos nos já vimos em outros filmes como Terra Fria, mas aqui a abordagem é outra, principalmente se levarmos em conta que as ações da protagonista talvez sejam uma forma dela procurar redenção consigo mesma devido ao afastamento que tem de sua filha, e vendo jovens meninas em meio a um inferno é mais do que uma oportunidade para ela se perdoar com ela mesma. O filme em si possui alguns momentos de grande dramaticidade de Weisz e momentos de pura tensão e horror psicológico Um ótimo filme que passou em branco em nossas salas brasileiras, mas que vale a pena ser descoberto devido ao seu conteúdo de alerta sobre o mundo opressor contra as mulheres.


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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cine Clássico: FINAL FANTASY

UM FILME QUE BEM QUE TENTOU, MAS NÃO CONSEGUIU
Sinopse: O filme conta a história de uma Terra infestada de alienígenas no ano de 2065. Os humanos vivem em “cidades barreira”, todos numa tentativa de livrar o planeta dos Phantoms (que significa Fantasmas), uma misteriosa raça alienígena. A única esperança vem da cientista Aki Ross e de seu mentor, Dr. Sid, que tem um plano de destruir os Phantoms sem causar danos ao planeta, mas um general chamado Hein está determinado à usar o canhão espacial “Zeus” para destruir os Phantoms - mesmo que isso cause danos à Terra no processo.
Vendo Planeta dos Macacos: A Origem que é a ultima palavra na criação de efeitos visuais, me fez me lembrar desse pequeno classico da ficção que estreou a exatos dez anos, que bem que tentou, mas não conseguiu ser revolucionário. O filme é uma versão alterada do famoso jogo de video game que é um dos mais famosos e premiados do mundo, abdica de atores e é inteiramente protagonizado por personagens virtuais. Foi uma opção ousada de Sakaguchi, co-diretor do filme e criador da patente. O aspecto visual da produção era impressionante e agradava em cheio os fãs de ficção cientifica. Mas se a evolução tecnica na reconstituição de detalhes humanos como cabelo e textura de pele, são fatos consumados, é inevitavel verificar a frieza do “elenco”. Por mais fantasiosa que seja a trama, falta calor humano que promova identificação com oespectador. Sem muito interesse no que acontece na tela, o publico cai no enfado. É claro que isso tudo acontece justamente devido a falta de vida nos protagonistas e uma das principais causas disso é o fato dos olhos virtuais não passarem vida nenhuma para o espectador dando a nitida impressão de corpos sem vida andando na tela. Problemas como esse que se extendeu em outros filmes como O Expresso Polar, mesmo com atores servindo de modelo para que depois fosse incrementado o visual digital. Pelo visto, a Weta Digital conseguiu um equilibrio com relação a esse problema apartir de Avatar e agora Planeta dos Macacos.
Na versão original de Final Fantasy, as vocês são de astros conhecidos como Alec Baldwin, Donald Sutherland e James Woods.

Curiosidades: Quase 4 anos foram gastos na pesquisa, no desenvolvimento e na criação de Final Fantasy. O orçamento de Final Fantasy foi de US$ 137 milhões.


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Cine Curiosidade: The Simpsons - Dr. Zaius [Planet Of the Apes]

Ao longo dos anos, O Planeta dos Macacos já recebeu inúmeras homenagens e sátiras muito bem humoradas, mas acredito que dentre todas, o episódio dos Simpsons (Planet Of the Apes) está entre as melhores, confira:


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Em Um Mundo Melhor

(Leia minha critica já publicada clicando aqui)


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