Sinopse: A Informante” acompanha Kathy Bolkovac (Rachel Weisz), uma policial que vê sua oportunidade de trabalhar como uma pacificadora na Bósnia para ONU, como a possibilidade de, futuramente, estar próxima da filha, que lhe foi tomada pelo pai. Quando desembarca, Bolkovac encontra o país em estado de reconstrução, após ser devastado pela guerra. Logo nos primeiros dias a policial entende que está pisando em um terreno com costumes e cultura machista. Mesmo assim, com alguma ajuda, Bolkovac consegue chamar a atenção de Madeleine Rees (Vanessa Redgrave) do “Escritório De Direitos Humanos” que afirma estar impressionada com seus resultados e lhe oferece a direção do escritório da IPTF (International Police Task Force), para casos do gênero. Logo que assume o cargo, Bolkovac descobre um sistema de tráfico e prostituição de jovens Sérvias que são levadas à Bósnia.
Acompanho a carreira de Rachel Weisz com gosto, pois afinal de contas, vi o crescimento profissional desta atriz apartir da cine serie A Múmia, e de lá para cá, vem colecionando elogios em papeis que a desafiam e que vai aflorando mais e mais diversas camadas de formas como ela interpreta determinada personagem, em filmes como O Jardineiro Fiel (premiada com Oscar) e Constantine. Em A Informante, filme de estréia da diretora Laryza Kondracki, Weisz faz a típica personagem “mulher coragem” que usa todos os meios possíveis para desbaratar uma rede de trafico de mulheres na Bósnia, mas que ao mesmo tempo descobre o lado obscuro do próprio lugar aonde trabalha.
A típica historia de mulher forte que desafia o mundo opressor de homens sem escrúpulos nos já vimos em outros filmes como Terra Fria, mas aqui a abordagem é outra, principalmente se levarmos em conta que as ações da protagonista talvez sejam uma forma dela procurar redenção consigo mesma devido ao afastamento que tem de sua filha, e vendo jovens meninas em meio a um inferno é mais do que uma oportunidade para ela se perdoar com ela mesma. O filme em si possui alguns momentos de grande dramaticidade de Weisz e momentos de pura tensão e horror psicológico Um ótimo filme que passou em branco em nossas salas brasileiras, mas que vale a pena ser descoberto devido ao seu conteúdo de alerta sobre o mundo opressor contra as mulheres.
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