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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cine Especial: Dentro Do Planeta dos Macacos: Parte 1

Com a chegada de Planeta dos Macacos: A Origem, que foi sucesso de publico e critica nos EUA, aproveito aqui para relembrar os primeiros filmes dessa serie de ficção científica que conquistou inúmeras pessoas de todo o mundo desde o final dos anos 60.



O PLANETA DOS MACACOS
Sinopse: George Taylor (Charlton Heston), um astronauta americano, viaja por séculos em estado de hibernação. Ao acordar, ele e seus companheiros se vêem em um planeta dominado por macacos, no qual os humanos são tratados como escravos e nem mesmo tem o dom da fala.
Baseado no romance de Pierre Boulle (autor da Ponte do Rio Kwai) que julgava a historia infilmável. Um triunfo dos roteiristas Michael Wilson e Rod Serling (criador do seriado Além da Imaginação) e de Schaffner. Rendeu quatro continuações e duas series de TV, uma delas como desenho animado. Ganhou um Oscar especial de melhor maquiagem para John Chambers. Com personagens cativantes, o grande destaque fica para o casal de macacos Cornelius (Roddy McDowell) e Zira (Kim Hnter) que seriam peças importantes de toda a saga. O filme em si, era um retrato do medo daquela época perante as mudanças que poderiam surgir futuramente e ao mesmo tempo uma espécie de critica a hostilidade, crenças e a guerra um contra os outros. Tudo moldado num único filme e que se encerra com chave de ouro devido à inesperada cena final que entrou para historia do cinema.

Curiosidade: O Oscar especial dado a John Chambers aconteceu porque na época o Oscar não tinha entre suas categorias a de melhor maquiagem. Assim sendo, como forma de reconhecimento pelo trabalho feito em O Planeta dos Macacos nesta área, resolveu-se por dar a Chambers um Oscar honorário;


De Volta ao Planeta dos Macacos
Sinopse: Tentando resgatar Taylor (Charlton Heston), que desapareceu na missão anterior, Brent (James Franciscus), um outro astronauta, atravessa uma fenda do tempo e chega até 3955 D.C. Porém sua nave se espatifa no mesmo planeta em que Taylor desapareceu. Ao ir para a Zona Proibida, Brent gradativamente vê que aquilo são os escombros de Nova York. Paralelamente os símios resolvem atacar a Zona Proibida, que Brent ao explorar descobre uma raça de mutantes, que se comunicam telepaticamente e que adoram uma bomba atômica, que é capaz de destruir a Terra inteira.
Em termos de comparação, essa seqüência é inferior ao original, tanto em historia como tecnicamente em termos de produção. Tudo devido a um orçamento apertado que acabou em parte prejudicando o filme em alguns momentos (como alguns macacos figurantes usando somente mascara inanimada em vez da maquiagem especial do primeiro filme). Porém, o ato final reserva momentos emocionantes, com uma seqüência final, que se por um lado não superou a cena final marcante do filme anterior, por outro, demonstrou novamente ousadia em terminar a trama de uma forma pessimista e que faz pensar.

Curiosidade: É o único dos cinco filmes da série que não é estrelado por Roddy McDowell, que não pôde participar por já estar comprometido com outro filme;



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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cine Dica (especial) GRETCHEN FILME ESTRADA

Sinopse: Há 30 anos Gretchen rebola por muitos Brasis. Rebolou por oito copas do mundo, por quatro papados, com e sem inflação, antes e depois do divórcio, pré e pós utopias. Rebolou na ditadura, na morte de Tancredo Neves, na queda de Collor, no governo de Lula. Em 2008, Gretchen decidiu parar de rebolar. Candidatou-se à prefeitura da Ilha de Itamaracá (PE) pela coligação PPS-PV. Este documentário narra a última turnê e a primeira campanha política da rainha do rebolado.
Em determinado momento desse documentário, uma pessoa dispara que o tempo de campanha é que nem um show de circo. Não deixa de ser a mais pura verdade, porque entre campanha e outra, as coisas sempre continuam as mesmas e quatro anos depois começa tudo outra vez com o mesmo espetáculo de verdades e mentiras, doa o que doer. Gretchen Filme Estrada é um verdadeiro pequeno retrato desses dias exaustivos, seja para a pessoa que está se candidatando, seja para as pessoas que esperam por uma melhora significativa vinda disso tudo.
Mas diferente do que muitos imaginam o filme não se prende ao passado artístico de Gretchen, mas sim em sua jornada complicada dentro do mundo da campanha política daquela humilde cidade. Muito embora, tanto os bons e maus tempos do seu passado carregam consigo em cada momento que a cantora surge em cena, seja quando está se apresentando em circo (irônico) seja quando está fazendo sua campanha em meio ao povo. De uma forma bem crua, sem muitos recursos nem nada, o documentário dos cineastas Paschoal Samora e Eliane Brum mostram não só o lado de uma campanha que nos todos conhecemos como também os bastidores das engrenagens de como funciona esse circo.
É interessante ver Gretchen ensaiando um discurso, para depois falar as mesmas frases em um debate dos candidatos da cidade local, mas por mais que tenta se esforçar, não rende muitos frutos a ela, já que, por mais que tenha rebolado durante toda a sua vida, às vezes não é o suficiente para ganhar uma eleição. Além de claro haver brigas internas, há falta de dinheiro, exploração dos concorrentes pelo seu passado e certo desinteresse do público pela campanha, onde claramente podemos ver isso em uma apresentação sua no circo. 
A mesma câmera que havia filmado um público feliz pela sua apresentação no início, começa a mostrar sinais de cansaço, não somente pela imagem pálida que a cantora já foi um dia, mas também por se sentirem desgastados perante um circo sem fim de promessas e propagandas que inundam aqueles dias. No final das contas, é um filme que não mostra nem vitoriosos e nem derrotados, mas sim o que todo mundo já sabe, as coisas continuarão as mesmas, seja para a cidade de Itamaracá ou para qualquer cidade que passou ou passa pelas mesmas situações.
Gretchen não ganhou as eleições, mas pelo menos os seus dias de campanha por lá serviram para mostrar a nossa cara verdadeira perante a um circo de promessas e sonhos não cumpridos.
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sábado, 20 de agosto de 2011

Cine Dica: Em Cartaz: Balada do Amor e do Ódio

OS DIAS RUINS QUE MOLDAM UM PALHAÇO 
Sinopse: Durante a Guerra Civil espanhola , o Palhaço Branco, recrutado a força pela milícia destrói a foiçadas os soldados do Exercito Nacional sempre vestido de palhaço. Muitos anos depois, Xavier, o filho do palhaço vai trabalhar como o Palhaço Triste num circo onde encontra figuras das mais extraordinárias. Ali ele encontra Sergio, outro palhaço. É o início da historia dos dois na luta pelo amor da mais bonita e sedutora mulher do circo.
Vencedor do prêmio de melhor roteiro e melhor direção do festival de Veneza de 2010, o filme de Alex de La Iglesia usa o cenário da Guerra civil Espanhola, com sua áurea e queda do governo presidente Carrero Blanco como pano de fundo para criar uma historia de perdas, amor, loucura e vingança, embalado com o mais puro humor negro a lá Tarantino, mas ao mesmo tempo que lembra elementos da trilogia Coreana da Vingança e umas pitadas de Sin City.
Nesta salada toda, se criou um retrato de pessoas que foram afetadas devido a governos com mão de ferro, guerras sem sentido, que fazem delas, por hora contidas e por hora se tornam verdadeiras bestas selvagens que nascem no mais fundo de suas almas. Isso é muito bem retrato nos personagens Javier (interpretado por Carlos Areces) e Sérgio (Antonio de La Torre). Se o primeiro tenta seguir os passos da profissão de seu pai em meio ao caos, o segundo unicamente se torna um palhaço para encontrar um sentido na vida ao ver as crianças rindo em vez de ficar matando para sobreviver. Mas tudo isso vai à ladeira baixo quando ambos perdem a cabeça quando se apaixonam pela mesma mulher, a bela trapezista Natalia (Carolina Bang). O que se tem a seguir é a briga e selvageria de dois homens um contra ao outro por causa de uma mulher, sendo que essa ultima, por vezes sente prazer ao ver o conflito que causa entre esses homens que chegam ao ponto maximo da loucura de um ser humano em meio a fatos históricos da Espanha.
Dividido em três atos distintos, todos muito bem amarrados e bem agilizados, graças a uma incrível montagem rápida e certeira, o filme se beneficia graças também a bela fotografia que por vezes chega ao ponto de ser em preto e branco, para unicamente retratar o lado  pálido do estado de espírito desses personagens em meio a um país que brincou com suas vidas e de pessoas cruéis que perderam o bom senso com o tempo. Se vocês se perguntam qual foi o dia ruim do Coringa (Heath Ledger ) de Batman: Cavaleiro das Trevas para ter se tornado uma entidade do caos, os palhaços de Balada do Amor e do Ódio podem muito bem lhe darem as respostas.


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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Cine Especial: POLEMICA: SERBIAN FILM: TERROR SEM LIMITES

DEVIDO A CENSURA SEM SENTIDO, FILME GANHA BATE BOCA MAIS DO QUE DEVERIA
Sinopse:: Milos (Srdjan Todorovic) é um ator pornô que se afastou das câmeras para construir uma família. Enquanto passa graves dificuldades econômicas, lhe é oferecido um cachê exorbitante para atuar num filme de arte.
Nem vou me alongar sobre a vasta polemica que se alastrou sobre o fato desse filme ter sido censurado por aqui em nossos cinemas (mais informações no site cinema em cena clicando aqui). O que vou falar aqui é sobre as qualidades e os pontos negativos que esse filme possui e que deu o que falar. Para começar, o filme não faz uma apologia a pedofilia, e sim é uma espécie de uma grande denuncia que faz contra esse mundo obscuro e terrível que é do mundo da pornografia, mais precisamente os tais snuff movies onde contem estupros, espancamentos e até mesmo (a quem diga) mortes reais filmadas. Em seu primeiro filme, o diretor sérvio Srdjan Spasojevic não poupa nem o espectador e tão pouco o protagonista  (Srdjan Todorovic) ao adentrar neste território, que mesmo saindo vivo, ficara marcado pelo resto da vida, devido a momentos terríveis onde o diretor pornográfico da historia (Sergej Trifunovic) leva o protagonista a cometer atos terríveis e o drogando com altas doses para torná-lo um zumbi descontrolado por sexo. É nestes momentos que o ator Sergej Trifunovic rouba cena, pois ficamos perplexos em ver ele falar com a maior naturalidade que o que ele faz é arte e que deveria (pasmen) ser respeitada, em seqüências que beiram do chocante ao hilário, principalmente em tiradas que por mais absurdas que seja a situação, são de humor negro puro, como a frase que ele dispara em determinado momento da trama, “meu filme esta fugindo pela janela”.
Visualmente, Serbian film é bem interessante, devido aos seus cenários excêntricos dos tais atos, mais parecendo uma representação de um sonho que gradualmente vai se tornando em pesadelo na medida em que o filme começa a ficar cada vez mais e mais pesado, mas acredito que não havia uma forma de ser diferente. Se a intenção do diretor era fazer um retrato e uma espécie de denuncia contra esse horror do submundo dos snuff movies da Sérvia, então não poderia ser diferente. Muito embora aja partes que realmente chocam só por chocar, como a tão polemica cena de estupro de um recém nascido, que mesmo que todo mundo saiba que aquilo é um boneco eletrônico (visto recentemente no youtube) não há como não ficar desconcertado e enjoado, tanto na versão censurada (onde é mais sugestiva) como a sem cortes que chega ser horrível demais para ser vista. É ai que o diretor falha em seu filme denuncia, ao fazer cenas chocantes somente para chocar, principalmente no ato final em que o protagonista cai numa armadilha que custara sua sanidade, mas quando chega a esse momento, o espectador já tem uma base do que ira acontecer, devido ao fato de já termos tido uma dose de seqüências grotescas e com isso, a cena chave do filme se torna previsível e nada surpreendente se comparada a outros filmes que tocaram no mesmo tema como Old Boy que foi anos luz melhor em querer surpreender e chocar.
Entrando para o rol dos filmes polêmicos da historia do cinema, Serbian film poderia muito bem ter se tornado somente um pequeno filme cultuado pela sua produção de altos e baixos que não sabe ao certo se quer fazer refletir ou chocar em alguns momentos, mas que acabou ganhando boca a boca devido a políticos sem noção que poucos se prestaram a assistir ao filme e que acabaram proibindo-o  de ser exibido. Num mundo atual que tudo pode ser baixado pela internet, onde tudo que se torna proibido acaba sendo mais visto, eles acabaram criando um verdadeiro erro de calculo que tende a cada vez mais crescer e que espero que com o tempo minimize e se torne um caso isolado com o devido tempo. Pois não são eles que devem dizer se devemos ou não gostar ou assistir a um filme e sim somos nos que temos esse direito e não devemos perde-lo.

 
 
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Cine Dicas: Estréias no final de semana (19 08 11)

E ai amigos cinéfilos. Chegamos a mais um final de semana e novamente com inúmeras opções. Começando pelo filme Gretchen Filme Estrada que terá exibição especial no instituto NT em Porto Alegre com a presença da própria cineasta Eliane Brum que possivelmente fará parte de uma sessão de perguntas antes ou após da sessão. Estarei nessa sessão especial, portanto aguardem minha critica, já o filme terá somente exibição amanha e não a ainda uma data certa para exibição comercial no estado. Lanterna Verde chega finalmente as nossas salas depois de ter tido uma bilheteria morna em todo o Globo, resta saber o que a Warner pretende fazer, se é continuar com a franquia ou parar por ai, o que seria uma pena, já que o universo dos Lanternas Verdes é vasto e poderia gerar inúmeras historias, desde que contadas da forma correta no cinema. Premiado no festival de Veneza do ano passado, Balada do Amor e Odio é uma (junto com Gretchen) das melhores opções do cinema alternativo desse final de semana.


Confiram a lista completa das estréias.


GRETCHEN FILME ESTRADA
(sessão especial no Instituto NT, Porto Alegre)
Sinopse: Há 30 anos Gretchen rebola por muitos Brasis. Rebolou por oito copas do mundo, por quatro papados, com e sem inflação, antes e depois do divórcio, pré e pós utopias. Rebolou na ditadura, na morte de Tancredo Neves, na queda de Collor, no governo de Lula. Em 2008, Gretchen decidiu parar de rebolar. Candidatou-se à prefeitura da Ilha de Itamaracá (PE) pela coligação PPS-PV. Este documentário narra a última turnê e a primeira campanha política da rainha do rebolado.


A Alegria
Sinopse: Luíza (Tainá Medina) é uma garota de 16 anos que não aguenta mais ouvir falar sobre o fim do mundo. Em uma noite de Natal seu primo João é baleado em uma rua na Baixada Fluminense e, misteriosamente, desaparece na madrugada. Algumas semanas depois, quando Luíza está sozinha no apartamento onde vive com a mãe, ela recebe a visita de João como fantasma, pedindo para que possa se esconder ali.


Balada do Amor e do Ódio
Sinopse: Espanha, durante a Guerra Civil. Recrutado à força pela milícia, o Palhaço Branco mata com uma foice os soldados do exército nacional. Anos depois seu filho, Javier (Carlos Areces), resolve trabalhar como o Palhaço Triste em um circo. Lá ele conhece Sergio (Antonio de la Torre), outro palhaço, com quem irá disputar o amor da mais bela mulher do circo.


Lanterna Verde
Sinopse: Hal Jordan (Ryan Reynolds) é um audacioso piloto de aviões que foge de qualquer responsabilidade. É assim que mantém a amizade com Carol Ferris (Blake Lively), colega de infância e também piloto, que está prestes a assumir o comando da empresa do pai. Hal e Carol tiveram um caso no passado, que não seguiu em frente por causa dele. Um dia, a vida de Hal muda ao ser envolto em uma redoma verde e levado até um alienígena prestes a morrer, chamado Abin Sur (Temuera Morrison). O extraterrestre lhe entrega um estranho anel e diz que ele foi escolhido, além de alertar sobre as responsabilidades de possuí-lo. Ao usá-lo Hal torna-se o Lanterna Verde, tendo condições de moldar a luz verde da forma como sua imaginação permitir. É apenas o início da jornada do herói, que viaja até o planeta Oa para aprender a usar suas novas habilidades e tem como grande teste o temido Parallax.


Onde está a Felicidade?
Sinopse: Até onde onde você iria para ser feliz? Nessa deliciosa comédia, a chef de cozinha Teodora embarca em uma jornada de descobertas que farão dela uma nova mulher. Crises no amor e na vida profissional a levarão – junto com o amigo Zeca e a espanhola Milena – à percorrer o Caminho de Santiago de Compostela, cenário ideal para encontros, reencontros e aventuras.


Professora Sem Classe
Sinopse: Elizabeth Halsey (Cameron Diaz) trabalha como professora, mas não vê a hora de deixar a função. Seus planos vão por água abaixo quando seu noivo termina o relacionamento, acusando-a de gastar demais. Como resultado, ela é obrigada a voltar à escola em que trabalhava para um novo ano letivo. Elizabeth não está interessada em ensinar os alunos e pouco se importa com as tentativas de integrar os professores capitaneada pelo diretor Wally (John Michael Higgins) e a professora Amy (Lucy Punch). Ela sonha em encontrar um homem que a sustente e, para tanto, decide fazer uma operação para aumentar os seios, por acreditar que, desta forma, será mais atraente. Sem dinheiro, ela começa a dar pequenos golpes envolvendo alunos e professores, para que possa atingir sua meta.



Um Sonho de Amor
Sinopse: Milão, Itália. Mais de duas décadas atrás, Emma Recchi (Tilda Swinton) deixou a Rússia para seguir Tancredi (Pippo Delbono), que a pediu em casamento. Com o passar dos anos ela se torna mãe de três filhos, Edoardo (Flavio Parenti), Elisabetta (Alba Rohrwacher) e Gianluca (Mattia Zaccaro), e se acostuma à vida repleta de luxo mas com pouca paixão. Um dia, em meio à uma festa, ela conhece Antonio (Edoardo Gabbriellini), um cozinheiro que vai até a casa dos Recchi para entregar um bolo a Edoardo, a quem tinha acabado de vencer em uma competição. A partir de então Edoardo e Antonio se tornam bons amigos e alimentam o sonho de abrir um restaurante juntos. Emma tem contatos esporádicos com Antonio, a quem admira devido à sua dedicação à culinária. Até que, quando Emma visita a casa de Antonio na cidade de San Siro, eles iniciam um caso.


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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cine Curiosidade: Franquia Blade Runner? Nem pensar


Foi anunciado agora a pouco, que ninguém menos que Ridley Scott, pretende fazer uma seqüência direta dos eventos vistos no clássico Blade Runner que ele havia dirigido. A pergunta que  paira na minha cabeça neste momento é....PORQUEEE? Quando o filme foi lançado em 1982 e se tornou um fracasso de bilheteria, tanto o cineasta como ator Harrison Ford, não queriam nem saber de ouvir falar sobre o filme. Daí veio o reconhecimento gradual na década de 80 (graças aos videos cassetes e as cinematecas da época) o filme, não se tornou somente um Cult, mas uma das melhores ficções cientifica do cinema.
De uns anos para cá, o culto foi crescendo mais e mais, tanto que foi lançado edições especiais com pelo menos quatro versões do filme (a uma, inédita por aqui com mais de três horas). Com dinheiro na caixa e tendo um grande clássico em mãos, era inevitável que surgisse na cabeça dos engravatados da Warner a idéia de gerar franquias da historia, principalmente pelo fato que 2019 (ano que se passa a trama) está chegando, e portanto não vão querer passar a data em branco.
Mas daí como seria uma seqüência? O personagem de Ford (Deckard) tentando fazer de todos os meios manter sua união com Raquel (Sean Young) em meio a duvida de quanto tempo ela irá viver? Seria explorado mais explicitamente o fato de Deckard ser um replicante? Outros personagens retornariam a vida? Qualquer uma dessas perguntas teria respostas que me fariam tremer nas bases, já que lá no fundo nenhuma delas quero ouvi-las. Qualquer tentativa de dar melhores explicações em uma seqüência,(enquanto no original era mais sugestivo), seria  uma  afronta a nossa inteligência, já que é ai que esta a graça de Blade Runner, fazer agente pensar em inúmeras teorias levantadas e nada dessa bobagem de ser tudo explicadinho, pois quanto mais se explica, mais pode poluir a trama de um filme.
É difícil também imaginar Blade Runner no mundo das franquias. Claro que todo o fã fanático pelo filme quer tudo sobre ele, mas Blade Runner possui uma trama com começo, meio e fim. Mas daí alguém me vem com a pergunta, mas aquele final com origami? Eram cinco ou quatro replicantes? Como eu disse acima, o filme vale para agente pensar em muitas teorias e criar inúmeros debates e foi por causa disso, e pela sua qualidade de produção única, que o filme ainda hoje é reverenciado. É claro que se Ridley Scott, tratar o assunto com a maior seriedade do mundo, podemos esperar um filme no mínimo interessante e que respeite a visão criada para aquela produção. Seria terrível por exemplo criar um visual futurístico diferente do criado em 1982, pois mesmo feito naquela época, ainda hoje não envelhece, tanto que é uma reprodução perfeita do que realmente acontece atualmente nas grandes metrópoles do mundo, mas ninguém via isso naquele tempo. Blade Runner foi o primeiro filme a mostrar a cara do mundo aglomerado e sujo de uma cidade grande poluída, mesmo com todos os recursos em mãos.
Dito isso, voltar ao mundo de Blade Runner é uma faca de dois rumes, é soco em ponta de faca, é o risco de fazer “mais do mesmo” assim como foi feito na seqüência de Tron.
Amo Blade Runner e prefiro pensar nele como um filme único e intocável (mesmo com as inúmeras versões), mas os engravatados são implacáveis e tudo que posso fazer é rezar.


Leia também: Finais de Blade Runner que ninguem viu (e ninguem irá ver)
 
 
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cine Curiosidade: Os bons momentos do curso Como Ver Um Filme


Ana Maria e eu com um olhar Blade Runner 

Se encerrou ontem o curso Como ver um filme, criado pelo Cena Um (produtora Cultural) comandado pelo Sr Jorge e administrado pela critica de cinema Ana Maria Bahiana. Durante dois dias, Ana levou os alunos e eu, a uma viajem prazerosa de como se faz passo a passo um filme e ao mesmo tempo uma lição para aqueles que forem escrever sobre o lado mais técnico de uma produção, seja uma super produção, seja um filme independente, ou seja, é sempre o mesmo processo, não importa o tamanho.
De uma forma bem humorada, Ana ficava passando trechos de filmes clássicos e contemporâneos na tela e ao mesmo tempo dissecando cada cena, comparação da cena já filmada com os storyboards, onde filmes como Onde Os Fracos Não têm Vez e Pássaros serviam como um belo exemplo. Sempre tive uma plena noção da parte técnica de um filme, mas é interessante ver inúmeros filmes representando cada parte desse esqueleto para se criar uma historia na tela. Bahiana também não se esqueceu do lado mais autoral dos diretores que sempre demonstraram o interesse de mostrar o lado mais imprevisível de um filme e ao mesmo tempo sua visão pessoal. Portanto, no final do curso ela passou o trecho clássico de todos os personagens cantando do filme Magnólia de Paul Thomas Anderson.
Curiosamente, antes do inicio da segunda aula de ontem, estava conversando com um senhor na entrada da sala, que é um verdadeiro fanático por filmes assim como eu. Durante a conversa, ele citou que um dos seus filmes favoritos é O Dia do Gafanhoto, dirigido pelo John Schlesinger (Perdidos na Noite). Por coincidência, a segunda aula começou com uma abertura de um filme de Schlesinger e se encerrou com a cena final do mesmo filme, onde o foco principal é uma auto-estrada. Infelizmente o titulo do filme estava em Inglês e não me lembro agora se esse filme está disponível por aqui, o que acabou  me chamando bastante atenção. Ou seja, mais uma caçada para mim e se vocês quiserem saber mais sobre a filmografia de Schlesinger procurem num ótimo site que eu conheço clicando aqui.
Após o encerramento do curso fui pegar o meu certificado, mas infelizmente, ainda não havia sido assinado. Porém foi uma bela desculpa para esperar Ana para, não só para ela assinar o meu certificado, como também tirar umas fotos de recordação como vocês viram neste post. Cortesia da minha nova amiga Graça Garcia que também fez questão de posar com a Ana.
Após o curso, Jorge distribuindo os certificados e eu começando a sentir falta da minha cama kkkkkkk 

Ana Maria assinando os ultimos certificados  

Minha amiga Graça também teve seu grande momento



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