PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PEROLA NEGRA
Sinopse: Em pleno século XVII, o pirata Jack Sparrow (Johnny Depp) tem seu navio saqueado e roubado pelo capitão Barbossa (Geoffrey Rush) e sua tripulação. Com o navio de Sparrow, Barbossa invade e saqueia a cidade de Port Royal, levando consigo Elizabeth Swann (Keira Knightley), a filha do governador (Jonathan Pryce). Decidido a recuperar sua embarcação, Sparrow recebe a ajuda de Will Turner (Orlando Bloom), um grande amigo de Elizabeth que parte em seu encalço. Porém, o que ambos não sabem é que o Pérola Negra, navio de Barbossa, foi atingido por uma terrível maldição que faz com que eles naveguem eternamente pelos oceanos e se transformem em esqueletos à noite.
Antes mesmo de sua estréia, o filme já era considerado um fracasso e motivos é o que não faltaram. Para começar o filme era baseado em um brinquedo famoso da Disneylândia, não era baseado de um livro e tão pouco uma refilmagem, mas baseado nisso. Isso sem contar que o diretor Gregor Verbinski vinha do desastroso A Mexicana, ou seja, tudo estava a favor para um grande desastre, mas a própria Disney mau imaginava do pé de coelho que tinha em mãos e esse pé de coelho seria Johnny Depp.
A principio era para ser Will Turner (Orlando Bloom) como protagonista da trama e Jack Sparrow como coadjuvante, mas se a intenção era essa do estúdio então devemos a agradecer a eles mesmos por terem errado, pois Johnny Depp não só se torna protagonista da trama como rouba a cena a cada momento que aparece, isso graças o modo como ele criou seu Jack Sparrow, com trejeitos, que segundo ele, se inspirou em seu ídolo, o guitarrista Keith Richards. Apesar de longo, o filme não cansa em nenhum momento, graças a ótimas cenas de ação no alto mar e que lembra bastante os bons e velhos tempos dos filmes de aventura de pirata, isso sem contar as seqüência da tripulação do perola negra que esta amaldiçoada, lembrando bastante uma cena clássica de Jasão e os Argonautas Depp pela primeira vez na carreira teve sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator, o filme rendeu mais de R$ 300 milhões de dólares somente em território americano e o resto é historia.
PIRATAS DO CARIBE: O BAU DA MORTE
Sinopse: Elizabeth Swann (Keira Knightley), a filha do governador Weatherby (Jonathan Pryce), está prestes a se casar com o ferreiro Will Turner (Orlando Bloom). Porém o evento é atrapalhado pela ameaça de Davy Jones (Bill Nighy), o capitão do assombrado navio Flying Dutchman, que tem uma dívida de sangue com o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), amigo do casal. Temendo ser amaldiçoado a uma vida após a morte como escravo de Jones, Sparrow precisa encontrar o misterioso baú da morte para escapar da ameaça.
Com o sucesso bem vindo do filme anterior, o estúdio Disney então decide junto com o diretor Gregor Verbinski em criar uma trilogia e assim como aconteceu com as trilogias De Volta para o futuro e Matrix, os capítulos dois e três de piratas foram rodados ao mesmo tempo. Tecnicamente o filme é muito superior ao seu antecessor e as cenas de ação são espetaculares. O que talvez tenha prejudicado um pouco para que esse filme não fosse 100% perfeito foi o fato da trama possuir inúmeras sub-tramas nas quais por alguns momentos deixa o espectador desavisado confuso. Outra coisa que o estúdio errou foram terem dado mais atenção ao personagem Will Turner (Orlando Bloom). Nada contra a trama de Will em si, o problema que Orlando Bloom sempre foi um péssimo ator, principalmente se comparado a Johnny Depp que aqui, por pouco não é relegado a segundo plano da trama toda, mas graças ao seu ótimo desempenho isso não aconteceu.
Destaco aqui o ótimo desempenho de Bill Nighy como o amaldiçoado Davy Jones que mesmo carregado de efeitos especiais consegue passar para o publico um personagem maquiavélico e trágico. Atenção para o emocionante final que deixa inúmeras pontas soltas para o capitulo seguinte, isso sem contar um retorno inesperado nos segundos finais da trama.
Curiosidade: Keira Knightley teve que usar apliques de cabelo para compôr sua personagem, já que no início das filmagens estava com o cabelo curto devido à sua participação em Domino - A Caçadora de Recompensas (2005).
PIRATAS DO CARIBE: NO FIM DO MUNDO
Sinopse: O lorde Cuttler Beckett (Tom Hollander), da Companhia das Índias Orientais, detém o comando do navio-fantasma Flying Dutchman. O navio, agora sob o comando do almirante James Norrington (Jack Davenport), tem por missão vagar pelos sete mares em busca de piratas e matá-los sem piedade. Na intenção de deter Beckett, Will Turner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) e o capitão Barbossa (Geoffrey Rush) precisam reunir os Nove Lordes da Corte da Irmandade. Porém falta um dos Lordes, o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp). O trio parte para Cingapura, na intenção de conseguir o mapa que os conduzirá ao fim do mundo, o que possibilitará que Jack seja resgatado. Porém para conseguir o mapa eles precisarão enfrentar um pirata chinês, o capitão Sao Feng (Chow Yun-Fat).
O filme começa exatamente aonde parou e por conta disso o ritmo é o mesmo, acelerado do inicio ao fim, mas ao mesmo tempo as sub tramas continuam nesse filme e dessa vez a sensação que da é que foram redobradas. Por sorte o filme mantêm o que funciona, como capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) que dessa vez, vem acompanhado de suas alucinações multiplas dele mesmo. Curiosamente. Keith Richards aparece fazendo o pai de Jack Sparrow. Como o próprio ator havia falado no passado, que se inspirou no seu ídolo para criar seu personagem, era mais do que lógico que, caso aparecesse o pai dele, tinha que ser Richards mesmo.
Apesar dos tropeços lá e aqui e da longa duração, o ato final é espetacular onde todos os personagens da trilogia se confrontam em meio a um redemoinho moldado a fantásticos efeitos especiais. A trama da trilogia em si termina satisfatória, com todas as inúmeras sub tramas de seus protagonistas resolvidas, com exceção do próprio Jack Sparrow. Que termina da mesma maneira que começou a saga, mas novamente pronto para uma grande aventura.