Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Em 1927 Fritz Lang cria um filme futuristico que serviria de base para outros inumeros filmes mais tarde
sinopse:
Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície e lá há o Jardim dos Prazeres, para os filhos dos mestres, enquanto os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Operários. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. Ele conversa com seu pai, que diz que é assim que as coisas devem ser quando Josaphat (Theodor Loos) é demitido por Joh, por não ter mostrado plantas que estavam em poder dos operários. Freder pede a ajuda dele e vê as condições que existem no subsolo. Paralelamente Rotwang (Rudolf Klein-Rogge), um inventor louco que está a serviço de Joh, diz ao seu patrão que seu trabalho está concluído, pois criou um robô à imagem do homem, que nunca se cansa ou comete erro, e diz que agora não haverá necessidade de trabalhadores humanos, sendo que em breve terá um robô que ninguém conseguirá diferenciar de um ser vivo. Além disto decifra as plantas, que são de antigas catacumbas que ficam na parte mais profunda da cidade. Curioso em saber o que interessa tanto aos operários, Joh e Rotwang decidem espioná-los usando uma passagem secreta. Ao assistir a uma reunião, onde Maria prega aos operários lhes implorando que rejeitem o uso de violência para melhorar o destino e pensar em termos de amor, dizendo ainda que o Salvador algum dia virá na forma de um mediador. Mas mesmo este menor ato de desafio é muito para Joh, que ouviu a fala na companhia de Rotwang. Assim, Joh ordena que o robô tenha a aparência de Maria e diz para Rotwang escondê-la na sua casa, para que o robô se infiltre entre os operários para semear a discórdia entre eles e destruir a confiança que sentem por Maria. Mas Joh não podia imaginar uma coisa: Freder está apaixonado por Maria.
O grande charme desse filme sombrio e aterrador é o cenário futurista fotografado por dois mestres - Karl Freund e Gunther Rittau. O roteiro foi escrito pelo propio Lang e por sua mulher, Thea Von Harbou também autora da historia original e simpatizante do nazismo. O propio diretor não gostou da solução conciliatória para a luta das classes, por isso chegou a dizer que o final era falso. O filme passou a historia como um representante legitimo do expressionismo alemão e um clássico de cinema fantástico.
curiosidades
A primeira versão de Metrópolis tinha mais de três horas de duração, mas se perdeu;
A primeira versão americana tinha 159 minutos e a alemã 153 minutos. Há uma versão restaurada pelo Filmmuseum Munich, que editou cenas perdidas e tem 150 minutos;
Em 2008, em Buenos Aires, Argentina, foi encontrada a versão original do filme;
A versão original foi restaurada e será exibida na edição de 2010 do Festival de Berlim, data em que o festival comemora 60 anos.
Sergei Eisenstein cria que é para alguns a maior obra prima da historia do cinema mundial
sinopse:
Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Alguns marinheiros se recusam em comer esta carne, então os oficiais do navio ordenam a execução deles. A tensão aumenta e, gradativamente, a situação sai cada vez mais do controle. Logo depois dos gatilhos serem apertados Vakulinchuk (Aleksandr Antonov), um marinheiro, grita para os soldados e pede para eles pensarem e decidirem se estão com os oficiais ou com os marinheiros. Os soldados hesitam e então abaixam suas armas. Louco de ódio, um oficial tenta agarrar um dos rifles e provoca uma revolta no navio, na qual o marinheiro é morto. Mas isto seria apenas o início de uma grande tragédia.
Obra encomendada a Sergei Eisenstein para comemorar os 20 anos da revolta de 1905 e que, com suas mãos, se converte em sinfonia de imagens até hoje surpreedentes. A sequencia da escadaria de Odessa, na qual populares são massacrados por tropas do governo, tem o seu tempo real transformado e alargado - uma técnica exemplar para manter o publico na expectativa e que Brian De Palma "homenageia" em Os Intocáveis.
curiosidades
A famosa sequência das escadarias de Odessa não estava no roteiro original de O Encouraçado Potemkin, tendo sido incluída no filme durante sua produção.
Existem várias edições distintas de O Encouraçado Potemkin, com cenas cortadas da versão original ou com as cenas do filme rearranjadas ao longo de sua duração.
E ai pessoal, andei meio ausente, devido ao feriado e a um monte de coisas do meu serviço e com isso andei cançado, feriadão é bom mas quando voltamos para o serviço sempre tem um acumulo de coisas para se fazer. Mas agora que estou meio que com as baterias recarregadas vamos a duas boas dicas de lançamento em DVD.
Star Trek (2009)
J.J Abrams (LOST) arrisca tudo e traz Star Trek de volta aos cinemas mas não somente para os fãs.
Sinopse:
O embaixador Spock inadvertidamente retorna ao passado juntamente com um vingativo capitão romulano. O vilão busca uma violenta e genocida vingança contra o vulcano e a Federação. Cabe a um eclético grupo de novatos tripulantes do recém-inaugurada Enterprise a tarefa quase impossível de impedi-lo.
Quando em 1966 Star Trek (ou Jornada nas Estrelas pára os mais velhos) estreou na TV ninguém imaginava o que aconteceria.
A historia das viagens espaciais da USS Enterprise com uma mistura de diversas raças incluindo alienígenas na tripulação foi uma idéia ousada e a frente a época, principalmente em uma época em que o mundo vivia em paranóia e que todos os paises eram desconfiados um dos outros.
Com três temporadas a serie logo foi cancelada para desespero dos fanáticos fieis que acompanhavam a serie, contudo os anos se passaram, houve reprises e surpreendentemente o sucesso era sempre alcançado com bons índices de audiência fazendo a serie um verdadeiro cult em que os fãs se reunião assistiam juntos e discutiam cada episodio. Passaram se os anos, e Star Trek gerou dez e filmes para o cinema e inúmeras series derivadas como a Nova Geração, contudo depois do ultimo capitulo da serie para o cinema, parecia que Star Trek havia se tornado uma idéia esgotada.
Mas coube um certo gênio da televisão J,J Abrams, responsável pela mania LOST colocar a cine serie nos trilhos novamente só que desta vez voltando a historia ao passado, numa época que nunca havia sido explorada.
Com isso vemos os primeiros anos dos dois principais personagens da cine serie, Kirk (o estreante e competente Chris Pine) e Spock (vivido espetacularmente por Zachary Quinto da série Heroes). O filme começa soberbo com o nascimento de Kirk, ao mesmo tempo em que testemunhamos a morte de seu pai numa missão de uma das naves da federação. É neste ponto que esta a chave do sucesso genuíno do filme, pois além de mostrar origem dos personagens ao mesmo tempo algo de diferente acontece, isso devido à chegada do vilão romulano Nero (Eric Bana), vindo do futuro que acaba mudando drasticamente a historia dos personagens. Com isso Kirk cresce sem o pai e se torna um tanto que rebelde mas ao mesmo tempo em busca de algo mais. Já Spock vive dividido em sua herança Vulcana e sua descendência humana (sua mãe é humana vivida pela sumida Winona Ryde). Com isso ele vive dividido entre a lógica e a emoção humana que ele tenta controlar.
Tanto Kirk como Spock são dois homens completamente diferentes que se detestam mas o seus destinos são de ficarem juntos como amigos e parceiros, para que a historia, já afetada, siga o seu curso novamente, algo que o próprio velho Spock vindo do futuro (novamente interpretado pelo mestre Leonardo Nimoy) explica ao jovem Kirk, numa participação pequena mas fundamental para enlaçar esse filme com as séries anteriores e os filmes para o cinema. Ao mesmo tempo o publico em geral que vai assistir o filme não precisara acompanhar tudo o que já foi feito de Star Trek pois além de reiniciar a historia, a trama da entender que tudo o que foi mostrado até agora pode ter sido profundamente afetado, devido as viagens do tempo tanto do velho Spock como também de Nero, algo ousado que afetara profundamente os mais fanáticos mas que não irá ofender em nada, pois J.J Abrans sabe que se meteu num vespeiro, mas que pode explorá-lo.
Scotty (Simon Pegg), Sulu (Jhon Cho), Chekov (Anton Yelchin), Dr Leonard Mccoy (Karl Urban) e Uhura (Zoe Saldana), todos eles, o elenco secundário cumprem muito bem seus papeis e não devem em nada seus velhos antessessores, especialmente Simon Pegg (Todo Mundo Quase Morto) que faz Scotty, impagável.
Apesar de ser um filme mais para lado cerebral, não faltam cenas de ação espetaculares que não devem em nada a outros filmes de ficção como Star Wars, uma trilha sonora envolvente que alguns momentos nos lembra a série clássica e por fim a película amarra não somente todas as franquias que essa mitologia gerou, como também convida o outro lado do publico que jamais colocou os olhos em Star Trek. Sendo um verdadeiro reboot e que algo esta funcionando e muito atualmente no cinema (vide Batman) Star Trek é prova fundamental que certas idéias mesmo que desgastadas no passado podem sim ser reaproveitadas e dar uma nova luz a idéia. Com isso somente desejo vida longa e prospera a esse novo recomeço e que sejamos brindados com novas idéias a serem exploradas neste grande universo de Star Trek.
INIMIGOS PUBLICOS
Em meio a superproduções da temporada, Michael Mann cria uma pequena perola do cinema a ser reconhecida.
Sinopse:
Depois de cometer um pequeno crime nos anos 20, John Dillinger (Johnny Depp) é preso e passa nove anos em um presídio de Indiana. O tempo é o suficiente para que ele conheça alguns dos principais ladrões de bancos da região. Logo que sai da prisão, Dillinger arma um plano de fuga para seus amigos. Em pouco tempo, o grupo comete grandes assaltos e John fica conhecido como uma espécie de Robin Hood americano, já que ele só rouba bancos, que são considerados pela população os responsáveis pela grande depressão de 29.Tornando-se cada vez mais conhecidos pelos seus crimes, principalmente na região de Chicago, Dillinger e sua gangue passam a ser considerados Inimigos Públicos, e a prisão deles torna-se prioridade. Famoso por ter matado um grande bandido, o agente Melvin Purvis (Christian Bale) é designado como o responsável na cidade pela agência de investigações, comandada por J. Edgar Hoover, com a missão de pôr fim às ações de John. Sabendo que não será fácil capturar o bandido, ele toma como pessoal esta busca.
Desde Fogo contra Fogo, Michael Mann gosta de colocar grandes duelos na tela, de preferência duelos cujo o assunto são a lei em busca de justiça, contudo nunca esconde o lado carismático da vida bandida. John Dilinger passa carisma a todo momento e portanto não desejamos que ele seja preso tão cedo, mesmo que as ações de Melvin Purvis sejam validas e corretas, afinal ele está do lado dos mocinhos. Com isso Mann cria um equilíbrio dos dois lados, fazendo o espectador não saber para quem torcer mas como sabemos que o crime não compensa já imaginamos o resultado final. Christian Bale convence como o policial bom moço que faz de tudo para caçar o seu alvo mas é Johnny Depp a alma do filme a todo momento. Todos os elementos que fizeram a carreira do ator estão lá, excentricidade, seriedade e carisma mas sempre diferenciando a cada personagem que faz. Não posso esquecer do ótimo desempenho de Marion Cotillard (Piaf) que aqui faz a namorada fiel do bandido e assim como no papel da cantora francesa que lhe valeu o Oscar, aqui ela demonstra um ótimo desempenho em cenas ótimas e angustiantes.
Com ótimas interpretações do começo ao fim e ótimos tiroteios que não devem nada a outros filmes do gênero como Os Intocáveis, o filme ainda traz um espetáculo de edição de arte e fotografia que reconstitui muito bem os anos 20, isso sem falar da bela trilha sonora casada muito bem com a triste musica Bye Bye Blackbird, ouvida pela ultima vez no filme de King Kong em 2005.Como se já não bastasse tudo isso Michael Mann ainda traz de bandeja uma bela homenagem ao Filme “Vencido pela Lei” já no Clímax da trama onde Jonh Dilinger vai ao cinema e assiste a esse filme protagonizado pelo o inesquecível Clark Gable. Uma obra prima homenageando a outra, Michael Mann é o cara.
Zack Snyder ganha reconhecimento (merecido) ao fazer a refilmagem de Despertar dos Mortos
sinopse:
Os zumbis desejam dominar uma cidade de Wisconsin e começam a atacar as pessoas. Ana (Sarah Polley) é uma jovem enfermeira, que consegue escapar do ataque deles e é ajudada pelo policial Kenneth (Ving Rhames). Juntos eles encontram abrigo em um shopping center, onde outros sobreviventes estão escondidos. Lá os zumbis não conseguem entrar e eles conseguem ter uma vida razoavelmente normal. Mas a situação piora quando começa a faltar energia e comida, o que faz com que eles tenham que sair do abrigo para conseguir sobreviver.
Devido ao sucesso internacional de Exterminío era inevitavel que hollywood não ficaria para atraz.
Com isso, a Universal contratou um certo diretor de videos clipes da época chamado Zack Snyder para criar uma refilmagem de O Despertar dos Mortos de George A. Romero. A historia é praticamente a mesma de sempre mas com inumeros atrativos como a critica ao consumismo imposta no filme como um todo, os zumbis se tornaram velozes (graças a Exterminío) com um ritimo vertiginoso e ligeiro, algo que o diretor ganhou no seu tempo dirigindo clipes. Com isso Zack Snyder ganhou prestigio e acabou recebendo a oferta para dirigir 300 e Watchmen.
Curiosidades:
Os atores Ken Foree, Scott H. Reiniger e Tom Savini também estiveram no filme original, mas interpretam personagens diferentes nesta refilmagem.
O orçamento de Madrugada dos Mortos foi de US$ 28 milhões.
Danny Boyle recria o gênero filme de morto vivo e vira uma mania que dura até hoje
sinopse:
Após invadirem um laboratório de pesquisas em macacos, um grupo de ativistas encontra chimpanzés presos em gaiolas diante de telas que exibem continuamente cenas de extrema violência. Ignorando os avisos de um cientista que trabalha no local de que os macacos estariam infectos, os ativistas decidem libertá-los. Assim que são soltos os macacos atacam todos aqueles à sua volta, em verdadeiros ataques ensandecidos. 28 dias após este acontecimento desperta do coma em um hospital de Londres Jim (Cillian Murphy). Completamente confuso e estranhando a ausência de pessoas nas ruas, Jim nada sabe sobre o ocorrido e se esconde após encontrar diversos cadáveres e seres monstruosos, infectados pelo vírus disseminado. Após uma explosão Jim encontra outros sobreviventes, Selena (Naomi Harris) e Mark (Noah Huntley), que o levam a um local seguro e lhe explicam a situação atual. Decidido a reencontrar seus pais, Jim decide partir e é acompanhado pela dupla de novos companheiros. Até que, ao se refugiarem em um prédio, ouvem uma transmissão pelo rádio de que um grupo de soldados comandados pelo major Henry West (Christopher Eccleston) está se reunindo e diz ter a solução para a cura da infecção provocada pelo vírus. Sem outra alternativa, Jim, Selena e Mark decidem se juntar aos soldados em sua batalha.
Quando Danny Boyle anunciou que faria um filme de zumbi muitas pessoas já sabiam que dali viria algo diferente, pois afinal, o cara criou um dos filmes mais cultuados dos anos noventa que foi Trainspotting.
Resultado? Um filme impressionante do começo ao fim que mistura horror dos tipicos filmes de morto vivo habituais de antigamente de Romero mas com algumas diferenças que acabou ganhando vida propia. Os zumbis, diferentes dos filmes antigos, são ageis, correm, se tornando muito mais assustadores.
O filme ganha pontos também por mostrar de uma maneira bem humana os protagonistas se unindo para sobreviver a todo custo, mesmo que para isso tenham que passar por cima de zumbis e também de outros humanos. Destaque para a otima interpretação de Cillian Murphy que ganhou reconhecimento internacional e acabou sendo convidado futuramente em Batman Beguins. Destaco também o fantastico inicio do filme onde assistimos uma Londres completamente vazia (aparentemente).
Curiosidades
As cenas externas da cidade de Londres foram todas rodadas em poucas horas ao amanhecer em dias de semana.
Foi relançado nos cinemas americanos e brasileiros com um final alternativo de 4 minutos, que era exibido logo após o término do filme.
PRODUÇÃO INGLESA QUE DEU UM BANHO DE SANGUE E QUALIDADE
sinopse:
Um ano após um trágico acidente, algumas amigas vão explorar uma caverna. Uma delas, Juno (Natalie Jackson Mendoza), sem avisar as outras, as levou para uma caverna que nenhuma pessoa tinha explorado. Logo elas descobrem que talvez alguém tenha entrado ali, mas nunca saído vivo. Um acidente faz com que uma rocha se desprenda e as amigas fiquem presas na caverna. Com a saída bloqueada, elas passam a explorar o local, buscando outro meio de sair. Porém elas passam a ser perseguidas por estranhas criaturas, que se escondem na escuridão da caverna.
Neil Marshall (Dog Soldiers) mostrou aos americanos como se faz um filme de terror de verdade em plena terra Inglêsa. O filme com rostos semi desconhecidos ganha pontos por mostrar não somente o terror habitual mas também o terror piscologico que é muito bem mostrado no inicio do filme quando a protagonista Sarah (Shauna Macdonald) encara um enorme trauma e que terá que encara-lo novamente em meio a criaturas carnivoras dentro da caverna. Talves esteja ai o sucesso do filme, em criar um otimo filme de terror puro mas ao mesmo tempo criando uma subtrama que apesar de não ser dita explicidamente nos sabemos exatamente o que há entre as personagens e como será suas consequencias.
Uma continuação muito em breve estará a caminho.
Curiosidades:
Não foram usadas dublês nas cenas de rafting, com as próprias atrizes atuando nestas cenas;
As cenas de Abismo do Medo foram rodadas em ordem cronológica. Com isto as atrizes apenas conheceram as criaturas que as atacam na história ao rodarem a cena do 1º ataque, o que fez com que o susto que tomaram fosse legítimo;
Existem dois finais diferentes de Abismo do Medo, um incluído em sua exibição na Inglaterra e outro em sua exibição nos Estados Unidos. O final inglês é mais longo, sendo editado por ser considerado “pesado demais” para o público americano;
UM DOS POUCOS FILMES DE QUALIDADE NA ONDA "PÓS" O CHAMADO
sinopse:
Em Tóquio uma casa comum oculta o pavor que nela há, pois quando alguém morre em um momento de terror nasce uma maldição, que não perdoa nem esquece e faz as pessoas morrerem vitimadas por uma poderosa ira. Neste contexto surge a estudante americana Karen Davis (Sarah Michelle Gellar), que, desconhecendo a maldição, está no Japão em um intercâmbio cultural. Karen é voluntária do Centro Social de Apoio, pois isto conta crédito para sua formatura na faculdade. Ela inocentemente concorda em substituir uma assistente social que não foi trabalhar, sem saber que ela na verdade foi vítima da maldição. Karen vai até a casa amaldiçoada para cuidar de Emma Williams (Grace Zabriskie), que tem uma letargia grave associada a leve demência, o que a faz ficar dormindo quase todo o dia. Ao chegar vê Emma em um estado catatônico, enquanto o resto da casa parece estar abandonado e desordenado. Enquanto cuidava de Emma, Karen ouve estranhos sons na parte de cima da casa. Ao investigar ela se defronta com algo tão apavorante que seria incapaz de imaginar, pois dentro da casa há uma sucessão de fatos apavorantes que são o resultado de algo terrivelmente maléfico, que surgiu de forma horrenda anos atrás. Como mais pessoas morrem, Karen é envolvida no ciclo de horror e aprende o segredo da maldição vingativa, que criou raízes nesta casa. Agora ela tenta parar isto antes que seja muito tarde, mas por mais que ela aprenda sobre a maldição e suas origens a força maléfica que Karen enfrenta é algo que ela ainda não dimensionou.
Devido ao sucesso de O Chamado, os estudios norte americanos voltaram os seus olhos para o oriente e descobriram inumeros filmes de terror. Com isso foi a vez de O Grito ser o proximo filme refilmado de uma obra original oriental, mas curiosamente o propio diretor do filme original "Takashi Shimizu" foi convocado pelo produtor Sam Raimi (Uma Noite Alucinante) para dirigir a refilmagem. A diferença por tanto são poucas, até mesmo o local foi mantido que foi Toquio, somente alguns atores americanos como Sarah Michele Gellar e Bill Pullman foram convocados para atuar como protganistas, de resto manteve tudo igual.
Fica a curiosidade de ver um filme que mistura tanto a qualidade norte americana como também (e em vantagem) a qualidade japonesa. Sucesso no mundo todo, gerou uma sequencia inferior e novamente inumeras imitações.
Curiosidades: Os atores Takako Fuji e Yuya Ozeki interpretaram os mesmos papéis que fizeram na versão original do filme.