Sinopse: Um diretor tenta terminar seu filme ao mesmo tempo em que observa o drama nas vidas de seus atores. Severine, ícone em decadência, esquece as falas quando bebe, enquanto a atriz britânica Julie acaba de se recuperar de um colapso nervoso.
François Truffaut é, sem nenhuma dúvida, um dos gênios do cinema francês. Aqui ele faz uma verdadeira declaração de amor ao cinema e retrata de uma maneira bem humorada o dia a dia de um set de filmagens que, durante o percurso de semanas de filmagens até a finalização de um filme, pode acontecer de tudo. Atenção pelas cenas em que o diretor presta seu amor e carinho ao cinema: seu alter-ego (Ferrand), em flashbacks, relembra sua infância, quando roubava pôsteres dos filmes em cartaz, entre eles, do filme "Cidadão Kane"(1941), coisa que o próprio Truffaut confessou que fazia quando jovem. Ou então na cena quando o diretor recebe um telefonema do compositor do filme para mostrar-lhe uma música, que esta seria o tema de amor de outro filme de Truffaut. Neste momento, enquanto ouve a música ao telefone, ele abre uma encomenda, onde recebeu vários livros sobre cinema e de diretores como Hitchcock e Godard, que vão sendo exibidos com a música de amor ao fundo.
Curiosidade: O nome do filme é uma alusão à técnica criada nos Estados Unidos para filmar uma cena noturna durante o dia, usando um filtro especial nas lentes da câmera. O filme é dedicado às irmãs Lillian e Dorothy Gish.
NOTA: Amanhã nova live da minha amiga Tânia Cardoso revisitando o filme "A Noite Americana". Mais informações abaixo.
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