Drácula, Lobisomem, Frankenstein
e tantos outros, foram personagens de origem literária que foram transportados inúmeras
vezes para o cinema. O problema é justamente serem adaptadas inúmeras vezes
para o cinema que, sua fonte original por vezes se torna esquecidas e
personagens em si acabam caindo numa vala comum por algum tempo. Porém, nem
todos caíram nessa armadilha e o Fantasma da Ópera pertence a essa minoria.
O Fantasma da Ópera (no original em francês Le
Fantôme de l'Opéra) é uma novela francesa, escrita por Gaston Leroux. Foi
publicada pela primeira vez como uma serialização em Le Gaulois de 23 de
setembro de 1909 a 8 de janeiro de 1910 e em forma de volume, em abril de 1910
por Pierre Lafitte. A novela é parcialmente inspirada em fatos históricos da
Ópera de Paris durante o século XIX e um conto apócrifo relativo à utilização
de esqueleto de um ex-aluno de balé, Hector Berlioz, na produção de Der Freischütz
de 1841.1 Hoje em dia, é ofuscada pelo sucesso de suas várias adaptações de
teatro e cinema, atingindo o seu auge ao ser adaptada para a Broadway, por
Andrew Lloyd Webber.
Até hoje o personagem
faz imenso sucesso no show da Broadway, sendo que a peça já passou por inúmeros
países, inclusive no Brasil. Já em termos de adaptação de cinema, foram poucas,
mas falaram por si e se tornaram indispensáveis para os amantes da sétima arte.
Abaixo, solto as cinco melhores adaptações para o cinema sobre esse rico
personagem:
O FANTASMA DA ÓPERA
(1925)
Na adaptação de 1925, o filme se tornou
imediatamente num fantástico clássico e isso graças ao teor gótico em uma super
produção do mais puro requinte, talvez uma das maiores da época. Mas nada se
compara a espetacular interpretação de Lon Chaney como o Fantasma, sendo que,
sua primeira aparição sem mascara, continua arrepiante até hoje. Lon Chaney
especializou-se em representar personagens monstruosos, atormentados, grotescos,
extremamente bem caracterizados e tendo ele próprio inventado uma técnica de
maquiagem.
O final desse filme é desde já um dos momentos mágicos do cinema.
O final desse filme é desde já um dos momentos mágicos do cinema.
O Fantasma da Ópera
(1943)
Embora não seja superior a versão de 1925, essa
adaptação possui ares de clássico com C maiúsculo inesquecível para quem o vê,
mas infelizmente esquecido nos dias de hoje. Tem como defeitos, juntamente com
a maioria dos clássicos de Hollywood, uma veia moralista que exclui qualquer
arrojo ou desafio e uma preservação dos bons valores americanos. Mesmo assim, O
Fantasma Da Opera de 1943 é sempre um belo produto para quem ama o cinema
classicista na sua pura forma.
O Fantasma da Ópera
(1962)
Para os padrões da época,
essa é sem duvida à maior produção já feita pelo estúdio inglês Hammer films.
Tendo sido responsável pelas novas versões de Drácula, Lobisomem e Múmia
naquele tempo, era mais do que lógico que fosse Terence Fisher em levar para o cinema a sua
visão sobre o famoso fantasma. Diferente das outras produções, esse filme não
se preocupa em nos apresentar cenas de horror a todo o momento, mas sim se
preocupa na construção gradual de cada um de seus personagens, em especial, a
do próprio fantasma.
Herbert Lom foi à escolha perfeita para a encarnação do personagem, pois mesmo com mascara o tempo todo (mostrando somente o seu olho), o ator consegue transmitir tamanha dor e paixão pela arte da musica e de sua ambição em fazer a sua musa Christine Charles cantar a sua obra prima. Atenção para a peça de Joana d'Arc apresentada perto do final do filme que, desde já, é um dos grandes momentos dessa versão.
Herbert Lom foi à escolha perfeita para a encarnação do personagem, pois mesmo com mascara o tempo todo (mostrando somente o seu olho), o ator consegue transmitir tamanha dor e paixão pela arte da musica e de sua ambição em fazer a sua musa Christine Charles cantar a sua obra prima. Atenção para a peça de Joana d'Arc apresentada perto do final do filme que, desde já, é um dos grandes momentos dessa versão.
O Fantasma do Paraíso (1974)
Tai uma obra de Brian
de Palma, que por mais que possuam inúmeras referências cinematográficas e
literárias, a meu ver, é o filme que tem menos a cara do diretor. Em O
Fantasma do Paraíso, ele nos envolve numa atmosfera musical, com toques de
terror e sátira, mas que não deixa de escancarar o fato de ser uma versão
contemporânea do clássico O Fantasma da Ópera para a época. Revi recentemente
na Usina do Gasômetro e posso adiantar que o filme é que nem um vinho que
melhorou com o tempo, sendo que a sua trilha sonora é contagiante e que fica em
nossas mentes por um bom tempo.
O Fantasma da Ópera (2004)
Embora tenha sido
feito por Joel Schumaker (do famigerado Batman e Robin), a produção (criada de
forma independente) é a mais próxima da versão de sucesso da Broadway.
Diferente dos seus antecessores, o filme deixa um pouco de lado o teor sombrio
e dá espaço para um lado mais romântico e circense. Destaque para o ator que interpreta
o fantasma, ninguém mesmo que Gerard
Butler que viria a se consagrar dois anos depois em 300.
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