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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Cine Especial: AS 5 MELHORES FACES DO FANTASMA DA ÓPERA NO CINEMA



Drácula, Lobisomem, Frankenstein e tantos outros, foram personagens de origem literária que foram transportados inúmeras vezes para o cinema. O problema é justamente serem adaptadas inúmeras vezes para o cinema que, sua fonte original por vezes se torna esquecidas e personagens em si acabam caindo numa vala comum por algum tempo. Porém, nem todos caíram nessa armadilha e o Fantasma da Ópera pertence a essa minoria. 
O Fantasma da Ópera (no original em francês Le Fantôme de l'Opéra) é uma novela francesa, escrita por Gaston Leroux. Foi publicada pela primeira vez como uma serialização em Le Gaulois de 23 de setembro de 1909 a 8 de janeiro de 1910 e em forma de volume, em abril de 1910 por Pierre Lafitte. A novela é parcialmente inspirada em fatos históricos da Ópera de Paris durante o século XIX e um conto apócrifo relativo à utilização de esqueleto de um ex-aluno de balé, Hector Berlioz, na produção de Der Freischütz de 1841.1 Hoje em dia, é ofuscada pelo sucesso de suas várias adaptações de teatro e cinema, atingindo o seu auge ao ser adaptada para a Broadway, por Andrew Lloyd Webber. 
Até hoje o personagem faz imenso sucesso no show da Broadway, sendo que a peça já passou por inúmeros países, inclusive no Brasil. Já em termos de adaptação de cinema, foram poucas, mas falaram por si e se tornaram indispensáveis para os amantes da sétima arte. Abaixo, solto as cinco melhores adaptações para o cinema sobre esse rico personagem:

 

O FANTASMA DA ÓPERA (1925) 


Na adaptação de 1925, o filme se tornou imediatamente num fantástico clássico e isso graças ao teor gótico em uma super produção do mais puro requinte, talvez uma das maiores da época. Mas nada se compara a espetacular interpretação de Lon Chaney como o Fantasma, sendo que, sua primeira aparição sem mascara, continua arrepiante até hoje. Lon Chaney especializou-se em representar personagens monstruosos, atormentados, grotescos, extremamente bem caracterizados e tendo ele próprio inventado uma técnica de maquiagem.
O final desse filme é desde já um dos momentos mágicos do cinema.



O Fantasma da Ópera (1943)

 

 Embora não seja superior a versão de 1925, essa adaptação possui ares de clássico com C maiúsculo inesquecível para quem o vê, mas infelizmente esquecido nos dias de hoje. Tem como defeitos, juntamente com a maioria dos clássicos de Hollywood, uma veia moralista que exclui qualquer arrojo ou desafio e uma preservação dos bons valores americanos. Mesmo assim, O Fantasma Da Opera de 1943 é sempre um belo produto para quem ama o cinema classicista na sua pura forma.



O Fantasma da Ópera (1962)


Para os padrões da época, essa é sem duvida à maior produção já feita pelo estúdio inglês Hammer films. Tendo sido responsável pelas novas versões de Drácula, Lobisomem e Múmia naquele tempo, era mais do que lógico que fosse Terence Fisher em levar para o cinema a sua visão sobre o famoso fantasma. Diferente das outras produções, esse filme não se preocupa em nos apresentar cenas de horror a todo o momento, mas sim se preocupa na construção gradual de cada um de seus personagens, em especial, a do próprio fantasma. 
Herbert Lom foi à escolha perfeita para a encarnação do personagem, pois mesmo com mascara o tempo todo (mostrando somente o seu olho), o ator consegue transmitir tamanha dor e paixão pela arte da musica e de sua ambição em fazer a sua musa Christine Charles cantar a sua obra prima. Atenção para a peça de Joana d'Arc apresentada perto do final do filme que, desde já, é um dos grandes momentos dessa versão. 



O Fantasma do Paraíso (1974)



Tai uma obra de Brian de Palma, que por mais que possuam inúmeras referências cinematográficas e literárias, a meu ver, é o filme que tem menos a cara do diretor. Em O Fantasma do Paraíso, ele nos envolve numa atmosfera musical, com toques de terror e sátira, mas que não deixa de escancarar o fato de ser uma versão contemporânea do clássico O Fantasma da Ópera para a época. Revi recentemente na Usina do Gasômetro e posso adiantar que o filme é que nem um vinho que melhorou com o tempo, sendo que a sua trilha sonora é contagiante e que fica em nossas mentes por um bom tempo.

 

O Fantasma da Ópera  (2004)

 


Embora tenha sido feito por Joel Schumaker (do famigerado Batman e Robin), a produção (criada de forma independente) é a mais próxima da versão de sucesso da Broadway. Diferente dos seus antecessores, o filme deixa um pouco de lado o teor sombrio e dá espaço para um lado mais romântico e circense. Destaque para o ator que interpreta o fantasma, ninguém mesmo que  Gerard Butler que viria a se consagrar dois anos depois em 300.      


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