Final de semana chegando e eu já preparado para ir ver mais filmes indicados ao Oscar nesse ano. Mas para aqueles que ficarem em casa, solto aqui três boas dicas para assistirem no conforto do seu lar.
O Protetor
Sinopse: Baseado na série de televisão "The Equalizer" dos anos 1980, o filme apresenta Robert McCall (Denzel Washington), um homem misterioso que costumava trabalhar como oficial da polícia. Motivado pelas injustiças sociais, ele ajuda vítimas e qualquer pessoa em perigo. A protegida da vez é Teri (Chloë Grace Moretz), jovem explorada sexualmente por mafiosos russos.
Antoine Fuqua pode até ter uma carreira um tanto que irregular, mas quando une forças com Denzel Washington o resultado é indispensável. Em Dia de Treinamento, o diretor foi responsável por dar pela primeira vez o Oscar de melhor ator para o astro e aqui voltam a trabalhar numa trama policial com ares de absurdo, mas com pés firmes no chão. Ao interpretar um sujeito (aparentemente) comum que, se sente responsável pela segurança de uma jovem (Chloë Grace Moretz), explorada sexualmente por mafiosos russos, Washington incorpora com facilidade o seu personagem, no momento que o seu outro lado começa a despertar.
É ai que o filme se entrega a cenas de tiros, efeitos de câmera e muita violência. Nas mãos de outros, seria apenas um filme convencional, mas aqui tudo é dosado com um grau de verossimilhança contagiante. Atenção para o ótimo desempenho de Marton Csokas (Sin City: A Dama Fatal) que interpreta um russo psicopata que não medirá esforços para ir atras do protagonista.
Violette
Sinopse: No início dos anos XX, a escritora Violette Leduc (Emmanuelle Devos) encontra a filósofa Simone de Beauvoir (Sandrine Kiberlain). Nasce entre as duas uma intensa amizade que dura toda a vida, ao passo que Simone encoraja Violette a escrever mais, expondo as suas dúvidas e medos, abordando todos os detalhes da intimidade feminina.
O filme é um profundo estudo de personagem e um dos seus maiores méritos foi não se afastar do eixo escolhido como base para traçar a via crucis da protagonista, o que seria um risco muito provável. A dinâmica entre as atrizes Emmanuelle Devos e Sandrine Kiberlain, que vivem Leduc e Beauvoir, respectivamente, acentua mais um êxito da obra.
Bem Vindo a Nova York
Leia a minha critica já publicada clicando aqui.
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