O HOMEM MAIS
PROCURADO
Sinopse: Depois de ser
brutalmente torturado, um imigrante de origem chechena e russa faz uma viagem à
comunidade islâmica de Hamburgo, tentando resgatar a grande herança que seu pai
teria lhe deixado. A chegada deste homem desperta a curiosidade das polícias
secretas alemã e americana, que passam a acompanhar seus passos. Enquanto a
investigação avança, todos fazem a mesma pergunta sobre o imigrante: seria ele
apenas uma vítima ou um extremista com um plano muito bem elaborado?
Esse é um dos últimos filmes
que Phillip Seymour Hoffman deixou
pronto antes de morrer e assisti-lo também causa sentimentos ambíguos. Por um
lado, o prazer de assistir ao talento impressionante do ator, que se destaca em
todas as cenas que aparece e é o grande responsável pelos dramas morais da
história. Por outro lado, dá uma dor no coração percebermos, ao fim do filme, o
talento que perdemos, e que não veremos outras obras desse grande ator — além
das poucas que ainda estão para estrear, como a ultima parte de Jogos Vorazes:
A Esperança. — Hoffman concede um misto de frieza e emotividade ao chefe de
espionagem Günther Bachmann. O sotaque na medida, a voz mais gutural, é uma
aula de interpretação. Os diálogos dele com a Martha Sullivan de Robin Wright
são particularmente tensos e passam bem o clima de animosidade que existe entre
as potências internacionais que trabalham nesse “conjunto” contra o terrorismo.
Destaque para o sorriso irônico dele em uma cena importante com ela.
Assim como a cultuada série
de TV Homeland, O Homem Mais Procurado é um filme de espionagem denso, cheio de
conflitos e que fará com que qualquer um reflita sobre qual é papel de ambos os
lados, de um conflito que nasce da intolerância e fé cega.
LUCY
Leia a minha critica já
publicada clicando aqui.
Era Uma Vez Em Nova York
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