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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cine Especial: Lawrence da Arábia: 50 anos depois

OBRA MÁXIMA DE DAVID LEAN É UM BELO EXEMPLO DE COMO SE FAZIA SUPER PRODUÇÕES DE QUALIDADE ANTIGAMENTE.  

Sinopse: Em 1935, quando pilotava sua motocicleta, T.E.Lawrence (Peter O'Toole) morre em um acidente e, em seu funeral, é lembrado de várias formas. Deste momento em diante, em flashback, conhecemos a história de um tenente do Exército Inglês no Norte da África, que durante a 1ª Guerra Mundial, insatisfeito em colorir mapas, aceita uma missão como observador na atual Arábia Saudita e acaba colaborando de forma decisiva para a união das tribos árabes contra os turcos.

Existem certos filmes clássicos, que se fossem feitos atualmente sairiam caríssimos, porque hoje muita coisa a computação gráfica facilita na hora de se criar determinadas situações da historia, mas antigamente tudo era feito na raça. Lawrence da Arábia foi uma das maiores super produções de todos os tempos, onde o diretor  David Lean (Doutor Jivago) usou o maior numero de figurantes possível, para criar verdadeiras guerras a campal. O filme também possui uma das mais belas cenas da historia do cinema, onde deserto se torna praticamente um personagem integrante da historia e trilha sonora elaborada por Maurice Jarre faz um belo casamento com as imagens de tamanha riqueza.
Mas mesmo com todo porte de super produção, o filme também é muito bem lembrado pelo super elenco, liderado pelo até então desconhecido Peter O Toole, que encarna o protagonista de T.E Lawrence com tamanha intensidade, que o marcaria para sempre em sua carreira. O filme também marca a consagração de Omar Sharif, cuja sua entrada na trama (onde ele surge de longe no horizonte), está entre minhas sequencias preferidas do filme. Curiosamente, o filme não apresenta nenhuma personagem feminina durante as quase quatro horas de projeção, sendo todos os personagens masculinos, o que é algo raríssimo de se ver hoje em dia.
Vencedor de 7 Oscar (incluindo de melhor filme), Lawrence da Arábia foi melhorando cada vez mais ao longo dos anos, principalmente em seus lançamentos de DVD e Blu-ray, em que o filme ganhou uma merecida restauração e com minutos a mais. Tudo isso, somente para deixar o espetáculo mais saboroso quando assistimos.     


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2 comentários:

disse...

Estava hoje mesmo pensando em Lawrence. Foi o primeiro filme que vi este ano, o que significou um excelente começo! Gosto demais de tudo no filme: uma verdadeira obra-prima!
Abraços!

Marcelo Castro Moraes disse...

É sempre bom começar o ano assistindo um grande clássico.