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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Cine Dicas: Em Cartaz (24/12/12)


E ai pessoal. Estou curtindo um feriadão e por isso estou meio que ausente por aqui, mas não sem deixar de ver ótimos filmes. Portanto, solto abaixo duas ótimas pedidas que eu vi no cinema neste final de semana, confiram:      

As Aventuras de Pi
  
Sinopse: As Aventuras de Pi inspirado no livro de sucesso de Yann Martel A Vida de PI conta a história de um jovem indiano que após um naufrágio luta para sobreviver em um bote salva-vidas ao lado de um tigre-de-bengala.
  
Ang Lee não é um cineasta preso a um gênero, sendo que já fez de tudo um pouco, desde há filmes épicos orientais (O Tigre e o Dragão) há adaptação de HQ (Hulk). Portanto, na maioria das vezes é sempre uma surpresa a sua mais nova produção que for lançar e As Aventuras de PI não fogem a regra, pois para muitas pessoas, era trama considerada infilmavel até alguns anos atrás, mas o cineasta vai contra a maré, literalmente. Para começar, ele usa a ferramenta do momento que é o 3D e para a surpresa de todos, ela funciona de uma forma absurda, fazendo com que o espectador mergulhe junto com o jovem protagonista (Sura Sharma), que se vê preso no meio do mar após perder a família num naufrágio e para o seu azar (ou sorte), tem a companhia de um tigre de bengala dos mais excêntricos.
Será um absurdo se o filme não for indicado a inúmeros oscars, principalmente na parte técnica, onde os efeitos especiais é que moldam a incrível aventura dessa inusitada dupla. Mais do que uma aventura, o filme é sobre o auto descobrimento dentro de si, sobre os significados da jornada de cada um e acima de tudo, levanta questionamentos sobre a existência de Deus e o que é realmente aceitável no mundo real em que vivemos. Às vezes, historia de pescador é muito mais real do que se possa imaginar. 

 O Impossível

Sinopse: Maria Henry e seus três filhos estão aproveitando suas férias de inverno na Tailândia. Mas na manhã do dia 26 de dezembro de 2004 enquanto todos relaxam na piscina do hotel após as festividades de Natal um tsunami de proporções devastadoras atinge a costa. A família terá de lutar ao lado de dezenas de milhares de estranhos para se manter unida. Diante de uma das maiores tragédias de todos os tempos sentimentos como compaixão bondade e coragem irão aflorar e dar forças para enfrentar uma situação tão adversa.

Milhares de pessoas morreram quando um tsunami varreu a costa da Tailândia, Indonésia, Sri Lanka,  Índia e dentre outros no final do ano de 2006. O verdadeiro apocalipse que surgiu para esses países foi devastador, rendendo cenas dignas de filmes catástrofes e de historias de pessoas que ficaram marcadas pelo resto da vida. Pensando nestas historias é o que impulsionou o cineasta espanhol Juan Antonio (O Orfanato), a criar uma teia de eventos, através do olhar de uma família inglesa, que foi pega desprevenida quando as ondas chegaram e que fizeram elas se separarem uma da outra. Após a apresentação dos personagens e do terrível momento das chegadas das ondas, o filme se concentra na mãe (magistralmente interpretada por Naomi Watts) e ao lado do seu filho Lucas (Tom  Holland, um achado), que tentam sobreviver em meio a destruição e de outras pessoas afetadas pelo evento.
Não faltam momentos em que o filme explora a solidariedade que é despertada em meio ao caos, que em muitos momentos é representado pelo jovem Lucas, que se vê forçado a amadurecer precocemente e tentar de todas as formas em ficar firme para não enlouquecer.   
Embora o filme escorregue um pouco a usar certos artifícios, meio que forçados, nos encontros e desencontros da família no ato final trama, o filme nos prende do inicio ao fim, ao fazer nos identificar com essas pessoas e fazermos a gente pensar no que faríamos numa situação como essa.  

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