HUMOR, AMOR E TRISTEZA EM UM UNICO MUSICAL DESLUMBRANTE
Sinopse: Christian (Ewan McGregor) é um jovem escritor que possui um dom para a poesia e que enfrenta seu pai para poder se mudar para o bairro boêmio de Montmartre, em Paris. Lá ele recebe o apoio de Henri de Toulouse-Latrec (John Leguizamo), que o ajuda a participar da vida social e cultural do local, que gira em torno do Moulin Rouge, uma boate que possui um mundo próprio de sexo, drogas, adrenalina e Can-Can. Ao visitar o local, Christian logo se apaixona por Satine (Nicole Kidman), a mais bela cortesã de Paris e estrela maior do Moulin Rouge.
Esse musical moderno é um caso de ame-o ou deixo-o. Excessivo, acelerado e apaixonante, o terceiro de filme de do diretor australiano Luhrman (Romeu e Julieta) não tem meias medidas. Abarrotado de referências, a concepção visual do filme, da autoria da esposa do cineasta, Catherine Martin, é uma viajem magica e quase felliniana. A câmera inquieta explora a riqueza de detalhes de forma intensa e obssessiva. A historia de amor entre Cheistian (Mcgregor) e Satine (Kidman) é cativante. Outro aspecto forte do filme é a trilha sonora, que mescla sem cêrimonias vários hinos pop em função da dramaturgia. Renovando a linguagem musical e de extrema beleza, Luhrman realizou um filme emocional. Vencedor do Globo de ouro de melhor comédia ou musical e vencedor de dois Oscar.
Curiosidades: As filmagens de Moulin Rouge tiveram que ser interrompidas por 2 semanas, devido à uma fratura de costela sofrida pela atriz Nicole Kidman, após rodar uma cena de dança do filme.
Após a recuperação de Kidman ela ainda sofreu outro problema físico durante as filmagens. Ao realizar uma cena de dança ela escorregou e caiu de joelhos, rompendo o menisco, fazendo com que ela tivesse que tomar analgésicos até o término das filmagens de Moulin Rouge.
Foram necessários quase dois anos para o término das filmagens de Moulin Rouge.
Moulin Rouge foi o primeiro musical em 23 anos a ser indicado para o Oscar de melhor filme. A última indicação nesta categoria que o gênero recebera foi em 1979, com O Show Deve Continuar.
2 comentários:
Um ótimo filme, sem dúvida: soube atualizar o Musical para uma geração acostumada à MTV e brincou e rolou por sobre todos os clichês do Romance costurando de forma muito competente! Engraçado é que Musical pra ganhar Oscar acabou sendo Chicago, mais tradicional e às antigas (apear da levada do falecido Fosse...)!
Belo blogue este seu: curioso a respeito da animação que estreou e Spellbound é mesmo um grande filme do camarada Hitchcock! Abração e apareça!
Um belo musical. Lindo, lindo!
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