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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 16 de julho de 2025

Cine Dica: Lançamento - Horror Brasileiro

 INSCRIÇÕES ABERTAS

Curso

 MONSTROS DO NOSSO TEMPO: HORROR BRASILEIRO EM PERSPECTIVA SOCIOPOLÍTICA 

de Giancarlo Backes Couto


* Datas: 09 e 10 / Agosto (sábado e domingo)

* Local: Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro - Porto Alegre - RS)

* Horário: 14h30 às 17h30

 * APROVEITE O LOTE PROMOCIONAL *


 Apresentação

O ano de 1964 marcou a entrada do Brasil em um dos períodos mais sombrios de sua história recente: o golpe militar instaurou uma ditadura que perduraria até 1985, deixando um rastro de violência, repressão e morte. Curiosamente, no mesmo ano, estreava o primeiro longa-metragem brasileiro a se autodenominar "filme de terror": À Meia-Noite Levarei Sua Alma, de José Mojica Marins. O filme foi um sucesso de público, gerou intenso debate crítico e chamou a atenção até mesmo de cineastas engajados politicamente, como Glauber Rocha. Com sua abordagem transgressora, Mojica acabou perseguido pela censura, que tentou sufocar sua obra durante todo o regime autoritário.

Será mera coincidência que 1964 tenha marcado tanto o horror no cinema quanto na vida dos brasileiros? Partindo da ideia de que o cinema é um documento de seu tempo, percebe-se que o horror brasileiro sempre esteve profundamente ligado a questões políticas e sociais. Seja de forma direta ou simbólica, os filmes do gênero refletem os medos, os traumas e as contradições de cada época. Diversos exemplares do nosso cinema de horror lançam um olhar crítico sobre a realidade, demonstrando que, mesmo ao explorar o sobrenatural, esses filmes dialogam diretamente com o mundo em que foram produzidos.


Objetivos

O curso MONSTROS DO NOSSO TEMPO: HORROR BRASILEIRO EM PERSPECTIVA SOCIOPOLÍTICA, ministrado por Giancarlo Backes Couto, analisa filmes do gênero, demonstrando como eles se relacionam com os contextos históricos em que foram produzidos. Para isso, serão discutidas obras nacionais emblemáticas, que servirão como ponto de partida para debates sobre política, sociedade e cultura. Também serão estabelecidos paralelos com o cinema internacional, destacando as particularidades do horror brasileiro e sua potência como ferramenta de crítica social.


Ministrante: Giancarlo Backes Couto

Bolsista de Doutorado CNPq em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, na linha de pesquisa Cultura e Tecnologias das imagens e dos imaginários, com período sanduíche no departamento de Sociologia da Université Paul-Valéry, Montpellier 3. Mestre na mesma área e Programa, com bolsa CAPES/PROSUC. Graduado em Jornalismo pela Universidade Feevale e em Filosofia (Licenciatura) pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL. Desde 2018 desenvolve pesquisas na área do Cinema de Horror, priorizando seus cruzamentos com os campos da Ética, Estética e Política.


Informações / Inscrições

https://cinemacineum.blogspot.com/2025/06/horror-brasileiro.html

terça-feira, 15 de julho de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - 'Uma Bela Vida'

Sinopse: A vida e a morte através das histórias de diferentes pacientes com doenças terminais.  

Costa-Gavras sempre foi um diretor ferrenho ao realizar longas que exploram as questões políticas e como elas se movem com relação ao sistema que os domina. Atualmente, por exemplo, existe uma população cada vez maior de idosos e fazendo muitos se perguntarem qual seria o melhor destino para eles enquanto o tempo e o dinheiro nunca dormem. "Uma Bela Vida" (2025) nos mostra a força de vontade de uns para que pessoas em seus momentos finais de vida sejam mais dignos enquanto outros tentam compreender essa realidade sem ter medo do inevitável fim.

Na trama, acompanhamos a relação profissional de um médico especializado em tratamentos paliativos Augustin Masset (Kad Merad) e um renomado escritor e filósofo Fabrice Toussaint (Denis Podalydés). A trama examina a vida e a morte através das histórias de diferentes pacientes com doenças terminais, como uma rica socialite parisiense, uma mãe com o último desejo de comer ostras e tomar um vinho Breizh’Cadet à beira do mar, e uma matriarca que prefere que sua morte assistida seja mantida em segredo.

Através do protagonista Fabrice, o cineasta faz com que ele se torne o nosso guia para adentrarmos nesta realidade em que a espera da morte não precise necessariamente ser dolorida, mas sim uma passagem que simboliza o que a pessoa foi em vida. É curioso, por exemplo, a ação e reação de cada um deles com relação ao seu destino, onde vemos os parentes se preparando para o inevitável, mas tudo de uma forma controlada e serena de acordo como o médico Augustin deseja. Em contrapartida, o olhar curioso de Fabrice é uma representação da nossa surpresa diante daquelas situações serem tratadas com maior controle, de uma forma mais humana e menos mecânica.

Temendo por estar com uma possível doença, Fabrice procura através dessas histórias apresentadas na trama uma forma de conter os seus temores, mesmo quando essa jornada não ameniza os seus pensamentos negativos. Ao mesmo tempo, em meio a possibilidade de escrever um livro sobre o assunto, o protagonista adentra sobre a questão do crescimento da população idosa e como ela está cada vez mais sendo abandonada por um sistema que não pensa de forma humana, mas sim que somente respira através das engrenagens capitalistas. Quando vemos determinados personagens debaterem sobre isso é quando o cineasta usa os mesmos como avatares e colocando as suas opiniões e pensamentos sobre o assunto em cena e fazendo com que a gente refletisse sobre elas.

Em tempos pós pandemia em que muitas pessoas viram os seus entes queridos partirem, ao mesmo tempo se nota menos humanidade e mais ação para avanços nos mais diversos setores, mas esquecendo do calor humano diga-se de passagem. Nos seus noventa e dois anos de vida, Costa-Gavras testemunhou a metamorfose de uma população cada vez menos pensante e mais presa em números e fazendo se esquecerem do que fazem realmente humanos. Ao menos, o realizador está fazendo a sua parte, mesmo quando o seu trabalho não seja visto por todos, infelizmente.

"Uma Bela Vida" é um filme de Costa-Gavras em sua essência e provando que o realizador está sintonizado com esse mundo cada vez mais desumano. 

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Cine Dica: Programação Cinemateca Capitólio - 17 a 23 de julho de 2025

SESSÃO RECONTO DEBATE FILME DE SOFIA COPPOLA

No sábado, 19 de julho, às 18h, o Coletivo Reconto convida para um debate sobre o filme As Virgens Suicidas, dirigido por Sofia Coppola, logo após a exibição do longa-metragem na Cinemateca Capitólio. A proposta é abrir um espaço de conversa onde o cinema encontra a psicanálise — e onde o pensamento pode se deslocar a partir das imagens. A entrada custa R$16, com ingressos à venda no dia, a partir das 17h, diretamente na bilheteria da Cinemateca. O pagamento é feito somente em dinheiro.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/9058/sessao-reconto-as-virgens-suicidas/


RODRIGO ARAGÃO DEBATE PRÉDIO VAZIO

No domingo, 20 de julho, às 19h, o cineasta Rodrigo Aragão, um dos nomes mais importantes do horror contemporâneo brasileiro, participa de uma sessão comentada de seu mais novo filme, Prédio Vazio, na Cinemateca Capitólio. O debate será mediado por Cristian Verardi, produtor da mostra A Vingança dos Filmes B.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/9055/predio-vazio-debate/


FILHOS DO MANGUE ENTRA EM CARTAZ

O mais novo filme de Eliane Caffé, Filhos do Mangue, entra em cartaz na Cinemateca Capitólio nesta quinta-feira, 17 de julho. A pedido do público, Andy Warhol - Um Sonho Americano, de Lubomir Slivka, e O Império, de Bruno Dumont, ganham mais exibições durante a semana.   


GRADE DE HORÁRIOS

17 a 23 de julho


17 de julho (quinta-feira)

15h – Andy Warhol - Um Sonho Americano

17h – Malu

19h – Filhos do Mangue


18 de julho (sexta-feira)

15h – Andy Warhol - Um Sonho Americano

17h – Filhos do Mangue 

19h – O Império


19 de julho (sábado)

15h – Ainda Estou Aqui

18h – Sessão Reconto: As Virgens Suicidas


20 de julho (domingo)

15h – Andy Warhol - Um Sonho Americano 

17h – Filhos do Mangue 

19h – Prédio Vazio + debate


22 de julho (terça-feira)

15h – O Império 

17h – Filhos do Mangue

19h – Motel Destino


23 de julho (quarta-feira)

15h – Andy Warhol - Um Sonho Americano

17h – Baby

19h – Filhos do Mangue

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Cine Especial: Próximo Cine Debate - 'O Palhaço'

"Feliz Natal" foi a primeira experiência de Selton Mello como diretor, mas é nesse, "O Palhaço", que ele prova que nasceu, não só para ser um dos melhores intérpretes do cinema brasileiro atual, como também prova ter talento atrás das câmeras. Além de dirigir o filme, ele também atua na história o que já é um grande desafio que não é para muitos cineastas que existem por aí, portanto merece todo o crédito. O seu personagem Benjamin pode tranquilamente figurar entre os melhores personagens que ele atuou na telona (ao lado do protagonista de Cheiro do Ralo) onde ele consegue passar para o espectador toda sua insegurança sobre que realmente quer da vida, e com isso, solta a triste e certeira frase: “eu faço as pessoas rirem, mas quem me faz rir?”.

Apesar da crise existencial do protagonista, o filme não cai no drama facilmente e oscila tranquilamente com momentos de humor, por vezes pastelão, por vezes num estilo de humor inteligente visto nos filmes antigos como do Mazzaropi que, convenhamos, faz falta no cinema brasileiro atual. Um dos pontos, particularmente meus favoritos da trama, são as aparições hilárias de personagens excêntricos, que por mais estranhos que sejam, divertem pelas suas palavras incrivelmente engraçadas, como no caso do delegado que surge em certo ponto da história. São participações pequenas, mas jamais vazias, pois elas estão ali por um significado, mas nunca para somente encher a linguiça. Vale destacar a fantástica fotografia em cor pastel, dando a entender que a trama se passa em um tempo passado distante, onde tudo era mais colorido, apesar das dificuldades do dia a dia do circo.

Por fim, "O Palhaço" é uma obra obrigatória, na qual nos divertimos e nos faz pensar sobre por que estamos aqui nesta vida. Uma dose de reflexão, mas muito divertida e colorida.

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Cine Dica: Sala Redenção explora as sonoridades do cinema em nova mostra

Entre os dias 14 e 25 de julho, a Sala Redenção apresenta a mostra “Som e Silêncio” que reflete sobre o modo como o som e o silêncio atuam em conjunto na linguagem cinematográfica. Com sessões às 16h e às 19h, a programação tem entrada franca e aberta à comunidade em geral.

A mostra pensa o cinema enquanto arte da escuta, na qual as imagens em movimento se estabelecem desde sempre em relação íntima com o som. A curadoria convida o espectador a perceber as distintas formas como o som se manifesta: na pausa, quando o silêncio vem antes; na observação, quando sons cotidianos do mundo constroem tensão; ou na invenção, quando sons simulam realidades que não existem fora da tela.

No dia 14 de julho, segunda-feira, às 16h, a programação inicia com um clássico da ficção científica: “Metrópolis” (1927), de Fritz Lang, longa-metragem que retrata uma história de amor impossível entre dois personagens de um universo futurístico. Às 19h, uma sessão surpresa traz à tela da Sala Redenção um filme da década de 1970 que marcou gerações com sua guerra intergaláctica.

A programação ainda inclui “Uma Semana” (1920) e “Sherlock Jr.” (1924), de Buster Keaton, e “Em Busca do Ouro” (1925), de Charles Chaplin, filmes pertencentes à chamada “era do cinema silencioso”; o contemporâneo “O Som ao Redor” (2012), de Kleber Mendonça Filho, em que ruídos cotidianos são protagonistas da narrativa; e as animações “Os Mestres do Tempo” (1982), de René Laloux, e “Bizarros Peixes das Fossas Abissais” (2022), de Marcelo Marão. Também fazem parte da mostra “O Solar das Almas Perdidas” (1944), “Curva do Destino” (1945), “O Ódio” (1994) e “A Montanha” (2022).

A Sala Redenção está localizada no campus centro da UFRGS, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333

Confira a programação completa da sala no site oficial clicando aqui. 

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Cine Especial: 'Em Busca do Ouro - 100 Anos Depois'

É sempre uma tarefa ingrata quando se faz uma lista dos cem melhores filmes de todos os tempos e ter que escolher somente um ou dois filmes do mestre Charles Chaplin. Como excluir, por exemplo, a magistral "O Grande Ditador" (1940), uma sátira, porém, profética contra os nazistas, cujo seu discurso atual está mais atual do que nunca em tempos em que o fascismo de hoje nos assombra. E o que dizer do meigo "Luzes da Cidade" (1931), sendo um precioso exemplo de como deveriam ser feitas as comédias românticas até hoje.

Contudo, certa vez o próprio Chaplin disse que, se tivessem que escolher um filme para que ele fosse sempre lembrado esse seria "Em Busca do Ouro" (1925) e que recentemente completou o seu centenário. A produção é uma de muitas protagonizadas pelo personagem Carlitos, um vagabundo, porém, carismático e que no decorrer de sua jornada pela sobrevivência se mete nas mais diversas confusões. Porém, ele nunca perde o bom humor e a alegria de ainda continuar vivendo em meio aos tantos percalços.

A trama se passa no final do século dezenove, onde vemos Carlitos indo para o Alasca onde ocorre uma corrida desenfreada por ouro e despertando a ganância de muitos homens que anseiam em se tornarem milionários. Por lá, o protagonista conhece Big Jim, garimpeiro experiente no ramo e que encontrou a montanha de ouro, mas que devido uma briga com um bandido acabou perdendo a memória. Ao mesmo tempo, Carlitos se apaixona pela bela Georgia em um bar dançante e é através dela que o protagonista protagoniza a famosa cena da dança dos pãezinhos.

Curiosamente, Georgia seria interpretada pela mulher de Chaplin, Lita Grey, mas ela ficou grávida pouco antes do início das filmagens. No decorrer do filme, Chaplin dá um tratamento cômico com relação às situações melancólicas, como a separação entre as classes, a solidão e a pobreza que aqui está mais acentuada do que nunca. Quando Big Jim está morrendo de fome na cabana começa imaginar Carlitos como um enorme galo e cuja cena é bem sugestiva com relação aos canibalismos.

Quando eu assisti esse clássico pela primeira vez foi no canal católico Rede Vida e cuja versão foi aquela de 1942, onde Charles decidiu restaurar o seu filme, colocando som e tendo uma narração off de sua própria voz. Curiosamente, acabou sendo indicada ao Oscar de melhor som e trilha sonora mesmo tendo se passado quase vinte anos desde o seu lançamento original. Vale salientar que o próprio realizador decidiu simplificar o seu final nesta nova versão, onde vemos o casal central somente subir na escada do navio e assim encerrando o filme com chave de ouro.

Para a geração de hoje que assiste aos filmes de Chaplin eles acham que tudo era mais simples em termos de filmagem, mas os que pensam isso estão completamente enganados. O caso é que o realizador era um verdadeiro perfeccionista e quando não estava satisfeito com determinada cena sempre fazia questão de refazer ela diversas vezes. Para "Busca do Ouro", por exemplo, o material gravado foi quase trinta vezes maior do que o tempo de duração final, sendo que a cena em que o protagonista e Big Jim cozinham uma bota para comer levou três dias e mais de 60 takes para ser filmada.

Para ser feita a cena Chaplin criou uma bota feita de alcaçuz para comer, assim como também os próprios cadarços. O resultado desse processo foi que ele acabou ficando doente diversas vezes depois de ingerir muito açúcar em seu organismo e tendo que paralisar as filmagens em algumas ocasiões. O esforço foi árduo, porém, recompensador e hoje o filme é considerado uma de suas maiores obras primas e do qual possui diversas cenas que entraram para a história do cinema.

"Em Busca do Ouro" é o filme do qual Charles Chaplin desejou que fosse sempre lembrado e que nós o revistamos sempre com muito carinho. 



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quinta-feira, 10 de julho de 2025

Cine Especial: Sessão Clube de Cinema (12/07): "As Mil e Uma Noites" na Cinemateca Capitólio

Nosso próximo encontro será neste sábado, dia 12, às 10h15 da manhã, na Cinemateca Capitólio, com a exibição de As Mil e Uma Noites (1974), a terceira e última parte da celebrada "trilogia da vida" do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini.

Inspirado livremente nos contos orientais de As Mil e Uma Noites, o filme apresenta um mosaico de histórias entrelaçadas por erotismo, fantasia, humor e fatalidade, ambientadas em cenários exóticos e deslumbrantes. Pasolini mergulha no imaginário árabe com liberdade poética, numa celebração sensorial da sexualidade e da liberdade. É um encerramento belíssimo e inquietante para a trilogia que também inclui Decameron e Os Contos de Canterbury, ambos já exibidos recentemente no Clube. Imperdível!


Confira os detalhes:


SESSÃO DE SÁBADO NO CLUBE DE CINEMA

📅 Data: Sábado, 12/07/2025, às 10h15 da manhã

📍 Local: Cinemateca Capitólio

Rua Demétrio Ribeiro, 1085 – Centro Histórico, Porto Alegre


As Mil e Uma Noites

(A Flor das Mil e Uma Noites, Itália, 1974, 130 min, 18 anos)

Direção: Pier Paolo Pasolini

Lista: Ninetto Davoli, Franco Citti, Ines Pellegrini, Tessa Bouché, Margaret Clementi, Franco Merli

Sinopse: Um jovem é escolhido por uma bela escrava para ser seu novo mestre; quando ela é sequestrada, ele parte em sua busca. Ao longo do caminho, histórias se entrelaçam com outras histórias, formando um retrato caleidoscópico sobre o amor, o destino e os desejos humanos.

Sobre o Filme: Pier Paolo Pasolini completa a sua “Trilogia da Vida” com as tradições do Médio Oriente a servirem de inspiração no filme “As Mil e Uma Noites”, continuando a usar textos antigos como ponto de partida, como nos filmes citados, onde bebera em Boccaccio e Chaucer, respectivamente. Como nos dois tomos anteriores, Pasolini partiu de um argumento escrito por si, para uma representação livre dos universos coloridos narrados nos textos originais. Desta vez, a grande diferença era de orçamento, a permitir exteriores filmados no Irão, Yemen, Etiópia, Índia e Nepal, em busca de locais que melhor trouxessem imagens imaculadas de aldeias e construções antigas plenas da aridez e exotismo que associamos ao Médio Oriente. Com uma teia de histórias complexamente entrelaçada, Pasolini dá-nos, neste terceiro tomo da sua trilogia, o mais doce e inocente destes três filmes, não fosse ele baseado em histórias de encantar e não tivesse ele o amor como principal tema.

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