Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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O CineBancários estará fechado no Carnaval (nos dias 22, 23, 24, 25/2). No dia 26/2 teremos o último dia da Mostra Os Imperdíveis. Dia 27/2 muda a programação, a ser enviada posteriormente.
Abraços.
Dia 18 de fevereiro:
15h - Greta
17h - Divino Amor
19h - Fevereiros
Dia 19 de fevereiro:
15h - Bacurau
17h30 – Bixa travesty
19h - A vida invível
Dia 20 de fevereiro:
15h - Torre das Donzelas
17h - Fevereiros
19h – Divino Amor
Dia 21 de fevereiro:
14h30 – A vida invisível
17h - Fevereiros
19h - Estou me guardando para quando o carnaval chegar
Dia 26 de fevereiro:
14h30 - Bacurau
17h - Divino Amor
19h - Bixa Travesty
Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados,portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam. R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.
Sinopse: O gigante do telejornalismo e antigo CEO da Fox News, Roger Ailes, tem seu poder questionado e sua carreira derrubada quando um grupo de mulheres o acusam de assédio sexual no ambiente de trabalho.
A mídia molda os seus lideres políticos para adquirir com isso algum beneficio próprio, mas sem nunca pensar o que virá em seu devido tempo. Em meio a essas engrenagens há sempre os poderosos que se acham os donos da palavra e acham que podem fazer o que bem entenderem através de uma boa lábia. Embora curto, "O Escândalo" coloca mais fogo na fogueira em um dos maiores escandalos da mídia conservadora e sensacionalista americana.
Dirigido por Jay Roach, o mesmo diretor do filme "Trumbo: Lista Negra" (2015), o filme conta a história real do gigante do telejornalismo e antigo CEO da Fox News, Roger Ailes (John Lithgow) que tem o seu poder questionado e sua carreira derrubada quando um grupo de mulheres o acusam de assédio sexual no ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo estão ocorrendo as eleições que podem dar a vítoria de Donald Trump para se tornar o novo presidente dos EUA. O jogo está feito, mas a que preço? Com uma edição agiu nos primeiros minutos, onde a jornalista Megyn, intepretada por Charlize Theron, apresenta as entranhas do jornalismo, temos então uma noção do verdadeiro circo que é na forma de como manipular a opnião pública e fazendo de pessoas como Donald Trump chegar a um poder do qual jamais poderia alcançar. A Fox Nesws, por exemplo, não é muito diferente da nossa Record, controlada por conservadores que se dizem a serviço de Deus e da família, quando na verdade tudo não passa de uma grande hipocrisia. É nesse cenário que os principios das pessoas são postos a prova e dos quais são testados no limite do bom senso. Acima de tudo, o filme chega em uma hora em que a própria Hollywood se viu pega em meio a vários escandalos sexuais e tocar na ferida através dos filmes nada mais é do que exorcisar os seus próprios demónios antes que seja tarde demais. Com isso temos três mulheres com personalidades fortes que, embora com posicionamento politicos distintos, se veem na mesma situação e da qual precisam se ajudar mesmo que de forma indireta. O primeiro trailer já dava pistas sobre isso, mas reservando o lado mais cru sobre o assunto. Como o tema é espinhoso, não bastava somente uma boa direção, como também um elenco de peso. Charlize Theron, Nicole Kidman e Margot Robbie estão ótimas em seus respectivos papeis, sendo que a última interpreta uma personagem ficticia, mas que sintetiza cenas reveladoras de toda a dor e humilhação que muitas mulheres devem ter passado nas mãos de Roger Alles. Esse, aliás, é interpretado com intesidade pelo ator John Lithgow e fazendo com que sintamos repulsa pela sua figura de forma imediata. Acima de tudo, é um filme que fala sobre o que nos atrai para o poder e até que ponto podemos nos vender. Trabalhamos para o sistema, mas não significa que venderemos a nossa pessoa para somente subirmos alguns degraus durante a vida. Em tempos em que somos forçados a trabalhar em um cenário tomado pela extrema direita ao redor do mundo, nunca é demais lutarmos para defendermos a nossa pessoa e ajudar a pessoa próxima que foi abusada. Vencedor do Oscar de melhor maquiagem deste ano, "O Escândalo" é apenas a ponta de um grande iceberg, onnde muitas mulheres são abusadas por detrás das cortinas, mas cabe as mesmas colocarem um ponto final nessa angústia.
NOVA REPRISE DA SESSÃO COMENTADA DE PARASITA FILMES DE JULIO BRESSANE, RENATA PINHEIRO, SERGIO OLIVEIRA, RODRIGO LIMA, LUCAS PARENTE E GUSTAVO GALVÃO EM EXIBIÇÃO NA CINEMATECA CAPITÓLIO
A partir de terça-feira, 18 de fevereiro, a Cinemateca Capitólio exibe duas produções brasileiras inéditas em Porto Alegre: Sedução da Carne, dirigida por Julio Bressane, um dos mestres do cinema de invenção, e Calypso, obra experimental de Rodrigo Lima e Lucas Parente sobre o encontro entre a célebre ninfa do mar e o herói grego Ulisses. Ainda Temos a Imensidão da Noite, de Gustavo Galvão, e Açúcar, de Renata Pinheiro e Sergio Borges, que estiveram em cartaz na cidade nos últimos meses, ganham sessões até o dia 26 de fevereiro.
Na quinta-feira, 20 de fevereiro, a Cinemateca Capitólio promove mais uma reprise da concorrida sessão comentada de Parasita, dirigida pelo sul-coreano Bong Joon-ho. Participam do debate após a sessão Juliana Costa, Carla Oliveira e Giordano Gio, integrantes da ACCIRS, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul.
Os ingressos para a sessão de Parasita serão vendidos a partir de terça-feira, 18 de fevereiro, nos horários de funcionamento da bilheteria da Cinemateca (13h30/15h30/17h30/19h30)
O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
ESTREIAS
SEDUÇÃO DA CARNE
Brasil, 2018, 70 minutos, DCP
Direção: Julio Bressane
Uma escritora tenaz e delicada, viúva há três anos, se envolve em conversas frequentes com um papagaio. Entretanto, ela é observada por uma grande porção de carne crua.
CALYPSO
Brasil, 2018, 61 minutos, DCP
Direção: Rodrigo Lima e Lucas Parente
Inseridos dentro de um mundo caótico, Calypso e Ulisses vivem uma espécie de exílio particular.
AINDA TEMOS A IMENSIDÃO DA NOITE
Brasil, 2019, 98 minutos, DCP
Direção: Gustavo Galvão
Cansada de lutar por um lugar ao sol com sua banda de rock, em que é trompetista e vocalista, Karen decide ir embora de Brasília. Ela segue os passos do ex-parceiro de banda, Artur, que tenta a sorte em Berlim. O convite parte de Martin, amigo alemão com quem forma um triângulo imprevisível. Meses depois, forçada a recomeçar em Brasília, Karen precisa entender o papel dela e da arte na cidade que o avô ajudou a construir.
AÇÚCAR
Brasil, 2017, 100 minutos, DCP
Direção: Renata Pinheiro, Sérgio Oliveira
Betânia é a herdeira de um engenho em estado de fogo morto, prestes a se transformar em ruínas. Ela resiste em vender o engenho, enquanto tenta reerguer a própria vida.
Sinopse: Jojo é um garoto alemão solitário que descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia no sótão. Ajudado apenas por seu amigo imaginário, Adolf Hitler, Jojo deve enfrentar seu nacionalismo cego enquanto a Segunda Guerra Mundial prossegue.
Em 1940 o mestre Charlie Chaplin usou humor, alinhado com momentos dramáticos, para realizar uma de suas obras primas que foi "O Grande Ditador". Só alguém como ele seria capaz de criar uma obra que nos faz rir e chorar ao mesmo tempo. O seu discurso final, por exemplo, é sem sombra de dúvida um dos mais poderosos da história e que não envelheceu de forma alguma. Claro que ele não foi o único em tratar um assunto tão delicado como a Segunda Guerra Mundial com humor. Em "A Vida É Bela" ('998) Roberto Benigni tenta de todas as formas esconder os horrores daquele tempo para que o seu filho não venha testemunhar uma realidade nua e crua. É aí que chagamos ao "Jojo Rabbit", filme que satiriza a idolatria nazista, mas não escondendo as dores que a própria criou para época. Dirigido por Taika Waititi, que revitalizou o personagem Thor em " Thor: Ragnarok" (2017), o filme se passa na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Jojo (Roman Griffin Davis) é um jovem nazista de 10 anos, que trata Adolf Hitler (Taika Waititi) como um amigo próximo, em sua imaginação. Seu maior sonho é participar da Juventude Hitlerista, um grupo pró-nazista composto por outras pessoas que concordam com os seus ideais. Um dia, Jojo descobre que sua mãe (Scarlett Johansson) está escondendo uma judia (Thomasin McKenzie) no sótão de casa. Depois de várias tentativas frustradas para expulsá-la, o jovem rebelde começa a desenvolver empatia pela nova hóspede. Os primeiros minutos da obra já começam promissores, onde vemos a ficção transitar por cenas verídicas e onde testemunhamos a idolatria cega por Adolf Hitler. Ao testemunhar isso, constatamos o quanto o povo alemão estava descontente desde a derrota na Primeira Guerra Mundial, pois só assim para compreendermos a fé cega por alguém tão fascista. A partir daí, testemunhamos essa fé cega através do pequeno protagonista Jojo e sendo que o próprio irá transitar entre a sua fantasia que os nazistas lhe ensinaram para a verdadeira situação que o seu país está vivendo. Entre piadas e reflexões, o filme é moldurado por um tom cartunesco, onde há uma Alemanha colorida e cheia de vida vinda pelo olhar do pequeno protagonista, mas que aos poucos ganha pinceladas mais sombrias. A realidade muda para Jojo quando conhece a Judia Elsa e fazendo a interação de ambos os jovens quebrar certos estigmas. Tanto Roman Griffin Davis como Thomasin McKenzie são verdadeiros achados e vale a pena prestarmos atenção sobre quais serão os seus próprimos papeis futuros. Na ala dos adultos, é preciso tirar o chapéu para o próprio cineasta Taika Waititi, que aqui interpreta Hitler sempre quando Jojo se encontra sozinho em cena. E se por um lado Sam Rockwell, do filme "Três Anúncios de Um crime" (2017) está ótimo como um nazista de atitude ambígua, do outro, Scarlett Johansson nos brinda com uma de suas melhores atuações da carreira ao interpretar a mãe de Jojo. Atenção para a cena entre ela e o pequeno protagonista na mesa, que é desde já uma das melhores sequências do filme. Embora nos faça rir em vários momentos, o filme também nos pega desprevenidos quando o próprio Jojo começa aos poucos descobrir o que nunca lhe ensinaram. Uma vez que isso acontece para o protagonista somos pegos desprevenidos e ficamos emocionalmente abalados pela situação trágica que testemunhamos. Ponto para Taika Waititi, pela sua coragem em nos fazer rir, mas para logo em seguida nos fazer chorar e refletir. Logicamente que o filme, desde a sua estreia, gerou bastante debates e polêmicas ao tratar de um assunto como esse tão delicado de uma maneira pouco convencional. Ao meu ver a Segunda Guerra Mundial foi tão trágica que é preciso rir para não chorar e viver para enfrentar os absurdos como o nazismo que tornam acontecer nos dias de hoje. Em tempos em que a extrema direita tenta nos controlar das formas mais absurdas, quem somos nós para julgarmos uma obra que nos faz rir e refletir de uma época ainda mais trágica e absurda? Vencedor do Oscar de melhor Roteiro Adaptado neste ano, "Jojo Rabbit" é humor pastelão, mas com altas doses de reflexão.
Sinopse: Ana convive com o trauma de ter perdido o filho recém-nascido, vinte anos atrás. Apesar de o marido e a filha mais velha terem aceitado os fatos, ela preserva a esperança de que a criança não tenha morrido de fato, mas tenha sido entregue ilegalmente a outra família.
Dilili em Paris
Sinopse: Dilili está investigando uma série de sequestros de jovens garotas que está assolando a Paris da Belle Epoque. Ao se deparar com uma série de personagens misteriosos, irá descobrir que cada um deles irá lhe ajudar com pistas que servirão em sua busca.
Inaudito
Sinopse: Nascido na China, Lanny Gordin fez carreira como músico no Brasil, durante as décadas de 1960 e 1970. Neste período, trabalhou em discos e shows de ícones da música popular brasileira.
Modo de Produção
Sinopse: O Sindicato de Trabalhadores Rurais de Ipojuca é um lugar por onde passa, diariamente, uma massa de trabalhadores rurais, todos com suas vidas talhadas pela cana.
O Grito
Sinopse: Numa residência repleta de mistérios, nasce uma maldição poderosa após determinada pessoa morrer num momento de terrível tristeza.
O Preço da Verdade
Sinopse: Rob Bilott é um advogado de defesa ambiental que acaba de se tornar sócio de uma agência conceituada, especialista em trabalhar junto a empresas do setor químico.
Sonic: O Filme
Sinopse: Sonic, o porco-espinho azul mais veloz do mundo, precisa derrotar o terrível Doutor Eggman, um cientista maluco que planeja dominar o mundo, e o Doutor Robotnik, responsável por aprisionar animais inocentes em robôs.
Sinopse: Quando o mais terrível e narcisista vilão de Gotham, Roman Sionis, e seu braço direito, Zsasz, começam a caçar uma jovem chamada Cass, a cidade é virada de cabeça para baixo em busca da garota.
Quando "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" (2016) dividiu a opinião do público e da crítica os engravatados da Warner/DC logo foram modificar a edição final de filmes que viriam a seguir, como no caso de "Esquadrão Suicida" (2016) e "Liga da Justiça" (2017). O resultado foi dois filmes que perderam um pouco de sua identidade própria e desagradando aqueles que estavam com a expectativa nas alturas. A partir daí o estúdio optou em deixar de lado o universo compartilhado e optando, novamente, para que cada filme tivesse sua identidade própria falando mais alto. Porém, apesar de "Esquadrão Suicida" ter se tornado o que se tornou, a única coisa boa que saiu dessa tempestade foi Arlequina sendo interpreta por Margot Robbie. Descoberta por Martin Scorsese em "O Lobo de Wall Street" (2013), atriz capitou de imediato a essência da personagem, ao ponto dela se sentir bem à vontade interpretando a personagem quando ela surge em cena. A figura de Margot Robbie como Arlequina se tornou algo viciante entre as amantes de cosplay e se tornando cada vez mais comum vermos meninas vestidas de Arlequinas em determinados eventos. Essa mania se fortalece ainda mais com a chegada "Arlequina em Aves de Rapina", filme divertido, colorido e que irá fazer as fãs da personagem irem ao delírio. Dirigido por Cathy Yan,o filme mostra Arlequina (Margot Robbie), Canário Negro (Jurnee Smollett), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Cassandra Cain e a policial Renée Montoya (Rosie Perez) formam um grupo inusitado de heroínas. Quando um perigoso criminoso começa a causar destruição em Gotham, as cinco mulheres precisam se unir para defender a cidade. Embora a premissa acima possa parecer simples, o filme é carregado com um visual transloucado, cartunesco e que remete até mesmo momentos clássicos do desenho animado "Batman" dos anos 90 em que Arlequina havia aparecido pela primeira vez. Abertura, por exemplo, é feita em desenho animado, onde se faz um resumo sobre a origem da personagem e fazendo com a gente se localize na situação da trama facilmente. Falando nisso, a edição do filme faz com que a trama se torne dinâmica, mesmo quando a própria apresenta a história de uma forma não linear no primeiro ato, mas não comprometendo o resultado final como um todo. Não é preciso ser gênio para adivinhar que Margot Robbie dá um show em cena e provando que atriz nasceu para a personagem do início ao fim. Curiosamente, não vemos mais uma Arlequina obcecada pelo Coringa, mas sim como uma mulher, mesmo que transloucada, querendo sua independência e voz própria. Em tempos de feminismo em abundância, estava mais do que na hora da personagem seguir essa linha. Porém, é preciso reconhecer o talento das demais atrizes que surgem em cena. Embora com um visual diferente se formos comparar a personagem daqui com a que é vista na HQ, Jurnee Smollett interpreta uma Canário Negro que merece a nossa atenção e que sempre rouba a cena quando surge na tela. E se por um lado Mary Elizabeth Winstead como Caçadora se torna uma figura um tanto que desperdiçada na trama, do outro, Rosie Perez segura bem as pontas ao interpretar uma Renée Montoya com personalidade forte fiel a sua fonte. Em termos de antagonistas o filme até que é bem servido com a presença de Ewan MecGregor como o principal vilão da trama. De novidades o personagem não traz nada, principalmente pelo fato de alguns momentos ele ser uma figura previsível em suas ações e fazendo a gente até mesmo adivinhar o que irá acontecer. O personagem somente ganha uma profundidade melhor graças ao talento de Ewan MecGregor, pois sem isso seria uma figura bem dispensável. Em termos de ritmo, o filme é bem ao estilo vídeo clipe e cuja as cenas de ação se tornam em muitos momentos um verdadeiro balé. Não me admira, por exemplo, que a trilogia de ação "John Wick" tenha servido de inspiração para a realização de determinadas cenas de ação, principalmente aquelas protagonizadas pela própria Arlequina. Atenção para a cena em que a protagonista invade uma delegacia que é, desde já, uma das melhores cenas de ação da trama. Infelizmente o filme cai na armadilha ao deixar no ar a possibilidade de se tornar uma possível franquia. Não que isso seja ruim, muito pelo contrário, mas pelo visto a Warner/DC ainda não aprendeu com os seus próprios erros e que, diferente da poderosa Marvel, é preciso pensar em um filme de cada vez e fazendo com que as suas obras tenham a sua personalidade própria. A personagem Arlequina já está fazendo isso, mas cabe os seus realizadores em saber fazer como irão locomove-la ao longo do percurso. "Arlequina em Aves de Rapina" é divertido, colorido e que irá agradar os fãs da palhacinha louca em cheio.