Sinopse: O gigante do telejornalismo e antigo CEO da Fox News, Roger Ailes, tem seu poder questionado e sua carreira derrubada quando um grupo de mulheres o acusam de assédio sexual no ambiente de trabalho.
A mídia molda os seus lideres políticos para adquirir com isso algum beneficio próprio, mas sem nunca pensar o que virá em seu devido tempo. Em meio a essas engrenagens há sempre os poderosos que se acham os donos da palavra e acham que podem fazer o que bem entenderem através de uma boa lábia. Embora curto, "O Escândalo" coloca mais fogo na fogueira em um dos maiores escandalos da mídia conservadora e sensacionalista americana.
Dirigido por Jay Roach, o mesmo diretor do filme "Trumbo: Lista Negra" (2015), o filme conta a história real do gigante do telejornalismo e antigo CEO da Fox News, Roger Ailes (John Lithgow) que tem o seu poder questionado e sua carreira derrubada quando um grupo de mulheres o acusam de assédio sexual no ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo estão ocorrendo as eleições que podem dar a vítoria de Donald Trump para se tornar o novo presidente dos EUA. O jogo está feito, mas a que preço?
Com uma edição agiu nos primeiros minutos, onde a jornalista Megyn, intepretada por Charlize Theron, apresenta as entranhas do jornalismo, temos então uma noção do verdadeiro circo que é na forma de como manipular a opnião pública e fazendo de pessoas como Donald Trump chegar a um poder do qual jamais poderia alcançar. A Fox Nesws, por exemplo, não é muito diferente da nossa Record, controlada por conservadores que se dizem a serviço de Deus e da família, quando na verdade tudo não passa de uma grande hipocrisia. É nesse cenário que os principios das pessoas são postos a prova e dos quais são testados no limite do bom senso.
Acima de tudo, o filme chega em uma hora em que a própria Hollywood se viu pega em meio a vários escandalos sexuais e tocar na ferida através dos filmes nada mais é do que exorcisar os seus próprios demónios antes que seja tarde demais. Com isso temos três mulheres com personalidades fortes que, embora com posicionamento politicos distintos, se veem na mesma situação e da qual precisam se ajudar mesmo que de forma indireta. O primeiro trailer já dava pistas sobre isso, mas reservando o lado mais cru sobre o assunto.
Como o tema é espinhoso, não bastava somente uma boa direção, como também um elenco de peso. Charlize Theron, Nicole Kidman e Margot Robbie estão ótimas em seus respectivos papeis, sendo que a última interpreta uma personagem ficticia, mas que sintetiza cenas reveladoras de toda a dor e humilhação que muitas mulheres devem ter passado nas mãos de Roger Alles. Esse, aliás, é interpretado com intesidade pelo ator John Lithgow e fazendo com que sintamos repulsa pela sua figura de forma imediata.
Acima de tudo, é um filme que fala sobre o que nos atrai para o poder e até que ponto podemos nos vender. Trabalhamos para o sistema, mas não significa que venderemos a nossa pessoa para somente subirmos alguns degraus durante a vida. Em tempos em que somos forçados a trabalhar em um cenário tomado pela extrema direita ao redor do mundo, nunca é demais lutarmos para defendermos a nossa pessoa e ajudar a pessoa próxima que foi abusada.
Vencedor do Oscar de melhor maquiagem deste ano, "O Escândalo" é apenas a ponta de um grande iceberg, onnde muitas mulheres são abusadas por detrás das cortinas, mas cabe as mesmas colocarem um ponto final nessa angústia.
Com uma edição agiu nos primeiros minutos, onde a jornalista Megyn, intepretada por Charlize Theron, apresenta as entranhas do jornalismo, temos então uma noção do verdadeiro circo que é na forma de como manipular a opnião pública e fazendo de pessoas como Donald Trump chegar a um poder do qual jamais poderia alcançar. A Fox Nesws, por exemplo, não é muito diferente da nossa Record, controlada por conservadores que se dizem a serviço de Deus e da família, quando na verdade tudo não passa de uma grande hipocrisia. É nesse cenário que os principios das pessoas são postos a prova e dos quais são testados no limite do bom senso.
Acima de tudo, o filme chega em uma hora em que a própria Hollywood se viu pega em meio a vários escandalos sexuais e tocar na ferida através dos filmes nada mais é do que exorcisar os seus próprios demónios antes que seja tarde demais. Com isso temos três mulheres com personalidades fortes que, embora com posicionamento politicos distintos, se veem na mesma situação e da qual precisam se ajudar mesmo que de forma indireta. O primeiro trailer já dava pistas sobre isso, mas reservando o lado mais cru sobre o assunto.
Como o tema é espinhoso, não bastava somente uma boa direção, como também um elenco de peso. Charlize Theron, Nicole Kidman e Margot Robbie estão ótimas em seus respectivos papeis, sendo que a última interpreta uma personagem ficticia, mas que sintetiza cenas reveladoras de toda a dor e humilhação que muitas mulheres devem ter passado nas mãos de Roger Alles. Esse, aliás, é interpretado com intesidade pelo ator John Lithgow e fazendo com que sintamos repulsa pela sua figura de forma imediata.
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