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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Cine Dica: Nouvelle Vague Indiana no Raros e Favoritos dos Cinéfilos (8 a 16 de janeiro)

MOSTRA APRESENTA FILMES FAVORITOS DE CINÉFILOS
NOUVELLE VAGUE INDIANA NO PRIMEIRO RAROS DE 2019
The Rocky Horror Picture Show


A partir de terça-feira, 8 de janeiro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta a mostra Dez Cinéfilos, Dez Filmes, com obras escolhidas por alguns dos frequentadores mais assíduos da Capitólio desde a sua reabertura, em 2015. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos. Na sexta-feira, 11 de janeiro, a Cinemateca  Capitólio Petrobras realiza a primeira edição de 2019 do Projeto Raros com a exibição de Duvidha (1973, 82 minutos), de Mani Kaul, uma das principais obras-primas da Nouvelle Vague Indiana. A sessão será comentada pelo diretor e pesquisador Bruno Carboni. Exibição em HD com legendas em português. Entrada franca. 

OBRA-PRIMA DA NOUVELLE VAGUE INDIANA NO PROJETO RAROS
Duvidha, de Mani Kaul, é um capítulo essencial da história do cinema indiano. O diretor disse, certa vez, que conseguiu se curar da doença chamada realismo com dois mestres: Robert Bresson e Ritwik Ghatak (seu professor de cinema e um dos mais importantes realizadores modernos indianos). Apropriando-se de uma história fantástica em seu terceiro longa-metragem, o realizador intensifica a ruptura com as duas correntes máximas que dominavam a produção nos anos 1960, a dos grandes espetáculos melodramáticos, realizados especialmente na indústria de Bombaim, e a do realismo poético, representado em seu esplendor pelos filmes de Satyajit  Ray, o autor da Trilogia de Apu e outras obras-primas.  Ambientado em uma área rural do Rajastão, Duvidha é baseado em uma história do poeta Vijayadan Detha, que relata um conto popular da região sobre o filho de um comerciante, Krishanlal (Ravi Menon), cuja relação com sua jovem noiva, Lachhi (Raisa Padamsee), é frustrada por duas razões: as viagens de trabalho e a aparição de um fantasma. Com um trabalho  radical no uso do som e forte influência das pinturas em miniatura de Kangra e Basholi na construção visual, Duvidha ganhou reconhecimento imediato, alcançando o status de obra-prima do cinema de vanguarda dos anos 1970. Para o ensaísta indiano Amit Chaudhuri, “em Duvidha, Kaul torna-se o primeiro artista a dar uma expressão cinematográfica consciente ao fato de que a Índia moderna, desde a metade do século dezenove, foi atraída pela iconografia religiosa ou folclórica não por motivos relacionados à busca por uma essência ou tradição indiana, mas porque essa iconografia contém em si um jogo livre de abstração, forma e sinédoque”.
Mani Kaul nasceu em Jodpur, Rajastão. Graduou-se no Film and Television Institute of India em Pune, onde foi aluno de Ritwik Ghatak e, posteriormente, acabou lecionando. Seu primeiro filme, Pão Cotidiano, explora novas formas de expressão definindo o que viria ser a Nouvelle Vague Indiana. Sua elaborada teoria sobre a prática estética contemporânea, “Seen from Nowhere”, foi publicada no livro Conception of Space: Ancient and Modern. Morreu em 2011, aos 66 anos. 
Duvidha Índia, 1973, 82 minutos, HD
Direção: Mani Kaul
Elenco: Raisa
Padamsee, Ravi Menon

DEZ CINÉFILOS, DEZ FILMES
Com clássicos e obras cultuadas, a seleção da mostra Dez Cinéfilos, Dez Filmes foi feita por espectadores de diferentes gerações que frequentam a Cinemateca Capitólio Petrobras desde a sua reabertura, em 2015: Aida  Ferraz (Tempos Modernos, de Charles Chaplin), Leandro Hardt (The Rocky Horror Picture Show, de Jim Sharman), Marcos Newton Pereira e Gisela Schuler (O Sol por Testemunha, de René Clement), Eric Pedott (Céline e Julie Vão de Barco, de Jacques Rivette), Pedro Juan (Harakiri, de Masaki Kobayashi), Carla Oliveira (Crônica
de Anna Magdalena Bach, de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub), Luiz Carlos Lisboa (A Roda da Fortuna, de Vincente Minnelli), dois Santos dos Santos (Madre Joana dos Anjos, de Jerzy Kawalerowicz) e Terezinha Lisboa Rodrigues (O Terror das Mulheres, de Jerry Lewis). A programação tem o apoio das distribuidoras Versátil e MPLC. 
A programação também realiza homenagem ao grande amigo Décio Andriotti, um dos cinéfilos mais queridos de Porto Alegre, que nos deixou em 2018, com a exibição de um dos seus filmes favoritos, o clássico faroeste Paixão dos Fortes, uma das grandes obras-primas de John Ford.   valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos. As sessões de Crônica de Anna Magdalena Bach e Madre Joana dos Anjos têm entrada franca.

FILMES 

Tempos Modernos
(Modern Times)
Estados Unidos, 1936, 86 minutos, HD
Direção: Charles Chaplin
O icônico Carlitos está empregado em uma fábrica, onde as máquinas inevitável e completamente o dominam e vários percalços o levam para a prisão. Em suas passagens pela prisão, ele faz amizade com uma garota órfã. Os dois vão tentar lidar com as dificuldades da vida moderna. 

Paixão dos Fortes
(My Darling Clementine)
Estados Unidos, 1946, 97 minutos, HD
Direção: John Ford
Wyatt Earp (Henry Fonda) é um pacífico e respeitado criador de gado, negócio que comanda junto com os irmãos Morgan (Ward Bond), Virgil (Tim Holt) e James (Don Garner). Quando James é assassinado e sua criação roubada, Earp aceita tornar-se xerife de Tombstone para instaurar a paz na cidade, encontrar os criminosos que procura e vingar a morte do irmão.

A Roda da Fortuna
(The Band Wagon)
Estados Unidos, 1953, 112 minutos, HD
Direção: Vincente Minnelli
Tony Hunter (Fred Astaire), um ator em decadência, aceita o convite para participar de uma nova montagem teatral em versão musical de Fausto, liderada por um diretor em ascensão e escrita por seus amigos. A peça contará com a presença de Gabrielle Gerard (Cyd Charisse), belíssima e competente bailarina, mas o relacionamento conflituoso entre ela e Tony pode colocar o sucesso da peça em risco.

O Sol por Testemunha
(Plein Soleil)
França, 1960, 117 minutos, HD
Direção: René Clément
A um jovem americano, Tom Ripley, é oferecida uma bela recompensa de um rico empresário para trazer o filho, Philip Greenleaf, de volta para casa. Durante vários anos, Philip tem vivido a vida como um playboy em Itália, divertindo-se com a namorada Marge, à custa das despesas do pai. Longe de convencer Philip de voltar para casa, Tom acaba por se tornar o objeto das suas piadas cruéis. Depois de um incidente desse tipo, Tom consegue separar Marge de Philip e mata-o a sangue frio, assumindo a sua identidade…

O Terror das Mulheres
(The Ladies Man)
Estados Unidos, 1961, 90 minutos, HD
Direção: Jerry Lewis
Depois de ser chutado por sua garota, o deprimido Herbert (Lewis) jura renegar os relacionamentos românticos e decide viver sua vida como um solteirão convicto. Porém, por acaso, ele arranja emprego em uma hospedaria feminina em Hollywood, gerando uma série de confusões.  

Madre Joana dos Anjos
(Matka Joanna od Aniolów)
Polônia, 1961, 110 minutos, HD
Direção: Jerzy Kawalerowicz
Baseado numa história de Jaroslaw Iwaszkiewicz, o filme passa-se no século 17, num convento remoto na região de Smolenszczyzna. As freiras, juntamente com sua prioresa Joana, estão possuídas por demônios, e o jovem padre Suryn chega para exorcizar o convento.

Harakiri
(Seppuku)
Japão, 1962, 133 minutos, HD
Direção: Masaki Kobayashi
Após o colapso de seu clã, o samurai desempregado Hanshiro Tsugumo (Tatsuya Nakadai) chega ao castelo do Senhor Iyi, a quem pede licença para cometer ritual suicida em suas terras. Os membros do clã de Iyi, que acreditam estar o desesperado ronin apenas buscando abrigo, tentam forçá-lo a remover suas próprias vísceras – subestimando assim sua honra e seu passado.

Crônica de Anna Magdalena Bach
(Chronik der Anna Magdalena Bach)
Alemanha, 1968, 90 minutos, digital
Direção: Jean-Marie Straub & Danièle Huillet
Apresentando mais de vinte das composições de Bach, interpretadas por um dos mais proeminentes músicos do século XX, o cravista e organista holandês Gustav Leonhardt, Crônica utiliza a música, como Straub certa vez disse, não como acompanhamento, não como pano-de-fundo, mas sob um aspecto estético. Co-escrito pela esposa e colaboradora de longa data de Straub, Danièle Huillet, o filme apóia-se em excertos recolhidos de registros  históricas, trazidos à vida por Leonhardt, como Bach, e sua companheira cravista, Christiane Lang, retrato de Anna Magdalena, segunda esposa docompositor. Com uma narração em off do diário da verdadeira Anna Magdalena, Lang fornece o contexto dramático e a tensão do dia-a-dia deste grande compositor, adornado com cenas de performances de orquestra.

Céline e Julie Vão de Barco
(Céline et Julie vont en bateau)
França, 1974, 193 minutos, HD
Direção: Jacques Rivette
Céline (Juliet Berto) e Julie (Dominique Labourier) se conhecem por acaso em Montmartre e tornam-se inseparáveis, dividindo cama, noivo, roupas e imaginação. Juntas elas descobrem que suas vidas são antecipadas por um melodrama antigo, num processo que mistura alucinação e realidade paralela.

The Rocky Horror Picture Show
Estados Unidos, 1975, 100 minutos, HD
Direção: Jim Sharman
Um casal de noivos se vê obrigado, em virtude de um problema com o carro, a irem  a um estranho castelo pedirem auxílio, sem saberem que ele é habitado por alienígenas do planeta Transexual e que o anfitrião é um bissexual, que exatamente naquela noite vai ver uma criatura criada por ele apenas para lhe dar prazer. 

GRADE DE HORÁRIOS
8  a 16 de janeiro de 2019

8 de janeiro (terça)
14h - O Sol por Testemunha
16h - Crônica de Anna Magdalena Bach
18h - Harakiri
20h30 - Tempos Modernos

9 de janeiro (quarta)
14h - Paixão dos Fortes
16h - Madre Joana dos Anjos
18h - A Roda da Fortuna
20h - The Rocky Horror Picture Show

10 de janeiro (quinta)
14h - Tempos Modernos
16h - O Terror das Mulheres 
18h - Tinta Bruta
20h – Yara (estreia)

11 de janeiro (sexta)
14h - The Rocky Horror Picture Show
16h - Yara
18h -  Rasga Coração
20h - Projeto Raros (Duvidha, Mani Kaul)

12 de janeiro (sábado)
14h - Crônica de Anna Magdalena Bach
16h - A Roda da Fortuna
18h - Tinta Bruta
20h – Yara (estreia)

13 de janeiro (domingo)
14h - Celine e Julie Vão de Barco
18h - Rasga Coração
20h - Asako I & II (pré-estreia)

15 de janeiro (terça)
14h - Rasga Coração
16h – Yara (estreia)
19h - Sessão ACCIRS: O Desprezo + debate

16 de janeiro (quarta)
14h - Harakiri
16h30 – Yara (estreia)
19h30 - Temporada + debate

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Cine Dica: Conheça Cinema e Movimento

Desde o dia 13 de Dezembro eu faço parte da área "Colunista de Cinema" do site "Cinema e Movimento". pertencente a crítica de cinema Sônia Rocha. Confira as minhas primeiras matérias por lá clicando nos títulos abaixo.        



Buster Keaton



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Cine Dica: Curso "Pier Paolo Pasolini"

"CURSO DE FÉRIAS 2019"

 
 
Pier Paolo Pasolini nasceu em Bolonha, em 1922. Assassinado aos 53 anos,
em 1975, teve uma vida intensa e polêmica. Estudou arte e literatura na universidade e ingressou no cinema como roteirista de Federico Fellini. Além de figurar entre os grandes do cinema, publicou romances, peças de teatro, ensaios e panfletos políticos. Acima de tudo, foi poeta.
 
Criou uma obra original. Desde a estreia com Accattone (1961) até o seu último filme Saló ou Os 120 Dias de Sodoma (1975) manteve a ousadia de se reinventar sempre, legando obras notáveis como Teorema (1968) e Decameron (1972), primeiro título de uma trilogia de celebração da vida pelo erotismo, a alegria, o sexo e a exaltação do corpo.
 
O Curso de Férias Pier Paolo Pasolini: Intelectual e Cineasta Maldito, ministrado por Fatimarlei Lunardelli, abordará o pensamento e a obra fílmica do diretor. Serão apresentadas as ideias principais do cineasta que se valeu de uma estética cinematográfica radical para criticar a alienação da sociedade de consumo e denunciar a dessacralização do mundo pelo capitalismo avançado.



 
Curso de Férias
"PIER PAOLO PASOLINI:
INTELECTUAL E CINEASTA MALDITO"

de Fatimarlei Lunardelli
 

Datas
26 e 27 / janeiro / 2019 (sábado e domingo)
 

Horário
14h às 17h
 

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)
 

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Confira a PROMOÇÃO COMBO para os Cursos de Férias 2019
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INFORMAÇÕES / INSCRIÇÕES
www.cinemacineum.blogspot.com/

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Cine Especial: Cinematv: Analisando Psicose e um feliz 2019.



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Cine Dicas: Estreias do final de semana (28/12/18)

Era uma vez um Deadpool

Sinopse: Acompanha os acontecimentos já vistos em Deadpool 2 (2018), lançado no início do ano, mas, desta vez, sob uma perspectiva natalina. 

A pé ele não vai longe 

Sinopse: John Callahan é é um rapaz conturbado que, bêbado, bate com o seu carro e sofre um grave acidente. Tetraplégico, ele transforma sua vida, virando um dos cartunistas mais imprevisiveis e usando as limitações físicas para desenvolver uma carreira artística com a ajuda de sua namorada e de seu padrinho.

Culpa

Sinopse:  O policial Asger Holm está cuidando das chamadas de emergência. Ele atende uma ligação de uma mulher sequestrada. Quando a ligação é desligada repentinamente, começa a busca pela vítima e seu sequestrador. 

Emma e as cores da vida

Sinopse: Teo é empregado de uma agência publicitária e aproveita a vida como um sedutor. Emma ficou cega aos 16 anos, mas isso não a impediu de praticar a medicina alternativa. Certo dia, o caminho dos dois se cruzam.

Minha vida em Marte 

Sinopse: Fernanda está casada com Tom e tem com ele uma filha de 5 anos, Joana. O casal está em crise e vive os desgastes e as intolerâncias da rotina ao lado do marido.

O Confeiteiro 

Sinopse: Thomas é um alemão dono de uma confeitaria que viaja para Jerusalém em busca da esposa e filho de Oren, seu amante morto. 


Cine Dica: Em Cartaz: O Retorno de Mary Poppins

Sinopse: Na época da grande Depressão assolando Londres, Mary Poppins retorna dos céus com seu fiel amigo Jack para ajudar Michael e Jane Banks, agora adultos trabalhadores que sofreram uma grande perda. As crianças Annabel, Georgie e John vivem com os pais na mesma casa de 24 anos atrás e precisam da babá e o acendedor de lampiões otimista para trazer alegria e magia de volta no seu dia a dia. 
   
Os estúdios Disney pegaram gosto de revisitar os seus clássicos, já que muitos andam fazendo um grande sucesso. Contudo, se por um lado há um bom filme como, por exemplo, Malévola, cuja a sua releitura do conto A Bela Adormecida foi mais do que satisfatória, do outro, há títulos como A Bela e a Fera, que mais se preocupa em manter à fidelidade com relação a obra original do que ter personalidade própria. O Retorno de Mary Poppins segue essa tendência do estúdio, mas sendo uma obra que agradará muito mais aquela velha geração que cantarolou as clássicas músicas da obra de 1964.
Dirigido por Rob Marshall (Chicago), a trama se passa mais de duas décadas depois dos eventos vistos no filme anterior. Os irmãos Michael e Jane Banks agora são adultos, trabalham, mas enfrentam os problemas do dia a dia e em tempos de crise. Os filhos de Michael, que são Annabel, Georgie e John, recebem a visita de Mary Poppins (Emily Blunt) e, assim como ocorreu no passado, se tornando babá das crianças.
Para começo de conversa, o estúdio acertou na escolha de Rob Marchall na direção, já que foi ele que criou musicais como o já citado Chicago, Nine e dentre outros títulos em tempos que se dizia que o cinema musical estava morto no cinema americano. Porém, O Retorno de Mary Poppins sofre um pouco por ser mais uma releitura do clássico do que uma continuação propriamente dita e sempre quando começa um número musical parece que nos dá aquela sensação de déjà vu. Se por um lado é ótimo assistir à passagem da trama onde os atores contracenam com personagens em desenho animado, do outro, o número musical dos limpadores de chaminé visto aqui é praticamente igual se comparado ao clássico.  
Mas se tem algo que se diferencia e muito se compararmos essa continuação com o clássico é atuação de Emily Blunt. Ao invés de simplesmente imitar o desempenho de Julie Andrews, Blunt, por sua vez, cria para si a sua própria Mary Poppins, onde um ar de mistério e um pouco de melancolia moldam a sua atuação em cena. Sendo uma personagem predestinada em ajudar famílias a reencontrar a felicidade, Blunt cria para si uma Poppins equilibrada, mas não escondendo em seu olhar um ar de tristeza ao testemunhar que o seu trabalho terá novamente o seu dever comprido.
Mas se por um lado o desempenho dela é mais do que satisfatório, o mesmo não pode se dizer dos demais do elenco, cuja as atuações são até satisfatórias, mas nada muito além disso. Porém, é divertido a participação de Colin Firth e principalmente de Meryl Streep. A diva, aliás, nos brinda novamente com uma boa atuação para canção e provando que sua indicação ao Oscar pelo filme Caminhos da Floresta (também de Marchall) não foi algo em vão.
Apesar de irregular em alguns momentos, O Retorno de O Retorno de Mary Poppins é divertido em sua proposta, mesmo quando ela não obtém a sua identidade própria.   


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Cine Curiosidade: Artistas se reunem em jantar de confraternização em São Paulo: Atriz de cinema e tv Cris Lopes, Diretor Rodney Borges, jornalista Rubia Matos e amigos marcaram presença


O apresentador de tv Morales e dono da grife paulistana Morales Tapetes Orientais promoveu jantar de confraternização com presença de artistas e amigos em sua cobertura no Morumbi em São Paulo. A atriz internacional de cinema e tv Cris Lopes, o Diretor premiado de cinema e publicidade Rodney Borges e a jornalista Rubia Matos prestigiaram o jantar de reencontro dos amigos no Brasil em comemoração do Natal.

Cris Lopes apresentou uma série de documentários filmados no Egito e Marrocos na campanha da grife de tapetes orientais juntamente com o apresentador  Morales para veiculação na tv com curiosidades como a confecção artesanal feita à mão e a história da origem dos tapetes orientais para o público e o uso em palácios desde a época dos reis e faraós, incluindo a rainha Cleopatra, que se enrolou em um tapete carregada no ombro por um de seus conselheiros para retornar a seu reino após sua fuga forçada, para uma audiência secreta com Julio César quando o imperador ameaçou tomar seu palácio para dominar a riqueza do Egito e o feito da rainha acabou levando ao famoso romance de Cleopatra e Julio Cesar.

No próximo dia 04/janeiro, a atriz Cris Lopes vai filmar em São Paulo cenas do longa-metragem Truck in Texas com direção e roteiro de Jefferson José. Este ano, Cris vai passar o Natal e o Reveillon com a família no Brasil.


Fan Page Cine & TV @crislopesoficial Atriz internacional Cris Lopes (tv, entrevistas e trailers Brasil e exterior): https://www.facebook.com/crislopesoficial
Curiosidades sobre a história dos tapetes orientais: 
Crédito Fotos: apresentador Morales, jornalista Rubia Matos, atriz internacional Cris Lopes, diretor Rodney Borges, Charles Mendes e esposa
jornalista Rubia Matos, atriz de cinema Cris Lopes e Daniela Mendes
Divulgação:Brasil/Portugal/Argentina/Canadá/USA/Japão: IMPRENSA CL: (5511) 3582.7654/3835.7205  - Entrevistas WHATSAPP: (5511) 99653.0651                                            email: imprensacl@terra.com.br