Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Nos dias 21 e 22 de
novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas
mídias, criado pelo CENA UM e ministrado
pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam,
por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series
que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da
televisão.
Hercules
Sinopse:A série “Hercules:
The Legendary Journeys” é baseada na história do semideus da mitologia grega,
Hércules. A série de TV foi produzida de 1995 a 1999 e tem seis temporadas.
A criação de
Christian Williams foi precedida por diversos projetos que contam com os mesmos
personagens e se tornou assim uma das séries mais vistas de todos os tempos. “Hercules”
também foi transmitido nos seguintes países: Egito, EUA, França, Grécia,
Malásia, Polônia, Reino Unido, República Dominicana, Suécia e Turquia.
Xena, a Princesa
Guerreira
Sinopse: Derivada da série
"Hercules", "Xena" conta a história de uma guerreira
arrependida, que tenta se redimir ajudando as pessoas. A protagonista da trama
é a atriz Lucy Lawless, A personagem Xena está sempre acompanhada de Gabrielle,
vivida pela atriz Renne O'Connor, sua melhor amiga.
Xena é a única filha
de Cyrene (Darien Takle) e de Atrius (Tom Atkins). Seu pai morre durante uma
batalha quando ela ainda é criança. Adulta, Xena enfrenta o ataque do exército
e assim começa o seu caminho de conquistas. Durante as viagens ela conhece
Hercules e vários personagens. Depois do encontro com Hércules ela deixa a vida
de batalhas."Xena, a Princesa
Guerreira" foi gravada na Nova Zelândia e levada ao ar originalmente entre
1995 e 2001. Possui seis temporadas e também foi exibida pelo SBT na década de
90.
Sinopse: Inverno,
1915. Contra a sua vontade, a escultora Camille Claudel (Juliette Binoche) é
internada pelos familiares em um asilo psiquiátrico mantido por religiosas, e
permanece durante anos na instituição, sem poder sair. Ela afirma várias vezes
que está perfeitamente sã, mas desenvolve uma mania de perseguição, acreditanto
que seu ex-amante Auguste Rodin conspira contra ela, e que todos no asilo
tentam envenená-la. Camille passa os dias cercada por internos com deficiências
mentais e surtos psicóticos graves, não tendo ninguém com quem conversar. Sua
única esperança é uma carta enviada clandestinamente ao irmão Paul (Jean-Luc
Vincent), implorando por sua liberação. Quando Paul confirma que vai visitá-la,
Camille aguarda com impaciência a oportunidade de mostrar ao irmão que pode
viver em sociedade.
À aprisionada Camille
observada pelo cinema de Bruno Dumont (Fora Satã) em Camille Claudel, 1915 não é oferecido
o contraplano, o horizonte. Quase tudo se dá no plano. Juliette Binoche
percorre uma extensa partitura para dar uma cara às emoções. Mas o que olha o
rosto dessa mulher? Qual ponto da paisagem – se é que há um – lhe chama a
atenção? O que está nesse contraplano oculto que completaria o que vemos no
plano?
Dumont sonega o
contracampo. Quando o entrega, é a imagem do desespero. Uma árvore
desavergonhadamente seca. Uma colega de hospício dizendo coisas desconexas. Uma
enfermeira com olhar de falsa caridade. Há também, por vezes, o horizonte, a
natureza, a vegetação bem distribuída. Mas Camille Claudel, 1915 se concentra
tanto na personagem a observar algo que consolida, deliberadamente, a incômoda
sensação de que esse lugar que ela enxerga fica mais e mais inalcançável.
Acontece, então, uma
pequena inversão de sentido. O plano geral, que poderia ser o signo da
liberdade dada a imensidão do horizonte, torna-se a representação do difuso. A
paisagem é tão grande que se torna inatingível: como chegar àquela montanha no
topo do quadro se é preciso atravessar tantas árvores?
Quando essa
significação do plano geral fica clara e a percepção do descompasso na relação
plano/contraplano se aguça, não há outro caminho: Camille está definitivamente
presa.
Presa, diz a
impressão inicial, em sua loucura. Afinal, está num hospício. Mas até mesmo
essa afirmação inicial da insanidade é questionada. Novamente, o embate se dá
no plano. Camille prepara a própria comida, pois tem permissão por causa do
medo do envenenamento (“eles querem me ver morta”, “é um complô do Rodin”). Ao
comer, senta-se à extrema esquerda do quadro; à direita, outra interna do
hospício; ao centro, uma lastra (aparentemente um exaustor) repartindo o quadro
ao meio, explicitando a divisão entre ela e as outras.
Camille, nos diz
novamente o plano, não pertence àquele lugar.
Se o asilo de
Montfavet não é o seu habitat, então porque está presa? Entra em cena seu
irmão, Paul Claudel (Jean-Luc Vincent, espetacular) um escritor católico fervoroso apaixonado pela poesia de
Rimbaud – se é que tal combinação é realmente possível sem implicar
contradições. Paul é a peça que oferece os dados biográficos que faltavam:
Camille Claudel foi uma grande escultora. Tão fenomenal que quebrou o machismo
numa atividade artística exercida por homens. Chamou a atenção de Rodin, de
quem se tornou aprendiz. Amaram-se, mas o parceiro não quis assumir
oficialmente a relação. Camille perdeu coesão mental.
Se Camille é o plano,
Paul é o contraplano. Se Paul é o horizonte que Camille olha, a esperança de se
ver liberta, certamente não há saída. Outrora apegado à irmã, na época que se
desenrola o filme ele já é ressentido pelo protagonismo de Camille, crítico a
seus “pecados”.
Se até então a
direção de Dumont trabalhava com a sugestão de fatos e sensações, explorando o
desequilíbrio no plano/contraplano, quando a visita de Paul à irmã é anunciada
o diretor de Camille Claudel, 1915 torna-se mais incisivo. Paul é um hipócrita
que desfruta de poder numa sociedade voltada ao privilégio do homem. Camille
sofrerá tanto como a heroína de Bellocchio em Vincere.
Basta atenção aos
detalhes, especialmente ao diálogo entre irmão e irmã, para perceber rachaduras
no relato de Paul sobre os fatos da vida de Camille. Pois Paul veste cada vez
menos o personagem do irmão, de forma a dar espaço ao do juiz divino. E como
tal é imperioso condenar Camille por seus “pecados” na Terra: permanecer
solteira, amar um homem casado, cultivar independência, brigar pelo direito
sobre o próprio corpo, esculpir homens nus.
Presa a memórias
antigas, Camille enxerga Paul como seu irmão. Paul enxerga Camille como uma
pecadora.
Num brilhante procedimento
narrativo, Dumont suprime o tempo e condensa num único plano, o final, a
partitura de emoções percorridas pelo rosto e pelo corpo de Juliette Binoche
durante o filme. Não fosse, talvez, a existência de uma cinebiografia
tradicional e linear – Camille Claudel (1988), dirigida por Bruno Nuytten com
foco na relação Camille/Rodin no período de surgimento e auge da escultora –,
Dumont poderia sequer ter chegado à liberdade não só de escolher esse recorte
de uma biografia extensa (falar dos mecanismos de aprisionamento), mas também
de encontrar a síntese num único plano: o da elegância brutal.
Nos dias 21 e 22 de
novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas
mídias, criado pelo CENA UM e ministrado
pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam,
por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series
que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da
televisão.
ARQUIVO X
Sinopse: O Arquivo X
é um arquivo que contem relatos sobre casos paranormais e não explicados que
acabaram guardados no subsolo do FBI, mais tarde achados pelo agente Fox
Mulder. Desacreditado e debochado pelos outros membros do FBI, Mulder começa a
investigar esses arquivos X que contém casos de abduções e parecem envolver uma
conspiração do governo americano para esconder a existência de vida
extraterrestre. Nos arquivos também se encontram casos evolvendo satanismo,
relatos de aparições de fantasmas, ocultismo e outros casos misteriosos. E
dentro da sua busca frutífera pela verdade está seu objetivo inicial, que é
encontrar sua irmã, raptada há mais de vinte anos e que ele acredita ter sido
abduzida por alienígenas.
Na tentativa de
invalidar as suas investigações e fechar o arquivo x, o FBI recruta a agente
Dana Scully, uma agente que além de médica, cientista e legista, é cética e
deve reportar e dar uma explicação cientifica para os estranhos casos que
Mulder e ela vão investigar, mais ou menos como uma espiã. Entretanto com o
passar do tempo, a própria agente Scully começa a se dar conta de que as
inacreditáveis teorias de seu parceiro fazem sentido e cada vez mais a sua
ciência passa não mais a confrontar o que testemunha, mas a buscar respostas
científicas para tais acontecimentos.Pouco a pouco, Scully torna-se mais crente
e sua parceria com Mulder evolui a estágios inesperados de grande amizade (nas
temporadas seguintes um romance) e cumplicidade na busca pela verdade e para
desbaratar a grande conspiração que envolve os altos escalões do governo
americano.
The X-Files (Arquivo
X no Brasil), foi uma premiada série de televisão estadunidense de ficção
científica exibida ao longo dos anos 1990 e criada por Chris Carter. Estreou em
setembro de 1993 e terminou em maio de 2002. Foi um sucesso para a emissora
FOX, e os as personagens e slogans, por exemplo, "The Truth Is Out
There" (A verdade está lá fora), Trust No One (Não confie em ninguém), I
Want to Believe (Eu quero acreditar), tornaram-se marcos na cultura pop na
década de 1990. A série também gerou uma série derivada, The Lone Gunmen.
Na série, os agentes
do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) são
investigadores de arquivos-x: casos não solucionados envolvendo fenômenos
paranormais. Mulder acredita na existência de extraterrestres e em
paranormalidade, enquanto Scully, uma médica cética, é designada para fazer
análises científicas das descobertas de Mulder. Ainda no começo da série ambos
agentes tornam-se alvo de uma trama conspiratória (denominados
"mitologia" pelos produtores), e passam a confiar apenas um no outro.
Eles desenvolvem um relacionamento próximo, começando com um sentimento
platônico e depois tornando-se um relacionamento romântico no término da série.
A série ganhou
popularidade no meio da década de 1990, conduzindo a um filme em 1998, chamado
(The X-Files: Fight The Future). Este foi seguido por um filme após o término
da série, The X-Files: I Want to Believe, em 2008. Nas duas últimas temporadas,
Gillian Anderson tornou-se a protagonista enquanto David Duchovny aparecia
intermitentemente, e novos personagens foram introduzidas: os agentes John
Doggett (Robert Patrick) e Monica Reyes (Annabeth Gish), enquanto o chefe de Mulder
e Scully, o diretor assistente Walter Skinner (Mitch Pileggi), também tornou-se
personagem central. Até o término da série, Arquivo-X era a série com maior
tempo de duração na história da televisão americana, posto ocupado logo após
por Stargate SG-1.
No Brasil foi ainda exibida
com grande sucesso pela Rede Record.
Sinopse: Sozinha com seus
irmãos mais novos depois que seus pais são presos Lore vaga pela Alemanha
destruída pela guerra em 1945. Eles precisam chegar até sua avó que está a mais
de 900 quilômetros de distância. Na viagem as crianças são expostas à realidade
e às consequências das ações dos pais adeptos do regime nazista. Lore conhece o
carismático Thomas um jovem refugiado judeu de passado misterioso. Para
sobreviver ela precisará superar seus sentimentos de medo e repulsa e confiar
na pessoa que foi ensinada a odiar. Prêmio do público no Festival de Locarno
2012.
Dirigido pela
cineasta australiana Cate Shortland (Somersault), o drama sobre a segunda
guerra mundialLore é uma troca de perspectiva sobre o Holocausto e diferente
do que estamos acostumados assistir sobre o tema no cinema. Se fossemos
resumir a mensagem da trama, é que os vilões também sofrem e isso é mostrado sem dó,
com muitos detalhes, neste estupendo trabalho. A atriz Saskia Rosendahl dá um
verdadeiro show de interpretação na pele da protagonista que dá nome à trama e
com certeza veremos mais em seguida em filmes posteriormente.
Lore é baseado na
obra The Dark Room, de Rachel Seiffert e conta a história de uma irmã que leva
seus irmãos em uma viagem os expondo a verdade das crenças ensinadas por seus
pais. Durante o caminho, um encontro com um refugiado misterioso, faz a
protagonista aprender a confiar em alguém que toda a vida foi ensinada a
desprezar. Ao mesmo tempo, vai descobrindo a verdade sobre a família e o regime
onde foi educada. Segura e com novas convicções para seu futuro ruma para um
destino cheio de surpresas.
O roteiro é muito bem
escrito por Robin Mukherjee. Consegue recriar o cenário imaginado de melancolia,
desespero e sofrimento que a história lança a nossa frente. A emoção é interrupta,
dosada na medida certa para comover, gerar indignações e questionamentos, sendo
que essas últimas estão concentradas nos derradeiros momentos finais da trama.
Não chega a ser uma lição de moral, mas demonstra que a vida é uma grande caixa
de surpresas e que nem sempre o mundo no qual nós vivemos é mostrado com certa
clareza sobre os verdadeiros fatos apresentados em nossa volta.
A co-produção
Alemanha-Austrália consegue fazer diferença dos outros filmes que abordam esse mesmo
assunto. Neste drama, somos surpreendidos por uma visão diferente dos fatos,
mais ou menos como ocorre no emocionante O Menino do Pijama Listrado (2008). A
descoberta dos irmãos sobre todos os horrores feitos durante anos por pessoas
perto deles acaba desconstruindo e transformando esses personagens para uma
nova realidade ainda desconhecida por eles. O público é levado facilmente pelas ótimas sequências captadas por Cate Shortland. A grande lição que fica da história é melancólica,
mas não deixa de ser uma verdade para todos nos: ame o improvável, porque é o
único que não irá lhe magoar.
Nesta terça-feira, 12
de novembro, às 20h, acontece mais uma edição da Sessão Plataforma na Sala P.F.
Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), com a exibição de Leviathan, documentário
experimental dirigido Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel. A sessão custa três reais, com projeção em blu-ray.
Nas mesmas águas de
New Bedford onde o baleeiro Pequod, comandado pelo capitão Ahab, perseguiu
obsessivamente Moby Dick, tem lugar esta representação inédita de Leviathan.
Retratando a máquina como se tratasse um metabolismo, esta impactante obra de
experimentação estética e incrível ascendência documental expõe uma visão
critica sobre uma atividade primitiva do homem: a pesca. Uma dúzia de câmeras
portáteis GoPro serve aos artistas, cineastas e antropólogos Lucien Castaing
Taylor e Verena Parável para registrar procedimentos da pesca industrial a
bordo de um barco pesqueiro. O ponto de vista, aparentemente aleatório, de
câmeras instaladas no barco e acopladas na tripulação, para o acompanhamento de
várias jornadas, são decisões que têm um claro objetivo de se colocar nas
entranhas da besta: ângulos nervosos, inesperados, câmera na mão ou colocadas
no capacete dos “pescadores” – os homens sem rosto que fumam debaixo de um
forte temporal e destroçam mecanicamente suas vítimas -, do mastro e do
guindaste das redes, elevado à altura das gaivotas –que fazem o papel de
parasitas do mar-, bombordo e estibordo, ao ar livre, ou debaixo d´água onde a
força da maré ferve de sangue e vísceras de peixes: o rastro de excrementos
deixados pelo monstro em seu caminho.
_LEVIATHAN (dir:
Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel)
- Locarno International Film Festival - World Premiere - FIPRESCI Award
- Viennale - Standard Audience Award 2012
- UNAM International Film Festival FICUNAM 2013 - Best Film
- CPH:DOX - new:vision award
- New York Film Festival – Official Selection
Sobre a Sessão
Plataforma
Realizada mensalmente
na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), a Sessão Plataforma irá
exibir filmes de produção recente, de diferentes nacionalidades, com caráter
predominantemente independente e sem distribuição comercial garantida no
Brasil. Com curadoria de Davi Pretto e Giovani Borba, e produção de Paola Wink,
a Sessão Plataforma já tem confirmada para os próximos meses a exibição de
importantes filmes que circularam nos principais festivais do mundo todo e no
Brasil passaram apenas pela Mostra de Cinema de São Paulo ou pelo Festival do Rio,
como Room 237, de Rodney Ascher, Bestiaire, de Denis Cotê, The Invader, de Nicolas Provost, e Leviathan,
de Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel. A cada sessão, a Plataforma vai
anunciar o filme seguinte da programação, em um trabalho que procura difundir
um novo cinema e uma busca de realizadores com outros olhares, aproximando
Porto Alegre do circuito de exibição do centro do país, do qual atualmente a
capital gaúcha se vê ainda muito distante. A Sessão vai produzir conteúdo sobre
os filmes e os realizadores, partilhando nas redes e no seu site, entre eles,
vídeos com os realizadores, artigos e entrevistas.
Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo CENA UM e ministrado pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão.
O INCRÍVEL HULK
Sinopse: Depois da
morte da esposa, o Dr. David Bruce Banner procura um modo de liberar uma força
desconhecida, que supostamente todos os humanos teriam, para protegerem seus
entes queridos. Ele descobre que a radiação gama poderia lhe dar essa força e,
para não ferir ninguém, ele a testa em si mesmo. David não sentiu nada
diferente logo após o teste mas depois descobriu que ao se sentir raivoso ou
pressionado, transformava-se num homem monstruoso, de pele verde, grande e
musculoso. O repórter Jack McGee descobre esse segredo e tenta culpar o gigante
verde pela morte de uma pessoa em um acidente e passa a perseguir o Dr. Banner,
que tenta fugir, ao mesmo tempo em que busca uma maneira de se curar das
transformações.
Embora o personagem
tenha aparecido na ultima década em pelo menos três filmes (o ultimo mais bem sucedido
foi em Os Vingadores), todo mundo se lembra com carinho dessa série televisiva,
que embora simples, sintetizava a verdadeira tragédia grega que o personagem
passava. Como não existiam muitos recursos na época, foi preciso achar um ator de
grande porte e que mostrasse a mesma força que o Hulk dos quadrinhos tinha. Eis
que o papel caiu como uma luva para o fisiculturista Lou Ferrigno, que ficou
marcado para sempre como o Golias verde.
Bill Bixby por sua
vez passava o ar trágico de um homem em busca de uma cura ao longo de todas as
temporadas. Curiosamente ele viria a se tornar diretor de outra série, Blossom,
que se tornou muito conhecida pelo publico brasileiro durante os anos 90. Infelizmente
Bixby morreria de câncer e sem poder participar de um quarto filme do Hulk para
a televisão.
Particularmente era
uma das minhas série preferidas quando pequeno, mas morria de medo no momento
que acontecia a transformação do Banner para o Hulk, sendo que chegava ao ponto
de me esconder atrás do sofá e somente voltava olhar a TV depois da transformação. Tempos inocentes
meus!
Miami Vice
Sinopse: Passa-se na
cidade de Miami e gira em torno de dois polícias, interpretados pelos atores
Don Johnson e Philip Michael Thomas. A série retrata o submundo dos cartéis, corrupção
e tráfico de droga.
Miami Vice foi uma
série de televisão americana muito famosa na década de 1980. O primeiro
episódio foi ao ar pela NBC em 16 de setembro de 1984. A série teve o seu auge
em 1986/1987 quando cada episódio chegou a custar 1 milhão de dólares, batendo
recordes de audiência sucessivos em 1987.
Se formos observar,
acredito que o programa tenha servido de influencia para a criação de gêneros de
filmes policiais com uma dupla de protagonistas, como no caso de Maquina Mortífera.
Vendo atualmente, percebe-se que como a moda dos anos 80 estáva bem presente na
série, onde muitos assistindo podem sentir tanto uma nostalgia, como também sentir
a sensação de que o programa ficou datado. Curiosamente, Bruce Willis começou dando os seus
primeiros passos para o sucesso dentro dessa série atuando como vilão.
Sinopse: Baseado na
história real do capitão Richard Phillips este filme conta a história do
capitão que aceita ser tomado como refém por piratas somalianos em troca da
liberdade da sua tripulação.
Sinopse: Sozinha com
seus irmãos mais novos depois que seus pais são presos Lore vaga pela Alemanha
destruída pela guerra em 1945. Eles precisam chegar até sua avó que está a mais
de 900 quilômetros de distância. Na viagem as crianças são expostas à realidade
e às consequências das ações dos pais adeptos do regime nazista. Lore conhece o
carismático Thomas um jovem refugiado judeu de passado misterioso. Para
sobreviver ela precisará superar seus sentimentos de medo e repulsa e confiar
na pessoa que foi ensinada a odiar. Prêmio do público no Festival de Locarno
2012.
O Exercício do Caos
Sinopse: Um pai
autoritário vive com suas três filhas adolescentes em uma fazenda afastada, no
interior do Maranhão. As meninas sofrem com a ausência da mãe, supostamente
desaparecida, e ao mesmo tempo precisam lidar com a exploração de um capataz,
que se aproveita da sua inocência e fragilidade.
Ouvir o Rio: Uma
Escultura Sonora de Cildo Meireles
Sinopse: A cineasta
Marcela Lordy acompanhou o artista plástico Cildo Meireles enquanto ele captava
o som das principais bacias hidrográficas do país para a sua exposição RIO OIR.
Eles viajaram de Foz do Iguaçu a Foz do Rio São Francisco, passando pela
Pororoca do Macapá e pelo Parque das Águas Emendadas, no Destrito Federal.
Depois disso, o material foi levado à um estúdio para ser combinado à cacofonia
das gargalhadas humanas. Cildo tenta mostrar como a relação do homem com a água
amplia nossas percepções, criando uma espécie de "escultura sonora".
Além disso, o artista naturalmente chama atenção para temas ecológicos e a
importância de preservar este elemento fundamental para a vida humana.
Minha Vida Dava um
Filme
Sinopse: Nada dá
certo na vida de Imogene ela é apenas uma dramaturga falida que não tem sorte
no amor. Quando finge uma tentativa de suicídio para chamar a atenção do
ex-namorado o plano dá errado e ela é forçada a viver sob a custódia da sua mãe
uma mulher viciada no jogo.
Bons de Bico
Sinopse: Nessa hilária
comédia para todas as idades Jake é obcecado por uma missão: Salvar todos os
perus do planeta. Já Reggie é engraçado inteligente e geralmente tem medo de
tudo Juntos esse dois perus formarão uma dupla inusitada que terá que colocar
de lado suas diferenças viajar no tempo mudar os rumos da história e impedir
que os perus se tornem o prato tradicional do Natal.