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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: INTOCÁVEIS



Sinopse: Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre eles se estabele, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.

Maior sucesso do cinema francês dos últimos tempos, não só por lá, como em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, ficou várias semanas entre os dez mais vistos e mesmo agora chegando às locadoras, o filme ainda se encontra em alguns cinemas. Talvez o grande sucesso desse filme esteja na formula já batida de os opostos se atraírem, que aqui no caso é de dois homens completamente diferentes um do outro. De um lado temos Driss (Omar Sy, numa interpretação contagiante), rapaz negro, vindo de uma vida difícil, mas que não esconde a sua persistência para se dar bem na vida. Do outro, temos Philippe (François Cluzet), homem rico, que embora seja tetraplégico, possui um imenso desejo de aproveitar a vida.
Desse encontro de dois mundos diferentes um do outro, descobre-se que há algo em comum em alguns pontos, o que faz a simples relação de funcionário e patrão, se transformar numa bela amizade, onde os dois descobrem os prazeres da vida em diversas situações por onde passam. A primeira vista, parece um filme sobre superação, tanto física, como também a luta de ambos serem aceitos como iguais perante a sociedade, mas não espere que nestes pontos o filme beira ao dramalhão. Em vez disso, a trama transcorre suavemente entre o humor e o drama, fazendo dos gêneros tão distintos terem um belo casamento para se contar essa inusitada historia.         
Pode não ser o melhor filme francês de todos os tempos como muitos andam falando por ai, mas é um belo exemplo de como uma comedia redondinha como essa, pode se tirar uma bela reflexão e diversão ao mesmo tempo. 

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Cine Dica: Lançamento do filme Marcelo Yuka no Caminho das Setas

CINEBANCÁRIOS RETOMA PROGRAMAÇÃO COM FILME QUE CONTA HISTÓRIA DE MARCELO YUKA

Documentário premiado de Daniela Broitman mostra a transformação na vida do ex-baterista da banda O Rappa e tem as participações especiais dos músicos do grupo, BNegão, Manu Chao, Cibelle, entre outros
  
Sessão de Lançamento no Cinebancários
  17 de janeiro | Quinta-feira | 19h
Após a exibição, debate com
a presença de  Daniela Broitman
ENTRADA FRANCA

O CineBancários inicia a sua programação de 2013 com uma das mais comoventes histórias de vida da cultura contemporânea brasileira. O documentário Marcelo Yuka no Caminho das Setas, de Daniela Broitman, estreia na quinta-feira, 17 de janeiro. A exibição do filme acontece às 19h. Após a sessão, haverá debate com a realizadora. O evento abre as comemorações dos 80 anos do SindBancários completados em 18 de janeiro.
Vencedor do Prêmio de Melhor Montagem no Festival do Rio em 2011, o longa-metragem mergulha na última década da vida do músico, compositor e ativista Marcelo Yuka, ex-baterista e ex-líder do grupo O Rappa, revelando a profunda transformação pela qual o artista passou desde que foi baleado numa tentativa de assalto no Rio de Janeiro.


 Conhecido por suas letras repletas de críticas sociais, Marcelo Yuka estava no auge do sucesso como compositor, baterista e líder do Rappa – uma das principais bandas na cena pop rock dos anos 1990 – quando, aos 34 anos, levou nove tiros durante um assalto no Rio de Janeiro, que o colocaram em uma cadeira de rodas. O documentário registra a transformação de Yuka desde o trágico incidente, em novembro de 2000, acompanhando sua luta por sua saúde física e espiritual, enquanto se arrisca em novas sonoridades e uma incessante busca por justiça social e paz.
 Com a cumplicidade de quem explorou por oito anos a vida de Yuka, a diretora Daniela Broitman condensou em 95 minutos a trajetória do músico, expondo os pensamentos, medos e ideologias desse complexo e irreverente artista.
 Além de uma narrativa biográfica, o documentário aborda temas como a relação do ser humano com o corpo e a dor, a pesquisa e tratamento com células-tronco, o casamento e o amor, a produção musical fora dos grandes mercados e os direitos autorais, além do debate sobre questões sociais, direitos humanos e segurança pública.
 “Além de ser uma história biográfica, o que me impressionou é que o filme tem esse caráter de entretenimento também”, comentou Marcelo Yuka. “Não é só fazer um recorte da vida de alguém, mas contar uma história que pode ser relevante para outra pessoa. O filme tem essa questão, que acho bem legal: tem mais do que a construção de um mito. Minha história tem uma coisa trágica, mas os momentos mais relevantes não são aqueles que estão em torno da tragédia, mas os momentos que estão em torno de um homem comum."

Marcelo Yuka no Caminho das Setas fica em cartaz no CineBancários até o dia 27 de janeiro, em três sessões diárias, 15h, 17h e 19h. A partir de 29 de janeiro, o documentário de Daniela Broitman divide horários com a programação do IV Festival do Júri Popular.

Marcelo Yuka no Caminho das Setas, de Daniela Broitman. Brasil, 2011. Documentário. Duração: 95 minutos.

**A sessão de lançamento, dia 17, quinta, às 19h, será com ENTRADA FRANCA e as senhas serão distribuídas a partir das 19h. 
Lotação da sala: 81 lugares 
Em cartaz no CineBancários (com cobrança de ingresso):
de 18 a 27 de Janeiro → Sessões às 15h, 17h e 19h
de 29 de janeiro a 3 de fevereiro → sessões às 15h
de 5 a 8 de fevereiro → Sessões às 15h, 17h e 19h

Ingressos: R$ 5,00 para público geral e R$ 2,50 para bancários e jornalistas sindicalizados, idosos, estudantes e clientes do Banrisul.

CineBancários
(51) 34331204 / 34331205
Rua General Câmara, 424, Centro - POA
blog: cinebancarios.blogspot.com
site: cinebancarios.sindbancarios.org.br
facebook.com/cinebancarios
Twitter: @cine_bancarios
 


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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Cine Especial: Cinema 2013: Parte 7


A Hora Mais Escura

Sinopse: Os ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 deram início a uma época de medo e paranoia do povo americano em relação ao inimigo, onde todos os esforços foram realizados na busca pelo líder da Al Qaeda, Osama bin Laden. Maya (Jessica Chastain) é uma agente da CIA que está por trás dos principais esforços em capturar Laden, por ter descoberto os interlocutores do líder do grupo terrorista. Com isso ela participa da operação que levou militares americanos a invadir o território paquistanês, com o objetivo de capturar e matar bin Laden.


Por mais que as pessoas tenham torcido pelo filme Avatar na época que estava concorrendo a vários Oscars, é preciso reconhecer que Guerra ao Terror era um grande filme e que merecia ganhar as estatuetas nas categorias principais também. Enfim, após sair consagrada naquela noite, a cineasta Katheryn Bigelow teve sinal verde para projetos ainda mais desafiadores, mas esse com certeza pegou tudo mundo desprevenido: em retratar como a Casa Branca chegou até o encalço de Osama Bin Laden.
Estrelado por Jessica Chastain (Arvore da Vida), o filme se tornou  por parte de alguns políticos do governo americano, por não aceitar algumas cenas que acontecem durante o filme, como cenas de tortura, no qual eram necessárias na captura do terrorista, mas que segundo eles, isso jamais aconteceu. O caso que a captura de Bin Laden em si sempre será um enigma, pois ninguém viu o corpo nem nada e as cenas que mostra ele de costas, assistindo televisão (dentro do seu esconderijo), só alimentam a teoria de que a morte de Bin Laden foi tudo uma armação, mas por qual o objetivo ninguém sabe.
Mesmo assim, é esperar para ver como será essa historia toda na visão de Bigelow, pois ela querendo ou não, Guerra ao terror foi um filme que defendeu os solados americanos dentro da guerra do Iraque, então é de se esperar por essa visão novamente mais patriótica dela, mas que não encobre com panos  quentes certos horrores que acontece numa guerra sem sentido.  
O filme estréia dia 15 de fevereiro. 

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Polissia



Sinopse: Diariamente, um grupo especializado da polícia francesa precisa lidar com duros crimes envolvendo crianças. A rotina envolve prisão de pedófilos, interrogação de pais abusivos e o cronfronto com menores infratores. Dentro deste universo, a vida privada de cada policial encontra pouco espaço, apesar de ser difícil manter o equilíbrio entre as duas partes. Essa dinâmica sofre sérias mudanças quando Melissa (Maïwenn), uma fotógrafa enviada pelo Ministério do Interior, passa a acompanhar as missões.

Por um primeiro momento, o filme me lembrou de outro ótimo filme francês, Entre Os Muros da Escola, em que mostrava o dia a dia de professores, com seus alunos e das dificuldades que surgiam durante as aulas. Em ambos os casos, é quase um semi documentário em que vemos terminadas situações, mas diferente de Entre Os Muros da Escola, em Polissia  o elenco se sobressai em interpretações memoráveis e imprevisíveis, fazendo a gente crer que aquelas pessoas encaram realmente o horror do dia a dia em  determinados casos de crianças que passam  há sofrer com relação abusos que sofrem no decorrer do tempo.     
Sem papas na língua, o filme expõe casos hediondos, tanto de pedofilia como de pais que deveriam nem pensar em ter filhos, no qual rende momentos fortíssimos e que faz desconcertar o espectador a todo o momento: o que dizer da forma hedionda  em que a mãe faz para os filhos se acalmarem? Ou  de um pai que não está nem ai para uma possível condenação, pois existem pessoas que podem encobrir tais atos com panos quentes?
Mas talvez o momento mais emocionante seja, quando uma mãe deseja dar a sua criança para o grupo de policia, pois não vê amanha nenhum enquanto estiverem juntos. É um momento fortíssimo, no qual com certeza foi levado ao improviso e rendendo (para o bem ou para o mal) uma cena inesquecível. Esperta como ninguém, a cineasta  Maïwenn Le Besco (que também atua no filme como fotografa do grupo), aproveita para explorar os efeitos do dia a dia dessas pessoas nas suas vidas pessoas, que por mais que tentem serem profissionais, não conseguem separar  suas vidas profissionais das pessoais, o que acaba rendendo situações complicadas, humanas e que nos faz a gente se identificar.
Com um final imprevisível e que nos faz pensar, Polissia é um retrato não só o que ronda numa determinada cidade francesa, mas de todas as cidades do mundo que se preze. Sempre haverá um grande mal que aflige os inocentes  e por mais sacrifício que aja, é preciso enfrentá-lo.  


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Cine Curiosidade: Graça Garcia em destaque


Conheci Graça Garcia e um dos inúmeros cursos do Cena Um que eu participo. Gente fina, ela ficava me contando sobre o seu trabalho na musica e seus desejos futuros, que para minha surpresa hoje, alguns deles acabam de ser realizados. Eis que eu leio uma pequena nota publicada hoje no Correio do Povo sobre ela e com isso, mais do que justo destacar aqui uma colega minha, que embora nos possamos ter gostos e ramos diferentes, compartilhamos o desejo de realizar nossos sonhos e seguir em frente. Confiram: 


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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cine Curiosidade: Vencedores do Globo de Ouro 2013

Houve um tempo que a premiação do Globo de Ouro servia de grande termômetro para a cerimônia do Oscar, mas de uns tempos para cá a coisa não é bem assim. De uns tempos para cá, o quadro de vencedores do Globo de ouro se diferenciou muito dos vencedores do Oscar, talvez com a intenção da cerimônia falar mais por si e não viver da sombra da grande premiação do cinema. Com isso, se um filme foi esnobado pelo careca dourado, pelo menos nesta cerimônia ganha o respeito que merece. Confiram os vencedores:  

Melhor filme (drama)
Argo

Merecido, pois vai contra o quadro que os membros da Academia do Oscar escolheram em colocar Lincoln como favorito e também uma espécie de resposta para mostrar como erraram em não indicar Affleck  na categoria de direção.    

 Melhor filme (musical / comédia)
Os Miseráveis

Embora muitos torcem o nariz para musicais, no meu caso eu curto bastante, pois em musicais os atores (além de interpretarem), tentam não fazer feio quando soltam a voz e só por esse esforço já vale elogios.     

Melhor ator (drama)
Daniel Day-Lewis – Lincoln

Previsível, mas justo. Se o resultado se repetir no Oscar não me surpreenderia, pois Lewis é um ator que se entrega de corpo e alma para um personagem e interpretar um dos maiores Presidentes dos EUA é um mero detalhe.    

Melhor atriz (drama)
Jessica Chastain - A Hora Mais Escura

As premiações gostam de às vezes premiar caras novas e Jessica Chastain é a bola da vez. Embora embalado com as polemicas que alguns representantes do governo americano soltaram com relação a cenas de tortura do filme, Chastain pode sair ilesa dessa e sair premiada no Oscar.  

Melhor ator (musical / comédia)
Hugh Jackman - Os Miseráveis

Era questão de tempo de o eterno Wolverine começar a ser indicado a prêmios e ganhar e pelo visto finalmente chegou esse momento.  

Melhor ator coadjuvante
Christoph Waltz - Django Livre

Pela segunda vez em sua carreira trabalhando com Quentin Tarantino, Christoph Waltz novamente ganha na categoria de coadjuvante e novamente se torna franco favorito para o próximo Oscar. Do jeito que a coisa anda Waltz sempre irá querer trabalhar com o cineasta.


Melhor atriz coadjuvante
Anne Hathaway - Os Miseráveis

2012 foi o ano de Hathaway, pois além de ter sido uma coerente Mulher Gato no ultimo filme de Batman, ela solta voz e da o sangue para interpretar a personagem mais que sofreu na obra de Victor Hugo.

Melhor atriz (musical / comédia)
Jennifer Lawrence - O Lado Bom da Vida

É tudo questão de tempo de Lawrence ganhar um Oscar, pois atualmente é a queridinha, tanto do publico como da critica.

Melhor roteiro
Quentin Tarantino - Django Livre

Todos os filmes que Tarantino faz merecem um prêmio, mas quando o próprio cineasta leva um  para casa é algo que se deve comemorar, pois ele ainda é uma das melhores coisas que surgiram nos cinemas nos últimos vinte anos.   

Melhor diretor
Ben Affleck - Argo

Um verdadeiro tapa na cara para os membros da academia por não terem indicado Affleck no próximo Oscar. Verdade seja dita: Affleck ter embarcado por traz das câmeras foi à coisa mais certeira em que ele fez em sua carreira.     

Melhor longa animado
Valente

Embora eu goste bastante dessa animação, acho que não era para ser dessa vez que o estúdio Pixar em levar o prêmio para casa. Os outros indicados como Paranorman, Piratas Pirados e principalmente Frankenweenie mereciam mais.

Melhor Filme Estrangeiro
Amor (Áustria)

Disparado o favorito para o próximo Oscar na categoria de filme estrangeiro e me arrisco a dizer até mesmo na categoria principal de melhor filme.

Melhor trilha sonora original
Mychael Danna -As Aventuras de PI

Um prêmio de consolação para uma obra prima que merecia bem mais.  

Melhor canção original
"Skyfall" - 007 - Operação Skyfall

Assim como As Aventuras de PI, esse prêmio serve mais para dizer que o ultimo (e melhor) filme de 007 não saísse da noite de mãos abanando.   

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Cine Especial: Cinema 2013: Parte 6


Amor

Sinopse: Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados, que costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive com a família em um país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado. O casal de idosos passa por graves obstáculos, que colocarão o seu amor em teste.

Michael Haneke foi sem sombra de duvida um dos melhores cineastas que surgiram no inicio desse século 21. Embora já tenha causado barulho com a primeira versão de Violência Gratuita em seu país de origem (Áustria), foi com o inquietante A Professora e o Piano que lhe rendeu reconhecimento no mundo a fora. Com isso, não demorou muito para que recebesse projetos nos quais teria liberdade criativa, para botar para fora os seus demônios interiores. Digo isso, porque quem vai assistir aos filmes dele, tem sempre a ligeira impressão que Haneke quer dizer alguma coisa, mais precisamente o que ele sente no seu intimo, algo que se assemelha ao Lars Von Trier faz com seus filmes.
Em Amor, o cineasta explora o universo intimo de um casal de idosos que passa por certas dificuldades de saúde. Pelo que já andei ouvindo, Emmanuelle Riva, que faz a esposa que tem um sério derrame, brinda o espectador com uma interpretação espetacular e tem grande chance de ganhar o Oscar pelo seu desempenho. Com as indicações ao Oscar de melhor filme e direção, Michael Haneke está com a faca e o queijo na mão, para adquirir mais projetos e injetar neles tudo o que ele deseja e pensa dentro de si. 
O filme estreia semana que vem.  

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