Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: Hanna (Saoirse Ronan) não é uma garota comum. Criada por seu pai (Eric Bana), um ex-agente da CIA no ponto mais remoto da Finlândia, ela tem a força, a resistência e o instinto aguçado de um soldado. Sua educação e treinamento tem o mesmo objetivo: tudo funciona para fazer dela a assassina perfeita.O momento decisivo da sua adolescência é muito intenso: enviada por seu pai para cumprir uma missão, Hanna viaja escondida pelo norte da África e pela Europa iludindo agentes secretos e assassinos clandestinos que se reportam a uma espiã implacável que esconde segredos sobre ela mesma (Cate Blanchett). Quanto mais próxima de seu objetivo final, Hanna tem que lidar não só com inimigos poderosos, mas também precisa enfrentar revelações alarmantes sobre sua própria existência.
Joe Wright mostrou-se ser um diretor abiu em dramas de época como Desejo e Reparação e teve o prazer de revelar ao mundo a jovem atriz Saoirse Ronan, que além desse, havia atuado em Um Olhar no Paraíso. Com Hanna, ela se consagra como uma das melhores promessas do cinema americano atual. A trama em si é um tanto que batida, pois explora o mundo da espionagem, algo que o cinema americano dissecou inúmeras vezes, mas só pelo fato de a protagonista ser uma pequena jovem, que é treinada desde pequenina pelo pai (Eric Bana) para se vingar daqueles que um dia tentaram matá-la quando ainda era muito jovem, fazem desse filme no mínimo diferente dos outros. Outro fato que o torna único é o seu ritmo, que da a nítida impressão de que é mais longo que deveria, mas não o torna monótono, muito pelo contrario, principalmente onde os momentos de calmaria se casam muito bem pela montagem frenética "a lá" vídeo clipe, onde o diretor demonstra total controle do que está fazendo. O filme ainda brinca com elementos como Chapelinho Vermelho e até mesmo historias do universo dos Irmãos Grimm, em cenas oníricas e muito bonitas de serem vistas, principalmente na seqüência final. Com elenco de apoio que inclui uma Kate Blanchett espiã excêntrica, Hanna infelizmente passou em branco em nossos cinemas, mas pode muito bem agora ser redescoberto e ganhar admiradores do cinema de ação de qualidade
Sinopse: Na Austrália, jovem muda-se para uma casa de repouso para idosos que pertenceu à sua falecida mãe. Lá encontra o diário da mãe, e percebe que misteriosos acontecimentos mencionados por ela nas páginas do diário começam a se tornar realidade - inclusive bizarros assassinatos.
Conheci esse filme no Projeto “Raros Apresenta”, no cinema P.F Gastal da Usina do Gasômetro na ultima sexta. Lançado no inicio dos anos 80 e esquecido ao longo dos anos, o filme começou a ser redescoberto pelas pessoas cinéfilas antenadas em baixar filmes pela internet e por cineastas como Quentin Tarantino que o considera como um dos seus filmes favoritos.
O ritmo é um tanto que lento, mas satisfatório para construção dos personagens, assim como a apresentação gradual da casa em si, que aos poucos, demonstra ser um lugar hostil e cheia de mistério. Isso graças à direção engenhosa Tony Williams (uma pena que não seguiu a carreira cinematográfica) onde cria um clima angustiante que passa sempre a sensação de que algo ruim estará prestes a acontecer nos corredores da casa. Bom exemplo disso é uma cena em que a câmera segue um gato e o acompanhamos até aonde ele para, ou cenas em que não sabemos exatamente se é real ou sonho ou simplesmente alucinação da protagonista (Jackie Kerin). O ato final nos rende momentos inspirados e ao mesmo tempo elementos já vistos em filmes como O Iluminado e Psicose, mas de uma forma bem mais gótica e original. Falando no ato final, como Quentin Tarantino é fã do filme, eu acredito que ao criar o roteiro para o filme Um Drink No Inferno, ele tenha inserido uma espécie de pequena homenagem a esse filme, na cena inicial daquela obra de 1996, que foi dirigida pelo seu parceiro Robert Rodriguez.
Graças a sala P.F Gastal, tive o prazer de conhecer esse filme, para eu então, passar sobre ele para vocês. Portanto busquem-no por ai na rede, porque em DVD é muito difícil.
Curiosidade: Em uma cena, onde a protagonista visita um medico da trama, em determinado momento, a câmera foca uma pintura intitulada O Mundo de Cristina, pintado pelo artista Andrew Wyeth. Esse quadro eu conheci pela primeira vez pelos volumes de HQ Preacher: Rumo ao Sul e A Salvação.
Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do cursoO FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.
ENCURRALADO
Feito para a tv, primeiro grande sucesso da carreira de Steven Spielberg, provou que o jovem diretor na época iria longe
Sinopse: Homem de negócios dirigindo sozinho em uma estrada secundária de repente se vê perseguido por motorista de caminhão. Depois de algum tempo, ele chega a conclusão de que aquele motorista pretende matá-lo.
A primeira impressão é a que fica, e realmente Steven Spielberg impressionou super positivamente em seu primeiro filme, feito para a tv, onde ele cria uma trama aparentemente simples, mas eficaz nos momentos de pura tensão e medo. Mesmo com um orçamento modesto para época Steven usa e abusa da câmera e cria tomadas mirabolantes que até hoje impressionam, principalmente se levarmos em conta a época que o filme foi feito (1971). O motorista do caminhão em si não aparece em nenhum momento (somente as botas e uma parte do braço) o que torna o caminhão um verdadeiro mostro assassino perseguindo o pobre motorista (Dennis Weaver, ótimo). Com esse filme Steven Spielberg ganhou sinal verde para embarcar como diretor de cinema com seu primeiro grande sucesso na telona tubarão, e o resto é historia.
Curiosidade: O som de um grito de um dinossauro ouvido no final do filme, foi posteriormente usado também em Tubarão.
Neste mês das bruxas, vamos relembrar de umas das sessões de filmes que agente assistia na TV que mais deixou saudades, o Cine Trash. O programa comandado pelo saudoso Zé do Caixão exibia filmes de terror de baixo orçamento, mas muitos se tornaram pequenos clássicos do gênero e que muitos se lembram com bastante saudosismo.
Psycho Cop 2: O Retorno Maldito
Sinopse: O policial assassino reaparece nos corredores do edifício onde funcionários de uma firma celebram grande festa. Se depender dele, não sobrará ninguém para contar história. Continuação de 'Psychocop - Ninguém Está em Segurança'
Continuação de Psycho Cop: Ninguém Está em Segurança (que alias o primeiro não vi ainda todo). Esse filme passou algumas vezes no cine trash e rapidamente se tornou um pequeno clássico da sessão, mas convenhamos, poderia ter sido muito bem exibido nas sessões da madrugada do Cine Prive, já que o filme possui muita nudez e aquele tipo de cena de sexo que no qual a sessão passava aos montes. Contudo, me lembro bem que por causa disso, esse filme levou uma tesourada para passar a tarde, pois algumas cenas de nudez e de uma cena sexo de um casal desocupado transando dentro do serviço, não foi exibido na época.
De resto, é um filme B divertido, com alguns momentos de tensão, perseguição e sangue aos montes. Destaque para um personagem que este sempre desconfiado de que algo ruim pode estar acontecendo no prédio, é interpretado por um ator que mais parece uma copia transgênica de Rick Maranis.
Ando ausente? É pode ser. O caso que andou surgindo outros afazeres que me fizeram começar esse mês por aqui desacelerado, mas como eu sempre digo quando acontece isso, jamais deixo de atualizar esse blog, pois afinal, amo o cinema como um todo e desejo acima de tudo passar esse amor para vocês. Portanto aguardem por novos especiais sobre os cursos que irei participar muito em breve. Enquanto isso acompanhe os especiais sobre o Cine Trash.
Lembrando (para quem mora na capital gaucha) haverá uma sessão especial do cine raros na Usina do Gasômetro, hoje às 20 horas, com a exibição do filme Cult australiano Mais Próximo do Terror (mais informações no blog da sala clicando aqui). Portanto quem estiver a fim de ir (como eu) vá, pois vale a pena.
Quanto as estréias tradicionais, destaque para a famigerada refilmagem A Hora do Espanto. Do jeito que ta a situação do cinema americano, eles vão refilmar até mesmo filmes bem recentes, pois nunca vi tanta falta de capacidade para se criar uma historia original como aconteceu nesse ano, e essa refilmagem, alem de não respeitar um clássico dos anos 80, demonstra que o cinema americano está caindo cada vez mais e mais para um lugar nenhum.
Confiram as estréias:
Mais próximo do terror
Sinopse: Na Austrália, jovem muda-se para uma casa de repouso para idosos que pertenceu à sua falecida mãe. Lá encontra o diário da mãe, e percebe que misteriosos acontecimentos mencionados por ela nas páginas do diário começam a se tornar realidade - inclusive bizarros assassinatos.
(Somente hoje, as 20horas, na Usina do Gasômetro)
Capitães da Areia
Sinopse: Na capital baiana Salvador, nos anos de 1930, menores abandonados que vivem nas ruas enfrentam toda sorte de dificuldades. Conhecidos como "capitães da areia", são liderados pelo jovem Pedro Bala, praticando crimes como roubo e estupro.
Meu País
Sinopse: Após anos fora do Brasil, separado da família pela distância e pelo afeto, Marcos (Rodrigo Santoro) é obrigado a retornar ao país quando seu pai, Armando (Paulo José), sofre um derrame. Executivo, casado e bem-sucedido na Europa, Marcos reencontra Tiago (Cauã Reymond), seu irmão mais novo. Ao contrário do primogênito, Tiago não tem vocação para os negócios. Para aumentar o conflito entre os irmãos, eles descobrem que possuem uma meia-irmã, Manuela (Débora Falabella), vítima de deficiência intelectual. Uma filha que Armando sempre manteve escondida de toda a família.
O Amor Chega Tarde
Sinopse: Max Kohn (Otto Tausig) é um imigrante austríaco que vive nos Estados Unidos e trabalha escrevendo contos. Ele está prestes a completar 80 anos, mas sente que sua vida está apenas começando. Max mantém uma vida amorosa agitada, seja através de relacionamentos imaginários ou reais, o que coloca em risco seu caso com Reisel (Rhea Parlman), a mulher que ama. Um dia ele vai de trem a uma palestra e, no caminho, incorpora o principal personagem de sua última criação literária. A partir de então, realidade e imaginação se misturam definitivamente.
O Filme dos Espíritos
Sinopse: O filme conta a história de um homem Bruno Alves que por volta dos 40 anos perde a mulher e se vê completamente abalado. A perd do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída. Nesse momento ele entra em contato com O Livro dos Espíritos obra basilar da doutrina espírita. Há também uma dedicatória no exemplar: esta obra salvou-me a vida. A partir daí o protagonista da história começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual. O filme trata ainda de aborto e suas consequências e exemplifica a lei de ação e reação através da reencarnação. Outro objetivo da obra é mostrar que as relações humanas sejam fundamentadas em amor ou ódio não se rompem com a morte.
Eu queria ter a sua vida
Sinopse: Mitch e Dave sempre foram amigos inseparáveis mas com o passar dos anos suas vidas tomaram diferentes rumos. Enquanto Dave é um marido pai e advogado esforçado Mitch permaneceu solteiro um adulto-criança que nunca encontrou uma responsabilidade de que gostasse. brPara Mitch Dave tem tudo: uma linda mulher filhos que o adoram e um bom emprego em um grande escritório de advocacia. Para Dave experimentar a existência sem estresse de Mitch sem obrigações ou conseqüências seria a realização de um sonho. Mas os mundos de Mitch e Dave estão prestes a virar de cabeça para baixo depois que eles acordam em corpos trocados. E apesar de estarem livres de suas rotinas e hábitos os dois logo descobrem que a vida um do outro não é nem de perto tão bela quanto parecia.
Zelador Animal
Sinopse: Um solitário guarda de um zoológico decide deixar o emprego porque não consegue se envolver com alguma garota. Então ele recebe a ajuda dos animais para entender os segredos da natureza.
A Hora do Espanto 3D
Sinopse: O veterano Charlie finalmente conseguiu o que queria: está com a turma mais popular e namorando a garota mais desejada de sua escola. Mas os problemas começam quando Jerry se muda para a casa ao lado. A princípio ele parece um cara legal mas há algo não muito certo e todos inclusive a mãe de Charlie não percebem. Depois de observar algumas atitudes bastante estranhas Charlie chega a conclusão: Jerry é um vampiro em busca de presas no bairro.
Sou uma pessoa que somente compra certas bugigangas se elas cumprirem com as minhas necessidades. No caso de um Iphone ou um Ipad eu não comprei até agora porque não me faz falta, mas quem sabe um dia. Mas faço aqui a minha homenagem a Steve Jobs, pois o homem foi justamente co-fundador da Pixar, um dos estúdios de animação que eu respeito muito (apesar do deslize deCarros 2) e portanto merece um pequeno lugar no meu blog. Pois toda a pessoa responsável por algo significativo para o melhoramento do cinema atualmente, tem o meu respeito. Descanse em paz.
Neste mês das bruxas, vamos relembrar de umas das sessões de filmes que agente assistia na TV que mais deixou saudades, o Cine Trash. O programa comandado pelo saudoso Zé do Caixão exibia filmes de terror de baixo orçamento, mas muitos se tornaram pequenos clássicos do gênero e que muitos se lembram com bastante saudosismo.
Re-animator: A Hora dos mortos vivos
Sinopse: Ao estilo Frankenstein, Herbert West (Jeffrey Combs) é um estudante de medicina que desenvolveu um reagente capaz de reanimar criaturas mortas. Ao lado de seu colega de quarto, Dan Cain (Bruce Abbott), West precisa de corpos frescos para continuar suas experiências mórbida. Porém, seu professor, doutor Carl Hill (David Gale), tem planos de conseguir os créditos da descoberta só para ele… Isso se conseguir manter a cabeça sobre o corpo até o final do filme.
Claramente, tanto o filme quanto o livro, são uma espécie de reinterpretação de Frankenstein na nossa época, mas de uma forma muito mais chocante. Dirigido por Stuart Gordon (A Fortaleza) o filme não poupa o estomago de espectador e entrega um filme ultra violento onde não poupa nem animais (um gato animatronico bem tosco) e tão pouco corpos de pessoas mortas, tudo de uma forma horripilante, mas de uma forma hilária, a beira de um humor negro explosivo.
Apesar do personagem Herbert West (Jeffey Combs, ótimo) ser o responsável pelos eventos que se desencadeiam o verdadeiro circo de horrores, é o doutor Carl Hill (David Gale) o grande vilão da trama, ou pelo menos, da metade para o final, onde ele rouba o filme de uma forma inesperada, auxiliado pela impressionante montagem, maquiagem e duble, que o tornam num ser diabólico com o único intuito de satisfazer os seus desejos. E neste ponto (no ato final) que tudo acontece, com corpos reanimados e altamente violentos, mortes a torto a direito e sangue jorrando na tela. O filme imediatamente se tornou um grande sucesso, rendeu duas seqüências inferiores e inúmeras imitações.
Agora, sinceramente não me lembro desse filme passando de tarde na Band no Cine Trash, mas segundo minha pesquisa havia passado, mas acredito que tenha passado por alguns cortes, mesmo numa época (anos 90) em que o politicamente correto não era tão severo.