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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cine Especial: FILMES B QUE AMAMOS: Parte 6

Na primeira semana de outubro (do dia 04 a dia 08) participarei do curso do CENA UM, “Filmes B que Amamos” (Museu da Comunicação: Rua dos Andradas, 959, Porto Alegre) onde o tema principal serão sobre filmes baratos (baixo orçamento e de vários gêneros) feitos pelo cinema americano que acabou conquistando inúmeros fãs. Por aqui, irei postar sobre o que eu sei desse universo de baixo custo, mas com enorme imaginação.

LUZ E SOMBRAS
Film noir (só a pouco tempo eu soube que se pronuncia-se no-ar) é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O Film noir é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão (muitos filmes noir foram adaptados de romances policiais do período), e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930. Juntos com os filmes de mafiosos, os primeiros filmes noir começaram a surgir a partir de filmes baratos de pequenos estudios, mas que foram com o tempo ganhando certo destaque, sendo que o genero estourou apartir da década de 1940. Os "Noirs" foram historicamente filmados em preto-e-branco e eram caracterizados pelo alto contraste, com raízes na cinematografia característica do expressionismo alemão.
O termo film noir (do francês, filme preto) foi atribuído pela primeira vez a um filme pelo crítico francês Nino Frank em 1946. O termo era desconhecido dos diretores e atores enquanto eles criavam os films noirs clássicos. A expressão foi definida posteriormente por historiadores do cinema e críticos. Muitos dos criadores de film noir revelaram mais tarde que não sabiam, naquela época, que haviam criado um tipo distinto de filme.
Abaixo, deixo cinco filmes que se sobressaíram dó gênero e se tornaram verdadeiros clássicos da sétima arte. Começando pelo meu favorito da lista:


CREPUSCULO DOS DEUSES

sinopse: No início um crime é cometido e uma voz em off começa a narrar que tudo começou quando Joe Gillis (William Holden), um roteirista fugindo de representantes de uma financeira que tentava recuperar o carro por falta de pagamento e se refugia em uma decadente mansão, cuja proprietária, Norma Desmond (Gloria Swanson), era uma estrela do cinema mudo. Quando Norma tem conhecimento que Joe é roteirista, contrata-o para revisar o roteiro de Salomé, que marcaria o seu retorno às telas. O roteiro era insuportável, mas o pagamento era bom e ele não tinha o que fazer. No entanto, o que o destino lhe reservava não seria nada agradável.
Hollywood é alvo direto desse filme, onde se faz uma verdadeira critica a essa indústria do entretenimento, onde deixa a carreira da pessoa no auge, mas depois o mastiga e deixa ao esquecimento. Isso o que acontece com os personagens principais da trama, principalmente para Norma Desmond, interpretada magistralmente pela atriz Gloria Swanson que curiosamente tem algo de muito em comum com a personagem, já que ambas eram da época do cinema mudo e foram esquecidas com o tempo. Sempre quando a atriz surge com o seu personagem ela simplesmente rouba a cena, com jeito de louca excêntrica e ao mesmo tempo esperançosa, acreditando completamente que irá voltar a fazer filmes.
Destaco também a convincente interpretação de William Holden, no modo como ele vai sendo envolvido por Norma é fabuloso. Talvez o único defeito do filme seja um pouco sua previsibilidade, mas o diretor em nenhum momento se mostra interessado em esconder o que vai acontecer, principalmente pelo início do filme, que já cria todo o clima pesado que a história propõe e já prepara o público para algo pior (o filme começa pelo final), que está por vir. O grande trunfo da história está mesmo no seu desenvolvimento perfeito e na denúncia grave do lado podre de Hollywood, que Wilder já enxergava bem à frente de seu tempo.
Fato curioso também é a participação do personagem, o empregado Max, interpretado pelo ator e diretor Erich von Stroheim, ele foi por algum tempo diretor de filmes mudos, mas acabou fracassando na carreira. O diretor Wilder o chamou para ser o mordomo da personagem e curiosamente tanto o passado do personagem como do ator na vida real ambos tem muito em comum.
Claro que todo bom clássico tem suas cenas clássicas, destaco o inicio, onde vemos o personagem de William Holden já morto na piscina e começa a contar a sua historia do porque estar ali. O espectador, é claro, é pego imediatamente pela previsibilidade, sabendo que o protagonista da trama irá morrer no final, mas como ele chega ali? Porque foi morto? Essas perguntas e mais outras são respondidas ao longo da projeção até o seu epilogo final, que é trágico, triunfante e talvez, para mim, uma das imagens mais perturbadoras que eu já vi na historia do cinema. Como prova de que como Wilder era um diretor a frente do seu tempo e corajoso, pois simplesmente estava dando uma mordida na mão que o alimentava com esse filme.
Antes que eu me esqueça, uma curiosidade: Cecil B. DeMille diretor de grandes épicos como Os Dez Mandamentos, fez uma participação especial como ele mesmo, na parte onde ele está filmando em estúdio o filme Sanção e Dalila e acaba recebendo a visita da Norma Desmond, acreditando que ele lhe dara uma nova chance para retornar ao cinema.
Enfim, assim como Cidade dos Sonhos (2001), Wilder criou uma obra máxima que mostra todo esse lado podre de Hollywood, e por mais que alguns quisessem que o filme caísse no esquecimento, o publico e a critica jamais se esqueceu dessa obra máxima que colocou o dedo no nariz e disse: "Você me da tudo e depois tira tudo de mim"... Essa para mim é a melhor frase que o filme diz ao espectador que assisti essa obra  inesquecível, deslumbrante e arrebatador.

Relíquia Macabra

Sinopse:Um detetive particular (Humphrey Bogart) é procurado por uma mulher misteriosa (Mary Astor), que alega estar sendo ameaçada. Mas tanto o seu perseguidor quanto o homem encarregado de protegê-la aparecem mortos e tudo gira em torno de uma estátua de falcão de valor incalculável.
Primeiro filme como diretor do até então roteirista John Huston (O Tesouro de Sierra Madre, 1948), ousando em adaptar o livro O Falcão Maltês, de Dashiel Hammett, que já havia sido filmado em 1931 e 1936. O resultado é um clássico do filme noir, com Bogart provando ser o melhor interprete dos detetives deste tipo de filme. Tanto, que se alguém se lembrar de um filme de detetive, imediatamente se lembrara de Bogart com sua cara fechada de poucos amigos e com um cigarro na boca, mesmo não sabendo exatamente de qual filme. Fotografia em preto e branco primorosa, cheia de sombras e nuanças, se tornou uma verdadeira fonte de referencias para o gênero, onde inúmeros cineastas tentaram fazer outros filmes que talvez superassem ou chegassem perto do resultado final do filme de Huston, mas muitos não conseguiram.


GILDA

Sinopse: Johnny Farrell (Glenn Ford) é promovido a gerente de um famoso clube noturno em Buenos Aires, de propriedade de um amigo seu. Quando Gilda (Rita Hayworth), a mulher de seu amigo, é apresentada a Johnny ele a reconhece, pois tiveram um caso no passado. É quando o antigo amor existente entre os dois é reacendido.
“Nunca houve uma mulher como Gilda”, anunciava o cartaz na época. Realmente, poucas vezes a tela viu explodir tanta beleza como nesta historia ambígua. Muita atenção para o strip-tease (mais sugestivo do que fato) de Rita, ao som de Put The Blame on Mame. A belíssima fotografia em preto e branco de Rodolph Maté, é um dos grandes destaques do filme no qual, tornou as imagens (com Rita principalmente) inesquecíveis.

Pacto de Sangue

Sinopse: Walter Neff (Fred MacMurray), um vendedor de seguros, é seduzido e induzido por Phyllis Dietrickson (Barbara Stanwyck), uma sedutora e manipuladora mulher, a matar seu marido, mas de uma forma que pareça acidente para a polícia e também em condições específicas, que façam o seguro ser pago em dobro (no caso, 100 mil dólares).
Para muitos cinéfilos, um dos melhores filmes da história do cinema. Criado brilhantemente por Billy Wilder, que com certeza foi decisivo para o resultado final dessa obra, e que se tornasse um filme indispensável, se comparado com os outros filmes noir daquele tempo.
O filme faz um verdadeiro giro em inúmeros gêneros dentro da historia, da comédia ao drama, do romance ao noir. Tudo numa forma bem redonda e muito bem dirigida. Mas o grande trunfo está no roteiro, adaptado do romance homônimo de James Cain, e escrito a quatro mãos pelo próprio Wilder e por Raymond Chandler. O curioso, é que é de se espantar o roteiro ter ficado tão bom, já que, por motivos pessoais, Wilder e Chandler, simplesmente se odiavam.
Para a época, a historia de adultério e assassinato, levou anos para sair do papel devido ao código Hays, que ainda era vigente em 1944. Por isso a trama teve que ser moldada várias vezes para passar pela censura. O resultado final, foi um roteiro mais sugestivo em determinadas situações.
A atuação de Barbara Stanwyck, vivendo a fria Phyllis , que usou o tempo todo Walter para conseguir o que queria são magistral. Fred MacMurray, interpreta com desenvoltura Walter Neff. Mas o destaque do elenco é Edward Robinson. Ele se destaca como o analista Barton Keyes e dá o tom ironico dos filmes de Wilder.

A MARCA DA MALDADE
Sinopse: Ao investigar um assassinato, Ramon Miguel Vargas (Charlton Heston), um chefe de polícia mexicano em lua-de-mel em uma pequena cidade da fronteira dos Estados Unidos com o México, entra em choque com Hank Quinlan (Orson Welles), um corrupto detetive americano que utiliza qualquer meio para deter o poder.
Visão crua de um mundo corrupto e racista das cidades fronteiriças, baseada no romance de Whit Masterson. Complexo e instigante, um filme com vários subtemas, sendo que um deles relacionado a uma gangue de narcóticos, cujo o chefe é representado pelo ótimo Akim Tamiroff. Musica notável de Henry Macini e fotografia antológica de Russel Metty. Preste atenção na maravilhosa entrada de Marlene Dietrich e as aparições não creditadas de Joseph Cotten e Mercedes McCambridge. Tendo se tornado apenas um relativo sucesso na época, o filme rapidamente se tornou um Cult ao longo dos anos.



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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cine Especial: FILMES B QUE AMAMOS: Parte 5

Na primeira semana de outubro (do dia 04 a dia 08) participarei do curso do CENA UM, “Filmes B que Amamos” (Museu da Comunicação: Rua dos Andradas, 959, Porto Alegre) onde o tema principal serão sobre filmes baratos (baixo orçamento e de vários gêneros) feitos pelo cinema americano que acabou conquistando inúmeros fãs. Por aqui, irei postar sobre o que eu sei desse universo de baixo custo, mas com enorme imaginação.

COMEÇANDO POR BAIXO, MAS EM GRANDE ESTILO

A regra é simples, basta ter uma boa idéia na cabeça (que não importa o orçamento apertado) que irá gerar coisa boa. Parece meio impossível, mas no passado, diretores que hoje são super conhecidos, começaram com pouco no bolso, mas muito a dizer e mostrar nas telas. Abaixo, deixo um pouco sobre três grandes filmes do cinema B que consagraram jovens diretores que hoje são pioneiros no gênero, tanto de terror como aventura e fantasia.

A Noite dos Mortos Vivos

Sinopse: Um satélite com radiação extra-terrestre acaba provocando a volta à vida das pessoas recém-mortas na Terra. Um grupo de pessoas, então, acaba se abrigando em uma casa isolada para escapar dos comedores de gente, enquanto esperam o resgate, em uma noite infernal.
Cansado de filmar somente comerciais, o jovem George Romero, junto com o pequeno estúdio Image Tem, levantou um orçamento de pouco mais de R$ 114 mil dólares para criar aquele filme que viria mudar o cinema de horror para sempre. Filmado no interior, o filme se tornou um verdadeiro clássico do cinema de horror, com uma produção modesta, mas inovadora, extremamente bem resolvida ao criar um clima opressivo e atemorizante. Muito imitado, gerou dezenas de filmes de zumbi que se estendeu durante os anos 70, se proliferou nos anos 80, amenizou nos anos 90 e se revitalizou no século 21 de uma maneira jamais vista, desde cinema a serie de TV. O primeiro filme gerou uma trilogia que se seguiu com Zombie: Despertar dos Mortos (78) e Dia dos Mortos (85).
Romero retornaria numa refilmagem do primeiro sucesso em 1990. Desta vez em cores e muito fiel ao filme original, mas diferente do clássico, esse possui um orçamento mais generoso e com isso, possui cenas muito mais elaboradas e efeitos especiais e de maquiagem de primeira. Mas diferente do passado, Romero retornou aqui como produtor e roteirista, sendo que o cargo de direção ficou para Tom Savini que na época era um dos mais requisitados maquiadores de filmes de terror e atualmente muitos se lembram dele atuando como coadjuvante em filmes do Robert Rodrigues como Um Drink no Inferno.


Uma Noite Alucinante - A Morte do Demônio

Sinopse: Cinco estudantes da Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada. Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto vasculham a casa os amigos gravam em fita alguns encantamentos demoníacos, escritos no livro. A partir de então eles são possuídos por espiritos, um a um. O primeiro alvo é Cheryl (Ellen Sandweiss), brutalmente estuprada pelas forças do mal. Ash (Bruce Campbell), seu irmão, resolve levá-la a uma cidade próxima, mas descobre que a única ponte que leva ao local está destruída. Logo a transformação de Cheryl em demônio é concluída, resultando em seu ataque aos amigos.

Com pouco mais de US$ 350 mil no bolso, e com amigos da faculdade (dentre eles Bruce Campbell), Sam Raimi inaugurou, o que acabou se tornando conhecido como filmes de terror “terrir”, onde o filme (mesmo sendo terror) possuía pitadas de humor negro ao estremo que, na maioria das vezes, o publico soltava gargalhadas. Muito embora, esse primeiro filme da trilogia é um pouco mais serio e bem mais perturbador, com cenas de violência ao extremo e muito sangue jorrando. Mesmo com um orçamento apertado, Raimi surpreendeu a todos com o uso da câmera, aonde ela ia para todos os lugares, desde o giro de 360º graus e cenas em que ela esta correndo  atrás de alguém por exemplo. Tudo de uma maneira vertiginosa, contagiante e que viria a se tornar sua marca registrada na maioria dos seus filmes.
Com cenas fortes, o filme ficou proibido em alguns países, sendo que na Alemanha, foi lançado nos cinemas e em vídeo no mesmo dia, devido a problemas com a censura local. O filme foi posteriormente proibido de ser exibido nos cinemas, mas permaneceu no top 10 local durante algumas semanas. Com o sucesso alcançado, o filme gerou mais duas sequências, e deu enorme prestigio ao diretor, que um dia viria a dirigir a trilogia bilionária do Homem Aranha.


FOME ANIMAL

Sinopse: A mãe de um rapaz muito tímido é mordida por um macaco-rato de Sumatra, fica doente e morre, mas retorna como um zumbi matando e comendo animais e pessoas. O filho tenta esconder o fato, principalmente da moça por quem está apaixonado, mas a peste se alastra rapidamente e ele vê sua casa ser invadida por uma legião de mortos-vivos.
Uma dos mais divertidos e sangrentos filmes terrir da historia do cinema. Carregado com o mais puro humor negro e a escatologia ao estremo de uma maneira jamais vista. Vencedor do grande premio da critica no festival de avoriaz (França) de 92, o filme exige um estomago forte e resistente, pois ele extrapola todos os limites do bom gosto. Mesmo assim, é uma diversão de tamanha grandeza, que não tem como deixar de rever inúmeras vezes. O ato final é de uma extrapolação só, onde o herói e a mocinha ficam em meio a inúmeros mortos vivos e o sangue jorra solto de tal forma, que da vontade de colocar um balde em baixo da TV, para parar o sangue que está derramando. Com inúmeras cenas bizarras, de um bebê zumbi a um intestino grosso animado, Fome Animal foi o filme que deu sinal verde a Peter Jackson embarcar no cinema americano, e o resto são historia.



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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: X-MEN: PRIMEIRA CLASSE

(Leia minha critica já publicada clicando aqui)




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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cine Especial: FILMES B QUE AMAMOS: Parte 4

Na primeira semana de outubro (do dia 04 a dia 08) participarei do curso do CENA UM, “Filmes B que Amamos” (Museu da Comunicação: Rua dos Andradas, 959, Porto Alegre) onde o tema principal serão sobre filmes baratos (baixo orçamento e de vários gêneros) feitos pelo cinema americano que acabou conquistando inúmeros fãs. Por aqui, irei postar sobre o que eu sei desse universo de baixo custo, mas com enorme imaginação.

QUEM ERA QUEM??
Quando DWA lançou Monstros Vs, Alienígenas, o filme era mais do que uma simples aventura, mas também uma homenagem ao cinema B dos anos cinqüenta, onde os filmes de monstros e alienígenas faziam sucesso a torto a direito. Contudo, somente os mais aficionados pelo gênero (e os cinéfilos em geral) entendiam qual era a proposta do filme, mas o publico em geral (os não entendedores) não sabiam exatamente quem era quem. Melhor dizendo, os personagens eram inspirados em quais filmes exatamente?  Abaixo, falo um pouco sobre cada filme que serviu de base para essa divertida animação.

SUSAN
   
O Ataque da Mulher de 15 Metros
Sinopse: Uma esposa bêbada em apuros com o marido mulherengo tem sua vida mudada depois de um encontro com um alienígena gigante. Depois do encontro do outro mundo, a mulher passa a crescer até atingir a altura de 50 pés e sai em perseguição do marido infiel destruindo a cidade.
Dirigido por Nathan Juran (Simba e a princesa) o filme foi lançado no auge em que o cinema americano fazia inúmero filmes de ficção cientifica com diversos tipos de historia, desde monstros alienígenas vindo do espaço como monstros terrestres radioativos. Agora, criar uma mulher ciumenta, furiosa com o marido, sabendo que ele esta traindo e transformar ela numa mulher gigante, não é algo para se levar a serio, mas o legal do filme é que surpreendentemente a trama leva a situação a serio, tanto que a forma que é mostrada o casal em crise é bem convincente em meio a uma trama de ficção boba, mas divertida. Embora os efeitos tenham envelhecido mau, o filme até hoje é lembrado e esta entre os melhores filmes B da historia.

O Elo Perdido
O Monstro da Lagoa Negra
Sinopse: Na Amazônia Brasileira Carl Maia (Antonio Moreno), um pesquisador, fotografa o que parece ser a nadadeira de um anfíbio que talvez estivesse extinto. Mas o que ninguém nota é a presença discreta de uma criatura com o mesmo tipo de nadadeira, que está bem viva e próxima a eles. Carl viaja para mostrar sua descoberta e obter apoio financeiro. Ao retornar com outros pesquisadores, vê horrorizado que foram mortos dois funcionários deles, Thomas (Perry Lopez) e Louis (Rodd Redwing), que ficaram no acampamento. Achando que podem ter mais sorte em outro local, eles rumam para a Lagoa Negra. Lá acham uma misteriosa criatura anfíbia, que pode ser o elo perdido entre duas espécies (uma aquática, outra terrestre). A criatura se mostra muito hostil, atacando sempre que possível os membros da expedição.
Numa época em que os estúdios da Universal estavam em baixa com relação a filmes de monstro, eis que o diretor Jack Arnold (O Incrível Homem Que Encolheu), mesmo com baixo orçamento, criou uma trama cheia de suspense com inumeras cenas subaquaticas muito bem filmadas. O monstro em si até assusta em alguns momentos, mas envelheceu mau para o publico atual mais exigente, mas quem curtiu os monstros da Universal, ira curtir muito bem esse. Vale lembrar, que o filme foi filmado em 3D, numa epoca que essa ferramenta estava engatinhando.

Dr BARATA
A Mosca da Cabeça Branca
Sinopse Cientista inventa maquina capaz de desintegrar a matéria e reintegrá-la em outro lugar, mas quando ele resolve teletransportar-se uma mosca entra na maquina com ele e os dois são desintegrados e reintegrados de forma trágica.
Dirigido por Kurt Neumann (Tarzan e a mulher leopardo) e estrelado pelo astro dos filmes de terror Vincent Price, o filme é um pequeno drama de ficção cientifica ao mostrar a típica historia do cientista em busca de uma revolucionaria forma de ajudar a humanidade, mas como todo filme de monstro que se preze, algo sai errado e o protagonista acaba adquirindo uma cabeça em forma de mosca. Mesmo com um final trágico (embora meio hilário em alguns momentos) o filme foi um sucesso estrondoso e gerou tanto uma seqüência como uma refilmagem muito superior em 1986 dirigida por David Cronenberg.
B.O.B
A BOLHA
Sinopse: Certa noite, Steve está com sua namorada Jane em seu carro conversível estacionado ao ar livre, quando ambos notam a queda de um meteorito uma colina próxima. Ao se dirigirem ao local aproximado, nada encontram, mas ao retornarem quase atropelam um velho que cruza a estrada gritando. Ao ir atrás dele, Steve nota que o velho tem alguma coisa gosmenta na mão e que lhe causa muita dor. Steve então o coloca no carro e o leva à cidade (Phoenixville (Pensilvânia)), ao consultório médico do Doutor Hallen. Mais tarde, Steve retorna ao local e vê o que parece uma massa disforme e monstruosa absorver por inteiro uma pessoa. Apavorado, ele tenta contar à polícia, mas duvidam dele, pois seus amigos adolescentes costumam pregar peças nos policiais. Steve então pede ajuda a esses mesmos amigos para alertar a cidade do perigo que estão correndo. Mas somente quando a criatura agora gigantesca ataca um cinema lotado, é que as pessoas descobrem a real ameça que paira sobre a cidade.

Apesar da produção precária, o filme ganha pela criatividade e suspense na medida certa e foi um dos raros filmes do gênero naquele tempo que foi colorido, fazendo da produção parecer muito mais requintada do que era. O filme gerou uma seqüência 14 anos depois e uma refilmagem, que embora barata, se tornou muito superior. Vale lembrar que o protagonista do filme de 58 é estrelado pelo futuro astro Steve Mcqueen.
Insectossauro
Godzilla
Sinopse: Um gigantesco réptil mutante surge em virtude de testes nucleares. A monstruosa criatura cria um rastro de destruição no seu caminho até Tóquio, que corre o risco de ser totalmente destruída se o dinossauro não for detido.
Se os Estados Unidos viviam com o temor de uma guerra nuclear nos anos cinqüenta, com o Japão não foi diferente, principalmente depois com o que aconteceu em Hiroshima. Produzido pela Toho Film Company era a personificação do medo dos japoneses perante as armas nucleares. Criado por uma explosão nuclear, seu imenso tamanho, força, terror e destruição evoca a fúria das bombas atômicas soltadas em Hiroshima e Nagasaki.O filme gerou pelo menos mais 28 filmes e no decorrer da série, o grande monstro se desenvolveu como um personagem com características de um vilão ou às vezes como herói, mesmo que indiretamente.
Em 1998 a Tristar Pictures produziu uma desastrada versão americana da criatura onde a historia se passava em Nova Iorque, com o monstro redesenhado e chamado de Zilla

Os Vilões Alienigenas
Guerra dos Mundos (1953)
Sinopse: Um locutor de rádio explica como as armas de guerra ficaram mais poderosas, destrutivas e mortais durante o século XX. O locutor fala sobre como os habitantes de Marte tiveram que abandonar o mundo deles, que está morrendo, e procurar um lugar novo para viver. Em uma pequena cidade da Califórnia, Linda Rosa, os habitantes ficam excitados quando um flamejante meteoro aterriza nas colinas, fazendo Clayton Forrester (Gene Barry), um cientista, chegar ao lugar acompanhado de dois outros cientistas para investigar o acontecido. Uma pequena multidão se formou no local, que inclui Sylvia Van Buren (Ann Robinson). Constatando que o meteoro ainda está muito quente para uma aproximação, Clayton decide ficar na cidade e esperar. Três homens são mantidos de guarda no local. Logo um som estranho é ouvido, como se desparafusassem a parte de cima do meteoro. Com o topo fora emerge uma sonda longa, que se assemelha à cabeça de uma cobra. Os guardas decidem mostrar que são pacíficos e caminham para a máquina com uma bandeira branca. Com um som intenso os homens são desintegrados imediatamente, ficando claro que uma guerra está começando.
Dirigido por Byron Haskin, o filme é baseado no livro de ficção cientifica de H.G Wells, cuja historia, já era muito conhecida pelo publico devido à trama ter sido narrada no radio pelo futuro cineasta Orson Wells e causado pânico ao publico americano desavisado. Um marco nos efeitos especiais (vencedores do Oscar) o filme foi um dos grandes estopins para a inauguração da mania de invasores do espaço que tanto o cinema americano explorou até a exaustão durante a década e cinqüenta. Admirado por muitos, o filme se tornou modelo de inspiração para inúmeros cineastas, como Steven Spielberg que prestou uma homenagem ao filme numa cena de ET, além de ter criado sua própria visão sobra a obra num filme de 2005 de grande sucesso de bilheteria.
 
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cine Especial: FILMES B QUE AMAMOS: Parte 3

Na primeira semana de outubro (do dia 04 a dia 08) participarei do curso do CENA UM, “Filmes B que Amamos” (Museu da Comunicação: Rua dos Andradas, 959, Porto Alegre) onde o tema principal serão sobre filmes baratos (baixo orçamento e de vários gêneros) feitos pelo cinema americano que acabou conquistando inúmeros fãs. Por aqui, irei postar sobre o que eu sei desse universo de baixo custo, mas com enorme imaginação.


O QUE TEM A DIZER OS FILMES B DE FICÇÃO?
A Guerra Fria deixou muitos americanos com medo e paranóia, principalmente aqueles que trabalhavam para o governo, e nisso nasceu o interesse pelo desconhecido, pêlos planetas distantes e possíveis raças alienígenas, que talvez fossem ou não os próximos inimigos de uma possível guerra. A década de 50 é o ápice desse cenário, de onde surgiram inúmeros filmes B de ficção científica, é desse cenário que nasceu nosso amigo 007. Tendo como 90% de tudo que era lançado eram filmes baratos, que ganharam o apelido de filmes B, feito para entreter num determinado tempo, mas alguns esquecidos.
A Guerra dos Mundos, é um dos mais lembrados. Tanto que Steven Spielberg lançou sua versão do filme conforme a sua visão do mundo de hoje com a paranóia do medo que o mundo tem dos terroristas. Em 1953 o diretor Byron Haskin ficou famoso levando esta, que é uma das mais famosas histórias de H. G. Wells, para as telas, isso com um orçamento de US$ 2 milhões, algo que para a época já era considerável. Na mesma década Ed Wood “criou” Plan 9 From Outer Space, filme que hoje é considerado pelos críticos como o pior já feito na história do cinema, mas com charme próprio que acabou ganhando o status de não só filme B como Cult. A Guerra dos Mundos e Plan 9 From Outer Space são dois exemplos entre os poucos tais que resistem até hoje deste gênero daquele tempo, cuja a regra era orçamento apertado mas imaginação fértil.
O Dia em Que a Terra Parou é anterior a eles, e também tem um bom nível de popularidade dentre o publico. Afinal o diretor desta obra é ninguém menos que Robert Wise, o mesmo dos musicais premiados Amor, Sublime Amor e A Noviça Rebelde. Ainda assim, muitos consideram este pequeno filme de aproximadamente US$ 1 milhão o melhor e mais importante do diretor até hoje. O mais impressionante é que os efeitos especiais ainda resistem ao tempo, isso porque o filme não era lotado deles como os filmes de hoje tem em costume. O efeito mais notável mesmo é o vôo da espaçonave de Klaatu no principio do filme – um efeito que não poderia ficar muito melhor nos dias atuais, devido à sua simplicidade e funcional.
A história também é simples e direta, mas de tamanha importância que dura hoje. Era um lembrete direto para as pessoas e principalmente para os governos de todo o mundo que viam-se ameaçados sob a sombra de uma devastadora e até provável guerra nuclear. O alienígena Klaatu viajou, juntamente do robô Gort, pôr 200 milhões de milhas para chegar à Terra e mandar uma mensagem a todos os seus representantes: se continuarem constituindo uma ameaça a outros planetas (com a criação de foguetes essa ameaça existiria em breve), todo o planeta deve ser exterminado! Porém, assim que chega à Terra – mais precisamente em Washington – as pessoas não parecem querer ouvi-lo, e fazem de sua presença uma grande ameaça. Acuado, Klaatu (de aparência igual à dos terráqueos) vai conviver pôr um tempo com uma típica família de classe média, para decidir se vale a pena ou não tentar realmente salvar nosso planeta da destruição iminente.
O final do filme certamente pode gerar inúmeras discussões e debates. Afinal, o sistema sugerido por Klaatu para garantir a paz universal é a opressão: ao mínimo sinal que os povos se digladiarão e ameaçarão outros planetas, a Terra seria exterminada sem dó nem piedade. A intenção é realmente boa, mas em uma época de grandes tiranos, pessoas que têm ou desejam ter controle mundial com a desculpa de tentarem assegurar a paz (Bush é um exemplo), podemos perguntar se essa é a maneira ideal de se fazer isso. O Dia em Que a Terra Parou levanta essa questão de forma genial e, mesmo que você não concorde com sua filosofia (é uma faca de dois gumes), já deve dar crédito a ele pôr fazer pensar. Enfim, é um típico filme de ficção científica dos anos 50 que fez as pessoas saírem das salas de cinema e ficarem ainda digerindo o que viram, e só com isso já é um grande feito para ser lembrado até hoje nos dias atuais.
O Dia em Que a Terra Parou pode ser considerada uma das mais importantes ficções científicas de todos os tempos no cinema. Um filme que mistura diversão com conteúdo e é dono de uma mensagem atemporal. Um clássico não tão popular que figure entre os maiores já lançados em Hollywood em todos os tempos, o que é uma pena, mas ainda assim deveria ser visto pôr quem curte pelo menos um pouco filmes sobre visitantes de outros planetas. É uma experiência no mínimo original.


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Cine Dicas: Estréias no final de semana (22 09 11)

Final de semana com boas dicas, principalmente para aqueles que gostam de freqüentar as cinematecas da capital, que dentre as estréias, se destaca Elvis e Madona que eu tive o prazer de assistir na sessão de abertura no Cinebancários, com a presença do diretor Marcelo Laffitte e do ator Igor Cotrim.
Confiram as estréias e um bom final de semana para todos:

Elvis & Madona
Sinopse: Elvis (Simone Spoladore) sonha em ser fotógrafa, mas a necessidade de sustento faz com que aceite o emprego de entregadora de pizza. Madona (Ígor Cotrim) é uma travesti que trabalha como cabeleireira. Ela sonha em produzir um show de teatro de revista. Logo após conhecer Elvis, que é homossexual, elas se tornam grandes amigas. Mas, pouco a pouco, desperta neles um sentimento mais forte que a mera amizade.


(Leia minha critica já publicada clicando aqui)

A Casa de Sandro
Sinopse: O artista plástico Sandro Donatello é o personagem-título do documentário assinado por Gustavo Beck. A Casa de Sandro foi totalmente filmado na residência do artista; local que ganha ares de reduto de paz, pela calma e silêncio que permeiam a narrativa.
O atelier, o jardim e os animais que visitam o local são algumas das imagens presentes no filme, que é marcado por planos-sequência e sons da naturezaa, além da ausência de roteiro e decupagem para sua execução.


Confiar
Sinopse: Annie é uma jovem de 14 anos conhece um garoto em um bate-papo na internet e logo se apaixona por ele. O problema é que na verdade o garoto é um homem muito mais velho que a atrai para um encontro e se aproveita sexualmente.


Medianeras: Buenos Aires da Era do Amor Virtual
Sinopse: Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala) vivem na mesma rua em edifícios opostos mas eles nunca se conheceram. Eles andam pelos mesmos lugares mas nunca notaram um ao outro. Quais são as chances deles se conhecerem em uma cidade de três milhões de habitantes? O que os separa irá uni-los.


Missão Madrinha de Casamento
Sinopse: Lillian (Maya Rudolph) vai se casar e convida a solteirona Annie (Kristen Wiig) para ser sua madrinha. E amiga vai fazer de tudo para organizar uma grande despedida de solteira para a noiva ao lado das damas de honra. Juntas a turma parte para Las Vegas e se envolvem em muitas confusões.


Premonição 5 3D
Sinopse: Em Premonição 5 a Morte está mais onipresente do que nunca e é desencadeada quando a premonição de um homem salva um grupo de trabalhadores de um terrível acidente em uma ponte pênsil. Mas este grupo de almas fora de suspeita nunca deveria ter sobrevivido e agora em uma apavorante corrida contra o tempo eles tentam desesperadamente descobrir uma maneira de escapar da agenda macabra da Morte.


Sem Saída
Sinopse: Nathan Harper (Taylor Lautner) é um jovem que experimenta a estranha sensação de estar vivendo a vida de outra pessoa. A aventura começa quando ele descobre ter sido considerado desaparecido quando criança. Nathan passa a procurar sua verdadeira identidade com a ajuda da amiga Karen. Mas sua tarefa não será fácil já que além do mistério que envolve suas origens alguém está querendo matá-lo sem poupar a vida de quem esteja ao redor dele.



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Cine Dica: Em Cartaz: Elvis & Madona

UMA DIVERTIDA E INUSITADA HISTORIA DE AMOR
Sinopse: Elvis (Simone Spoladore) sonha em ser fotógrafa, mas a necessidade de sustento faz com que aceite o emprego de entregadora de pizza. Madona (Ígor Cotrim) é uma travesti que trabalha como cabeleireira. Ela sonha em produzir um show de teatro de revista. Logo após conhecer Elvis, que é homossexual, elas se tornam grandes amigas. Mas, pouco a pouco, desperta neles um sentimento mais forte que a mera amizade.
Enquanto o cinema americano vive no comodismo, sempre com a mesma formula com relação às comedias românticas por exemplo, percebo que outros países tentam inovar os gêneros. Se não se cria uma idéia nova, então rejuvenesça ela. E isso, o diretor estreante Marcelo Laffitte faz muito bem, ao fazer uma comedia romântica (com pinceladas a lá Pedro Almodóvar) inusitada de uma historia de amor do travesti Madona (o estreante Igor Cotrim, espetacular) com a lésbica entregadora de pizza Elvis (Simone Spoladore que conquista desde a primeira cena).
Se por um momento a relação soa um tanto que forçada para se criar algo novo no gênero, imediatamente somos conquistados pela simpática dos personagens, pois até mesmo eles próprios consideram imprevisível a situação que ambos estão vivendo, mas o coração fala mais alto, portanto, há de entender que eles se apaixonaram não pelo que eles são fisicamente, mas pelas suas almas, uma pela outra, tanto que eles pregam isso durante a trama e o que não deixa de ser verdade. É claro que nada disso seria valido se o casal central não funcionasse na química, mas não só funciona como flui de uma maneira prazerosa e imprevisível em inúmeros momentos, como quando Madona tira do baú o seu outro lado até então guardado. O que vemos na tela também é sobre duas pessoas em busca de seus sonhos ainda não realizados, o que serve de um tremendo laço de identificação do publico com os personagens, pois quem já não viveu com o desejo de tentar mudar de vida e realizar o tão sonhado desejo de virar a mesa.
O filme ainda nos reserva participações pequenas, mas ótimas de atores já bem conhecidos pelo publico, como no caso de José Wilker, que surge apenas em poucos segundos, mas em forma de piada, resolve um dos grandes empecilhos da trama, e Maltê Proença, que mesmo em poucos minutos em cena, arranca as maiores gargalhadas de todo o filme.
Com uma montagem agilizada e que faz um belo casamento com a fotografia (fazendo em vários momentos uma referencia ao sonho de Elvis em ser fotografa) Elvis e Madona é um filme para ser assistido de mente aberta e entrar de cabeça neste outro mundo do homem e da mulher, porque afinal de contas, são diferentes, mas humanos como todos nos. Que o preconceito fique do lado de fora da sala.

Curiosidade: A ideia de Elvis e Madona surgiu quando o diretor Marcelo Laffitte estava em Miami, para lançar seu curta Vox Populi. Ao assistir um programa de TV sensacionalista ele soube da história de um pai que abandonou a família para se tornar travesti e, anos depois, se apaixonou pela namorada do filho;


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