Sempre tem lançamentos de filmes novos no mercado, mas você já se imaginou assistindo a um clássico como Casablanca num cinema? Hoje atualmente, a cidade de Porto Alegre conta com boas cinematecas que exibem, em muitas vezes, semanas especiais onde exibem determinados filmes de grande clássicos da 7ª arte. Eu comecei a freqüentar essas sessões apartir da Usina do Gasômetro, quando ouve o especial “Os 80 anos da Usina” e um mês muito especial que foi a exibição de filmes de terror como dos estúdios Hammer, com direito a cartazes da época na entrada do cinema.
Atualmente a três sessões especiais de cinema neste momento na capital, Cinema Noir: Entre sombras e zinzas (Sala da Redenção), Elizabeth Taylor: A Ultima Diva (Usina do Gasometro) e minha preferida:
MOSTRA 1959: O ANO MAGICO DO CINEMA FRANÇÊS
Cuja as sessões irão até domingo (10 de abril) no Cine Bnncários, e os filmes são esses:
Os Incompreendidos
Sinopse: Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) é o filho negligenciado de Gilberte Doinel (Claire Maurier), que parece ter tempo para tudo menos o bem-estar da criança. Julien Doinel (Albert Rémy) não é o pai biológico, mas cria o menino como se fosse seu filho. Gilberte está tendo um caso e não se surpreende quando, por acaso, Julien fica sabendo que Antoine não está indo à aula, pois ela sabia que na hora do colégio o filho a tinha visto com seu amante. A situação se agrava quando Antoine, para justificar sua ausência no colégio, "mata" a mãe. Quando seus pais aparecem na escola, a verdade é descoberta e Julien o esbofeteia na frente de seus colegas. Após isto ele foge de casa e arruma um lugar para dormir. Paralelamente seus pais culpam um ao outro pelo comportamento dele, após lerem a carta na qual ele se despede. No outro dia Antoine vai à escola normalmente. Lá sua mãe o encontra e se mostra preocupada por ele ter passado a noite em uma gráfica. Ela alegremente o aceita de volta, mas os problemas não acabam. Antoine se desentende com um professor, que o acusa de plagiar Balzac. Como ele odeia a escola, sai de casa de novo e para viver é obrigado a fazer pequenos roubos.
Acossado
Sinopse:Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.
HIROSHIMA MEU AMOR
Sinopse: Hiroshima, 1959. Uma atriz francesa casada (Emmanuelle Riva) veio de Paris para trabalhar num filme sobre a paz. Ela tem um affair com um arquiteto japonês (Eiji Okada) também casado, cuja esposa está viajando. Nos dois dias que passam juntos várias lembranças vêem à tona enquanto esperam, de forma aflita, a hora da partida dela. Ela conta que foi "tosquiada", pois se apaixonou por um alemão (Bernard Fresson) quando tinha apenas 18 anos e morava em Nevers, sendo libertada no dia em que seu amor foi morto, já no final da 2ª Guerra Mundial. Por ter amado um inimigo ela foi aprisionada por sua família numa fria e escura adega e agora, 14 anos depois, novamente sente o gosto de viver um amor quase impossível.
Quem Matou Leda?
Sinopse: Quem Matou Leda é o terceiro filme de Chabrol, e seu debut no thriller psicológico, gênero também de seus dois próximos filmes: Les Bonnes Femmes e L’Enfer. Usando com perícia os flashbacks e vinhetas, Chabrol cria um pertubador enredo de infidelidade, obsessão e assassinato num vinhedo em Provença. O negociante Henri Marcoux tem um caso amoroso com uma bela e jovem vizinha, bem debaixo do nariz da sua esposa Thérèse. A linda filha de Henri, ao conhecer o húngaro fica apaixonada, enquanto o filho voyeur de Henri começa a ter liberdades com a amante do pai. Com o amadurecimento das paixões na família, deslumbra-se uma tragédia. Obra-prima no gênero.
O Batedor de Carteiras (Pickpocket)
Sinopse: O personagem principal é Michel (Martin LaSalle), um jovem que começa a bater carteiras por prazer e pela emoção do roubo, e isso vira uma compulsão. Ele é preso, percebe o choque que isso causa em sua mãe e em seus amigos e reflete sobre seus atos. Porém, depois de solto, ele se junta a um ladrão veterano e volta ao crime. Sua consciência pesa, bem como a memória de sua mãe. Também a presença de Jeanne (Marika Green), uma jovem por quem se apaixona, lhe faz pensar em deixar o crime, o que acontece de forma irônica. O filme contou com um batedor de carteiras como consultor. A frieza do tratamento, o rigor e a economia dos efeitos psicológicos faz deste filme um grande clássico da escola Bresson. Inspirado em Crime e Castigo, de Dostoievski.
Só gostaria de dizer que gostaria de fazer minha critica de cada um desses grandes filmes mas por falta de tempo, infelismente não pude hoje. Mas assim que possivel irei criar um post sobre o que eu achei sobre cada um desses filmes, aguardem.