Sinopse: Após perder a chance de participar dos Jogos Olímpicos devido a uma fatalidade que resultou em um grave acidente, a esquiadora Molly Bloom decide tirar um ano de folga dos estudos e ir trabalhar como garçonete em Los Angeles. Lá, conhece Dean Keith, um produtor de cinema que decide contratá-la como assistente, e logo Molly passa a coordenar jogos de cartas clandestinos, organizados por Dean, que conta com clientes muito ricos e famosos.
O filme A Rede Social de David Fincher está, na minha opinião, entre os melhores filmes dos últimos em que soube alinhar com perfeição a trilha, montagem e diálogos afiados e dos quais deixaram o filme irresistível. Nesse último caso, aliás, muito se deve ao roteirista da época chamado Aaron Sorkin, que soube criar diálogos para os personagens num estilo pop e do qual fisgava facilmente a massa cinéfila com facilidade. Em sua estreia como diretor em A Grande Jogada, Aaron Sorkin nos brinda com um filme ágil, contagiante e que, mesmo com algumas falhas, cresce facilmente.
O filme acompanha vida sobre Molly Bloom, interpretada por Jessica Chastain (A Árvore da Vida), esquiadora profissional que sofre um grave acidente e deixa o seu sonhos de embarcar nos jogos olímpicos para trás. Em Los Angeles ela começa a trabalhar como garçonete, onde conhece Dean Keith, um produtor de cinema que decide então contrata-la para ser a sua assistente em seu cassino particular. Não demora muito para que Molly comece a tirar proveito disso e usando o seu intelecto para obter o melhor lucro possível.
Assim como o recente Eu, Tonya, o filme possui um ritmo dinâmico, onde a montagem faz com que as cenas se tornem frenéticas, mesmo em situações banais dentro da trama. Além disso, a narração em off da protagonista faz com que tenhamos a sensação de estarmos presenciando uma espécie de filme do Martin Scorsese, do qual me fez lembrar, por exemplo, o Cassino, principalmente em seu primeiro e melhor ato da trama. É nesse principio, aliás, que compreendemos todas as motivações da personagem, mesmo quando as raízes do seu problema mais intimo ficam reservados para si durante um certo tempo.
Jessica Chastain novamente prova que é uma das melhores interpretes femininas dos últimos anos, mesmo numa atuação que, por vezes, parece contida mas não menos do que ótima. A sua personagem Molly Bloom tem plena consciência no vespeiro que está se metendo, mas que adentra a esse universo perigoso do dinheiro para obter a adrenalina que havia um dia perdido em seu acidente esportivo. Essa frieza ela usa como arma para se auto proteger, mesmo numa situação, por exemplo, em que ela sente na pele as consequências que vieram bater na sua porta.
O filme somente falha ao inserir uma subtrama sobre a relação problemática dela com o seu pai, interpretado pelo veterano Kevin Costner, mas que aqui nada faz do que criar um personagem do qual nos faz lembrar os seus anteriores. Convenhamos, o reencontro de ambos os personagens na reta final do filme se torna tão forçado, que parece até que o momento havia sido inventado em última hora e quase comprometendo o resultado final da obra. Felizmente quando isso acontece o filme já se dirige para o seu final e tendo tempo, inclusive, de fazer uma pequena e bela homenagem ao clássico literário As Bruxas de Salen.
A Grande Jogada é aquele típico ótimo filme que passa meio que desapercebido pelo grande público, mas que nunca é demais então redescobri-lo.
O filme acompanha vida sobre Molly Bloom, interpretada por Jessica Chastain (A Árvore da Vida), esquiadora profissional que sofre um grave acidente e deixa o seu sonhos de embarcar nos jogos olímpicos para trás. Em Los Angeles ela começa a trabalhar como garçonete, onde conhece Dean Keith, um produtor de cinema que decide então contrata-la para ser a sua assistente em seu cassino particular. Não demora muito para que Molly comece a tirar proveito disso e usando o seu intelecto para obter o melhor lucro possível.
Assim como o recente Eu, Tonya, o filme possui um ritmo dinâmico, onde a montagem faz com que as cenas se tornem frenéticas, mesmo em situações banais dentro da trama. Além disso, a narração em off da protagonista faz com que tenhamos a sensação de estarmos presenciando uma espécie de filme do Martin Scorsese, do qual me fez lembrar, por exemplo, o Cassino, principalmente em seu primeiro e melhor ato da trama. É nesse principio, aliás, que compreendemos todas as motivações da personagem, mesmo quando as raízes do seu problema mais intimo ficam reservados para si durante um certo tempo.
Jessica Chastain novamente prova que é uma das melhores interpretes femininas dos últimos anos, mesmo numa atuação que, por vezes, parece contida mas não menos do que ótima. A sua personagem Molly Bloom tem plena consciência no vespeiro que está se metendo, mas que adentra a esse universo perigoso do dinheiro para obter a adrenalina que havia um dia perdido em seu acidente esportivo. Essa frieza ela usa como arma para se auto proteger, mesmo numa situação, por exemplo, em que ela sente na pele as consequências que vieram bater na sua porta.
O filme somente falha ao inserir uma subtrama sobre a relação problemática dela com o seu pai, interpretado pelo veterano Kevin Costner, mas que aqui nada faz do que criar um personagem do qual nos faz lembrar os seus anteriores. Convenhamos, o reencontro de ambos os personagens na reta final do filme se torna tão forçado, que parece até que o momento havia sido inventado em última hora e quase comprometendo o resultado final da obra. Felizmente quando isso acontece o filme já se dirige para o seu final e tendo tempo, inclusive, de fazer uma pequena e bela homenagem ao clássico literário As Bruxas de Salen.
A Grande Jogada é aquele típico ótimo filme que passa meio que desapercebido pelo grande público, mas que nunca é demais então redescobri-lo.
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