Nos dias 10 e 11 de
março, estarei participando do curso Brian de Palma: O Poder da Imagem, criado
pelo CENA UM e ministrado pelo
jornalista Leonardo BomFim. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei
escrevendo tudo o que eu sei sobre os filmes desse cineasta, que muitos o
consideram como sucessor (ou imitador) de Alfred Hitchcock.
Dublê de Corpo
Sinopse: O fracassado
e claustrofóbico ator de filmes B Jake Scully acabam recebendo uma proposta
irrecusável de Sam Bouchard: ficar no belo apartamento de um amigo seu enquanto
procura lugar para ficar, após presenciar a traição de sua esposa. No novo
apartamento, ele presencia estranhos acontecimentos com uma vizinha, e passa a
persegui-la e a querer ajudá-la, mas não sabe o perigo que estará correndo.
Muitos podem culpar
De Palma de ser um pretensioso, ou um mero imitador de Alfred Hitchcock, mas se
analisarmos bem, de suas imitações (ou homenagens) ao mestre do suspense, ele
acaba que por vezes criar algo novo. Foi assim com Vestida para Matar e com
Dublê de Corpo não foi diferente. Usando elementos de Janela Indiscreta e
principalmente Um Corpo que Cai, De Palma cria uma trama investigativa que nos
leva em meio ao mundo do cinema onde o diretor, por vezes ou por outra, presta
homenagem também.
Não faltam cenas que
se tornaram clássicas como o beijo do casal na praia na qual a câmera faz um
giro de 360º graus (Um pouco de Um Corpo que Cai e uma dica do que viria
futuramente em Matrix) e a cena do assassinato de um determinado personagem
através de uma furadeira (clara referencia ao Massacre da Serra Elétrica).
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