Nos dias 10 e 11 de
março, estarei participando do curso Brian de Palma: O Poder da Imagem, criado
pelo CENA UM e ministrado pelo
jornalista Leonardo BomFim. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei
escrevendo tudo o que eu sei sobre os filmes desse cineasta, que muitos o
consideram como sucessor (ou imitador) de Alfred Hitchcock.
VESTIDA PARA MATAR
Sinopse: Um terapeuta
de Manhattan, o Dr. Robert Elliott, enfrenta o momento mais aterrorizante de
sua vida, quando um assasino psicopata começa a atacar as mulheres de sua vida
- usando uma navalha roubada de seu escritório. Desesperado para encontrar o
assassino antes que outra pessoa seja ferida, Elliott logo se vê envolvido em
um mundo de escusos e pertubadores desejos.
Ninguém duvida do
talento de Brian De Palma, mas se há um defeito no diretor, talvez esteja no
fato dele possuir uma mania de querer sempre homenagear (ou imitar) Alfred Hitchcock
e esse filme é um grande exemplo disso, Contudo a trama é envolvente, onde o
diretor usa e abusa da câmera em vários ângulos inusitados e é nestes momentos
em que o diretor mais gosta em homenagear o diretor Inglês. Fora o fato da
trama em muitos momentos lembrar elementos de Um Corpo que Cai e Psicose, mas o
filme fala por si e é um dos meus favoritos no tempo do auge da carreira do
diretor.
Curiosidades: Quando
jovem Brian De Palma, incitado por sua mãe, seguiu seu pai com equipamento de
gravação, para tentar flagrá-lo com outra mulher. Este fato serviu de inspiração
para Vestida para Matar.Nos anos 70 Brian De Palma escreveu um roteiro baseado
no artigo "Cruising", de Gerald Walker, que falava de uma série de
assassinatos brutais no universo gay de Nova York. De Palma não conseguiu os
direitos do artigo e, com isso, adaptou alguns elementos de seu roteiro para
Vestida para Matar.
NOTA:
Curso para o próximo final
de semana foi destaque no Jornal do Comércio de hoje.
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