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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: MEU NAMORADO É UM ZUMBI



Sinopse: Em um cenário pós-apocalíptico,  o zumbi R (Nicholas Hoult) passa por uma crise existencial e criando laços de amizade com uma humana chamada Julie (Teresa Palmer), uma de suas vítimas por quem acaba se interessando amorosamente. O problema é que este relacionamento acaba causando uma reação em cadeia em outros mortos-vivos, mas o general Grigio (John Malkovich) não está interessado neste tipo de mudança e sim no total extermínio da ameaça zumbi.
  
Embora lembre em alguns momentos formulas usadas a exaustão na saga Crepúsculo, a historia de amor de uma garota e um zumbi em um mundo pós apocalíptico até que agrada, tanto para aqueles que curtem um romance açucarado, como também o publico mais exigente. Isso se deve ao fato do humor sobressair em vários momentos bem sacados: a seqüência de abertura, onde vemos o zumbi "R" (Nicholas Hoult) contando para nos (narração off) o seu dia a dia como um morto vivo e comedor de carne, em um aeroporto é genial. Na verdade o filme aproveita esse cenário de fim de mundo, para levantar questionamentos sobre como as pessoas atuais se afastam cada vez mais um do outro e se entregando a tecnologias de hoje, o que acaba então gerando uma vida alienada e sem vida.
Embora seja um morto vivo, "R" sente lá no fundo algo já muito esquecido e começa a senti-lo novamente, a partir do momento que conhece Julie (Teresa Palmer), onde ao mesmo tempo ele acaba comendo o cérebro de seu namorado. Curiosamente "R" começa a ter lembranças não da sua vida passada, mas sim do falecido namorado de Julie e partir disso começa gradualmente a sua volta para a vida. Embora o protagonista  nos convença que começa a ter vida e sentimentos (muito se deve a boa interpretação de Nicolas Hoult), o mesmo não se pode dizer dos outros mortos vivos, que com eles, essa formula de voltar a sentir como um ser humano, não é só rápida demais como soa muito forçada. Felizmente isso é contornado pelo bom desempenho de outro zumbi que é amigo de R, interpretado com delicadeza pelo ator Rob Corddry, que em alguns momentos acaba até mesmo roubando a cena.    
 Dirigido pelo cineasta Jonathan Levine (50%) Meu Namorado um Zumbi possui uma historia com começo, meio e fim e não tem pretensão nenhuma de ir  além disso. Muito diferente da interminável saga Crepúsculo, que diferente do seu conterrâneo zumbi, teve que nos apresentar cinco filmes, cuja trama poderia facilmente ser resumida num único e dispensável filme.  

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