O Homem que Mudou o
Jogo
Sinopse: Billy Beane
(Brad Pitt) é o gerente do time de baseball Oakland Athletics. Com pouco
dinheiro em caixa, ele desenvolveu um sofisticado programa de estatísticas para
o clube, que fez com que ficasse entre as principais equipes do esporte nos
anos 80.
Embora seja uma trama,
que envolva um esporte que brasileiro nenhum entende ainda, o filme pode ser
muito bem apreciado, pois ele vai mais para o lado da superação e reinvenção.
Brat Pitt, embora já tenha visto em papeis melhores, está bem neste filme, mas prefiro-o,
quando ele desaparece em seus personagens excêntricos, tipo visto em o Clube da
Luta por exemplo. Mas a agradável surpresa fica por conta de Jonah Hill, conhecido
pela sua veia cômica, em comedias como O Pior Trabalho do Mundo. Aqui, ele interpreta
com maestria o discreto e inteligente Peter Brand, o que valeu uma indicação ao
Oscar de ator coadjuvante.
É um típico filme que
o cinema americano faz bem, para concorrer ao Oscar, sendo que o diretor
Bennett Miller cumpre o seu dever de casa, mas nada que demonstre certa
genialidade. Se os bons tempos da Sessão da Tarde voltassem, esse seria o filme
correto para assistir naquele horário.
Tão Forte e Tão Perto
Sinopse: Oskar Schell
(Thomas Horn) é um garoto muito apegado ao pai, Thomas (Tom Hanks), que
inventou que Nova York tinha um distrito hoje desaparecido para fazer com que o
filho tivesse iniciativa e aprendesse a falar com todo tipo de pessoa. Thomas
estava no World Trade Center no fatídico 11 de setembro de 2001, tendo falecido
devido aos ataques terroristas. A perda foi um baque para Oskar e sua mãe,
Linda (Sandra Bullock). Um ano depois, Oskar teme perder a lembrança do pai. Um
dia, ao vasculhar o guarda-roupas dele, quebra acidentalmente um pequeno vaso
azul. Dentre há um envelope onde aparece escrito Black e, dentro dele, uma
misteriosa chave. Convencido que ela é um enigma deixado pelo pai para que
pudesse desvendar, Oskar inicia uma expedição pela cidade de Nova York, em
busca de todos os habitantes que tenham o sobrenome Black.
Neste drama baseado
no romance de Jonathan Safran Foer, a tragédia de 11 de setembro funciona como pano
de fundo, para a jornada do garoto paranóico (Thomas Horn, espetacular), na sua
busca por pistas em que o seu pai (Ton Hanks) deixou, para encontrar um segredo
escondido. Durante o filme, vemos o amadurecimento do jovem, perante o mundo
que ele teme, após aquele dia fatídico, mas que de uma simples busca, se torna uma
pequena aventura de auto descobrimento. Em meio à descobertas e reflexões
dolorosas, o protagonista recebe o auxilio de um simpático idoso mudo,
interpretado de uma forma magistral pelo veterano Max Von Sydow (O Sétimo Selo), que
guarda em si, um segredo a muito guardado. É uma boa historia de superação, que
poderia ter sido visto já alguns anos, mas como aquela data demorou á
cicatrizar na alma dos americanos, demorou certo tempo para ser realizada. Com
o tempo, não me surpreenderia que novos filmes comecem a chegar as telas, explorando
aquela data, após a poeira ter jaz baixado a muito tempo.
Curiosidade: A
intenção do diretor Stephen Daldry era lançar o filme em setembro de 2011 para
que coincidisse com o aniversário de 10 anos do atentado, mas não ficou pronto
a tempo.
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