Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 12 de agosto de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - 'Como Treinar o Seu Dragão'

Sinopse: Soluço é um jovem viking que não tem capacidade para lutar contra os dragões, como é a tradição local. Sua vida muda quando ele ajuda um dragão que lhe mostra toda a verdade.  

Devido à falta de ideias criativas a Disney decidiu nestes últimos dez anos filmar novas versões dos seus clássicos animados em versões live action, das quais se tornaram grandes sucessos, mas não escapando de serem duramente criticadas, pois a maioria das versões não tem personalidade própria e vivendo somente da sombra dos clássicos. Isso não impediu de o estúdio arrecadar bilhões para os seus cofres e fazendo com que se tornasse questão de tempo para que a concorrente DreamWorks pensasse em seguir o mesmo caminho. Eis que então surge a versão com atores de "Como Treinar o Seu Dragão" (2025), mas que felizmente possui personalidade própria mesmo a gente já conhecendo de antemão a história.

Assim como o clássico, a trama se passa na ilha de Berk, onde vikings e dragões convivem em constante conflito. Soluço (Mason Thames), é um jovem imaginativo e subestimado pelo pai, o Chefe Stoico (Gerard Butler), mas que certa vez ele conhece o Dragão da Noite, do qual ele o apelida de Banguela e de ambos nasce uma forte amizade. Não demorará muito para que esse acontecimento mude o curso daquele fantástico cenário.

Baseado no livro escrito por  Cressida Cowell, o filme extrai mais de sua fonte original do que ser uma mera cópia da animação. Porém, algumas passagens soam semelhantes, como o primeiro contato da dupla de protagonistas e das primeiras interações entre ambos que acabaram conquistando o público. Banguela, por sua vez, está extremamente idêntico se compararmos a versão animada e ganhando até mesmo peso nas cenas.

Falando nisso, é preciso reconhecer que o estúdio se esforçou para que os efeitos digitais não soassem tão falsos, mesmo sendo uma reconstituição de um conto fantástico. Aqui sentimentos, tanto o peso, como também os sentimentos do simpático dragão em cena e fazendo que a sua interação com Soluço se torne novamente o coração do filme como um todo. Vale destacar a ótima atuação de Mason Thames como o protagonista, já que ele em nenhum momento atua de forma caricata e respeitando a sua versão animada.

Claro que o filme não é nenhum Game of Thrones em termos de escala visual, sendo que o visual dos Vikings não é algo verossímil e se casando mais com a proposta apresentada no filme original. Ao menos em termos de ação o filme tem outro ponto a favor, principalmente no ato final que se torna cada vez mais emocionante na medida em que a escala aumenta e crescendo cada vez mais o perigo perante os protagonistas. Quem é fã do clássico animado sabe muito bem como a história termina, mas nada que atrapalhe a experiência cinematográfica.

"Como Treinar o seu Dragão" é uma prova que as versões em live action de clássicos animados podem sim ter personalidade própria, desde que seja feito com paixão, perfeccionismo e não como o mero proposito para arrecadar dinheiro. 

  Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

Cine Dica: Programação Cinemateca Capitólio - 14 a 20 de agosto de 2025

 
Carlota Joaquina


CINECLUBE VESTÍGIO APRESENTA FILME DE BRUCE LABRUCE

Encerrando a mostra “À Flor da Pele”, o Cineclube Vestígio exibe o filme O Puto Veste Branco em sua primeira sessão em parceria com a Cinemateca Capitólio. Dirigido pelo artista Bruce LaBruce, uma das maiores referências do cinema queer contemporâneo, a obra transpõe a ação dos antigos estúdios de cinema para a prostituição masculina contemporânea e a indústria pornográfica. A projeção, acompanhada de debate, acontece no domingo, dia 17 de agosto, às 18 horas. A entrada é franca.

Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/9135/cine-vestigio-o-puto-veste-branco/


CINEMA BRASILEIRO RESTAURADO EM CARTAZ

A partir de quinta-feira, 14 de agosto, Cinemateca Capitólio exibe dois clássicos do cinema brasileiro em cópias restauradas: Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, de Carla Camuratti, e Iracema – Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna. O valor do ingresso é R$ 16,00.

Mais informações: https://www.capitolio.org.br/programacao/


NOVO FILME DE PATRICIA MAZUY

A Prisioneira de Bordeaux ganha exibições na Cinemateca Capitólio. Protagonizado por Isabelle Huppert, o mais novo filme de Patrícia Mazuy, uma das diretoras francesas mais renomadas da atualidade, estreou no festival de Cannes de 2024. O valor do ingresso é R$ 16,00.

Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/9123/a-prisioneira-de-bordeaux/


GRADE DE HORÁRIOS

14 a 20 de agosto de 2025


14 de agosto (quinta-feira)

15h – A Prisioneira de Bordeaux

17h – Cloud – Nuvem da Vingança

19h15 – Carlota Joaquina, Princesa do Brazil


15 de agosto (sexta-feira)

15h – A Prisioneira de Bordeaux

17h – Cloud – Nuvem da Vingança

19h15 – Iracema – Uma Transa Amazônica


16 de agosto (sábado)

15h – A Prisioneira de Bordeaux

17h – Carlota Joaquina, Princesa do Brazil

19h – FURUSATO: Um Lugar para Voltar + Memórias do Sul 


17 de agosto (domingo)

15h – Cloud – Nuvem da Vingança

18h – Cineclube Vestígio: O Puto Veste Branco 


19 de agosto (terça-feira)

15h – A Prisioneira de Bordeaux

17h – Cloud – Nuvem da Vingança

19h15 – Iracema – Uma Transa Amazônica


20 de agosto (quarta-feira)

15h – A Prisioneira de Bordeaux

17h – Cloud – Nuvem da Vingança

19h15 – Carlota Joaquina, Princesa do Brazil

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - 'Paterno'

Sinopse: Imobiliário usa de todos os métodos para construir um grande prédio em uma área popular. Porém, irá descobrir que não é tão simples assim.   

Nos últimos anos eu tenho reparado cada vez mais filmes que exploram a questão sobre áreas populares sendo substituídas por grandes prédios e revelando a divisão de classes, seja ela vista no Brasil ou no mundo. O próprio "Aquarius" (2016) explora essa questão, onde o capitalismo desenfreado não se importa com a história plantada já há muito tempo em uma simples casa e desejando que ela seja dizimada. "Paterno" (2025), por sua vez, explora o lado do explorador, mas do qual se vê perdido em uma realidade da qual já não mais lhe pertence.

Dirigido por Marcelo Lordello, o filme conta a história de Sérgio (Marco Ricca) que vive entre as heranças duvidosas repassadas pelo pai já enfermo, e as tentativas de manter contato com o filho, à beira da idade adulta. Um personagem em crise, que se vê desconectado de seu tempo, mas que procura usar todos os métodos para realizar o sonho da construção de um prédio em uma área popular. Porém, segredos do passado vêm à tona e fazendo questionar qual o seu lugar neste mundo.

O filme chega em um momento em que o Brasil se encontra dividido entre a defesa do seu patrimônio, ou se deixar em voltar a ser o quintal dos EUA. Enquanto não se sabe o que irá acontecer em nosso futuro, é curioso observar que há um atrito entre classes do lado de dentro do país, onde poderosos usam de todos os métodos para colocar em prática os seus objetivos, nem que para isso custe a vida de pessoas que lutaram pelos seus direitos. O longa, por sua vez, fala sobre os atritos internos daqueles que acreditam terem o poder, quando na verdade não passam de uma engrenagem maior e que pode ser facilmente descartada.

Interpretado com intensidade por Marco Ricca, o protagonista Sérgio, em um primeiro momento, aparenta ter o controle com relação aos seus objetivos, mas aos poucos descobre que pode ser facilmente descartado, seja pelos seus superiores, como também pela sua própria família se for necessário. Ao mesmo tempo, é interessante a sua interação com o seu filho (Gustavo Patriota) que aparenta não saber ao certo no que o seu pai se envolve, mas escolhendo um lado do qual Sérgio desconhece.

Curiosamente, há elementos que revelam que o protagonista já foi alguém desprendido deste sistema do qual se encontra envolvido, onde o seu gosto pela música de antigamente revela alguém que acreditava em uma causa, mas que acabou se afogando em promessas vindas de sua própria família. Marcelo Lordello procura construir um clima mórbido nesta realidade em que o protagonista vive, das quais as cores de tempos mais dourados se encontram somente estampas de discos de vinil que simbolizam uma época que já não existe mais, mas que serviria de exemplo para lembrá-lo de quem já foi um dia. Uma vez que Sérgio descobre um lado até então desconhecido do seu pai é então que ele entra em um conflito interno que irá perdurar até o final do longa como um todo.

Acima de tudo, é um filme sobre a crise de identidade que a sociedade brasileira está vivendo atualmente, onde ela não sabe ao certo em que acreditar e dividindo cada vez mais o país. Portanto, ao vermos o protagonista perdido no trânsito em meio a poluição sonora é o simbolismo de um país afogado de diversas informações e não sabendo por onde recomeçar. Um momento de pessimismo, mas que provoca a nossa reflexão como um todo.

"Paterno" fala sobre laços de sangue em conflito e ao mesmo tempo revelando o indivíduo brasileiro cada vez mais perdido nestes tempos indefinidos. 

  

  Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

Cine Especial: Próximo Cine Debate - 'Milagre na Cela 7'

Se há um lado positivo dessa quarentena que nos aflige atualmente é o fato de as pessoas ficarem em suas casas e buscarem em suas plataformas diversos filmes para que assim possam assistir conteúdo dos quais raramente iam ver nos seus cinemas convencionais. A Netflix, por exemplo, possui um material farto vindo de diversos países e fazendo com que o público obtenha um cardápio bem diversificado e que merece ser bem conferido. É aí que chegamos ao filme turco "Milagre da Cela 7" (2019), que pode até não ser nenhuma obra prima, mas se torna o suficiente para conquistar a massa.

Dirigido por Mehmet Ada Öztekin, o filme se concentra em uma história inusitada. Separado de sua filha por ser acusado de um crime que não cometeu, um homem com deficiência intelectual precisa provar sua inocência ao ser preso pela morte da filha de um comandante. Ele passa a contar com a ajuda de seus companheiros de cela e de quem também está do outro lado das grades.

Confira a minha crítica já publicada clicando aqui e participe do próximo Cine Debate. 

  Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

domingo, 10 de agosto de 2025

Cine Dica: Amanhã às 19:30h, na comemoração dos 14 anos de atividades do Cineclube Torres, o filme "Druk"

Antes e depois do filme a oportunidade de um convívio de associados e público em geral, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto da UP Idiomas.



Desde agosto de 2011 o Cineclube Torres tem mantido uma programação continuada, privilegiando sempre que possível os espaços públicos de cultura, com um histórico de quase 500 exibições abertas ao público e com entrada gratuita. A luta por um espaço público, aberto para todas as artes e a todos agentes culturais, tem sido sempre uma constante ao longo desse período, como um exercício de cidadania muitas vezes contra um poder público reticente e relapso em fornecer à cultura a devida atenção.

Atualmente, na crônica ausência de um espaço público municipal, as sessões ocorrem em espaço privado cedido graciosamente pela UP idiomas, um apoiador do Cineclube desde o início das atividades. Para a comemoração destes 14 anos de lutas e de atividades culturais foi escolhido o mais recente filme do cineasta dinamarquês Thomas Vinterberg, "Druk - Mais uma rodada", vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2021.

Quatro professores com problemas em suas vidas querem testar a teoria de que ao manter um nível constante de álcool em suas correntes sanguíneas, suas vidas irão melhorar. Os resultados no início são animadores, mas no decorrer da experiência ficam sempre mais evidente as repercussões colaterais. Os méritos de Druk – Mais Uma Rodada estão no fechar de portas ao maniqueísmo e às lições de moral sobre o álcool, ao mesmo tempo em que nos faz refletir de forma sensível e celebratória a dádiva de ter uma vida para usufruir." (Letícia Alassë,Cinepop).

O Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos devidamente formalizada e regularizada, não só é cineclube inscrito na Agência Nacional do Cinema e no Conselho Nacional de Cineclubes, mas é Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo Instituto Brasileiro de Museus, Equipamento de Animação Turística certificado pelo Ministério do Turismo (Cadastur) e também Biblioteca Comunitária.


Serviço:

O que: Exibição do filme  "Druk - Mais Uma Rodada", de Thomas Vinterberg (Dinamarca) - 1h57m

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, 11/8, às 19:30

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).

Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística - Cadastur

CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Cine Especial: 'Revisitando Ulysses'

A superprodução "Ulysses" (1954) é dirigida por Mario Camerini com o nome de Mario Bava na co-direção do longa no momento em que Ulysses, interpretado pelo maravilhoso e saudoso Kirk Douglas, enfrenta o gigantesco ciclope Polifemo, filho de Netuno. O melhor momento do filme para mim. Com produção do grande e respeitado Dino de Laurentiis, é uma obra-prima atemporal envolvendo a saga de Odisséia, da mitologia grega de Homero. Longa que deu origem ao subgênero peplum  ( sandália e espada), no final dos anos 50, na Itália.

Na trama, muitos na cidade antiga da Grécia de Ítaca aguardam o retorno de Ulysses e seus soldados da guerra de Tróia. Entre eles, a sua amada Penelope ( Silvana Mangano ), que depois de um tempo, passa a acreditar que seu par romântico está morto. E muitos caras anseiam tomar o lugar de Ulysses como esposo de Penelope como Antinoos, vivido pelo também lendário Anthony Quinn. Seu filho Telêmaco ( Franco Interlenghi )  acredita que seu pai pode retornar e aguarda um milagre. Ulysses não volta para seu doce lar e é encontrado sem memória em um reino paradisíaco, perto de Itaca. Ele se apaixona por Nausicaa ( Rossana Podestà ) e está disposto a ficar com a amada por lá pelo resto de sua vida. Antes de seu casamento com esta donzela, aos poucos as suas lembranças vão voltando à tona. Em suas aventuras de herói enfrenta de tudo: bruxas, cantos de sereias, seres de um mundo mitológico, se relaciona com mortos. 

Com esse filme destaco o subgênero “espada e sandálias”, ou peplum, existem desde que o Cinema é Cinema, mas sem ganhar esses nomes coloridos. Talvez os primeiros tenham sido ainda na era do Cinema Mudo, na inesgotável série de obras tendo Maciste, personagem que aparece no clássico "Cabíria" (1914), como protagonista. Mas a consolidação e batismo mesmo do “espada e sandálias” só viria mesmo com "Spartaco", de Riccardo Freda (1953) e, logo no ano seguinte, com "A Invasão dos Bárbaros", de Pietro Francisci, e com Ulisses, de Mario Camerini (co-dirigido por Mario Bava, que não levou crédito), ambos curiosamente com o mexicano Anthony Quinn no elenco – como protagonista no primeiro e principal antagonista no segundo – então fazendo carreira na Itália e que atuou no belíssimo "A Estrada da Vida", de Federico Fellini, entre um e outro.

O referido subgênero cinematográfico nada mais é do que a resposta italiana aos grandes épicos – normalmente bíblicos – que Hollywood se esmerava em lançar na época, muitos dos quais filmados na própria Itália querendo reergue-se do pós-guerra e tendo o restabelecendo da Cinecittà como parte do plano. Em simples palavras, o peplum está para os filmes épicos assim como o Western Spaghetti está para os faroestes, com um subgênero quase que literalmente “substituindo” o outro com o avanço dos anos, já que a febre de “espada e sandália” teve seu auge apenas entre 1954 e 1965. Como características mais marcantes, o subgênero tinha o orçamento marcadamente mais baixo que o de Hollywood, mas o mesmo tipo de ambição grandiosa, com resultado estético, portanto, bastante discutível, além de roteiros simplistas algo parecidos com os blockbusters mais rasteiros que vemos a indústria americana lançar a cada ano.


  Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

Cine Dica: Sessão Clube de Cinema (09/08): "Iracema – Uma Transa Amazônica" na Cinemateca Paulo Amorim

Nosso encontro deste sábado será às 10h15 da manhã, na Sala Eduardo Hirtz da Cinemateca Paulo Amorim (CCMQ), com a exibição do clássico brasileiro restaurado Iracema – Uma Transa Amazônica, dirigido por Jorge Bodanzky e Orlando Senna.

Lançado em 1974 e censurado durante a ditadura militar, o filme combina elementos de ficção e documentário para acompanhar a jornada de Iracema, uma jovem prostituta de 15 anos, e Tião, um caminhoneiro que cruza a recém-aberta Rodovia Transamazônica. O resultado é um retrato contundente da exploração humana e da devastação ambiental na Amazônia durante os anos de expansão da ditadura.


Confira os detalhes da sessão:

SESSÃO DE SÁBADO NO CLUBE DE CINEMA

📅 Data: Sábado, 09/08/2025, às 10h15 da manhã

📍 Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim (CCMQ)

Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre

Iracema – Uma Transa Amazônica

Brasil, 1974 (cópia restaurada), 91 min, 16 anos

Direção: Jorge Bodanzky e Orlando Senna

Elenco: Edna de Cássia, Conceição Senna, Paulo César Pereio

Sinopse: Um caminhoneiro que trafega pela Transamazônica, a grande rodovia do Brasil que atravessa a floresta amazônica, conhece uma prostituta e aos poucos percebe os problemas daquela região.

  Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok